tag:blogger.com,1999:blog-72033651844349290322024-03-16T15:52:27.287-03:00It PopCultura pop do jeito que importa.Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/03868976078674767126noreply@blogger.comBlogger17558125tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-47511034923912064962024-01-20T19:00:00.001-03:002024-01-20T19:00:05.809-03:00Os 30 melhores filmes de 2023<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqDK6Ckk-HC4YPCjzvIrOBKiBmmwxSkzimr37VV73-pc45OtWPy1Vwdzv0k5vi8Il7XwkoO39ZrjIW5Lokb0Qd4FEcVLegGGa08xmYWvPtZ-uU0sigr79UzrIOn88-zaqR4UZMVKqHewo5Hc_P8_u39UgZ2K-K0yfHVjVprZNNaqtAi2cCXyJhR0rGD2TG/s1600/BEST%20OF%202023.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqDK6Ckk-HC4YPCjzvIrOBKiBmmwxSkzimr37VV73-pc45OtWPy1Vwdzv0k5vi8Il7XwkoO39ZrjIW5Lokb0Qd4FEcVLegGGa08xmYWvPtZ-uU0sigr79UzrIOn88-zaqR4UZMVKqHewo5Hc_P8_u39UgZ2K-K0yfHVjVprZNNaqtAi2cCXyJhR0rGD2TG/s16000/BEST%20OF%202023.png" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">2023 foi um ano bastante feliz no que tange o Cinema, com filmes que nasceram como clássicos. Agora que estamos descontando tudo o que perdemos no mundinho da Sétima Arte nos tenebrosos anos de pandemia, estamos recheados de filmes fantásticos chegando nos cinemas, então é claro que teríamos que vir aqui com os filmes favoritos de 2023.</span><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p>Caso você já conheça o Cinematofagia, o foco aqui sempre foi e sempre será a busca por filmes que não necessariamente estejam no radar na grande indústria - principalmente quando olhamos para a distribuição brasileira, que ainda sofre com atrasos de meses em comparação com estreias internacionais, inclusive de países minúsculos - vários longas já aclamados lá fora chegam aqui com muuuuito atraso, mas tudo bem.<br /><br />De vencedores do Oscar a pérolas de todos os cantos do mundo, os critérios de inclusão da lista são os mesmos de todo ano: filmes com <b>estreias em solo brasileiro em 2023</b> - seja cinema, streaming e afins - ou que <b>chegaram na internet sem data de lançamento prevista</b>, caso contrário, seria impossível montar uma lista coerente. E, também de praxe, todos os textos são <b>livres de <i>spoilers</i></b><i> </i>para não estragar sua experiência - mas caso você já tenha visto todos os 10, meu amor por você é real.<br /><br />Sem mais delongas, os melhores filmes de 2023:</p></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbclc1WGNjOxbowsJsLNJxCk9DMe9fF3_gfj4PSZ6miMEnKlf48SJIP1VSz6ySsAbJTRFd4e4KiVk0jvaOSUt2kMMaAIKmUN5zR7UUU_nIPZ414nmHjZEhPE2xvIZVBRaQAvHdwbK83mZfg6SrH00cfIT65b3X6Q6Bt_wfFjGFevWl37lybcxR0mnrNSfj/s1600/30-26.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbclc1WGNjOxbowsJsLNJxCk9DMe9fF3_gfj4PSZ6miMEnKlf48SJIP1VSz6ySsAbJTRFd4e4KiVk0jvaOSUt2kMMaAIKmUN5zR7UUU_nIPZ414nmHjZEhPE2xvIZVBRaQAvHdwbK83mZfg6SrH00cfIT65b3X6Q6Bt_wfFjGFevWl37lybcxR0mnrNSfj/s16000/30-26.png" /></a></div><br /><h2>30. Monstro (Monster)</h2></div><p style="text-align: justify;">Direção de Hirokazu Kore-eda, Japão.</p><p style="text-align: justify;">Contado em três partes, cada uma sob o ponto de vista de um personagem central, "Monstro" é mais uma maravilha de Hirokazu Kore-eda, vencedor da Palma de Ouro pelo ótimo "Assunto de Família" (2018). Seu novo longa começa com a visão da mãe de um garotinho que começa a agir de forma estranha, tendo como suposta causa os maus-tratos do professor. A segunda parte, é a vez do professor dar sua versão dos fatos, que só será amarrada no final, quando finalmente vemos tudo pelos olhos do menino. De uma sensibilidade absurda, "Monstro" é um conto LGBTQIAPN+ que sabe conduzir o "romance" da forma fidedigna com as crianças envolvidas, sem nem entender exatamente o que está acontecendo. Não por acaso, venceu a Queer Palm no Festival de Cannes, que premia o melhor filme queer do ano.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">29. Folhas de Outono (Kuolleet Lehdet)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Aki Kaurismäki, Finlândia.</p><p style="text-align: justify;">Aki Kaurismäki é conhecido na Finlândia (e no mundo) por retratar dramas sobre o proletariado do país. "Folhas de Outono" veio para completar a "Saga do Proletariado" do diretor, que havia parado em 1990 com a obra-prima "A Garota da Fábrica de Caixas de Fósforos". Longe da crueza obscura do citado, "Folhas de Outono" tem uma veia engraçada bastante interessante, contrastando com os personagens tragicômicos da repositora de um supermercado que se apaixona por um alcóolatra que não para em um só emprego. A estranheza das situações, diálogos e indivíduos dão um ar autoral incrível para a obra, representante finlandês para o Oscar 2024.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">28. O Assassino (The Killer)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de David Fincher, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Dividido em várias partes com "missões" diferentes, o novo filme do lendário David Fincher começa com uma letargia desanimadora: seguimos a rotina tediosa de um matador de aluguel (Michael Fassbender) esperando sua presa aparecer em sua mira, e Fincher não economiza no destaque desse tédio. Caso você consiga superar as primeiras partes, encontrará uma perseguição deliciosa do assassino em questão buscando vingança para as pessoas que tentaram matar sua esposa (interpretada pela nossa brasileira Sophie Charlotte!). Cheio de personagens divertidos e sequências eletrizantes, é um alívio ver a Netflix investindo em produções de qualidade, e não no amontoado de quantidade descartável que a plataforma é tão conhecida.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">27. O Hotel Royal (The Royal Hotel)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Kitty Green, Austrália.</p><p style="text-align: justify;">A australiana Kitty Green largou os documentários para embarcar em dramas femininos que exploram opressões em diferentes ambientes. Depois de sua ótima estreia com "A Assistente" (2019), Green se baseia em uma história real para costurar "O Hotel Real": duas meninas começam a trabalhar no bar de um hotel no meio do mais absoluto nada para juntar dinheiro, mas chegar seria muito mais fácil que ir embora. O microcosmo do hotel é espelho que amplifica as mais diversas camadas de misoginia, que vão de piadinhas infames até violências mais pungentes. O suspense do roteiro vai engalfinhando a plateia, que permanece imóvel e preocupada pelo destino das duas.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">26. A Garota das Estrelas (The Starling Girl)</h2><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Direção de Laurel Parmet, EUA.</span></p><p style="text-align: justify;">Jem vive em uma comunidade cristã ultraconservadora, se separando do "mundo exterior" e sendo, para seus pais", a filha perfeita que serve de exemplo aos olhos dos irmãos mais novos e, claro, de deus. Quando o filho do pastor da comunidade, 10 anos mais velho que a garota, retorna de uma viagem missionária, os caminhos dos dois vão se cruzar e causar rupturas permanentes no santíssimo grupo. Nesse <i>coming-of-age </i>mais que competente, Laurel Parmet estreia com louvor no Cinema e entrega tudo o que podemos esperar: a forma como a religião aprisiona principalmente mulheres, deturpando a noção da realidade e sociedade de todos os envolvidos. Só podemos esperar o caos.</p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSJtXcRuFONWm4Brzjf4EIG9-xCKg1RJgiFsBai3vQGmI8hl5cZFv6P7HI7WlkWQovVOpbiRbpZqcsNRWnxWCFmHj_X8Ro1Z9ZCnfhLNb_wEY0iWjSw0IYkxnBlM1IigXQBGBDEjwzpemSEujQi7v03J6RcqUWXYVHmLdDltUI0c3VNr-QDM5U3JSvqGyC/s1600/25-21.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSJtXcRuFONWm4Brzjf4EIG9-xCKg1RJgiFsBai3vQGmI8hl5cZFv6P7HI7WlkWQovVOpbiRbpZqcsNRWnxWCFmHj_X8Ro1Z9ZCnfhLNb_wEY0iWjSw0IYkxnBlM1IigXQBGBDEjwzpemSEujQi7v03J6RcqUWXYVHmLdDltUI0c3VNr-QDM5U3JSvqGyC/s16000/25-21.png" /></a></div><br /><h2>25. Amor Segundo Dalva (Dalva)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Emmanuelle Nicot, Bélgica/França.</p><p style="text-align: justify;">"Amor Segundo Dalva" entrega uma das premissas mais... desconcertantes do ano. Dalva é uma menina de 12 anos que se veste, age e vive como uma mulher adulta. Todos ao seu redor, ao conhecê-la, ficam confusos com o motivo, criando uma barreira entre ela e as outras crianças. Ao ser entregue para o conselho tutelar, os motivos ficam claros: ela era abusada pelo próprio pai, que a convenceu de que ela era o "amor da sua vida". É um show de horrores que jamais perde a mão, quando a diretora conduz tudo com cuidado e delicadeza - nunca os abusos ficam escancarados, permanecendo implícitos. Emmanuelle Nicot então cria uma epopeia de Dalva em busca de sua inocência ao reaprender a ser criança, e de como a pessoa que mais nos machuca é aquelas que teoricamente mais nos ama.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">24. O Cafetã Azul (Le Bleu du Caftan)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Maryam Touzani, Marrocos/França.</p><p style="text-align: justify;">"O Cafetã Azul" vai no seio da vida do casal Halim e Mina, donos de uma loja de cafetãs. Há um latente distanciamento entre os dois, burlado pela doença da esposa. Com isso, eles devem contratar um ajudante para a loja, e Youssef, o ajudante, é um gatilho para o marido, que até então levava uma vida homossexual escondida. A velha história do homem de família que esconde sua sexualidade é ressignificada pela pureza de Maryam Touzani, que conduz um drama tocante ao estudar a maneira que a chegada de Youssef é algo definitivo na vida de todo mundo. O significado do título, quando revelado, é de partir e encher o coração.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">23. A Filha Eterna (The Eternal Daughter)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Joanna Hogg, Reino Unido/EUA.</p><p style="text-align: justify;">Depois de "Suspiria" (2018), quando Tilda Swinton interpretou TRÊS papéis ao mesmo tempo, a atriz agora decidiu que um só personagem é besteira. Em "A Filha Eterna", ela interpreta mãe e filha que vão até um hotel, em busca de inspiração para o novo filme da filha, sobre a própria mãe. O hotel em questão, foi moradia da mãe na infância, e está recheado de fantasmas do passado - todavia, esses fantasmas podem ser reais? O drama gótico de Joanna Hogg é um belíssimo (tanto no visual quanto no enredo) estudo sobre a relação das duas mulheres, com absolutamente tudo ao redor sendo efeitos-colaterais dessa relação. O final pode parecer um <i>plot-twist</i>, mas na verdade é um simbolismo cinematográfico que vai muito além de uma surpresa que busca enganar o espectador.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">22. A Morte do Demônio: A Ascensão (Evil Dead Rise)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Lee Cronin, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Em 2013, o remake de "A Morte do Demônio" prometeu ser uma das mais assustadoras obras que o Cinema já pôs os olhos. Um sabor como terror, gore e insanidade que é característica da franquia, tivemos que esperar 10 anos para uma continuação, e a espera valeu a pena. "A Morte do Demônio: A Ascensão" consegue ir além e superar o filme de 2013 quando segue uma família arruinada que encontra o último prego no caixão quando o Livro dos Mortos cai em suas mãos. São 97 minutos de puro horror e com personagens fantásticos e uma das melhores atuações do ano: Lily Sullivan como a maestrina do gore.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">21. Sem Ursos (Khers Nist)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Jafar Panahi, Irã.</p><p style="text-align: justify;">O iraniano Jafar Panahi ficou famoso com seu estilo de misturar realidade com ficção, se inserindo em seus próprios filmes como um personagem central. Em "Sem Ursos", ele usa sua própria condição política - de ser impedido de deixar o Irã - como condutor do enredo: enquanto tenta dirigir um filme ao lado da fronteira, se mete numa confusão quando vira testemunha de uma briga familiar cunhada à base de religião e tradições conservadoras. "Sem Ursos" é mais um grito contra um país repressor que fez o diretor ir parar atrás das grades por sua "propaganda contra o regime". Cinema político em seu auge. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1d5Mecf9KEORqlRZairWEbVPGGEYdpXOUFUfIp8NfJOMzzmE5wzlZZlZJufCLBIK2y_8UWRnVquQNOEuwGbI5SA-JcABM7PEBD4EJPI1NGc07utGs6P8D2f6oS9LDTw8AR0JRJpq291U0TYauY4LfmEzXsATuoxwKGS0FxBbNi_odJQASp5z2ubGijteO/s1600/20-16.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1d5Mecf9KEORqlRZairWEbVPGGEYdpXOUFUfIp8NfJOMzzmE5wzlZZlZJufCLBIK2y_8UWRnVquQNOEuwGbI5SA-JcABM7PEBD4EJPI1NGc07utGs6P8D2f6oS9LDTw8AR0JRJpq291U0TYauY4LfmEzXsATuoxwKGS0FxBbNi_odJQASp5z2ubGijteO/s16000/20-16.png" /></a></div><br /><h2>20. Carvão (idem)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Carolina Markowicz, Brasil/Argentina.</p><p style="text-align: justify;">Longa-metragem de estreia de Carolina Markowicz (que aparece DUAS vezes na presente lista), "Carvão" encontrou sucesso nacional e internacionalmente pela engenhosidade da diretora e roteirista: no interior de São Paulo, uma mulher aceita a proposta de esconder um traficante argentino em sua casa, tendo que substituir seu pai doente pelo homem sem que ninguém saiba. As entranhas dessa vila são expostas de forma crua e nua pelas lentes do filme, tendo como raiz de todo o horror uma sociedade desigual que faz as pessoas perdem a humanidade em troca de sobrevivência. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">19. Saltburn (idem)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Emerald Fennell, Reino Unido/EUA.</p><p style="text-align: justify;">Recém aclamada logo na sua estreia com "Bela Vingança" (2020), Emerald Fennell retornou com o badalado "Saltburn" e não decepcionou. Seguindo um estudante que fica obcecado por um colega de faculdade, a ponto de adentrar na vida do garoto e arruinar tudo, "Saltburn" viralizou pelas suas cenas polêmicas - principalmente a da banheira e do cemitério -, contudo, o filme vai muito, mas muito além do choque. Sim, o <i>shock value</i> está lá para causar burburinho, porém, são elementos seminais para a exploração da insanidade do protagonista, que não mede esforços para ascender socialmente. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">18. A Sucata (Scrapper)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Charlotte Regan, Reino Unido.</p><p style="text-align: justify;">Mais uma estreia feminina na nossa lista, "A Sucata" conta a história de uma garotinha que mora sozinha após a morte da mãe - ela nunca conheceu o pai e engana o governo dizendo que mora com um tio inexistente. Habitando quase integralmente num mundo de fantasia, ela só volta à realidade quando a falta da mãe bate à porta - e quando seu pai finalmente aparece. Um doce mistura de drama e comédia, o longa é de um charme invejável, e um irmão distante e britânico da obra-prima "Projeto Flória" (2017) ao acompanhar a vida das crianças e seus castelos encantados a fim de fugirem de suas duras vidas.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">17. Bom Garoto (Meg, Deg & Frank)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Viljar Bøe, Noruega.</p><p style="text-align: justify;">"Bom Garoto" foi um exemplo benigno das viralizações na internet, ganhando popularidade no Twitter apenas com sua sinopse: uma garota conhece um milionário em um aplicativo de encontros. Tudo parece incrível, até que ela conhece o bichinho de estimação do cara, Frank, um homem vestido de cachorro. Trabalho de conclusão de curso de Viljar Bøe, "Bom Garoto" é tudo o que a premissa coloca na mesa, uma bizarrice absurda que vai entrando em rumos cada vez mais estranhos. Com cenas impactantes e um final perfeitamente chocante, é bem verdade que o clímax cai num tom caricato em demasia (e não é um filme para todos os paladares), porém, tudo é compensado pela direção incrível e as curvas derrapantes do roteiro.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">16. Raquel 1:1 (idem)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Mariana Bastos, Brasil.</p><p style="text-align: justify;">Mais um elemento do Novíssimo Cinema Brasileiro ao colocar suas mãos em discussões sociais embaladas em premissas extremamente criativas: Raquel é uma adolescente que, após uma tragédia, se curva à religião. A questão é que, quanto mais Raquel fortalece sua fé, mais ela discorda dos preceitos escritos na Bíblia, principalmente sobre a visão submissa da mulher. Então ela decide fazer algo que chocará toda a cidade: reescrever as escrituras sagradas. "Raquel 1:1" se deita sobre "Carrie: A Estranha" (1976) e <a href="https://www.portalitpop.com/2021/02/critica-saint-maud.html" target="_blank">"Santa Maud" (2020)</a> nesse conto sacro, feminista e disruptivo que une folclore, cultura e elementos de terror para colocar a plateia para pensar nos símbolos que deixam dúbio o papel de Raquel como messias de uma nova crença.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqHovGPcaQUGEun9OP8jjJFzjMaBgnkkJ4BWc3GiALk0aoP1vJptj6oOUKqjCpw1qQ76wD1_H-f0MiHs4wpmXc-JdIlYEf1SFYGwARR5g7TRu2NQ9DTU8o5XkVaEAWQrB7_-EilTbeJcRcNIxM_ntl_K0IoFaD-X1HH_x7mxhcoxXu4QJ9iiN6j6rUqiXD/s1600/15-11.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqHovGPcaQUGEun9OP8jjJFzjMaBgnkkJ4BWc3GiALk0aoP1vJptj6oOUKqjCpw1qQ76wD1_H-f0MiHs4wpmXc-JdIlYEf1SFYGwARR5g7TRu2NQ9DTU8o5XkVaEAWQrB7_-EilTbeJcRcNIxM_ntl_K0IoFaD-X1HH_x7mxhcoxXu4QJ9iiN6j6rUqiXD/s16000/15-11.png" /></a></div><br /><h2>15. Anatomia de Uma Queda (Anatomie d'une Chute)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Justine Triet, França/Alemanha.</p><p style="text-align: justify;">Talvez o filme internacional mais aclamado desde "Parasita" (2019), "Anatomia de Uma Queda" começou sua premiada carreira ao ganhar a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2023, e também pudera: a obra trabalha com elementos simples, mas de formas complexas. Um homem é encontrado morto ao lado de sua casa, e a principal suspeita é sua esposa, interpretada brilhantemente por Sandra Hüller. A única testemunha é o filho cego do casal. Afinal, ela matou ou não o marido? O longa passeia pelo "filme de tribunal" e o filme "quem será o culpado?" com um roteiro poderosíssimo, um quebra-cabeças tão cheio de emaranhados que escrever o roteiro deve ter sido um pesadelo. Um pilar fantástico de como nossa percepção muda até mesmo a verdade.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">14. Tori & Lokita (idem)</h2><p style="text-align: justify;">Direção Luc & Jean-Pierre Dardenne, Bélgica/França.</p><p style="text-align: justify;">Os irmãos Dardenne estão desde 1987 explanando diversos cosmos sociais da Bélgica, que inesperadamente são universais. Indicados NOVE vezes à Palma de Ouro no Festival de Cannes - com duas vitórias -, os belgas são aclamados pela crueza e coragem de seus filmes, e com "Tori & Lokita" não poderia ser diferente: dois imigrantes africanos tentam sobreviver na Bélgica em meio a racismo, misoginia e um sistema que está empenhado em separá-los. Com um tom documental, o longa é uma jornada dolorosa que discute a crise imigratória na Europa e como esses imigrantes são corpos sujeitos à marginalização - até serem descartáveis.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">13. Tár (idem)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Todd Field, EUA/Alemanha.</p><p style="text-align: justify;">Lydia Tár é uma maestrina de absurdo sucesso e conduz uma das melhores orquestras do mundo. Por trás de todo o glamour de sua abarrotada agenda, Lydia deve lidar com o casamento ameaçado, sua carreira em corda bamba e<i> fake news</i> sobre seu caráter. "Tár" tem quase 3h, em um robusto filme que está para a música clássica como "Cisne Negro" (2010) está para o balé e <a href="https://www.portalitpop.com/2016/10/critica-demonio-de-neon-e-um-macabro.html" target="_blank">"Demônio de Neon" (2016)</a> está para a moda, estudando as percepções de estrelas na mídia e a ascensão e queda de ídolos. Se o texto consegue carregar tantos temas complexos com maestria (<i>bah dum tss</i>), é a atuação lendária de Cate Blanchett que eleva a sessão a um patamar de obra-prima e que fará "Tár" ser lembrado por toda a história.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">12. Propriedade (idem)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Daniel Bandeira, Brasil.</p><p style="text-align: justify;">Uma grande fazenda, com todos seus empregados vivendo na propriedade, tem uma reviravolta quando o rico dono decide vender o terreno, o que expulsará todos os empregados. Ao visitar a casa, a esposa do dono se tranca dentro do carro blindado ao perceber a revolta violenta dos empregados, tendo apenas a lataria reforçada como proteção. "Propriedade" não poderia ir em um ponto mais óbvio na sua crítica do que a propriedade privada, a entidade elementar do Capitalismo que divide e segrega por meio de cercas. É ainda mais criativo ter um carro blindado, item de luxo dos 1% que habitam o topo da sociedade, como fortaleza, e a película brinca sadicamente com a vida dos envolvidos, mais um impulso cinematográfico nacional, que tem encontrado uma nova safra impecável a partir da década passada a fim de criticar nossos arredores. Não dá para esperar humanidade de alguém que foi tratado como animal a vida inteira.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">11. Subtração (Tafrigh)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Mani Haghighi, Irã.</p><p style="text-align: justify;">Farzaneh é uma esposa que, num dia qualquer, ver o marido entrando em um apartamento estranho. Ao envolver toda a família no aparente escândalo de infidelidade, ela descobre que existe uma mulher exatamente igual a ela casada com um homem exatamente igual ao marido. Com uma trama que faria Alfred Hitchcock correr para um estúdio, "Subtração" é um neo-noir fabuloso sobre um chavão cinematográfico, as cópias/duplos. Ao conhecerem ainda mais o outro casal, suas semelhanças físicas são chocadas com as diferenças de personalidade, e as duas famílias entrarão em conflitos que mostram que nossos eus ruins sempre podem destruir nossos melhores eus.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisJOPM3dnEWEsEzhAEKZxuIY9wdtziYRsjQOy7WNpv5hCIV_RCsabwNXesm6H7CCUrrecZHlsDtDnUFpWjLJGEeTVt3ACddcfraITlQJ6Ukk6nLctomLulEnTf5x0_IC5PklpDeNw7J4wd1GCt8DVp9HSlCyOOqw5vlCG89w9OONfMqR-j-foqv6Zdq5x1/s1600/10-06.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisJOPM3dnEWEsEzhAEKZxuIY9wdtziYRsjQOy7WNpv5hCIV_RCsabwNXesm6H7CCUrrecZHlsDtDnUFpWjLJGEeTVt3ACddcfraITlQJ6Ukk6nLctomLulEnTf5x0_IC5PklpDeNw7J4wd1GCt8DVp9HSlCyOOqw5vlCG89w9OONfMqR-j-foqv6Zdq5x1/s16000/10-06.png" /></a></div><br /><h2>10. A Piedade (La Piedad)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Eduardo Casanova, Espanha/Argentina.</p><p style="text-align: justify;">Eduardo Casanova ficou famoso mundialmente logo no seu filme de estreia, <a href="https://www.portalitpop.com/2017/04/critica-nem-os-50-tons-de-rosa-escondem.html" target="_blank">"Peles" (2017)</a>, que com toda a certeza será uma das obras mais bizarras que você verá na vida (está disponível na Netflix, aproveite). Sua segunda película, "A Piedade", estava envolta de muita curiosidade por parecer seguir os moldes que formavam o cinema "casanovadiano": personagens estranhos, cenas desconcertantes e um design de produção cor-de-rosa. Aqui, uma mãe chamada Piedade é obcecada pelo seu filho, e a relação disfuncional dos dois vai sofrer um baque com o diagnóstico de câncer do filho. É verdade que "A Piedade" não vai até aonde "Peles" vai no quesito "o que diabos é isso", porém, é um capítulo fabuloso na filmografia do espanhol, um pilar chiquérrimo (e excêntrico) do cinema <i>queer</i>.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">9. Segredos de Um Escândalo (May December)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Todd Haynes, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Uma atriz (Natalie Portman) vai passar um tempo na casa de uma mulher (Julianne Moore) nacionalmente famosa por um relacionamento pedófilo que permanece até hoje, a fim de canalizar a mulher para o filme de sua vida. Todd Haynes, diretor de um dos melhores filmes LGBTQIAPN+ do século, "Carol" (2015), finalmente retorna ao auge emulando Pedro Almodóvar em "Volver" (2006), Ingmar Bergman em "Persona" (1966) e Richard Eyre em "Notas Sobre um Escândalo" (2006) para compor outro drama magistral, estrelado por duas atrizes em performances monstruosas que destroem todas as cenas. "Segredos de Um Escândalo" tem pelo menos duas cenas para os livros de história - o final é insanamente perfeito.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">8. Beau Tem Medo (Beau is Afraid)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Ari Aster, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Um dos melhores diretores da atualidade, Ari Aster tinha um problemão em mãos: conseguir manter o nível dos seus dois primeiros filmes, <a href="https://www.portalitpop.com/2018/06/critica-muito-mais-que-dadiva-do-terror.html" target="_blank">"Hereditário" (2018)</a> e <a href="https://www.portalitpop.com/2019/10/midsommar-directors-cut.html" target="_blank">"Midsommar: O Mal Não Espera a Noite" (2019)</a>. O mais curioso é que, se nos dois citados, o diretor teve que entrar no maquinário da indústria e moldá-los de acordo com o gosto da A24, sua distribuidora parceira, "Beau Tem Medo" recebeu carta branca para Ari despirocar e fazer o que diabos quisesse. O resultado? Um pesadelo satírico como nenhum outro. Sob o comando do vencedor do Oscar Joaquin Phoenix, "Beau Tem Medo" são 3h de insanidade que segue Beau em uma epopeia para chegar na casa da mãe após um acidente. Com sequências alucinógenas, cenas sem o menor sentido aparente e <i>plot-twists</i> incalculáveis, você passará dias tentando montar o quebra-cabeças do "<i>mommy issues</i>" do ano - e olha que acabamos de falar de "A Piedade". </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">7. Até Amanhã (Ta Farda)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Ali Asgari, Irã/Catar.</p><p style="text-align: justify;">Fereshteh é uma mãe solteira no coração do Irã, um escândalo por si só. Ela esconde a criança de todo mundo, com apenas duas pessoas sabendo da existência da filha: Atefeh, sua melhor amiga; e Yaser, o pai da criança que não tem o menor interesse em assumir o papel. Fereshteh segue bem com a vida, mediante a situação, mas tudo parece que está por um fio quando sua família informa que fará uma visita surpresa. Ela então corre pela cidade, à procura de alguém que poderá ficar com a menina por apenas uma noite. "Até Amanhã" é um drama impecável que estuda a vulnerabilidade da mulher num país que pinta um filho "ilegítimo" como desonra absoluta. Cada minuto que passa, mais o público se aflige com a situação de Fereshteh, que entrega uma das mais fantásticas cenas do ano - a do táxi. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">6. Como Fazer Sexo (How to Have Sex)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Molly Manning Walker, Reino Unido/Grécia.</p><p style="text-align: justify;">Viajando pela beleza e feiura da juventude, "Como Fazer Sexo" segue uma ideia simples: três garotas, durante as férias da escola, embarcam numa viagem que promete ser o auge de suas vidas até então. Soa como uma comédia norte-americana dos anos 2000, contudo, este é um filme tão profundo quanto o oceano que banha as praias paradisíacas do local, conseguindo ativar gatilhos quando aborda o consentimento sexual feminino. O mundo heterossexual é um fardo para as mulheres (não impressiona que a única relação funcional da fita é entre duas meninas), todavia, mesmo com todas as dores, "Como Fazer Sexo" mostra como essa fase da vida pode nos fortalecer ou destruir se tivermos as pessoas certas ao nosso lado. Você só sabe o que a vida realmente é se já tiver voltado para casa chorando depois de uma festa.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnJpDZ1xv3biZBV6okNKUHYrgBFP8LT-NvVtcISL4EHT4RWSbJ-ftrL9KjscFBoda1yHAU9gVuCxDLFrbVvTuMYFdhekRRx5ee6NsLFXZl2Yb8u43Xmon3RAL1nUd2uSff63XAidNphGuIHRWbirpaPvixYjR2Kr1BHaeYpwle7ZDjLf6YrtgGhbxzduGn/s1600/05-01.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnJpDZ1xv3biZBV6okNKUHYrgBFP8LT-NvVtcISL4EHT4RWSbJ-ftrL9KjscFBoda1yHAU9gVuCxDLFrbVvTuMYFdhekRRx5ee6NsLFXZl2Yb8u43Xmon3RAL1nUd2uSff63XAidNphGuIHRWbirpaPvixYjR2Kr1BHaeYpwle7ZDjLf6YrtgGhbxzduGn/s16000/05-01.png" /></a></div><br /><h2>5. Doente de Mim Mesma (Syk Pike)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Kristoffer Borgli, Noruega/Suécia.</p><p style="text-align: justify;">O norueguês Kristoffer Borgli encontrou sucesso no país e, sem impressionar, já caiu nas graças de Hollywood - seu primeiro filme feito nos EUA, "O Homem dos Sonhos", foi produzido pela meca do Cinema contemporâneo, a A24. Mas, colado com sua estreia internacional, ele lançou "Doente de Mim Mesma". Na comédia, uma mulher é patologicamente viciada em atenção. Quando o namorado, um artista que rouba sofás para realizar suas obras, ganha notoriedade, ela vai até o limite para que os olhares recaiam sobre ela. "Doente de Mim Mesma" (tradução mais que perspicaz do título) é uma saga tresloucada que cava um buraco para se enterrar da forma mais divertida possível, afinal, tem nada mais terapêutico que assistir a pessoas malucas sendo malucas.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">4. Pedágio (idem)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Carolina Markowicz, Brasil.</p><p style="text-align: justify;">Premiada pelos seus curtas, a paulistana Carolina Markowicz debuta como um dos grandes nomes do cinema tupiniquim com a dobradinha "Carvão" e "Pedágio". No último, uma mãe vai parar nas garras do crime com o intuito de juntar dinheiro para mandar o filho homossexual para uma terapia evangélica de "cura gay". Cinema brasileiro em seu mais cristalino estado, "Pedágio" vai nos becos do país para estudar como a homofobia encontra as mais longínquas esquinas para ter forças, tendo como terreno fértil a hipocrisia gospel. Não se engane, a sinopse pode soar como um drama denso sobre sexualidade, mas não, aqui é uma fita hilária pela condução do absurdo - e, sim, chocante ao notarmos que tudo na tela é reflexo do real, sem jamais deixar as brasilidades de lado para fortalecer a cultura dentro e fora da tela.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">3. Piscina Infinita (Infinity Pool)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Brandon Cronenberg, Canadá/Croácia.</p><p style="text-align: justify;">Em 2022, David Cronenberg - um dos pais do horror norte-americano - voltou à velha forma com o incrível "Crimes do Futuro"; em 2023, é a vez do seu filho. Brandon Cronenberg prova que é um pupilo exemplar do Cinema de seu pai ao lançar "Morte Infinita": um rico casal está em luxuoso resort e verá suas férias (e suas vidas) pegarem um caminho monstruoso ao conhecer outro casal veterano. Ao causarem um acidente, os ricaços descobrem uma das leis do país: assassinato é pago com a morte do culpado pelas mãos da família da vítima, todavia, quem tem dinheiro tem uma saída, e no universo fílmico de "Morte Infinita" há um segredo macabro. Alexander Skarsgård e Mia Goth (que diz "SIM!" para qualquer roteiro que a descreve como "personagem psicótica") dão vida (e morte) para um roteiro narcotizante que possui cada vez mais camadas quanto mais você reflete sobre. O último pilar da "Santíssima Trindade do Transhumanismo Contemporâneo", ao lado de "Crimes do Futuro" e "Titânio" (2021). Amém.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">2. Fale Comigo (Talk to Me)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Danny & Michael Philippou, Austrália.</p><p style="text-align: justify;">A A24 se tornou o messias dos fãs de terror, provando lançamento após lançamento como realizar fitas nesse que é um gênero tão hercúleo: "A Bruxa" (2015), "Hereditário" (2018), "Clímax" (2018), "Cordeiro" (2021), "Men: Faces do Medo" (2022) e "Pearl" (2022) são apenas alguns exemplos que comprovam essa afirmativa. Então, havia muita expectativa em cima de "Fale Comigo", a grande aposta do estúdio para 2023, e a espera valeu a pena. No longa, uma galera se junta para brincar com uma mão embalsamada que os conecta com o mundo dos mortos. É claro que a brincadeira logo foge do controle e o pandemônio se instaura. "Fale Comigo" tem o ingrediente básico para um horror de sucesso: a falta de esperança. Tudo é posto na tela com um sabor amargo, e recebemos cenas perversas que nos remete aos maiores, como "O Exorcista" (1973). Tem elogio melhor?</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: justify;">1. A Baleia (The Whale)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Darren Aronofsky, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Um dos longos mais polêmicos de 2023 - o que não é raridade dentro da carreira de Aronofsky, "A Baleia" conseguiu abocanhar dois Oscars e marcar o retorno triunfal de Brendan Fraser, que levou o careca de "Melhor Ator" ao viver um professor obeso em seus últimos dias de vida. A carga dramática de <a href="https://www.portalitpop.com/2023/02/critica-a-baleia.html" target="_blank">"A Baleia"</a> engalfinha por um peso emocional raro - curiosamente, mesmo com toda a dor do texto, o filme possui o final mais esperançoso de toda a filmografia de Aronofsky, no entanto, chegar até lá é uma tortuosa viagem que com certeza não agradará a todos. A cereja do bolo que refletiu o status de obra-prima para "A Baleia" veio quando, na cena final, em uma revelação que amarra toda a história, uma pessoa sentada ao meu lado na sessão levou as duas mãos ao rosto em completo frenesi. É a beleza da tristeza e a feiura da alegria em um dos mais arrebatadores finais da década, que arrancaram minhas lágrimas como nunca antes diante da Sétima Arte.</p><h1 style="text-align: center;">***</h1>Gustavo Hackaqhttp://www.blogger.com/profile/03648086373563337152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-68754796159628268452024-01-03T05:00:00.008-03:002024-01-03T05:10:48.738-03:00As 50 Melhores Músicas Internacionais de 2023<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9y1wwNZX4kdOi-KBvdCmvqXCkX_Rt-hpQ5CkAt0fc8BsRmVO8cEUGKEONUcq_OgrtnLRGhM7I5-ripg5TeWAKHlnqHZg96ILwwSxSkEvEhHVKE0POJkYPlB4oUwF3_IgTckcDfQWxe1Jx5lJ_L0F6qwR6_gLdeUcnRzTB21GeRhmencesVXQ8XIQiZxs/s1080/melhores%20inter%20spotify.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9y1wwNZX4kdOi-KBvdCmvqXCkX_Rt-hpQ5CkAt0fc8BsRmVO8cEUGKEONUcq_OgrtnLRGhM7I5-ripg5TeWAKHlnqHZg96ILwwSxSkEvEhHVKE0POJkYPlB4oUwF3_IgTckcDfQWxe1Jx5lJ_L0F6qwR6_gLdeUcnRzTB21GeRhmencesVXQ8XIQiZxs/s16000/melhores%20inter%20spotify.png" /></a></div><p style="text-align: justify;">Seja na sua versão original, como foi pensada pelo artista, numa edição amadora que acelera o seu ritmo e distorce seus vocais para tons agudos inimagináveis, ou num curto corte que grudou na sua cabeça depois de tocar incessantemente na plataforma ao lado, a música foi um personagem essencial para passarmos por mais um ano e, por aqui, assumi a árdua tarefa de elencar quais merecem seu lugar ao sol para o futuro em que olharmos para trás e pensarmos, “isso definiu 2023.”</p><p style="text-align: justify;">Do pop ao hip-hop, do reggaeton ao hyperpop, da música eletrônica à inevitável trilha sonora do filme da “Barbie”, nossa lista transita por 50 destaques musicais internacionais do ano que se foi e garante uma coletânea que reúne dos grudentos hits que você com certeza ouviu aos sons que talvez tenha passado despercebido por quem insiste que a música atual não se conecta mais com os consumidores outrora assíduos desses gêneros.</p><p style="text-align: justify;">Eis nossa lista definitiva:</p><h3 style="text-align: justify;">As Inquestionavelmente Melhores Músicas Internacionais de 2023</h3><p style="text-align: justify;"><b>50. The Weeknd, Madonna, Playboi Carti - “Popular”</b></p><p style="text-align: justify;">A infame empreitada de The Weeknd com a série “The Idol” pode não ter agradado pelo todo, mas, se teve algum acerto, foi musical. “Popular”, onde o talentoso canadense une suas forças com Madonna e Playboi Carti, torna impossível não ceder a sensualidade pop que permeia por todo o enredo da série.</p><p style="text-align: justify;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="560" src="https://www.youtube.com/embed/xnvkStb2jT0" title="The Weeknd, Madonna, Playboi Carti - Popular (Visualizer)" width="100%"></iframe></p><p style="text-align: justify;">49. Sabrina Carpenter - “Feather”</p><p style="text-align: justify;">48. Lily-Rose Depp - “World Class Sinner”</p><p style="text-align: justify;">47. Hannah Diamond - “Affirmations”</p><p style="text-align: justify;">46. Tate McRae - “greedy”</p><p style="text-align: justify;">45. LE SSERAFIM - “Eve, Psyche & The Bluebeard’s wife”</p><p style="text-align: justify;">44. Kesha - “Only Love Can Save Us Now”</p><p style="text-align: justify;">43. Kelela - “Contact”</p><p style="text-align: justify;">42. FIFTY FIFTY - “Cupid”</p><p style="text-align: justify;">41. Kylie Minogue - “Padam Padam”</p><p style="text-align: justify;"><b>40. Dorian Electra - “Idolize”</b></p><p style="text-align: justify;">Se nos pedissem pra dizer qual artista tem definido o que queremos dizer quando falamos em música pop do futuro, não pensaríamos duas vezes em citar Dorian Electra. Das referências dos anos 2000 à modernidade e distorções do sujo hyperpop, “Idolize” é o exemplo perfeito de como a música pop deveria soar em 2024.</p><p style="text-align: justify;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="560" src="https://www.youtube.com/embed/Facsm0cRVFI" title="Dorian Electra - Idolize (Official Music Video)" width="100%"></iframe></p><p style="text-align: justify;">39. Billie Eilish - “What Was I Made For”</p><p style="text-align: justify;">38. Paramore - “This is Why”</p><p style="text-align: justify;">37. Dua Lipa - “Houdini”</p><p style="text-align: justify;">36. Doja Cat - “Paint The Town Red”</p><p style="text-align: justify;">35. Tove Lo - “Borderline”</p><p style="text-align: justify;">34. Jung Kook, Latto - “Seven”</p><p style="text-align: justify;">33. Fall Out Boy - “Love From The Other Side”</p><p style="text-align: justify;">32. Leigh-Anne - “Don’t Say Love”</p><p style="text-align: justify;">31. Tainy, Bad Bunny - “Mojabi Ghost”</p><p style="text-align: justify;"><b>30. Calvin Harris, Ellie Goulding - “Miracle”</b></p><p style="text-align: justify;">Na carona dos hits acelerados e hype da música eletrônica underground, Calvin Harris e Ellie Goulding se juntaram para fazer algo grandioso outra vez e, em “Miracle”, apostaram no trance para resgatar uma das poucas fórmulas dos anos 2000 que ainda não haviam trago para as paradas atuais.</p><p style="text-align: justify;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="560" src="https://www.youtube.com/embed/961v0E3b01g" title="Calvin Harris, Ellie Goulding - Miracle (Official Video)" width="100%"></iframe></p><p style="text-align: justify;">29. Romy - “Enjoy Your Life”</p><p style="text-align: justify;">28. Tyla - “Water”</p><p style="text-align: justify;">27. Loreen - “Tattoo”</p><p style="text-align: justify;">26. Grupo Frontera, Bad Bunny - “un x100to”</p><p style="text-align: justify;">25. Post Malone - “Chemical”</p><p style="text-align: justify;"><b>24. Kito, GrimesAI - “Cold Touch”</b></p><p style="text-align: justify;">O papel da inteligência artificial no futuro da música ainda é incerto, mas não podemos negar que, aqui, algo muito bom aconteceu. “Baby, I’m a machine”, canta a voz da Grimes nesta parceria com a produtora Kito e não é uma mentira: a cantora nunca chegou nem perto do processo de criação da música. Numa iniciativa incentivada pela própria cantora de “Kill V Maim”, que autorizou artistas independentes a lançarem músicas usando o modelo artificial da sua voz, “Cold Touch” foi originalmente gravada pela artista Nina Nesbitt, que posteriormente teve seus vocais alterados para que soassem como de Grimes.</p><p style="text-align: justify;">A música foi muito bem recebida pelos fãs da artista e a própria cantora, que a considerou uma “obra prima”. Temos que concordar.</p><p style="text-align: justify;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="560" src="https://www.youtube.com/embed/M6fVOoZxdQQ" title="Kito - Cold Touch (feat. GrimesAI) [Official Full Stream]" width="100%"></iframe></p><p style="text-align: justify;">23. Kim Petras - “Claws”</p><p style="text-align: justify;">22. Jorja Smith - “Little Things”</p><p style="text-align: justify;">21. boygenius - “Not Strong Enough”</p><p style="text-align: justify;">20. Björk, Rosalía - “Oral”</p><p style="text-align: justify;">19. 100gecs - “Hollywood Baby”</p><p style="text-align: justify;">18. Peggy Gou - “(It Goes Like) Nanana”</p><p style="text-align: justify;">17. Rebecca Black - “Crumbs”</p><p style="text-align: justify;">16. Jessie Ware, Pabllo Vittar - “Pearls (Brabo Remix)”</p><p style="text-align: justify;"><b>15. Emilia, Ludmilla - “No_se_ve.mp3”</b></p><p style="text-align: justify;">Cria dos anos 2000 e fã assumida do mercado musical brasileiro, Emilia foi uma das grandes revelações latinas do último ano e se uniu a ninguém menos que Ludmilla para uma mistura de funk com dance music na eufórica “No_se_vê.mp3”, que acerta em misturar versos em português e espanhol com toda a naturalidade que pede a nossa autêntica música eletrônica.</p><p style="text-align: justify;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="560" src="https://www.youtube.com/embed/fLzU21ltH4U" title="Emilia, Ludmilla, Zecca - No_se_ve.mp3 (Official Video)" width="100%"></iframe></p><p style="text-align: justify;">14. Rosalía, Rauw Alejandro - “VAMPIROS”</p><p style="text-align: justify;">13. Lana Del Rey - “A&W”</p><p style="text-align: justify;">12. PinkPantheress, Ice Spice - “Boy’s a Liar Pt. 2”</p><p style="text-align: justify;">11. NewJeans - “Super Shy”</p><p style="text-align: justify;"><b>10. Miley Cyrus - “Flowers”</b></p><p style="text-align: justify;">Três anos após o roqueiro “Plastic Hearts”, Miley Cyrus voltou devorando as rádios, pistas e paradas com “Flowers” que, desde a primeira audição, soa como uma música feita para ser um clássico.</p><p style="text-align: justify;"><b>09. Olivia Rodrigo - “vampire”</b></p><p style="text-align: justify;">Talvez o que há de mais novo fazendo sucesso no pop atual, Olivia Rodrigo abraçou a pressão de emplacar um novo hit após o sucesso estrondoso do seu álbum de estreia e tirou a missão de letra com seu trabalho seguinte, apresentado ao público pela balada “vampire”. Descaradamente pop, o hino consolida a artista e suas influências que vão de Taylor Swift ao indie-rock, evidenciando também as duas armas que garantirão sua longevidade nesta indústria: a voz e a narrativa de suas composições, que, sim, agrada adolescentes, mas faz também qualquer adulto no auge dos seus 30 anos cantar como se estivesse acabado de completar 17.</p><p style="text-align: justify;"><b>08. Troye Sivan - “Rush”</b></p><p style="text-align: justify;">Eufórica, sensual e dançante, “Rush”, de Troye Sivan, transforma em música todo o tesão acumulado que exala pelos cantos escuros das pistas que abrigam LGBTQIAP+ a fim de dançar pela cena atual. Um hino para nós, clubbers, cantarmos em alto e bom som.</p><p style="text-align: justify;"><b>07. Skrillex, Bobby Raps - “Leave Me Like This”</b></p><p style="text-align: justify;">Um ano após Beyoncé colocar o house de volta no radar do mainstream, Skrillex foi além e ofereceu uma fórmula ainda mais eletrizante do gênero na parceria com Bobby Raps que marcou seu retorno para os palcos e festivais no último ano. Se seus trabalhos anteriores foram cruciais para a música eletrônica moderna, “Leave Me Like This” vem para incentivar o tradicionalismo com toda a modernidade que só ele poderia oferecer.</p><p style="text-align: justify;"><b>06. SZA - “Kill Bill”</b></p><p style="text-align: justify;">Não existe 2023 sem “Kill Bill” da SZA.</p><p style="text-align: justify;"><b>05. Charli XCX - “Speed Drive”</b></p><p style="text-align: justify;">Fazia tempo que um acontecimento pop não parava o mundo como aconteceu com a estreia de “Barbie”, e sua trilha sonora, curada pelo produtor Mark Ronson, não ficou pra trás. “Speed Drive”, de Charli XCX, traz para os ouvintes mais novos um sample ágil da lendária Robyn com trechos do hit dos anos 80 “Hey, Mickey!”, eternizando o refrão mais icônico em referência a boneca mais famosa do mundo desde o sucesso do Aqua.</p><p style="text-align: justify;"><b>04. FLO, Missy Elliott - “Fly Girl”</b></p><p style="text-align: justify;">Berço de alguns dos maiores talentos dos últimos anos, o R&B, mesmo que distante do radar das paradas, segue revelando os artistas e trabalhos mais interessantes da música atual e, nesta faixa do grupo feminino FLO, “Fly Girl”, faz a volta completa do seu som atual com uma das referências mais icônicas do gênero, Missy Elliott, que aparece pessoalmente para deixar o seu nome na música que faz referência a um dos seus maiores sucessos.</p><p style="text-align: justify;"><b>03. Caroline Polachek - “Welcome to My Island”</b></p><p style="text-align: justify;">Atualmente existe a música pop e existe a música pop de Caroline Polachek. Grata surpresa para os fãs do gênero mais comercial aos alternativos, em seu álbum do último ano, “Desire I Want to Turn Into You”, a cantora deixa a sua marca na música atual e se torna uma das poucas unanimidades do ano com o synthpop impressionante de “Welcome To My Island”.</p><p style="text-align: justify;"><b>02. SZA - “Nobody Gets Me”</b></p><p style="text-align: justify;">Quase um clássico sertanejo à americana, “Nobody Gets Me” marca um dos ápices de SZA no álbum “SOS” e, consequentemente, deste ano em que seu disco foi, sem a menor dúvida, uma das maiores e melhores obras que tivemos a oportunidade ouvir. Balada potente e simplista, a música é daquelas que escutamos ansiando pela experiência de um dia ouvi-la ao vivo cantando-a com toda força na plateia de um grande festival. Ninguém realmente entenderia.</p><p style="text-align: justify;"><b>01. Bad Bunny - “Where She Goes”</b></p><p style="text-align: justify;">Maior artista da atualidade, Bad Bunny está longe de ser um consenso no Brasil, mas já garantiu um lugar cativo pelo restante do globo e, no que depender de nós, o quanto antes terá esse efeito surtido por aqui também. Em sua melhor forma, “Where She Goes” transita da faceta pop do artista às suas influências do hip-hop, embalando suas distantes nuances num jersey club fascinante.</p><h3 style="text-align: center;">***</h3><p style="text-align: justify;">Nossa playlist está disponível na íntegra pelo Spotify:</p>
<iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/playlist/2gXoxhwMLy5eJhC0mMldab?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe>Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/09287992699587412082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-54842329240140669472024-01-01T20:47:00.003-03:002024-01-01T20:47:30.018-03:00As 20 melhores atuações do Cinema em 2023<p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-1oG4bYanXkJla9kzMM5RWuzYtoskLFrKJIrQUurQo9uRdF6im-LT4fj8fZx2_yo6fwAyLypRK-nJN8Q0BtYSajGSau9sBszx8jIJ5N1ZkcMX0j2vjNUAOkALkxthF8E8mOE4_wRH99u_EoVu3LAIX-mi9MgVwQYnUAYthJILMEYy1Xqp9_jmU66_JyIK/s1600/MELHORES%20ATUA%C3%87%C3%95ES%20DE%202023%20CINEMATOFAGIA%20ITPOP.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-1oG4bYanXkJla9kzMM5RWuzYtoskLFrKJIrQUurQo9uRdF6im-LT4fj8fZx2_yo6fwAyLypRK-nJN8Q0BtYSajGSau9sBszx8jIJ5N1ZkcMX0j2vjNUAOkALkxthF8E8mOE4_wRH99u_EoVu3LAIX-mi9MgVwQYnUAYthJILMEYy1Xqp9_jmU66_JyIK/s16000/MELHORES%20ATUA%C3%87%C3%95ES%20DE%202023%20CINEMATOFAGIA%20ITPOP.png" /></a><br /></p><p style="text-align: justify;">Mais um ano se encerrando e, claro, o Cinematofagia não abre mão do seu solene compromisso de listar as <b>melhores performances no Cinema de 2023</b>.</p><p style="text-align: justify;">De indicados ao Oscar a estreias inacreditáveis, a lista segue as seguintes regras: não há separação entre <b>papéis protagonistas e coadjuvantes</b> e nem de <b>gênero</b>, tendo como critério de inclusão a <b>estreia do filme em solo tupiniquim</b> dentro do ano ou com o filme chegando à internet sem distribuição no país até o fechamento da lista.</p><p style="text-align: justify;">Não assistiu a algum dos longas aqui listado? Não se preocupe, pode ler todos os textos que são <b>sem <i>spoilers</i></b><i> </i>- e em seguida correr para aclamar essas performances maravilhosas. Quem são os indicados ao Oscar Cinematofagia de "Melhor Atuação" do ano? Você pode conferir abaixo.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgomJtge56dYF4XlLyfzufFYQR_VQcsX62ITodoNwWQ76TbcEQmdCjnYI6VIqB4cDw3KMsQJ6zmg1u9Tfd07-AmZoHOMofT_Ps6TFEopF51gsq8xOZPkPOh_NxysARqy9mwJrGUsAC5ZOGd3t6UoGUEs_sSd_Aamn15wOyWS32vyUvEB5-iCjpC1tSnSy1l/s1600/20.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgomJtge56dYF4XlLyfzufFYQR_VQcsX62ITodoNwWQ76TbcEQmdCjnYI6VIqB4cDw3KMsQJ6zmg1u9Tfd07-AmZoHOMofT_Ps6TFEopF51gsq8xOZPkPOh_NxysARqy9mwJrGUsAC5ZOGd3t6UoGUEs_sSd_Aamn15wOyWS32vyUvEB5-iCjpC1tSnSy1l/s16000/20.png" /></a></div><h2>20. Guslagie Malanda, Saint Omer</h2><p></p><p style="text-align: justify;">A francesa Guslagie Malanda estudou para ser historiadora da arte, mas seu amor pelo Cinema e Teatro, algo cultivado desde a infância, a fez tentar a carreira de atriz. "Saint Omer" é apenas o segundo filme de Malanda, que teve a tarefa de transpor para as telas a vida de uma mulher real acusada de assassinar o próprio bebê de um ano. Não só os meandros do papel demandariam talento, mas a persona da personagem, uma mulher soterrada em uma angustiante indiferença, faz com que Malanda seja dona da posição sem que consigamos ver outra pessoa ali.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQMWBe2DH-5tfilYTIHg6x8q8qU4iISjAkAzDX_T8faqv0reORYMhZ6gIEbGBssVH6rwUule5_w5kteXcTb23SWrpuyfM8Metz4yN-6eeovwykZNBUBUVTMz7K1ph4Kwz1IcXxknkJHYeQ_imsujvSipUhNV5K1ieu-M6eqblHKQKatLMZVIHtkXeFy8Xo/s1600/19.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQMWBe2DH-5tfilYTIHg6x8q8qU4iISjAkAzDX_T8faqv0reORYMhZ6gIEbGBssVH6rwUule5_w5kteXcTb23SWrpuyfM8Metz4yN-6eeovwykZNBUBUVTMz7K1ph4Kwz1IcXxknkJHYeQ_imsujvSipUhNV5K1ieu-M6eqblHKQKatLMZVIHtkXeFy8Xo/s16000/19.png" /></a></div><h2>19. Zelda Samson, Amor Segundo Dalva</h2><p></p><p style="text-align: justify;">"O Amor Segundo Dalva" é um filme complexo por si só. Dalva é uma menina de 12 anos que se enxerga como mulher adulta graças aos anos de abusos infligindos por seu pai. E sim, Dalva é interpretada por uma criança, Zelda Samson. O cuidado da diretora Emmanuelle Nicot faz com que a pequena atriz nunca atravesse o limiar do explícito, mas Samson brilhantemente entrega tanto a inocência de Dalva infantil como a dureza de Dalva "adulta", em um papel que seria difícil até para atrizes com anos de carreira.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig2eXvB4tBYLKpRr6cu77Fbd_dPTNzG-vuDxBtamHQLgkcBJpiJhXJSdjb0B4OBe39BuRZYIyrRwy39LeCiMfpEmqNkM0KusT5zR7oVSpuXQ40sima-XnHdUBKtZ_0928JD5sXg8LdvUKGNArRtwPIADxLeSI8KLDLVNWxqRt7U6iHxamgNXc1d0qnPN6B/s1600/18.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig2eXvB4tBYLKpRr6cu77Fbd_dPTNzG-vuDxBtamHQLgkcBJpiJhXJSdjb0B4OBe39BuRZYIyrRwy39LeCiMfpEmqNkM0KusT5zR7oVSpuXQ40sima-XnHdUBKtZ_0928JD5sXg8LdvUKGNArRtwPIADxLeSI8KLDLVNWxqRt7U6iHxamgNXc1d0qnPN6B/s16000/18.png" /></a></div><h2>18. Joely Mbundu, Tori & Lokita</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Os irmãos Dardennes, diretores belgas aclamados com quase 40 anos de carreira, são especialistas em dramas humanos com tom documental. Suas protagonistas, em sua maioria mulheres, são extraídas ao máximo pelos caminhos tortuosos dos roteiros, e com Joely Mbundu não seria diferente. A francesa com descendência africada é Lokita, uma adolescente imigrante na Bélgica que tenta não apenas sobreviver como não se separar do irmão de 11 anos, Tori. Mbundu atua como se não estivesse atuando e tudo aquilo fosse um real documentário, o que é assombroso para alguém em seu primeiro papel, e logo um que aponta o dedo para o racismo, xenofobia e injustiça de um continente que se pinta como perfeito.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPBiNvtl8Vr101dRVUL823P525Vq8xgGe856XAxyjv4-J94MRLybh_IsC2SqHIriZbG5Ch5ZgyB35CxTcWMqzYsmQTbK5-RYfZfGEvaC9hjLzDE6hrIRzMBc0EvlrzrXKZUXo8mm0oMtqqQweKg7ATqTlAjGW_jxb8PVmEKKVuUYhG_0J_-6KrpYWSuHEM/s1600/17.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPBiNvtl8Vr101dRVUL823P525Vq8xgGe856XAxyjv4-J94MRLybh_IsC2SqHIriZbG5Ch5ZgyB35CxTcWMqzYsmQTbK5-RYfZfGEvaC9hjLzDE6hrIRzMBc0EvlrzrXKZUXo8mm0oMtqqQweKg7ATqTlAjGW_jxb8PVmEKKVuUYhG_0J_-6KrpYWSuHEM/s16000/17.png" /></a></div><h2>17. Leonardo DiCaprio, Assassinos da Lua das Flores</h2><p></p><p style="text-align: justify;">DiCaprio já se consolidou com um grande ator há décadas, sendo indicado e vencendo todos os maiores prêmios da indústria pelo mundo. Em sua melhor performance desde "O Regresso" (2015), que lhe rendeu seu primeiro Oscar, o ator vive também uma pessoa real, Ernest Burkhart, um ex-soldado que, ao voltar para os EUA, é preso em uma teia de ambição contra os povos originários do local, donos de terras enxarcados com petróleo. Ele se apaixona por uma das mais ricas indígenas, porém, por influência do tio (e da própria arrogância), é o responsável pela queda da família da esposa em busca da sua fortuna. "Assassinos da Lua das Flores" não é um filme fácil (são TRÊS HORAS E MEIA), mas DiCaprio renova sua carteira de um dos maiores atores da nossa época sem demonstrar dificuldades.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgf-crAzRVpWEXpuiPwhrDflKgquwGPx6vx1ufyFOeLVE0Cd5T9uukUJvwd9fkES-yuy5ipTgZWZbrtvXNNs9tqo9vLePqK368na1V-iClYBnVMKI0Q0WUwQB1fPOr3lTtv1pmIav9-zWdBCI4-riWvj9PcuWl9kekVPnzzY8LL7mXb_RXUEL7UpIPpb_X/s1600/16.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgf-crAzRVpWEXpuiPwhrDflKgquwGPx6vx1ufyFOeLVE0Cd5T9uukUJvwd9fkES-yuy5ipTgZWZbrtvXNNs9tqo9vLePqK368na1V-iClYBnVMKI0Q0WUwQB1fPOr3lTtv1pmIav9-zWdBCI4-riWvj9PcuWl9kekVPnzzY8LL7mXb_RXUEL7UpIPpb_X/s16000/16.png" /></a></div><h2>16. Alina Khan, Joyland</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Mais uma estreia histórica, Alina Khan é uma atriz paquistanesa que começou em comerciais e clipes musicais em seu país. Com "Joyland", ela se tornou a primeira mulher trans a ser protagonista em um filme no Paquistão, o que por si só foi um escândalo. O longa foi banido no país não só por Khan, mas pela temática da obra: um pai de família rompe as barreiras do conservadorismo ao se apaixonar por uma dançarina trans. Khan, essa dançarina, enfrenta com doçura e poder diversas temáticas da vivência trans engalfinhada em um país preconceituoso, quando nem mesmos os membros da classe LGBTQIAPN+ têm repertório para se relacionarem entre si.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWrMlfGdOD0vBFiPHpp18aPjpuXvt1OiiWKYMjexXxTGhbN2keygrZHIDSzpj93nD8anTiJOn6dtws1cnV6aTaTM5B2I3ELVc3wxLHn-ECIQSf0h7R-rYN4KSjSV7qTjEGxCyrN-hE0OQfrgZ9hwaMZ3i5iA37yO1rjTqNa8eDGzjI8nTElNlDLs30haga/s1600/15.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWrMlfGdOD0vBFiPHpp18aPjpuXvt1OiiWKYMjexXxTGhbN2keygrZHIDSzpj93nD8anTiJOn6dtws1cnV6aTaTM5B2I3ELVc3wxLHn-ECIQSf0h7R-rYN4KSjSV7qTjEGxCyrN-hE0OQfrgZ9hwaMZ3i5iA37yO1rjTqNa8eDGzjI8nTElNlDLs30haga/s16000/15.png" /></a></div><h2>15. Barry Keoghan, Saltburn</h2><p></p><p style="text-align: justify;">O ator irlandês vê um roteiro sobre um cara que fica obcecado por um homem e, ao entrar em sua família, corrói as paredes de todos até o caos se instaurar. Sua resposta é "EU FAÇO!" antes mesmo de chegar ao final. Seu personagem em "Saltburn" divide várias similaridades com seu papel em "O Sacrifício do Cervo Sagrado" (2017), porém, sem os ares fantásticos do filme de Yorgos Lanthimos, e Barry Keoghan é especialista em insanidades na tela. Seu personagem não vê limitações para conseguir o que quer e vai do perturbador ao nojento num piscar de olhos. Será se um dia Keoghan vai interpretar alguém "normal"? Veremos.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit8OYVm9YGiPYWUr4B_xXgYnNAXiBoR2Wyf-KwTCBgcKY6o2nhZIB6KIKW1tO9HwpSXpGQRUdf_Bw5khijXZwCKBZOPfiFVyoKe0urpxIG5O-kJjjt9luLprjHVDQL4IH_4_k8dmW3znJXzONRK828dRjCmr4KlqEuQQkPKFmfB6DuUPFaCN30Hmu3bwCs/s1600/14.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit8OYVm9YGiPYWUr4B_xXgYnNAXiBoR2Wyf-KwTCBgcKY6o2nhZIB6KIKW1tO9HwpSXpGQRUdf_Bw5khijXZwCKBZOPfiFVyoKe0urpxIG5O-kJjjt9luLprjHVDQL4IH_4_k8dmW3znJXzONRK828dRjCmr4KlqEuQQkPKFmfB6DuUPFaCN30Hmu3bwCs/s16000/14.png" /></a></div><h2>14. Kristine Kujath Thorp, Doente de Mim Mesma</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Norueguesa e com farto currículo, Kristine Kujath Thorp desponta internacionalmente com "Doente de Mim Mesma", uma comédia absurda sobre uma garota que é patologicamente viciada em atenção, e vai aos limites para ser o centro das atenções não só de sua vida particular, mas de todo mundo ao redor. Thorp balanceia a loucura e tristeza do seu papel, fazendo com que sintamos pena e raiva de uma personagem hilariamente perdida. Não se surpreenda se ela for chamada por Hollywood nos próximos anos.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8mLCciyXqjPmMu_ou3mWMx00CFNVPALFFf6xKQXyNX236gvHTwgmIrZrchwEpw9CWUvTA20WPEN_kueazB9noHLw-jwm25KVeNljh0JeUnNce-wSM-dqSiZFFqQNh586-U0RUHIpqBY2iHniB-VG3zSlyBbAgCXJTYwkmJ7M7WzBnHlAZVbquTAdxdDwK/s1600/13.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8mLCciyXqjPmMu_ou3mWMx00CFNVPALFFf6xKQXyNX236gvHTwgmIrZrchwEpw9CWUvTA20WPEN_kueazB9noHLw-jwm25KVeNljh0JeUnNce-wSM-dqSiZFFqQNh586-U0RUHIpqBY2iHniB-VG3zSlyBbAgCXJTYwkmJ7M7WzBnHlAZVbquTAdxdDwK/s16000/13.png" /></a></div><h2>13. Mia Goth, Piscina Infinita</h2><p></p><p style="text-align: justify;">A neta mais famosa da atriz brasileira Maria Gladys está, ano após ano, demonstrando que é uma das maiores atrizes da nova geração - ela estava presente na lista de melhores atuações de 2022 e cá está novamente. Com apenas 10 anos dentro da indústria cinematográfica, ela coleciona papéis geniais, e "Piscina Infinita" é mais um acréscimo irretocável em seu currículo. No novo filme de Brandon Cronenberg, ela é uma turista que apresenta ao protagonista (vivido por Alexander Skarsgård) o submundo do exótico país em que estão passando férias, regado com crimes, mortes, luxúria e sexo. Assim como Barry Keoghan, Goth se recusa a interpretar alguém que fosse aprovado num teste psicotécnico, e a arte ganha atuações dementes e incríveis como essa de "Piscina Infinita".</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6xlwCST1r3bxZ05ck3E5ivIAOFCbadV4z6bwoOt5OGNQJh1yaeP-82iYuTC0MjsbLEdD2crYNeeH6akvLG5YnETdNdYxXsPl9mSHlTxW-dngp71IpAvMD_y8cSh08X_F0Nhz0euQ3PMB79oF583ApKNNprxxUGcVNIp1JZM-bHmMIBUN-0vwXsbhdVwpa/s1600/12.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6xlwCST1r3bxZ05ck3E5ivIAOFCbadV4z6bwoOt5OGNQJh1yaeP-82iYuTC0MjsbLEdD2crYNeeH6akvLG5YnETdNdYxXsPl9mSHlTxW-dngp71IpAvMD_y8cSh08X_F0Nhz0euQ3PMB79oF583ApKNNprxxUGcVNIp1JZM-bHmMIBUN-0vwXsbhdVwpa/s16000/12.png" /></a></div><h2>12. Joaquin Phoenix, Beau Tem Medo</h2><p></p><p style="text-align: justify;">O recém portador de um careca dourado, Phoenix, também em 2023, interpretou Napoleon Bonaparte na nova película de Ridley Scott, mas alguém ainda aguenta cinebiografias (filmes que giram em torna da vida e história de um personagem)? Só Lydia Tár, é claro. A glória de Phoenix no ano foi ao lado de Ari Aster em "Beau Tem Medo". O épico onírico pavimenta a viagem de seu protagonista de volta para a casa da mãe após um acidente, e como esse trajeto é infestado de percalços. O Beau de Phoenix rende análises psicológicas infinitas, principalmente no âmbito do <i>mommy issues</i>, e o oscariado foi a escolha seminal para o sucesso do filme, o maior "amei, mas não entendi" de 2023.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiIJrCtpW7ud-HYdje-OgQQ1RWemZpc_HdTcVmCv7IA6c9oB6KYfS22qyPbnta06zQs1UJIRSl_kSyWrJjZBWg-YrgxdA7al_mDv3sr4EkKTGBXoBk8kFnBxW9bxLtSkPAH8rTyeySzxnkWfVZlqCqdjjnHqb4IF4OEC97uNaQ6TJEI7yLF2r8FxOrBLGZ/s1600/11.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiIJrCtpW7ud-HYdje-OgQQ1RWemZpc_HdTcVmCv7IA6c9oB6KYfS22qyPbnta06zQs1UJIRSl_kSyWrJjZBWg-YrgxdA7al_mDv3sr4EkKTGBXoBk8kFnBxW9bxLtSkPAH8rTyeySzxnkWfVZlqCqdjjnHqb4IF4OEC97uNaQ6TJEI7yLF2r8FxOrBLGZ/s16000/11.png" /></a></div><h2>11. Sophie Wilde, Fale Comigo</h2><p></p><p style="text-align: justify;">A australiana de apenas 25 anos é mais uma estreia com o pé na porta nesta lista. Wilde ainda iniciou sua carreira num gênero tão difícil como o terror, sendo a orquestradora de todo o pandemônio em "Fale Comigo". Como Mia, a menina que tenta superar a morte da mãe, encontra em uma mão sobrenatural a oportunidade de falar com os mortos, porém, eles nem sempre vão embora. Tudo em "Fale Comigo" é orquestrado por exímia competência, e Wilde pega na nossa mão e nos leva direto para o inferno.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWMa9vhVZayCPleCTBdQJQvFKIJpJXoTI2ZpPdGCht8LX_Ls0VcySWil89qMWb8FqEslgYaNx5YLeddjoMpf1qc-bivPz6PjJ2b3rsZVjcb1r2VOdOr9kqZPzdek4OWbDx68dd_uYNakwskSLlXiyOV4B-LeBmnBVhky5alLFsAQvVBKEVZepNWeZ_nkgj/s1600/10.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWMa9vhVZayCPleCTBdQJQvFKIJpJXoTI2ZpPdGCht8LX_Ls0VcySWil89qMWb8FqEslgYaNx5YLeddjoMpf1qc-bivPz6PjJ2b3rsZVjcb1r2VOdOr9kqZPzdek4OWbDx68dd_uYNakwskSLlXiyOV4B-LeBmnBVhky5alLFsAQvVBKEVZepNWeZ_nkgj/s16000/10.png" /></a></div><h2>10. Sandra Hüller, Anatomia de Uma Queda</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Sandra Hüller está nas telonas há bastante tempo, e conseguiu nossa atenção em 2016 com o divertido "Toni Erdmann". Dali em diante, ela estava determinada a conseguir papéis ainda mais desafiadores, e encotrou o filme perfeito com "Anatomia de Uma Queda". No vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2023, Hüller é uma mulher que encontra o marido morto ao lado de sua casa. A questão é: aquilo foi um suicídio ou ela foi a culpada. Transitando entre a vida íntima da protagonista e sua posição no tribunal durante o processo, a alemã carrega um dos mais densos roteiros do ano ao entregar uma personagem abstrusa que é difícil de decifrar até mesmo para a plateia. A indicação ao Oscar vem aí.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH3-oTaUjeBXsTNWIl3HUuNU4NKeZT8_oEEK5ejk5B_azb7mSVbGx9g5zoLDOpwtCAUCctZDKFN8JJdtPs3di-FZxKLFj8sAnj0_36EuUDTRW95hTlv3ImFAHCR2XAgsQLqM7EjZbcwNlHSYrDuBqXYWK8IgwNrRZry6FJx4_3NTyqX0Fli0Xi-e2vaJpD/s1600/09.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH3-oTaUjeBXsTNWIl3HUuNU4NKeZT8_oEEK5ejk5B_azb7mSVbGx9g5zoLDOpwtCAUCctZDKFN8JJdtPs3di-FZxKLFj8sAnj0_36EuUDTRW95hTlv3ImFAHCR2XAgsQLqM7EjZbcwNlHSYrDuBqXYWK8IgwNrRZry6FJx4_3NTyqX0Fli0Xi-e2vaJpD/s16000/09.png" /></a></div><h2>9. Sadaf Asgari, Até Amanhã</h2><p></p><p style="text-align: justify;">É comum que diretores encontrem suas musas e parceiras de inúmeros trabalhos dentro de sua filmografia, e a musa do iraniano Ali Asgari é Sadaf Asgari. Em "Até Amanhã", vamos aos subúrbios do Irã e conhecemos Fereshteh, uma mãe solteira que deve esconder o filho dos pais que decidem aparecer em sua casa de surpresa. Na sociedade iraniana, um filme "ilegítimo" é motivo de vergonha, e Fereshteh deve encontrar um local para deixar o bebê até o dia seguinte. Asgari desempenha nuances impressionantes na pele da mãe destinada a aguentar um fardo imposto por uma sociedade sexista, resumida divinamente na cena do táxi, quando ela embarca em uma turbilhão de emoções sem soltar uma palavra. Seu rosto, no entanto, grita.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqK5a428LA0Hx8TyQy0htwOIRKnxs8TH0of8vpgiaO9VxzTIvWD_7DWDIQZYA0GGfI7-qMuweiQITHrxMIcWWBZaz7Wf0YZPtJHIJJFPmTHzqVJ9zWhRusKo7gcqOFNHFY-UBaMX6mnKK82nsDvfpX8c8x_6BNaeJl-K1PzViqC7gUI259A8_-upwuf5UJ/s1600/08.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqK5a428LA0Hx8TyQy0htwOIRKnxs8TH0of8vpgiaO9VxzTIvWD_7DWDIQZYA0GGfI7-qMuweiQITHrxMIcWWBZaz7Wf0YZPtJHIJJFPmTHzqVJ9zWhRusKo7gcqOFNHFY-UBaMX6mnKK82nsDvfpX8c8x_6BNaeJl-K1PzViqC7gUI259A8_-upwuf5UJ/s16000/08.png" /></a></div><h2>8. Maeve Jinkings, Pedágio</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Maeve Jinkings faz parte do panteão do cinema brasileiro contemporâneo, atuando em algumas das maiores fitas da nossa história recente, como "O Som Ao Redor" (2013), "Boi Neon" (2016) e "Aquarius" (2016). Em "Pedágio", a brasiliense repete a parceria com Carolina Markowicz, sua esposa, depois de arrebentar em "Carvão" (2022). Agora, ela vive uma mãe suburbana que decide fazer o que for preciso para juntar dinheiro e levar o filho homossexual em um retiro de "cura gay" evangélico. Jinkings então rasga o ecrã com sua personagem ao mesmo tempo hilária e trágica, um retrato tão piamente fiel da hipocrisia gospel que está em todas as esquinas do nosso país.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6BAyx5k4KaGTRQKAjVBQxtDpHHfiUUA8sLxfSsWPPCr2x_hMC5pl0_djiwxzyrwNquwZjzCs821aML00n1QBnqmwAJv9rpk47zsorSJRoXHC6_zkD1655QUtJt4LCtLhHUHWY6fgqBvB27yJwoxXcRhquRXKxXdQRP8RV1YpjbEaY3QUoIg5cfDJIA1Yx/s1600/07.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6BAyx5k4KaGTRQKAjVBQxtDpHHfiUUA8sLxfSsWPPCr2x_hMC5pl0_djiwxzyrwNquwZjzCs821aML00n1QBnqmwAJv9rpk47zsorSJRoXHC6_zkD1655QUtJt4LCtLhHUHWY6fgqBvB27yJwoxXcRhquRXKxXdQRP8RV1YpjbEaY3QUoIg5cfDJIA1Yx/s16000/07.png" /></a></div><h2>7. Tobin Bell, Jogos Mortais X</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Mesmo com quase 40 anos de carreira, Tobin Bell entrou para os anais do Cinema como um dos mais icônicos vilões da história do terror, o Jigsaw da franquia "Jogos Mortais". Ela, que havia anunciado seu fim em 2010, viu o potencial financeiro e quebrou sua própria promessa, contudo, ainda não tínhamos testemunhados um filme que desse a luz merecida para John Kramer. "Jogos Mortais X" veio para resolver todos os problemas. A ideia de fincar o décimo filme entre o primeiro e o segundo foi genial, e aqui vemos Kramer sendo enganado por uma equipe médica que promete curá-lo do câncer, e, pela primeira vez, mergulhamos profundamente nas motivações do personagem, que consegue encontrar pessoas piores que ele mesmo. 20 anos depois do primeiro filme, Bell ainda demonstra estar em plena forma.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoqZzBJYv2n5w5zPu85Z6p5iXRLSJFl-Th7eUByfwxwwmuFWfxEBMaTGQtkcMNU52NQ6yFeMNj0v3zg1h2sK_HOWL6NolbxsDHmqoTH-_RBzkOY4FGBRjb-NCsDq0GBWHwLepvj7WHbs__wSkZpvsljEqOaT_qbvXEvKrX84u39XW616loPyjzOQ-uUuTW/s1600/06.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoqZzBJYv2n5w5zPu85Z6p5iXRLSJFl-Th7eUByfwxwwmuFWfxEBMaTGQtkcMNU52NQ6yFeMNj0v3zg1h2sK_HOWL6NolbxsDHmqoTH-_RBzkOY4FGBRjb-NCsDq0GBWHwLepvj7WHbs__wSkZpvsljEqOaT_qbvXEvKrX84u39XW616loPyjzOQ-uUuTW/s16000/06.png" /></a></div><h2>6. Natalie Portman, Segredos de um Escândalo</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Saindo um pouco do mundinho Marvel (tive que pesquisar se era Marvel mesmo), a vencedora do Oscar Natalie Portman retorna para mostrar que é, sim, uma das melhores no drama "Segredos de um Escândalo". Ela é Elizabeth, uma atriz que vai interpretar uma mulher que foi a estrela de um escândalo quando foi pega tendo um caso com um menor de idade - e eles permanecem juntos até hoje. Elizabeth entra na vida da família para entender melhor como performará seu papel no filme, porém, ela vai adentrando demais na rotina da família, misturando o que seria sua ficção com sua realidade. Uma cena chave é quando Portman executa um monólogo quebrando a quarta parede da plateia e de sua própria vida, em busca de uma veracidade que não importa mais a fonte.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIALBg0L7mAXW55SANjGiY92NPGFFR-HDJptIFuzt5IyspEl7mEv-lgXTyhmOmBNY3tRP_FKpvcIyHa8JdIxGh0guR-7bb2UQ_oCo4m9ksZdNeTCjmOXg3fYdTUjDDQl5J1fCNSYmK21xyDAUmpgnVIYiwuKr-TthWSE-GPHs3spO5CcVJJqKxPzsCZUhA/s1600/05.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIALBg0L7mAXW55SANjGiY92NPGFFR-HDJptIFuzt5IyspEl7mEv-lgXTyhmOmBNY3tRP_FKpvcIyHa8JdIxGh0guR-7bb2UQ_oCo4m9ksZdNeTCjmOXg3fYdTUjDDQl5J1fCNSYmK21xyDAUmpgnVIYiwuKr-TthWSE-GPHs3spO5CcVJJqKxPzsCZUhA/s16000/05.png" /></a></div><h2>5. Mia McKenna-Bruce, Como Fazer Sexo</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Mia McKenna-Bruce trilhou sua carreira com destaque para a tevê britânica em séries infantis, o que é um constraste por si só ao assistirmos a "Como Fazer Sexo". Ela é Tara, uma jovem que viaja para a Grécia com duas amigas em busca das férias perfeitas. Lá, ela vai conhecer os prazes e dores de uma fase da vida destinada a ser crucial pelo resto dos seus dias. Com uma destreza invejável, a atriz é absoluta como a porta-voz de uma das discussões mais sérias que o Cinema pode discorrer, o consentimento sexual feminino. McKenna-Bruce é o rosto e o corpo de traumas que desembocam no público em uma obra-prima.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWeElQnU_erwxkjXkfcJv5LkJXRkRG_7fDREKPaqd25Oc2NJ4pDSXjXaNmjGvUBFtLJjA6s7rQBOx4KNhcsdTgw0w2yeXBld_UNp3xQ05A9e_BOexMXp5KpETwmbTuwcQM_3BcMDP8haKaLh7d4gq68UH37iOiSzvEfD46dkXK3UiYGXpsTOyZakqFD593/s1600/04.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWeElQnU_erwxkjXkfcJv5LkJXRkRG_7fDREKPaqd25Oc2NJ4pDSXjXaNmjGvUBFtLJjA6s7rQBOx4KNhcsdTgw0w2yeXBld_UNp3xQ05A9e_BOexMXp5KpETwmbTuwcQM_3BcMDP8haKaLh7d4gq68UH37iOiSzvEfD46dkXK3UiYGXpsTOyZakqFD593/s16000/04.png" /></a></div><h2>4. Lola Campbell, A Sucata</h2><p></p><p style="text-align: justify;">12 anos. Seu primeiro filme. Lola Campbell nasceu para o Cinema. Em "A Sucata" ela é Georgie, uma criança que vive sozinha após a morte da mãe, enganando o governo para que não seja realocada até um orfanato. Ela vive seus dias em uma fantasia paralela, pondo os pés na realidade quando a ausência da mãe bate à porta, até que seu pai biológico, um jovem que ela nunca viu na vida, decide também bater nessa porta. Campbell é de uma plenitude tão avassaladora como a menininha que teve que esconder sua doçura a fim de sobreviver que parece ter sido criada dentro dos teatros, sendo a maior descoberta da Sétima Arte em 2023.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqkdCtFoVkqqPFqzF-pR20qTFuAIbDfj69nHFHbpGcXotRFZBh-eynP6S-7gA3lWDUOcTjlQM9mX-NpxnRv0YFouJc_lGzLU_5cAav5KSrEbzJMTOpCnzdSFJGs7VH4YfVimtZ9G06_9_gAq5iC3kY4K7ifGkQU9GiNBO9-laftzmeiTF9GEmNTXo5Hihc/s1600/03.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqkdCtFoVkqqPFqzF-pR20qTFuAIbDfj69nHFHbpGcXotRFZBh-eynP6S-7gA3lWDUOcTjlQM9mX-NpxnRv0YFouJc_lGzLU_5cAav5KSrEbzJMTOpCnzdSFJGs7VH4YfVimtZ9G06_9_gAq5iC3kY4K7ifGkQU9GiNBO9-laftzmeiTF9GEmNTXo5Hihc/s16000/03.png" /></a></div><h2>3. Cate Blanchett, Tár</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Lydia Tár. Agora sim, a cinebiografia da década. Sim, "Tár" pode ser chamado de "cinebiografia", mas sobre uma pessoa fictícia. Na verdade, Cate Blanchett a executa tão bem que virou um meme a existência "real" de Lydia, a maestra lésbica que é o maior nome da música clássica no mundo. Blanchett já tem dois Oscars e uma infinidade de prêmios que não cabem mais numa estante, todavia, ela se entrega como se sua vida dependesse de Lydia, não só escancarando a oscilante vida da personagem, mas também colocando os olhos na cultura do cancelamento. O que poderia ser um filme banal sobre a ascensão e a queda de um ícone é uma montanha-russa deliciosa que se deve, e muito, à atuação de Blanchett. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic-tZpxgr1pp2giyAxHovfXNJDotCbGSIOMekg8B0sWXA1KSgQkXot3_o61x4XsEsWdxhWyyl5y4ICRXot5kdAZzHt07RfW_pHPf6M5H0p6SOhBGHI5vLAaXZUVR62CIrREijBX-_yNTrZAeXyPukwALv22OPqiukrq0EJU4zwyjJHvHxC3MyNbRZi9PFD/s1600/02.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic-tZpxgr1pp2giyAxHovfXNJDotCbGSIOMekg8B0sWXA1KSgQkXot3_o61x4XsEsWdxhWyyl5y4ICRXot5kdAZzHt07RfW_pHPf6M5H0p6SOhBGHI5vLAaXZUVR62CIrREijBX-_yNTrZAeXyPukwALv22OPqiukrq0EJU4zwyjJHvHxC3MyNbRZi9PFD/s16000/02.png" /></a></div><h2>2. Alyssa Sutherland, A Morte do Demônio: A Ascensão</h2><p></p><p style="text-align: justify;">O terror ainda é um gênero subestimado pela Academia mesmo quase um século depois do seu início - apenas SEIS atores vencendo o Oscar interpretando em um filme de terror, a última sendo Natalie Portman em "Cisne Negro", em 2011. Atuações lendárias no gênero não faltam - Toni Collette não ter sido ao menos indicada por "Hereditário" (2018) foi um crime -, mas o Cinematofagia não comete tais sacrilégios. Além de Tobin Bell e Sophie Wilde, outra gigantesca atuação do terror foi a de Alyssa Sutherland em "A Morte do Demônio: A Ascensão". Como a mãe que é possuída pelo Livro dos Mortos e tem como objetivo comer a alma de todo mundo à sua frente, Sutherland arrebenta em todas as cenas, principalmente as que está sob efeitos do capiroto. É cristalino como a australiana está se divertindo no papel endiabrado, o que torna tudo ainda mais poderoso.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihQOg9MxhkWJJ7m52bhaQQGGoCPDcjXW-dCa6SaNbiaLp7T_TRN5nlstqelXxw3sdVJ5IgWuXzpUFZk4qz8MWIUuVeVlA40AjsMaL5n2w6t6BsD-gtOp74SA3FrbRe8QyI4h5nef0x-RdyHj8bZrqPNcMr1jaoK5yMMNjf7vJrQnteGljO4m8ckiEzNlQj/s1600/01.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihQOg9MxhkWJJ7m52bhaQQGGoCPDcjXW-dCa6SaNbiaLp7T_TRN5nlstqelXxw3sdVJ5IgWuXzpUFZk4qz8MWIUuVeVlA40AjsMaL5n2w6t6BsD-gtOp74SA3FrbRe8QyI4h5nef0x-RdyHj8bZrqPNcMr1jaoK5yMMNjf7vJrQnteGljO4m8ckiEzNlQj/s16000/01.png" /></a></div><h2><a href="https://www.portalitpop.com/2023/02/critica-a-baleia.html" target="_blank">1. Brendan Fraser, A Baleia</a></h2><p></p><p style="text-align: justify;">Quem não ama uma história de superação? Brendan Fraser era um dos maiores galãs e estrelas de Hollywood no início dos anos 2000, encabeçando a franquia "A Múmia" e marcando seu nome como beleza, prestígio e retorno financeiro. Tudo isso ruiu com uma sucessão de filmes ruins e bilheterias fracassas, tornando Fraser um ator esquecido. Mas, como disse, quem não ama um retorno triunfal? Esse retorno foi com "A Baleia". Todos os filmes de Darren Aronofsky têm em comum o exorcismo cinematográfico de seus protagonistas - não por acaso, vários deles foram indicados ao Oscar (Ellen Burstyn em "Réquiem Para um Sonho", 2000; Mickey Rourke em "O Lutador", 2008; e a vitória de Portman em "Cisne Negro") -, e Fraser passa pelo desafio impecavelmente. Como o um professor obeso e homossexual, Fraser encara uma batalha dificílima em um filme que é "ame ou odeie", encontrando o consenso na atuação consagrada do ator, que voltou ao alto escalação de Hollywood, vencendo seu inédito Oscar de "Melhor Ator".</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: center;">***</h2>Gustavo Hackaqhttp://www.blogger.com/profile/03648086373563337152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-91342559344951671542023-11-07T12:51:00.001-03:002023-11-07T12:51:52.879-03:00Lollapalooza Brasil 2024 revela line-up completo com SZA, Paramore e Rina Sawayama<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj6RAWhupOZk37UdqEwfAzUXMV4NhopkWW-DbqWnnzBLSWos1yrg4wjkbbSQfbm3l-N1J1zPvYOQo0yIU7ugfgq3iBn8BtqrDdeJ-7lazi190jC3HEAG67uvES9mPZU1rgsilCeajC7B8ONdMbhEaGyurEO_XP9JTw1PoPZ54Nbolq_cQFTwcJ-ztdC7tY" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="800" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj6RAWhupOZk37UdqEwfAzUXMV4NhopkWW-DbqWnnzBLSWos1yrg4wjkbbSQfbm3l-N1J1zPvYOQo0yIU7ugfgq3iBn8BtqrDdeJ-7lazi190jC3HEAG67uvES9mPZU1rgsilCeajC7B8ONdMbhEaGyurEO_XP9JTw1PoPZ54Nbolq_cQFTwcJ-ztdC7tY=s16000" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">Com realização da Live Nation, responsável pela edição de estreia do Primavera Sound no Brasil, o <b>Lollapalooza </b>anunciou nesta terça-feira (07) o line-up completo do festival de 2024 e, entre confirmações de rumores e muito bem-vindas surpresas, manteve as expectativas altas para essa nova fase do evento.</p><p style="text-align: justify;">Marcado para os dias 22, 23 e 24 de março em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, o festival trouxe como headliners dessa edição Blink-182, SZA, Paramore, Sam Smith, Arcade Fire, Limp Bizkit e a turnê de despedida dos Titãs.</p><p style="text-align: justify;">Dos tantos nomes especulados, algumas confirmações ficaram para os fãs de Hozier, Thirty Seconds to Mars, Phoenix e Rina Sawayama; outra surpresa fica para as atrações nacionais, com destaque para bandas como Rancore, Braza e BaianaSystem, e as cantoras Day Limns, Manu Gavassi, Luísa Sonza e MC Soffia.</p><p style="text-align: justify;">Com lugar garantido nos grandes palcos dos últimos anos, o funk, rap e trap também se fazem presente nos shows de Kevin o Chris, Livinho e MC Davi, MC Luanna, Xamã e MC Dricka.</p><p style="text-align: justify;">Outros nomes esperados, mas que não fizeram o requisito, seja por questões de negociações ou falta de espaço na agenda, foram Bad Bunny, My Chemical Romance e Olivia Rodrigo. Cantoras latinas como Karol G, que anunciou recentemente sua vinda ao Brasil com sua turnê solo, e Emilia Mernes, que emplacou neste ano o feat com Ludmilla em “No se vê”, também seriam bem vindas.</p><p style="text-align: justify;"><b>Confira o line-up completo:</b></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhxLVBr53ZWAgDnXKArqe9MDuvga7-jYJ3IM6AJeAh4doklgHp_t1H8SyPpq5eUU-yn64bPAmpD2-Wdh7CZgoRhTAV366ZlDjBGQEf6oWga1VBlKfRBkB0xNRzTPEEsPujwLhvpLuqCp7ltJSukeTO6klag5Qfkr3MkNnNXBAf6TxCrhEDxiZ0Apah4xjg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1236" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhxLVBr53ZWAgDnXKArqe9MDuvga7-jYJ3IM6AJeAh4doklgHp_t1H8SyPpq5eUU-yn64bPAmpD2-Wdh7CZgoRhTAV366ZlDjBGQEf6oWga1VBlKfRBkB0xNRzTPEEsPujwLhvpLuqCp7ltJSukeTO6klag5Qfkr3MkNnNXBAf6TxCrhEDxiZ0Apah4xjg=s16000" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><b><a href="https://www.lollapaloozabr.com/" target="_blank">Os ingressos para o festival estão disponíveis em seu site oficial.</a></b></p>Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/09287992699587412082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-20009185798226015082023-09-23T21:05:00.003-03:002023-09-25T01:35:06.450-03:00Lista: no hype de "Jogos Mortais X", todos os filmes da franquia do pior para o melhor<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSxtIWEstpFrOjj0CwD45huZV5PspOuktd-gsP2Q968nRVn7atEdQwDddK5Jyd8ayfkWu_Oi1HxDXQclIleaxlxLOkKzJGQC_ilKC8BLoiIXhXfh3hkSOcnMSWkl16nzKyuJfHIl3WtjtbTf-UCE_z5-ihG6RxX_XqMR7-JAXsXVtK_Rjd9Sc9iFfkCnQJ/s1600/LISTA%20JOGOS%20MORTAIS%20CINEMATOFAGIA%20ITPOP.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSxtIWEstpFrOjj0CwD45huZV5PspOuktd-gsP2Q968nRVn7atEdQwDddK5Jyd8ayfkWu_Oi1HxDXQclIleaxlxLOkKzJGQC_ilKC8BLoiIXhXfh3hkSOcnMSWkl16nzKyuJfHIl3WtjtbTf-UCE_z5-ihG6RxX_XqMR7-JAXsXVtK_Rjd9Sc9iFfkCnQJ/s16000/LISTA%20JOGOS%20MORTAIS%20CINEMATOFAGIA%20ITPOP.png" /></a></div><div style="text-align: justify;">Olá, você, caríssimo amante do terror. Caso você não saiba, eu sou completamente viciado na franquia "Jogos Mortais" desde o seu lançamento em 2004. Lembro de assistir ao primeiro filme com minha mãe (que, sim, permitiu esse acontecimento mesmo eu tendo menos de 18 anos na época) e como ela berrava enquanto Dr. Gordon decepava seu pé com uma serra enferrujada. Icônico.</div><p></p><p style="text-align: justify;">De lá pra cá, tivemos uma <i>timeline</i> com sete filmes, com este, inclusive, se autointitulando como o "capítulo final" - mas é claro que a alcunha seria jogada no lixo. Não demorou para outros exemplares continuassem com o trabalho de Jigsaw, e cá estamos, nos aproximando do décimo filme, "Jogos Mortais X". Muita coisa aconteceu, muitas armadilhas entraram pra história e reviravoltas que derrubaram queixos ao redor do mundo, então, para celebrar o mais novo filhote sanguinário, vamos listar todos os nove longas já lançados, do pior para o melhor.</p><p style="text-align: justify;">A lista foi baseada, além das obras como um todo, em três elementos que existem em <i>todos </i>os filmes; 1: cena de abertura impactante; 2: armadilhas lendárias e; 3: final com surpreendente reviravolta. Vamos ver quem fez os requisitos?</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0qM_h6EIpQFXJvIGk-9uHosZcHjSBJbDeZ25RjNN7xmKt12t0SC0s2SUL_JDjm7x-X4bNiMMnc_eu0Ouy7KVVJFykK8q30gQbdq66pHGkhi9BSYaex9-kkycgthu5WM3wBy2ifJ9l0KlFeW3VyznloD04lq03k7bZrVkN4ftiG_FCgHXEP25d6WrD0VVn/s1600/09.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0qM_h6EIpQFXJvIGk-9uHosZcHjSBJbDeZ25RjNN7xmKt12t0SC0s2SUL_JDjm7x-X4bNiMMnc_eu0Ouy7KVVJFykK8q30gQbdq66pHGkhi9BSYaex9-kkycgthu5WM3wBy2ifJ9l0KlFeW3VyznloD04lq03k7bZrVkN4ftiG_FCgHXEP25d6WrD0VVn/s16000/09.png" /></a></div><h2 style="text-align: justify;">#9 Espiral: O Legado de Jogos Mortais (Spiral: From the Book of Saw), 2021</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de <span style="white-space: normal;"><span style="text-align: left;">Darren Lynn Bousman.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: normal;"><span style="text-align: left;">- Cena de abertura impactante:</span></span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: normal;"><span style="text-align: left;">- Armadilhas lendárias:</span></span><span style="text-align: left;"> ❌</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: normal;"><span style="text-align: left;">- Final com surpreendente reviravolta:</span></span><span style="text-align: left;"> ❌</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">O último lançamento da franquia, "Espiral" teve como objetivo dar uma repaginada no que conhecíamos de "Jogos Mortais" sem deixar de ser "Jogos Mortais". A ideia original surgiu de Chris Rock (sim, o humorista e criador da série "Todo Mundo Odeia o Chris"), e a Lionsgate, produtora da série, apostou na empreitada. "Espiral" não é lá tãaao ruim enquanto filme policial, mas como "Jogos Mortais", é um desastre. Chris Rock tenta a todo custo segurar as pontas, porém, é tudo muito fraco, sem impacto e sinceramente idiota. A grande reviravolta, quando descobrirmos quem é a pessoa que está imitando os jogos de Jigsaw e matando policiais, fica escancarada no mesmo SEGUNDO que é posta na tela. A motivação está lá, a execução não - e olha que foi dirigido por Darren Lynn Bousman, que conduziu três dos originais. Ainda tem o fato de: é o único que não exibe Tobin Bell como o vilão, o que é um crime hediondo. Foi um erro tão gigantesco que o novo filme coloca Jigsaw no palco principal, como deveria.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGmUCKE28fQUdmii_P24jHlu5BAV3cFgOJbbqxc0QFtY3NXDHI6w3EZMaWL-0xTPRg7hotFV2ijlhR7QXSrOedlYutzTKZTU-hyqjteOq6Jn3dSRIkJBHkroNTYMcYKmiNyCQQB5gppGVlM8o0qGE4feajpTTggMZq0g8THtyWIcdPq-w7mtMaHQKttGLO/s1600/08.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGmUCKE28fQUdmii_P24jHlu5BAV3cFgOJbbqxc0QFtY3NXDHI6w3EZMaWL-0xTPRg7hotFV2ijlhR7QXSrOedlYutzTKZTU-hyqjteOq6Jn3dSRIkJBHkroNTYMcYKmiNyCQQB5gppGVlM8o0qGE4feajpTTggMZq0g8THtyWIcdPq-w7mtMaHQKttGLO/s16000/08.png" /></a></div><h2 style="text-align: left;">#8 Jogos Mortais : Jigsaw (Jigsaw), 2017</h2><p></p><p style="text-align: left;">Direção de <span style="text-align: left;">Spierig Brothers.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Cena de abertura impactante:</span><span style="text-align: left;"> ❌</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Armadilhas lendárias:</span><span style="text-align: left;"> ❌</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Final com surpreendente reviravolta:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;">O filme que quebrou a promessa do fim definitivo da franquia, "Jigsaw" é uma boa tentaria de reviver a saga - tanto que estamos aqui com ela firme e forte - e que foi, acima de tudo, um <i>fanservice</i>. Se você já amava Billy e seus amigos, tá tudo certo, caso contrário, não há muito para você aqui. Com um elenco completamente novo, estamos há 10 anos da morte de John Kramer, contudo, corpos começam a aparecer pela cidade. Um novo jogo está acontecendo, mas quem estará por trás? "Jigsaw" carrega uma reviravolta muito engenhosa e consegue até implantar a dúvida da morte do vilão, mas não há uma mísera armadilha digna de ser mencionada e a dinâmica do jogo não faz o menor sentido. Com um novo discípulo a solta, "Jigsaw" não deve está muito satisfeito da forma como sua filosofia segue ativa.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmOQqmUr8qFigg5lmTkQgfPfIy9OBHqbpmKTmDEUG6kUQRYocW5vYNZjRnYaBJGOWyx7DyWsO9J4evoa4d_ziWruPNb_BYw5hRd6NucRGYGu-zLGHOCZjB7Yp-z36dJkUKxlU6Fr7UlKC9BZ6hFNpT5BMZuFYwITiWAi4JUi6wCWjC7Tf-bhP0yPvVHhfX/s1600/07.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmOQqmUr8qFigg5lmTkQgfPfIy9OBHqbpmKTmDEUG6kUQRYocW5vYNZjRnYaBJGOWyx7DyWsO9J4evoa4d_ziWruPNb_BYw5hRd6NucRGYGu-zLGHOCZjB7Yp-z36dJkUKxlU6Fr7UlKC9BZ6hFNpT5BMZuFYwITiWAi4JUi6wCWjC7Tf-bhP0yPvVHhfX/s16000/07.png" /></a></div><h2>#7 Jogos Mortais: O Final (Saw 3D), 2010</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Kevin Greutert<span style="text-align: left;">.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Cena de abertura impactante:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Armadilhas lendárias:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Final com surpreendente reviravolta:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Aquele que se dizia o final, "Jogos Mortais 7" carregava o peso de dar o ponto definitivo na apoteótica saga policial que começara há 16 anos, porém, mesmo com todos os elementos que nos fazem amar "Jogos Mortais" estando ali, "Jogos Mortais 7" fica aquém das sequências anteriores. O jogo central gira ao redor de um homem que ganhou sucesso mundial ao contar como sobreviveu a um dos sádicos jogos de Jigsaw, monetizando midiaticamente de todas as formas possíveis o evento. Só que, aqui está a reviravolta, ele nunca foi testado antes. Todos que faziam parte da mentira foram colocados à prova, e é facílimo imaginar alguém fingindo o mesmo caso tudo aquilo fosse real. Com a volta do Dr. Gordon e armadilhas criativas - a do anzol é genial -, é inexplicável como a produção aqui decaiu tanto - todo o sangue COR-DE-ROSA e efeitos de maquiagem são desastrosos, a fim de potencializar um desnecessário 3D - além de jogar tudo na tela da forma mais exagerada possível. É quase uma sátira.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQT1-f_jx0IXFSEeS0XavC0Jt2pJ1kmN7p-KFHbZKRFRiEotCOL8WqWox7BhDNOjsjmjSdDIkctDvLJi6zVGUNichWkHYizs5C5bPnMNQarIH4mVXO6jHd6fBDb5CWp2HoaFuKJaD806_c-pCONzmIoO0hSLfwBUYKNuK1HgOnSFi636n35fC8r7S_F0jw/s1600/06.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQT1-f_jx0IXFSEeS0XavC0Jt2pJ1kmN7p-KFHbZKRFRiEotCOL8WqWox7BhDNOjsjmjSdDIkctDvLJi6zVGUNichWkHYizs5C5bPnMNQarIH4mVXO6jHd6fBDb5CWp2HoaFuKJaD806_c-pCONzmIoO0hSLfwBUYKNuK1HgOnSFi636n35fC8r7S_F0jw/s16000/06.png" /></a></span></div><h2><span style="text-align: left;">#6 Jogos Mortais 5 (Saw V), 2008</span></h2><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Direção de David Hackl.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Cena de abertura impactante:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Armadilhas lendárias:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Final com surpreendente reviravolta:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">O quinto capítulo da franquia tem elementos definitivos para carregar: Jigsaw está morto e Hoffman deve prosseguir o trabalho inacabado. O jogo principal acompanha cinco pessoas que estão conectadas de alguma forma, e cabe a eles descobrirem o porquê e, claro, se manterem vivos em quatro armadilhas assustadoras. "Jogos Mortais 5" tem tudo no lugar: já começa com a armadilha do pêndulo, impactante logo de cara, e uma boa reviravolta quando os sobreviventes do jogo descobrem que TODAS as armadilhas ali davam (e deveriam) ter sido vencidas pelos cinco, sem necessidade de alguém morrer uma mísera vez. O que faz o longa não ficar mais acima é o grupo de atores desse jogo: nenhum consegue passar a veracidade de uma situação tão extrema, com algumas performances sofríveis. Mas o que dizer da armadilha dos litros de sangue? É de arrepiar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVZjvOKkch6LmFIyNBDU83ZmORJfPkXq06EQxeHUpTNN-0FKB2NIcty6x5nxGV1ByuqUnIlPSSih0dWTRLwYkAgIMKg1T4jdzalRJwfgk9VW8cnFyTTlM7fjhjGtkTgPvsjPmfQIq-20SFqVN7KbXjhGt-ZLf7Un0rFxjMInxU-UOAulUFPPRJzYQXAyQd/s1600/05.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVZjvOKkch6LmFIyNBDU83ZmORJfPkXq06EQxeHUpTNN-0FKB2NIcty6x5nxGV1ByuqUnIlPSSih0dWTRLwYkAgIMKg1T4jdzalRJwfgk9VW8cnFyTTlM7fjhjGtkTgPvsjPmfQIq-20SFqVN7KbXjhGt-ZLf7Un0rFxjMInxU-UOAulUFPPRJzYQXAyQd/s16000/05.png" /></a></span></div><h2><span style="text-align: left;">#5 Jogos Mortais 4 (Saw IV), 2007</span></h2><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Direção de Darren Lynn Bousman.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Cena de abertura impactante:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Armadilhas lendárias:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Final com surpreendente reviravolta:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">"Jogos Mortais 4" carrega a melhor abertura de toda a franquia: começamos com uma gráfica autópsia de John Kramer, vendo todos os órgãos lindos do vilão serem retirados e, olha só, um deles carrega uma surpresa: uma fita que informa que os jogos estão só começando. O policial Rigg é a cobaia principal, e correrá pela cidade esbarrando com várias vítimas e tem apenas uma missão: chegar ao final DEPOIS de 90 minutos. É óbvio que a obsessão de Rigg em salvar todo mundo é tamanha que ele chega faltando um segundo para terminar o tempo, o que acarreta na morte de todo mundo, inclusive a dele. É aqui que temos a confirmação de que Hoffman, que passa o filme fingindo estar preso, é um dos discípulos de Jigsaw, todavia, a grande reviravolta é que "Jogos Mortais 4" se passa <i>ao mesmo tempo</i> que "Jogos Mortais 3", com seus finais se encontrando gloriosamente.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrXSOXzfXmgQR6pX7ZIaf_JATHIAHm-OLBrZ0YBYhPq0jis7vrYIFYENpKeRobAaL2iIHKaB0pYogPlzpGrlLkJmfR4RxUwgg98QI8rO0wOoykNR0LhlGTr_38hKhj7M3yRZjTX9RSFNU4upxW148gFJQTX3ranRGIg1STWYGcK-iiqptqJN_s3GCqesKJ/s1600/04.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrXSOXzfXmgQR6pX7ZIaf_JATHIAHm-OLBrZ0YBYhPq0jis7vrYIFYENpKeRobAaL2iIHKaB0pYogPlzpGrlLkJmfR4RxUwgg98QI8rO0wOoykNR0LhlGTr_38hKhj7M3yRZjTX9RSFNU4upxW148gFJQTX3ranRGIg1STWYGcK-iiqptqJN_s3GCqesKJ/s16000/04.png" /></a></span></div><h2><span style="text-align: left;">#4 Jogos Mortais 2 (Saw II), 2005</span></h2><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Direção de Darren Lynn Bousman.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Cena de abertura impactante:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Armadilhas lendárias:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Final com surpreendente reviravolta:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Com o sucesso de "Jogos M ortais 1", os produtores correram para jogar no mundo uma continuação. É verdade que aqui continuamos com a ideia de que "a continuação nunca é melhor que o original", mas "Jogos Mortais 2" deve bem pouco ao antecessor. A polícia descobre o paradeiro de Jigsaw e ele é facilmente preso com seu quadro de câncer em estado avançado, porém, tudo está fácil demais. É claro que Kramer não moveu um dedo de propósito, com um jogo acontecendo pelas telas na sala ao lado, e pior, o filho do policial encarregado pelo caso é uma das vítimas. As regras são claras: o detetive deve sentar o ouvir Jigsaw até que o cronômetro chegue a zero, assim, ele terá o filho são e salvo. Alguém nessa franquia <i>ouve</i> as regras? Parece que não. "Jogos Mortais 2" tem uma enxurrada de cenas memoráveis - a abertura com a máscara da morte, a piscina de agulhas e a chave que <i>não</i> deveria ser colocada na porta -, no entanto, suas DUAS reviravoltas roubam a cena: não só é revelado que Amanda é uma discípula de Jigsaw como todo o jogo nas telas não é ao vivo, e sim uma gravação de dias atrás. Mesmo com a correria para lançar uma continuação, "Jogos Mortais 2" é um exemplo de como uma franquia de terror deve ser conduzida.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0WS8KshCIYmgSpxifdrex9JPTkaMqo_-HBipPHewjrvQ1yxHwqHXDaCAw9YD9y-QGbRS0bdq7ysVy22CNZj_QzoEDWOc56hIxROd8dD_UNwqeqPMUjC_SyvA3LrOfAsufVj--AFififW56OfkCsnfbJzEv-IqwDRGPfeyc5Vtn3jeAp4VUGMljXmyQ0sR/s1600/03.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0WS8KshCIYmgSpxifdrex9JPTkaMqo_-HBipPHewjrvQ1yxHwqHXDaCAw9YD9y-QGbRS0bdq7ysVy22CNZj_QzoEDWOc56hIxROd8dD_UNwqeqPMUjC_SyvA3LrOfAsufVj--AFififW56OfkCsnfbJzEv-IqwDRGPfeyc5Vtn3jeAp4VUGMljXmyQ0sR/s16000/03.png" /></a></span></div><h2><span style="text-align: left;">#3 Jogos Mortais 6 (Saw VI), 2009</span></h2><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Direção de <span style="white-space: normal;">Kevin Greutert</span>.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Cena de abertura impactante:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Armadilhas lendárias:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Final com surpreendente reviravolta:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">A partir de agora, estamos no panteão da saga de Jigsaw, com sua santíssima trindade. "Jogos Mortais 6" mostra a que veio quando começa com uma armadilha chocante: dois agiotas devem colocar a maior quantidade de <i>partes corporais</i> numa balança para sobreviver. Se no filme de 2004 a gente já se chocou com Dr. Gordon cortando seu pé sendo que mal vemos o ato, aqui temos um cutelo arrancando um braço enquanto a mão está se mexendo de dor. É isso aí. O sexto filme entra no coração do sistema de saúde norte-americano, com seus planos de saúde caríssimos que estão atentos para negar qualquer tratamento - e economizar milhões para seus donos. E de quem foi o tratamento negado? Nosso paciente com câncer terminal favorito, John Kramer. Azar de todos que trabalham ali, condenados às armadilhas de Jigsaw - no caso, de Hoffman. "Jogos Mortais 6" é um saboroso exemplo de filme de terror, aquele que deixa no ar uma grossa camada de desespero, informando sem usar palavras que os personagens estão sem esperança. E a armadilha do carrossel possui, talvez, a melhor dinâmica em todos os nove filmes.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGeB0J8vq3oqdgkJU0Eh3DykBTUdm3rOZgvfytiF5ZloOVKhqj3uGmvPWmtSteDIDjCvyCl1Irxo4c64yIIOOvGracNP70sjsxJ4YVmbWLcolN5spjLCLebOV2XvOwRr_SB0iFNvzjCK7NhWYdup8THFIZVODm7ziKWkhs0QNPYNBKHxi7i4sdVM00riK6/s1600/02.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGeB0J8vq3oqdgkJU0Eh3DykBTUdm3rOZgvfytiF5ZloOVKhqj3uGmvPWmtSteDIDjCvyCl1Irxo4c64yIIOOvGracNP70sjsxJ4YVmbWLcolN5spjLCLebOV2XvOwRr_SB0iFNvzjCK7NhWYdup8THFIZVODm7ziKWkhs0QNPYNBKHxi7i4sdVM00riK6/s16000/02.png" /></a></span></div><h2><span style="text-align: left;">#2 Jogos Mortais 3 (Saw III), 2006</span></h2><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Direção de Darren Lynn Bousman.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Cena de abertura impactante:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">❌</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Armadilhas lendárias:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Final com surpreendente reviravolta:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;">Como você viu, "Jogos Mortais 3" não tem uma armadilha para abrir sua duração, e o motivo é simples, resumindo o âmago do filme: ele está interessado em desenvolver meticulosamente todas as pontas que resultarão em seu final. John está em seus dias finais, e uma médica é sequestrada para garantir que ele esteja vivo até o final do jogo principal, que vê um homem encontrando os responsáveis pela morte do seu filho. Quase inteiramente focado na maca em que Jigsaw pacientemente espera a hora do seu fim, "Jogos Mortais 3" é brilhante na criação dos relacionamentos em tela, brincando diabolicamente com o espectador, que não sabe que a médica é esposa do cara no jogo principal. Quando todas as peças se encontram, a chuva de sangue, dor, medo e ódio desembocam em uma película divina.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_xrXJye6ugRU0vdnWCDKGpZyki0gMyGwwc5_4aEIvGp9aBHtJNRIHDtLWL-IH889oaa7xKZzgol76RUqTtdcNz2E7QaYKqO8HYw2xUq7ZHtDSxrd-8xce-fn1ip1cYkbINM_osBWX-GX2eDL4XJMTAky9lnOksVQUTbeqzv0KkqLQl3n7MQavuHTKv8hB/s1600/01.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_xrXJye6ugRU0vdnWCDKGpZyki0gMyGwwc5_4aEIvGp9aBHtJNRIHDtLWL-IH889oaa7xKZzgol76RUqTtdcNz2E7QaYKqO8HYw2xUq7ZHtDSxrd-8xce-fn1ip1cYkbINM_osBWX-GX2eDL4XJMTAky9lnOksVQUTbeqzv0KkqLQl3n7MQavuHTKv8hB/s16000/01.png" /></a></div><h2>#1 Jogos Mortais (Saw), 2004</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de James Wan.</p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Cena de abertura impactante:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Armadilhas lendárias:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">- Final com surpreendente reviravolta:</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">✅</span></p><p style="text-align: justify;">Uma certeza é que James Wan, os roteiristas e produtores de "Jogos Mortais" jamais imaginariam a proporção que seu filminho de 1 milhão de orçamento alcançaria. Um dos filmes mais lucrativos de todos os tempos veria o nascimento de uma lenda do horror, o assassino que nunca matou uma pessoa sequer. Dois homens acordam acorrentados em um banheiro que não vê uma limpeza há muito tempo. Entre eles, está o cadáver de um homem e milhares de pistas do motivo e como eles sairão dali. Não é exagero dizer que "Jogos Mortais" mudou a cultura pop e catapultou o terror para novos patamares, servindo como espelho para incontáveis filmes que tentaram repetir sua fórmula - seja na violência ou nos <i>plot-twists </i>-, mas ninguém jamais chegou perto do choque que foi ver o cadáver que estava ali o tempo inteiro se levantar e se revelar como o vilão. Mesmo com literalmente DUAS falas, Tobin Bell ali dava luz a um marco.</p><h2 style="text-align: center;">***</h2><p style="text-align: justify;">Onde "Jogos Mortais X" entrará na lista? Com Jigsaw finalmente sendo o protagonista absoluto, estamos diante da possibilidade de finalmente termos nossa saga de volta na qualidade que merece.</p><p style="text-align: justify;">"Jogos Mortais X" estreia nos cinemas na quinta-feira, 28 de setembro. Nos vemos lá e que os jogos recomecem!</p>Gustavo Hackaqhttp://www.blogger.com/profile/03648086373563337152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-27228388931787932902023-08-16T00:58:00.001-03:002023-08-16T00:58:46.302-03:00Com pop “industrial”, Luísa Sonza estreia novo álbum ao som da veloz “Campo de Morango”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPAyJq2WI1N1uwATXuHoQ-xD4z3lkyLOUX3IrMPNc9pQyxfEUFsQvkL7EkMx3jsMGK_3IvA3Fh67rLIrM7QznjNO1hjN8srLk6vHmKw08Qgn4QiouMuq_hBA2rzrzZF4yYnopROWclnOyLFIMbjnVEe9pke6BiHnQ37eEMedcTmEGG8nkKOfsTX4RaUd4/s758/luisa-sonza-fas-estresse-campo-de-morango-758x570.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="570" data-original-width="758" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPAyJq2WI1N1uwATXuHoQ-xD4z3lkyLOUX3IrMPNc9pQyxfEUFsQvkL7EkMx3jsMGK_3IvA3Fh67rLIrM7QznjNO1hjN8srLk6vHmKw08Qgn4QiouMuq_hBA2rzrzZF4yYnopROWclnOyLFIMbjnVEe9pke6BiHnQ37eEMedcTmEGG8nkKOfsTX4RaUd4/s16000/luisa-sonza-fas-estresse-campo-de-morango-758x570.webp" /></a></div><p style="text-align: justify;">Em fevereiro deste ano, <b>Luísa Sonza </b>surpreendeu os fãs da artista venezuelana <b>Arca </b>ao postar no seu Instagram um story ouvindo a música “Prada”, presente no trabalho mais recente da cantora e produtora, além de posteriormente segui-la na mesma rede social.</p><p style="text-align: justify;">Conhecida por seu som que passeia do reggaeton experimental ao eletrônico industrial, com flertes ao chamado “hyperpop”, Arca se apresentou no Brasil em 2022, durante o Primavera Sound, e tem entre seus lançamentos futuros a promessa de uma parceria com a brasileira <b>MC Dricka</b>, estando frequentemente de olho em artistas nacionais. Mas, nesse caso, o processo foi ao contrário.</p><p style="text-align: justify;"><b>Luísa Sonza</b> lançou na noite desta terça-feira (15) o carro-chefe do álbum “Escândalo Íntimo”, a veloz <b>“Campo de Morango”</b>, e pra além da curta duração da música, principal crítica dos ouvintes da cantora pelo Twitter, surpreende por sua proposta musical que passa pelo graves distorcidos e acelerados do industrial e hyperpop à cadência do trap, que pode ser explicado por um de seus produtores: o indicado ao Grammy, <b>Roy Lenzo</b>, parceiro de artistas como Lil Nas X, Kid Cudi e Jack Harlow.</p><p style="text-align: justify;">A rapidez da música não se reflete só na duração: a música é estruturada numa escala de<i> 159 BPM</i> (batidas por minutos), acelerada para o pop tradicional, mas que condiz com as tendências atuais, como o pop acelerado da <b>Charli XCX</b> para o filme “Barbie” em <b><i>“Speed Drive”</i></b> ou o hit <i>‘jersey club’ </i>das novas queridinhas do k-pop, <b>NewJeans</b>, <b><i>“Super Shy”</i></b>. Outro exemplo muito bem vindo é o recente <b><i>“After”</i></b>, álbum de remixes da <b>Pabllo Vittar</b>, também inspirado pelo hyperpop, entre outros subgêneros da música eletrônica.</p><p style="text-align: justify;"><b>Arca</b>, que citamos no início da matéria, pode ser facilmente lembrada ao longo da produção por músicas como <b><i>“La Chíqui”</i></b>, em parceria com uma das artistas pioneiras do hyperpop, <b>SOPHIE</b>, e a caótica “Incendio”, do álbum “Kick III” (2021).</p><p style="text-align: justify;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="550" src="https://www.youtube.com/embed/0MNQLJUXrx8" title="La Chíqui" width="100%"></iframe></p><p style="text-align: justify;">Em seu videoclipe, chamariz da sua divulgação por meio de fotos e vídeos curtos revelados ao longo da semana, a cantora protagoniza uma hipérbole do sonho que resultou na música nova, centrado na artista sensualizando numa cama repleta de morangos, ora sozinha, ora perseguida por outras mulheres sedentas por seu “suco”. Com direção do Diego Fraga, o cenário pacato e a estética do vídeo remete também a produções recentes do cinema como <b><i>“Midsommar” </i></b>e <b><i>“Pearl”</i></b>. Assista abaixo:</p><p style="text-align: justify;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="550" src="https://www.youtube.com/embed/CF8L6ZYIgPo" title="Luísa Sonza - Campo De Morango" width="100%"></iframe></p><p style="text-align: justify;"><b>“Escândalo Íntimo”</b> será lançado dia 29 de agosto e, como adiantou Sonza numa live pelo Instagram, deverá contar com cerca de 26 faixas, sendo divididos em blocos que contam diferentes momentos de uma mesma história. A cantora descreveu “Campo de Morango” como o ápice dessa narrativa e uma das poucas músicas animadas do disco.</p>Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/09287992699587412082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-62419612282913867102023-08-11T02:59:00.002-03:002023-08-11T02:59:21.726-03:00Olivia Rodrigo não arrisca, mas segue acertando com “bad idea right?”<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoYMMrgw_HdHZGmYOtvO7iWyWdeVYMMPFBVKbHUUCL9CBFJOk4IsXWTB4j5t3Vi0fVdY0c8a8oOWoOF3Qv3ggbaOI2a7GueZEucWfQDJxGP4svcUrTO7gBQLZR4oAUo3u7UWwJ0ThtDcv1fW8fHY8G7NAB7LRrmAyrfN3jwLp1fAc6ZxIyWiybAjh4s60/s1000/Bad-Idea-Right-1691628445-1000x1000.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoYMMrgw_HdHZGmYOtvO7iWyWdeVYMMPFBVKbHUUCL9CBFJOk4IsXWTB4j5t3Vi0fVdY0c8a8oOWoOF3Qv3ggbaOI2a7GueZEucWfQDJxGP4svcUrTO7gBQLZR4oAUo3u7UWwJ0ThtDcv1fW8fHY8G7NAB7LRrmAyrfN3jwLp1fAc6ZxIyWiybAjh4s60/s16000/Bad-Idea-Right-1691628445-1000x1000.jpeg" /></a></div><p></p><p><b>Olivia Rodrigo</b> tá jogando no seguro. Depois da estreia meteórica do álbum “Sour” e seus smash hits “drivers license” e “deja vu”, a cantora americana prepara terreno para a chegada do seu novo trabalho, o álbum <b><i>“GUTS”</i></b>, e no que depender dos seus primeiros singles, podemos esperar por um resultado bem parecido com seu debut — o que não é de todo ruim, levando em consideração que é um baita disco.</p><p>Primeiro single do novo trabalho, a balada <b>“vampire”</b> é quase uma releitura da estrutura do hit “drivers license”: a música começa ao piano, oferecendo uma proposta simplista, que cresce ao decorrer dos seus versos até alcançar seu final dramático e apoteótico. E na sua música seguinte, <b>“bad idea right?”</b>, ela também se repete, mas desta vez aos moldes da roqueira “brutal”.</p><p>Com versos falados num tom de ironia juvenil, a música emula um indie-rock anos 2000 com pé no punk rock, estourando no refrão meio The Ting Tings, meio Charli XCX “Sucker” era, que em muito remete a receita da faixa de abertura do seu álbum anterior.</p><p>Deixando de lado as letras sofridas sobre términos e traições, <b>“bad idea right?”</b> vira a mesa pra colocá-la no papel da amiga que está envergonhada de ter tido uma recaída.<i> “Vê-lo esta noite é uma péssima ideia, né?”</i>, pergunta em seu refrão, como aquela amiga que pede o seu conselho, sabendo que vai ouvir o que não quer.</p><p>Um show à parte, seu videoclipe acompanha a cantora de uma festa até a carona proibida para a cama do seu ex-namorado, enquanto ela entoa:<b><i> “Sim, eu sei, ele é meu ex, mas duas pessoas não podem se reconectar?”</i></b></p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="550" src="https://www.youtube.com/embed/Dj9qJsJTsjQ" title="Olivia Rodrigo - bad idea right? (Official Video)" width="100%"></iframe><p>O novo álbum de Olivia Rodrigo será lançado dia 8 de setembro e conta com o mesmo produtor de “Sour”, o indie Daniel Nigro que, além da cantora, tem em seu histórico artistas como Kylie Minogue, Sky Ferreira, Conan Grey e Caroline Polachek.</p>Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/09287992699587412082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-31533411725138116432023-08-11T01:06:00.002-03:002023-08-11T01:06:49.003-03:00Taylor Swift está prestes a relançar o melhor álbum da sua carreira (e é óbvio que estamos falando do “1989”)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMrYuRgYXIBqQofczH5C5Po4Ch-fO3MxPfc7xuXJ6utzdI8ef7YTDt1y66j_39ss1j5gypZkyRU5BCDvmo51RWL2AdY-YKzVPGJCkcIN_GTsFwxISZ4bFobyx7-3pHuAh8MFw_dbbuz4FKWxr6_XUoC2WBRWmLPFjFbdLhRk1_LxolRHx2-A0_J2lM6Zw/s1346/ts.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="644" data-original-width="1346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMrYuRgYXIBqQofczH5C5Po4Ch-fO3MxPfc7xuXJ6utzdI8ef7YTDt1y66j_39ss1j5gypZkyRU5BCDvmo51RWL2AdY-YKzVPGJCkcIN_GTsFwxISZ4bFobyx7-3pHuAh8MFw_dbbuz4FKWxr6_XUoC2WBRWmLPFjFbdLhRk1_LxolRHx2-A0_J2lM6Zw/s16000/ts.webp" /></a></div><p>Taylor Swift segue na empreitada de regravar todos os seus álbuns para se tornar proprietária dos seus fonogramas e, nesta quinta-feira (10), anunciou no palco da The Eras Tour que o próximo disco a ganhar sua “Taylor’s Version” será o aclamado “1989”.</p><p>Dono de hits como “Blank Space”, “Bad Blood” e “Shake It Off”, o álbum lançado em 2014 foi crucial para a virada definitiva da loirinha para a música pop e, para além do sucesso comercial, conquistou também aclamação crítica, chamando a atenção por parcerias como do produtor Jack Antonoff e do gênio do pop Max Martin.<b> <a href="https://www.portalitpop.com/2014/11/album-review-taylor-swift-e-as.html">Leia a resenha que escrevemos para o álbum na época da sua estreia.</a></b></p><p>Em seu anúncio, Taylor afirmou que “1989” mudou a sua vida e confessou que essa é a sua regravação favorita até aqui:</p><h4 style="text-align: left;"><b><i>“Para ser totalmente honesta, esta é a minha regravação favorita porque as cinco faixas ‘From The Vault’ são insanas. Eu nem consigo acreditar que elas foram deixadas para trás. Mas não por muito mais tempo!”</i></b></h4><p>“1989 (Taylor’s Version)” será lançado dia 27 de outubro, 9 anos após a sua estreia, e será a quarta regravação do catálago da cantora, sucedendo as novas versões de “Fearless”, “Red” e “Speak Now”.</p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="550" src="https://www.youtube.com/embed/e-ORhEE9VVg" title="Taylor Swift - Blank Space" width="100%"></iframe>Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/09287992699587412082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-54364109889808880382023-08-11T00:48:00.002-03:002023-08-11T00:48:55.776-03:00Jão anuncia a chegada do álbum “Super” com trailer cinematográfico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ6WUO3LI9gIjTVHKOtZ3_m5EUGbaFNu3E2uz11JroJyjuxaIFIhGQylNQJBRoh0_KrDrzVu_EKZXk4T1Exx-wuixrTY3_zmtGJ9EdpBBvGc-KUw6TI1P9bjpX6Uaos4SE7gzJ6m5QWkf9IEOI1gCb9DTBcmrJglQY9XyRGr957XN4wvn634essc2RGfo/s1200/jao-super.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="902" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ6WUO3LI9gIjTVHKOtZ3_m5EUGbaFNu3E2uz11JroJyjuxaIFIhGQylNQJBRoh0_KrDrzVu_EKZXk4T1Exx-wuixrTY3_zmtGJ9EdpBBvGc-KUw6TI1P9bjpX6Uaos4SE7gzJ6m5QWkf9IEOI1gCb9DTBcmrJglQY9XyRGr957XN4wvn634essc2RGfo/s16000/jao-super.webp" /></a></div><p>Tem disco novo do Jão vindo aí. Após divulgar sua tradicional carta de apresentação do novo álbum em suas redes sociais, o cantor confirmou a estreia de<b> “Super”</b> para o dia 14 de agosto (sim, nesta segunda!), com a estreia de um trailer que revela um pouco da estética e sonoridade do novo trabalho, revisitando também suas eras anteriores.</p><p>Como explicou em sua carta, Jão encara seus álbuns como elementos da natureza e se nos trabalhos anteriores explorou a terra (“Lobos”), ar (“Anti-herói”) e água (“Pirata”), em “Super” o cantor virá movido pelo fogo, destacado no final do seu trailer, no qual contracena ainda com um dragão.</p><p>No vídeo, ainda é possível ouvir alguns trechos de letras e instrumentais do seu novo trabalho. Olha só:</p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="550" src="https://www.youtube.com/embed/PzNPMcmTJkk" title="Jão - SUPER (Trailer)" width="100%"></iframe><p>Com estreia marcada para o dia 14 de agosto, “Super” encerra a narrativa que Jão deu início em seu álbum de estreia e seguiu pelos discos seguintes, soando como uma conclusão de ciclo. “É a explosão de quem eu me tornei, mas, dessa vez, sem um pedido de desculpas”, concluiu o cantor.</p>
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/Cvs4WvDu7l_/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style="background: rgb(255, 255, 255); border-radius: 3px; border: 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.5) 0px 0px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.15) 0px 1px 10px 0px; margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0px; width: calc(100% - 2px);"><div style="padding: 16px;"> <a href="https://www.instagram.com/p/Cvs4WvDu7l_/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 0; padding: 0px; text-align: center; text-decoration: none; width: 100%;" target="_blank"> <div style="align-items: center; display: flex; flex-direction: row;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div></div></div><div style="padding: 19% 0px;"></div> <div style="display: block; height: 50px; margin: 0px auto 12px; width: 50px;"><svg height="50px" version="1.1" viewbox="0 0 60 60" width="50px" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg"><g fill-rule="evenodd" fill="none" stroke-width="1" stroke="none"><g fill="#000000" transform="translate(-511.000000, -20.000000)"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></div><div style="padding-top: 8px;"> <div style="color: #3897f0; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0px;"></div> <div style="align-items: center; display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px;"><div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px); width: 12.5px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12.5px; margin-left: 2px; margin-right: 14px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px); width: 12.5px;"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style="border-bottom: 2px solid transparent; border-left: 6px solid rgb(244, 244, 244); border-top: 2px solid transparent; height: 0px; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg); width: 0px;"></div></div><div style="margin-left: auto;"> <div style="border-right: 8px solid transparent; border-top: 8px solid rgb(244, 244, 244); transform: translateY(16px); width: 0px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12px; transform: translateY(-4px); width: 16px;"></div> <div style="border-left: 8px solid transparent; border-top: 8px solid rgb(244, 244, 244); height: 0px; transform: translateY(-4px) translateX(8px); width: 0px;"></div></div></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"></div></div></a><p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0px; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0px 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/Cvs4WvDu7l_/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Jão (@jao)</a></p></div></blockquote> <script async="" src="//www.instagram.com/embed.js"></script>Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/03868976078674767126noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-79941858128375191612023-08-11T00:29:00.001-03:002023-08-11T00:29:15.109-03:00O que sabemos sobre “Escândalo Íntimo”, o novo álbum de Luísa Sonza<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJD0CLe-TWIf51aPpNjymDvxKUYj9CaDbxpxjXqyEmvJ9Ako5_nWu6kPcsFOBzxgJ-MkvX4ts-zeXQMA7G4_ty964KJBbu0BMimCKd4BhQ2qdkPH1FxjYArHz-9rv62ARVoXbLZ0BvzPE_hJ_vbNSTOxa6L-vWveP-gvyoCVf7pQIkEDkh6OmvxYu9Ass/s750/luisa-sonza_1_215613.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="750" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJD0CLe-TWIf51aPpNjymDvxKUYj9CaDbxpxjXqyEmvJ9Ako5_nWu6kPcsFOBzxgJ-MkvX4ts-zeXQMA7G4_ty964KJBbu0BMimCKd4BhQ2qdkPH1FxjYArHz-9rv62ARVoXbLZ0BvzPE_hJ_vbNSTOxa6L-vWveP-gvyoCVf7pQIkEDkh6OmvxYu9Ass/s16000/luisa-sonza_1_215613.webp" /></a></div><p></p><p><b>Luísa Sonza tem um novo escândalo. </b>De surpresa, a cantora gaúcha anunciou para o dia 29 de agosto a estreia do seu novo álbum:<b> “Escândalo Íntimo”</b>, revelando também a sua capa e os títulos de algumas faixas que compõem a sua tracklist.</p><p>Antecedendo sua estreia no palco do The Town, “Escândalo Íntimo” é o primeiro álbum da artista desde o “Doce 22”, que rendeu hits como “VIP”, “Anaconda”, “Melhor sozinha” e “Penhasco”. Essa última música, inclusive, ganhará uma sequência no novo trabalho. “Penhasco 2” está entre as inéditas anunciadas pela cantora, ao lado de outros nomes como “Surreal”, “Carnificina”, “Principalmente me sinto arrasada” e “Chico”, nome também do seu namorado atual.</p><p>A capa de “Escândalo Íntimo” é assinada pela artista <b>Olga Fedorova</b>, que manteve a linha conceitual de seus últimos trabalhos, o que chama a atenção principalmente pela contracapa com uma espécie de cavalo com rosto humano.</p>
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/CvvJz0xpBRA/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/p/CvvJz0xpBRA/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div></div></div><div style="padding: 19% 0;"></div> <div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><svg width="50px" height="50px" viewBox="0 0 60 60" version="1.1" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"><g stroke="none" stroke-width="1" fill="none" fill-rule="evenodd"><g transform="translate(-511.000000, -20.000000)" fill="#000000"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></div><div style="padding-top: 8px;"> <div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">Ver essa foto no Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/CvvJz0xpBRA/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por LUÍSA SONZA (@luisasonza)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script><br><p>Numa carta aos fãs, Luísa definiu seu novo álbum como o mais íntimo e doloroso de sua carreira até aqui, além de ter um divisor de águas na forma como compreende o relacionamento abusivo que manteve com ela mesma: <b><i>“Me doeu tanta coisa por tanto tempo e agora tudo do meu eu mais íntimo vai estar aí, pra todo mundo ver e escutar.”</i></b></p><p>Após uma temporada nos Estados Unidos, é esperado que “Escândalo Íntimo” conte com a produção e composição de nomes internacionais com quem a cantora dividiu estúdio nos últimos meses, mas, até então, nenhum nome de sua ficha técnica foi revelado.</p>Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/03868976078674767126noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-10650254610528164672023-08-11T00:02:00.001-03:002023-08-11T00:02:12.374-03:00Sem headliners femininas, The Town recebeu não de Beyoncé, Taylor Swift, Lady Gaga e Rihanna<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH3UlSMtBHoyk2X9lbPvRHxm-wG2ZyezFj2dg0pDfmJyM7BzordagDLN3O-B8HiLFyWJuj74rC4pX9JWMlbGaIg1RPMCnCYBL5TeAQIv8JxI3dwkPDSiWHO8oIJ3OR6z_b4H-1noPivqwuGQ8fVPZudcoAxfLrY5HXOuqL7wz3nnOZO6nxEyJecNe41ls/s1581/beyonce-tour-opener-2.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1054" data-original-width="1581" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH3UlSMtBHoyk2X9lbPvRHxm-wG2ZyezFj2dg0pDfmJyM7BzordagDLN3O-B8HiLFyWJuj74rC4pX9JWMlbGaIg1RPMCnCYBL5TeAQIv8JxI3dwkPDSiWHO8oIJ3OR6z_b4H-1noPivqwuGQ8fVPZudcoAxfLrY5HXOuqL7wz3nnOZO6nxEyJecNe41ls/s16000/beyonce-tour-opener-2.webp" /></a></div><p style="text-align: justify;">Em setembro acontece em São Paulo a primeira edição do <b>The Town</b>, festival idealizado pelo mesmo criador do Rock in Rio, Roberto Medina, que prometeu trazer para a capital paulista a mesma estrutura de sucesso de um dos maiores festivais musicais do mundo.</p><p style="text-align: justify;">Realizado durante os dias 02, 03, 07, 09 e 10 de setembro no mesmo local que o Lollapalooza, no Autódromo de Interlagos, o festival foi alvo de críticas pela ausência de headliners femininas entre suas atrações, que incluem nomes como Bruno Mars, Post Malone, Foo Fighters e Maroon 5, mas parece que, inicialmente, os planos de Medina para o evento eram diferentes.</p><p style="text-align: justify;">Em uma conversa com o portal Tracklist, o criador do The Town revelou que, atendendo aos pedidos do público, buscou por atrações femininas para compor a escalação principal do evento e, entre os nomes sondados, tentaram contato com <b>Beyoncé</b>, <b>Lady Gaga</b>, <b>Rihanna </b>e <b>Taylor Swift</b>, e todas teriam recusado por indisponibilidade de agenda.</p><p style="text-align: justify;">Atualmente em turnê com o álbum “Renaissance”, Beyoncé é um dos nomes mais aguardados para vir ao Brasil entre esse ano e o próximo, sendo frequentemente protagonista de especulações sobre uma possível passagem por estádios brasileiros; Taylor Swift tem passagem confirmada pelo país ainda este ano com a “The Eras Tour”, que compila os hits de todos os seus álbuns numa setlist repleta de fanservices; já Rihanna e Lady Gaga, não têm quaisquer indícios de que virão tão cedo ao Brasil. Gaga, inclusive, começará em outubro deste ano mais uma temporada da sua residência de jazz em Las Vegas, impossibilitando que faça viagens em turnê para outros países.</p><p style="text-align: justify;">Apesar da ausência de mulheres entre suas atrações principais, há vários destaques femininos no line-up do The Town, dos mais diferentes gêneros musicais: no primeiro dia do evento, <b>Demi Lovato</b> e<b> Iggy Azalea</b> se apresentam no palco principal; já no dia 03 de setembro, <b>Bebe Rexha</b> e a brasileira <b>Luísa Sonza </b>são quem representam as mulheres no palco. Dia 07 de setembro, <b>Ludmilla </b>é a única atração feminina do palco Skyline; enquanto <b>Pitty </b>divide o posto com a vocalista do <b>Garbage </b>no dia 09. Exceção na programação, o dia 10 de setembro é o único em que as artistas femininas são maioria no palco, comandado por <b>Kim Petras, Iza e H.E.R.</b></p>
<iframe width="100%" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/c_5AbgHmFqk" title="Kim Petras & Nicki Minaj - Alone (Official Music Video)" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen></iframe>Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/03868976078674767126noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-89353261521216843902023-07-19T22:29:00.004-03:002023-07-20T03:30:46.509-03:00CNCO no Brasil: Banda emociona fãs com show de sua turnê de despedida em São Paulo<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0u2xP5GPq6DSWvtD5ZlZvVGNI2CbAHxDiwVj9dQSai3ljTWjghRBjgGRTMjQGz8E6Zk-yH-5IDmud2V2Bs2XkiUOm4iJPcPGx9MVVhkK0LnHPZDsqqGeyONkC4gnOfqztEfc_j32wl5zp-hGhsP0BB2mYOTiqg90UndtKdTKxy3ZSX0FzUScuSUXnDg0/s1800/cnco.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0u2xP5GPq6DSWvtD5ZlZvVGNI2CbAHxDiwVj9dQSai3ljTWjghRBjgGRTMjQGz8E6Zk-yH-5IDmud2V2Bs2XkiUOm4iJPcPGx9MVVhkK0LnHPZDsqqGeyONkC4gnOfqztEfc_j32wl5zp-hGhsP0BB2mYOTiqg90UndtKdTKxy3ZSX0FzUScuSUXnDg0/s16000/cnco.webp" /></a></div>No último dia 6 (quinta-feira), o grupo latino CNCO se apresentou na AUDIO, em São Paulo, com a turnê de despedida "Ultima Cita Farewell Tour 2023".</span></div><p>Em julho do ano passado o grupo anunciou o fim da banda, junto com a última turnê deles, que contou com um show emocionante no Brasil.</p><p>No dia da apresentação, algumas fãs puderam ver a passagem de som e interagir com os rapazes (o que foi postado por eles no Instagram).</p><p><br blockquote="" class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/CuVVovCJHBO/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style="background: rgb(255, 255, 255); border-radius: 3px; border: 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.5) 0px 0px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.15) 0px 1px 10px 0px; margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0px; width: calc(100% - 2px);" /></p><div style="padding: 16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/CuVVovCJHBO/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 0; padding: 0px; text-align: center; text-decoration: none; width: 100%;" target="_blank"> <div style="align-items: center; display: flex; flex-direction: row;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div></div></div><div style="padding: 19% 0px;"></div> <div style="display: block; height: 50px; margin: 0px auto 12px; width: 50px;"><svg height="50px" version="1.1" viewbox="0 0 60 60" width="50px" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg"><g fill-rule="evenodd" fill="none" stroke-width="1" stroke="none"><g fill="#000000" transform="translate(-511.000000, -20.000000)"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></div><div style="padding-top: 8px;"> <div style="color: #3897f0; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">View this post on Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0px;"></div> <div style="align-items: center; display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px;"><div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px); width: 12.5px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12.5px; margin-left: 2px; margin-right: 14px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px); width: 12.5px;"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style="border-bottom: 2px solid transparent; border-left: 6px solid rgb(244, 244, 244); border-top: 2px solid transparent; 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line-height: 17px; margin-bottom: 0px; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0px 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/CuVVovCJHBO/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" target="_blank">A post shared by CNCO (@cncomusic)</a></p></div><p></p> <script async="" src="//www.instagram.com/embed.js"></script><p>Próximo ao horário do show, a animação da plateia era contagiante, as fãs se agitavam a qualquer movimento que acontecia no palco, todos enlouqueceram quando o show começou ao som de "Reggaeton Lento", o maior sucesso do grupo em parceria com a Little Mix.</p><p>Richard, Christopher, Erick e Zabdiel fizeram um show incrível de 2 horas, que contou com as principais músicas dos 5 álbuns deles. Lá pela metade do show, prestes a cantar a música "Primera Cita", dois fãs foram chamados pra subir no palco e a música foi cantada em uma roda no centro do palco e rolou até buquê de flores para a sortuda.</p> <p>Durante o show também foi mostrado, pela primeira vez, o teaser de "4 ever", documentário que será lançado no Disney+, todos assistiram emocionados e logo depois foi a vez de "La Ultima Canción", música lançada após o anúncio do término da banda.</p><p>Por fim, quando achamos que o show havia acabado, o grupo voltou ao palco enquanto os fãs gritavam por uma última música, e a performance aconteceu com direito aos 4 vestidos com a camiseta da seleção brasileira. A noite foi regada a música boa, muita interação com os integrantes da banda e claro, muita dancinha sincronizada durante as canções.</p><p><br blockquote="" class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/Cu2aWYjpZ5a/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style="background: rgb(255, 255, 255); border-radius: 3px; border: 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.5) 0px 0px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.15) 0px 1px 10px 0px; margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0px; width: calc(100% - 2px);" /></p><div style="padding: 16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/Cu2aWYjpZ5a/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 0; padding: 0px; text-align: center; text-decoration: none; width: 100%;" target="_blank"> <div style="align-items: center; display: flex; flex-direction: row;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div></div></div><div style="padding: 19% 0px;"></div> <div style="display: block; height: 50px; margin: 0px auto 12px; width: 50px;"><svg height="50px" version="1.1" viewbox="0 0 60 60" width="50px" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg"><g fill-rule="evenodd" fill="none" stroke-width="1" stroke="none"><g fill="#000000" transform="translate(-511.000000, -20.000000)"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></div><div style="padding-top: 8px;"> <div style="color: #3897f0; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">View this post on Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0px;"></div> <div style="align-items: center; display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px;"><div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px); width: 12.5px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12.5px; margin-left: 2px; margin-right: 14px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px); width: 12.5px;"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style="border-bottom: 2px solid transparent; border-left: 6px solid rgb(244, 244, 244); border-top: 2px solid transparent; height: 0px; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg); width: 0px;"></div></div><div style="margin-left: auto;"> <div style="border-right: 8px solid transparent; border-top: 8px solid rgb(244, 244, 244); transform: translateY(16px); width: 0px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12px; transform: translateY(-4px); width: 16px;"></div> <div style="border-left: 8px solid transparent; border-top: 8px solid rgb(244, 244, 244); height: 0px; transform: translateY(-4px) translateX(8px); width: 0px;"></div></div></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"></div></div></a><p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0px; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0px 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/Cu2aWYjpZ5a/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" target="_blank">A post shared by CNCO (@cncomusic)</a></p></div><p></p> <script async="" src="//www.instagram.com/embed.js"></script><p><br /></p><p><br /></p><p>Texto por Mariana Citron </p>Plantão Pophttp://www.blogger.com/profile/11515705169261846862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-42530610087944791702023-07-03T19:35:00.006-03:002024-01-19T16:19:20.922-03:00Os 10 melhores filmes de 2023 (até agora)<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgECc8bCZVmcadfOm-ut3tRbSuknBrt1WD9C1ycFxr3RsqZQc67uOu3QzcYS2Tyfyxdpi45xrkC77qa4ZgULmkI0Yk-yQbpvgjBW-XsLpZ7nkwLxNhJMg4QpgyGQVtEmTwVnx9SB8NMqcQm8lBy_U5a2402kceV1NHK6znOtJLWEOXepy4t1hcl7xXeLu-K/s1600/Prancheta%201%20copiar.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgECc8bCZVmcadfOm-ut3tRbSuknBrt1WD9C1ycFxr3RsqZQc67uOu3QzcYS2Tyfyxdpi45xrkC77qa4ZgULmkI0Yk-yQbpvgjBW-XsLpZ7nkwLxNhJMg4QpgyGQVtEmTwVnx9SB8NMqcQm8lBy_U5a2402kceV1NHK6znOtJLWEOXepy4t1hcl7xXeLu-K/s16000/Prancheta%201%20copiar.png" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Você piscou e metade de 2023 já passou, acredita? Agora que estamos descontando tudo o que perdemos no mundinho da Sétima Arte nos tenebrosos anos de pandemia, estamos recheados de filmes fantásticos chegando nos cinemas, então é claro que eu teria que vir aqui com meus filmes favoritos de 2023 (até agora).</div><p></p><p></p><p style="text-align: justify;">Caso você já conheça o Cinematofagia, o foco aqui sempre foi e sempre será a busca por filmes que não necessariamente estejam no radar na grande indústria - principalmente quando olhamos para a distribuição brasileira, que ainda sofre com atrasos de meses em comparação com estreias internacionais, inclusive de países minúsculos. Vários longas já aclamados lá fora só chegarão aqui no segundo semestre, mas tudo bem, a lista de fim de ano virá aí.<br /><br />De vencedores do Oscar a pérolas de todos os cantos do mundo, os critérios de inclusão da lista são os mesmos de todo ano: filmes com estreias em solo brasileiro em 2023 - seja cinema, streaming e afins - ou que chegaram na internet sem data de lançamento prevista, caso contrário, seria impossível montar uma lista coerente. E, também de praxe, todos os textos são livres de spoilers para não estragar sua experiência - mas caso você já tenha visto todos os 10, meu amor por você é real.<br /><br />Sem mais delongas, meus 10 filmes favoritos do primeiro semestre de 2023:</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglVaefRaEyFrBJq02Y5gs4OaE2EBW5PYSEa09vIVicSoCgvaMGXltn6m-0m1lowrXqSvS_jPN3SJXcxWYTvBMcuhfIaVFaGwhzDu1Mh0kwzZ3m5bWBFUfLMcOHlb-V2wdQ2v8SWti3he-uUDrIA-_e2BrFjEuqiI36Kww1NQhvDA2SyDsTz-lxzDIjIqlR/s1600/10.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglVaefRaEyFrBJq02Y5gs4OaE2EBW5PYSEa09vIVicSoCgvaMGXltn6m-0m1lowrXqSvS_jPN3SJXcxWYTvBMcuhfIaVFaGwhzDu1Mh0kwzZ3m5bWBFUfLMcOHlb-V2wdQ2v8SWti3he-uUDrIA-_e2BrFjEuqiI36Kww1NQhvDA2SyDsTz-lxzDIjIqlR/s16000/10.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">10. A Morte do Demônio: A Ascensão (Evil Dead Rise)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Lee Cronin, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Em 2013, o remake de "A Morte do Demônio" prometeu ser uma das mais assustadoras obras que o Cinema já pôs os olhos. Um sabor como terror, gore e insanidade que é característica da franquia, tivemos que esperar 10 anos para uma continuação, e a espera valeu a pena. "A Morte do Demônio: A Ascensão" consegue ir além e superar o filme de 2013 quando segue uma família arruinada que encontra o último prego no caixão quando o Livro dos Mortos cai em suas mãos. São 97 minutos de puro horror e com personagens fantásticos e uma das melhores atuações do ano: Lily Sullivan como a maestrina do gore.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWIBOlMR_3A_XpJpHJTYkE-x8wm7AZxm-0ZnCte4w8LZeJl9-7ZVPMcgukt5XeHodn8YRAdX-Hjb0Xk51Nd9_jVLr6ah-lE0gzZfXJR25r_LJ76OlSoO00DTg8O9Difuk_mTuBPhI17MKw4282zDqvVx0TUnwNl6_bpvMUmoXg8AW7hWXMNDWClAIYZ3r2/s1600/09.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWIBOlMR_3A_XpJpHJTYkE-x8wm7AZxm-0ZnCte4w8LZeJl9-7ZVPMcgukt5XeHodn8YRAdX-Hjb0Xk51Nd9_jVLr6ah-lE0gzZfXJR25r_LJ76OlSoO00DTg8O9Difuk_mTuBPhI17MKw4282zDqvVx0TUnwNl6_bpvMUmoXg8AW7hWXMNDWClAIYZ3r2/s16000/09.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">09. Sem Ursos (No Bears)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Jafar Panahi, Irã.</p><p style="text-align: justify;">O iraniano Jafar Panahi ficou famoso com seu estilo de misturar realidade com ficção, se inserindo em seus próprios filmes como um personagem central. Em "Sem Ursos", ele usa sua própria condição política - de ser impedido de deixar o Irã - como condutor do enredo: enquanto tenta dirigir um filme ao lado da fronteira, se mete numa confusão quando vira testemunha de uma briga familiar cunhada à base de religião e tradições conservadoras. "Sem Ursos" é mais um grito contra um país repressor que fez o diretor ir parar atrás das grades por sua "propaganda contra o regime". Cinema político em seu auge. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIu-RLDNCt6k-su1_2Ayo0POLyaqttxDqMnQyIzi3ZWMuevGMNyGPLBpCSzqNv6hIWk2q_OpNVx6WLlmdyOYrdRaKltbl5_WJq82fOjE-27RPXMRHyrlgXg_bs6tC5rXUCom4gdRZnPguQIWeUOKBA3s3mTGT8nuEO9yMAq5oA8IaD3xbk_HCQzfW3tWjv/s1600/08.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIu-RLDNCt6k-su1_2Ayo0POLyaqttxDqMnQyIzi3ZWMuevGMNyGPLBpCSzqNv6hIWk2q_OpNVx6WLlmdyOYrdRaKltbl5_WJq82fOjE-27RPXMRHyrlgXg_bs6tC5rXUCom4gdRZnPguQIWeUOKBA3s3mTGT8nuEO9yMAq5oA8IaD3xbk_HCQzfW3tWjv/s16000/08.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">08. Raquel 1:1 (idem)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Mariana Bastos, Brasil.</p><p style="text-align: justify;">Mais um elemento do Novíssimo Cinema Brasileiro ao colocar suas mãos em discussões sociais embaladas em premissas extremamente criativas: Raquel é uma adolescente que, após uma tragédia, se curva à religião. A questão é que, quanto mais Raquel fortalece sua fé, mais ela discorda dos preceitos escritos na Bíblia, principalmente sobre a visão submissa da mulher. Então ela decide fazer algo que chocará toda a cidade: reescrever as escrituras sagradas. "Raquel 1:1" se deita sobre "Carrie: A Estranha" (1976) e <a href="https://www.portalitpop.com/2021/02/critica-saint-maud.html" target="_blank">"Santa Maud" (2020)</a> nesse conto sacro, feminista e disruptivo que une folclore, cultura e elementos de terror para colocar a plateia para pensar nos símbolos que deixam dúbio o papel de Raquel como messias de uma nova crença.<br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0vVGGNpV4KkVdiarU1u1mouJ_cz5V8vq8jD7rmpsz7spNtUfFH69DyaYImVdBNdg9F5jbDexpkjazyNDBPRawKlnLR2FaS82TTg-qLFg3CJ8OKpmzre41-zfkYEUePfqluMp3jt-a-QglVFnn3pZrb_E-oy6iEMVziiRNpa9d8glP9ZRIL1ADzLTjS1Bg/s1600/07.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0vVGGNpV4KkVdiarU1u1mouJ_cz5V8vq8jD7rmpsz7spNtUfFH69DyaYImVdBNdg9F5jbDexpkjazyNDBPRawKlnLR2FaS82TTg-qLFg3CJ8OKpmzre41-zfkYEUePfqluMp3jt-a-QglVFnn3pZrb_E-oy6iEMVziiRNpa9d8glP9ZRIL1ADzLTjS1Bg/s16000/07.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">07. Tori & Lokita (idem)</h2><p style="text-align: justify;">Direção Luc & Jean-Pierre Dardenne, Bélgica/França.</p><p style="text-align: justify;">Os irmãos Dardenne estão desde 1987 explanando diversos cosmos sociais da Bélgica, que inesperadamente são universais. Indicados NOVE vezes à Palma de Ouro no Festival de Cannes - com duas vitórias -, os belgas são aclamados pela crueza e coragem de seus filmes, e com "Tori & Lokita" não poderia ser diferente: dois imigrantes africanos tentam sobreviver na Bélgica em meio a racismo, misoginia e um sistema que está empenhado em separá-los. Com um tom documental, o longa é uma jornada dolorosa que discute a crise imigratória na Europa e como esses imigrantes são corpos sujeitos à marginalização - até serem descartáveis. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS6k4ZW_HQF3NozpA5quefHhLuQbI4zuRW5TuMnnnyM2Z1TJdM_sx-5bplSF_NxiDc_WTa099MNG3-XqIUBj8ibhcoGbQfvsJE9zS7A8-hPa49SD6WzjhxhatuyKxwoKz4rQJ6_5umoFkwnJamBkhHhTlffQ2AOG_mfSlsDKUMs89tWzfzZHzH8rPFntUd/s1600/06.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS6k4ZW_HQF3NozpA5quefHhLuQbI4zuRW5TuMnnnyM2Z1TJdM_sx-5bplSF_NxiDc_WTa099MNG3-XqIUBj8ibhcoGbQfvsJE9zS7A8-hPa49SD6WzjhxhatuyKxwoKz4rQJ6_5umoFkwnJamBkhHhTlffQ2AOG_mfSlsDKUMs89tWzfzZHzH8rPFntUd/s16000/06.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">06. A Piedade (La Piedad)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Eduardo Casanova, Espanha/Argentina.</p><p style="text-align: justify;">Eduardo Casanova ficou famoso mundialmente logo no seu filme de estreia, <a href="https://www.portalitpop.com/2017/04/critica-nem-os-50-tons-de-rosa-escondem.html" target="_blank">"Peles" (2017)</a>, que com toda a certeza será uma das obras mais bizarras que você verá na vida (está disponível na Netflix, aproveite). Sua segunda película, "A Piedade", estava envolta de muita curiosidade por parecer seguir os moldes que formavam o cinema "casanovadiano": personagens estranhos, cenas desconcertantes e um design de produção cor-de-rosa. Aqui, uma mãe chamada Piedade é obcecada pelo seu filho, e a relação disfuncional dos dois vai sofrer um baque com o diagnóstico de câncer do filho. É verdade que "A Piedade" não vai até aonde "Peles" vai no quesito "o que diabos é isso", porém, é um capítulo fabuloso na filmografia do espanhol, um pilar chiquérrimo (e excêntrico) do cinema <i>queer</i>. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1lTRXykES0KNHgAGD6y8L1a0WAxmEcDa2zqcfJ1MQIOzgQoPXOaLwkH7TQvdyYJih9ipb7jHqLxet2E_-KZ0wyeOrCN-wPTLB4kK2sfvfJsavFEQ05j9g7VhGG3s9gSkdubeNwMLjy2P6tzYYMH-sfZqHP8ImFFWsJY5ns8bk0Xe5RId7FAp9l1Wlzamx/s1600/05.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1lTRXykES0KNHgAGD6y8L1a0WAxmEcDa2zqcfJ1MQIOzgQoPXOaLwkH7TQvdyYJih9ipb7jHqLxet2E_-KZ0wyeOrCN-wPTLB4kK2sfvfJsavFEQ05j9g7VhGG3s9gSkdubeNwMLjy2P6tzYYMH-sfZqHP8ImFFWsJY5ns8bk0Xe5RId7FAp9l1Wlzamx/s16000/05.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">05. Beau Tem Medo (Beau is Afraid)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Ari Aster, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Um dos melhores diretores da atualidade, Ari Aster tinha um problemão em mãos: conseguir manter o nível dos seus dois primeiros filmes, <a href="https://www.portalitpop.com/2018/06/critica-muito-mais-que-dadiva-do-terror.html" target="_blank">"Hereditário" (2018)</a> e <a href="https://www.portalitpop.com/2019/10/midsommar-directors-cut.html" target="_blank">"Midsommar: O Mal Não Espera a Noite" (2019)</a>. O mais curioso é que, se nos dois citados, o diretor teve que entrar no maquinário da indústria e moldá-los de acordo com o gosto da A24, sua distribuidora parceira, "Beau Tem Medo" recebeu carta branca para Ari despirocar e fazer o que diabos quisesse. O resultado? Um pesadelo satírico como nenhum outro. Sob o comando do vencedor do Oscar Joaquin Phoenix, "Beau Tem Medo" são 3h de insanidade que segue Beau em uma epopeia para chegar na casa da mãe após um acidente. Com sequências alucinógenas, cenas sem o menor sentido aparente e <i>plot-twists</i> incalculáveis, você passará dias tentando montar o quebra-cabeças do "<i>mommy issues</i>" do ano - e olha que acabamos de falar de "A Piedade". </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNA1zTbo1-fPCGulUS-gotMQnfBVM753jQpc9MY8p3aMj78bqX_ZS2cZv3HVJvoLpjqnKh5N7aTXoZMlc67qm-8vFGsKaMsXm4IJb3sk0vXDq7kBQSbbR50Rp6fhObpeYEPZCwH6RBq4rID2ySyx0KBTPbZNm6lzDJoqy6EHLiDr8hHWM5mB6bn4NJe1xK/s1600/04.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNA1zTbo1-fPCGulUS-gotMQnfBVM753jQpc9MY8p3aMj78bqX_ZS2cZv3HVJvoLpjqnKh5N7aTXoZMlc67qm-8vFGsKaMsXm4IJb3sk0vXDq7kBQSbbR50Rp6fhObpeYEPZCwH6RBq4rID2ySyx0KBTPbZNm6lzDJoqy6EHLiDr8hHWM5mB6bn4NJe1xK/s16000/04.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">04. Até Amanhã (Until Tomorrow)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Ali Asgari, Irã/Catar.</p><p style="text-align: justify;">Fereshteh é uma mãe solteira no coração do Irã, um escândalo por si só. Ela esconde a criança de todo mundo, com apenas duas pessoas sabendo da existência da filha: Atefeh, sua melhor amiga; e Yaser, o pai da criança que não tem o menor interesse em assumir o papel. Fereshteh segue bem com a vida, mediante a situação, mas tudo parece que está por um fio quando sua família informa que fará uma visita surpresa. Ela então corre pela cidade, à procura de alguém que poderá ficar com a menina por apenas uma noite. "Até Amanhã" é um drama impecável que estuda a vulnerabilidade da mulher num país que pinta um filho "ilegítimo" como desonra absoluta. Cada minuto que passa, mais o público se aflige com a situação de Fereshteh, que entrega uma das mais fantásticas cenas do ano - a do táxi. </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx9Km_s4Nho8WpcVDJGIsZj6myCdkuFY-aqRpllccpDwQI1XC6se5-ygl4T7p3oTnosKUYCPAahglybjy0jJfm66-wqmoFJbsJo63Ohxm4TCk3PADjO5aquamdNlsL5sJFpSpqKqLiTvMOv0Tc0tJ5hum0bOOYpMR2wS5DDUz8BNLQDGfFxpBNZu5K7vpB/s1600/03.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx9Km_s4Nho8WpcVDJGIsZj6myCdkuFY-aqRpllccpDwQI1XC6se5-ygl4T7p3oTnosKUYCPAahglybjy0jJfm66-wqmoFJbsJo63Ohxm4TCk3PADjO5aquamdNlsL5sJFpSpqKqLiTvMOv0Tc0tJ5hum0bOOYpMR2wS5DDUz8BNLQDGfFxpBNZu5K7vpB/s16000/03.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">03. Tár (idem)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Todd Field, EUA/Alemanha.</p><p style="text-align: justify;">Lydia Tár é uma maestrina de absurdo sucesso e conduz uma das melhores orquestras do mundo. Por trás de todo o glamour de sua abarrotada agenda, Lydia deve lidar com o casamento ameaçado, sua carreira em corda bamba e<i> fake news</i> sobre seu caráter. "Tár" tem quase 3h, em um robusto filme que está para a música clássica como "Cisne Negro" (2010) está para o balé e <a href="https://www.portalitpop.com/2016/10/critica-demonio-de-neon-e-um-macabro.html" target="_blank">"Demônio de Neon" (2016)</a> está para a moda, estudando as percepções de estrelas na mídia e a ascensão e queda de ídolos. Se o texto consegue carregar tantos temas complexos com maestria (<i>bah dum tss</i>), é a atuação lendária de Cate Blanchett que eleva a sessão a um patamar de obra-prima e que fará "Tár" ser lembrado por toda a história. <br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnNb57HNaLXF7NktGHnj5pMJMNaM0x1JyibJ4q7RrY99F4mFnok1J8FCIpXgWBhq-wedRdYKw_a07reKz1E8P28jinbClSQ4xyf3HfQmJb2-V0n6m1QZXrorxR9_IvQPDca2uevj6Sk17x7upHhMST_NVzvsHdtWKhiaKsLPvk3K2h-JOA0j6F7fBBLAp1/s1600/02.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnNb57HNaLXF7NktGHnj5pMJMNaM0x1JyibJ4q7RrY99F4mFnok1J8FCIpXgWBhq-wedRdYKw_a07reKz1E8P28jinbClSQ4xyf3HfQmJb2-V0n6m1QZXrorxR9_IvQPDca2uevj6Sk17x7upHhMST_NVzvsHdtWKhiaKsLPvk3K2h-JOA0j6F7fBBLAp1/s16000/02.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">02. Morte Infinita (Infinity Pool)</h2><p style="text-align: justify;">Direção de Brandon Cronenberg, Canadá/Croácia.</p><p style="text-align: justify;">Em 2022, David Cronenberg - um dos pais do horror norte-americano - voltou à velha forma com o incrível "Crimes do Futuro"; em 2023, é a vez do seu filho. Brandon Cronenberg prova que é um pupilo exemplar do Cinema de seu pai ao lançar "Morte Infinita": um rico casal está em luxuoso resort e verá suas férias (e suas vidas) pegarem um caminho monstruoso ao conhecer outro casal veterano. Ao causarem um acidente, os ricaços descobrem uma das leis do país: assassinato é pago com a morte do culpado pelas mãos da família da vítima, todavia, quem tem dinheiro tem uma saída, e no universo fílmico de "Morte Infinita" há um segredo macabro. Alexander Skarsgård e Mia Goth (que diz "SIM!" para qualquer roteiro que a descreve como "personagem psicótica") dão vida (e morte) para um roteiro narcotizante que possui cada vez mais camadas quanto mais você reflete sobre. O último pilar da "Santíssima Trindade do Transhumanismo Contemporâneo", ao lado de "Crimes do Futuro" e "Titânio" (2021). Amém.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZmGF-qjUvZ3jbDTqROF-QdZmtUZ0tniOnOg8TqLfwz-2bl57kT_JuJR_mABQuMdMeGVmCt5Fo_baRLHkqZ9vrcxvFUlAA-mQfs00z7JoBhy4I6IuWzwfeKfjEa4bYkxjvr7lPy6sHB9b5ZalaXrQ8h4AA4Spm-d-gDQfWEc9eKn9erH2C7LPMyuG6n1QR/s1600/01.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZmGF-qjUvZ3jbDTqROF-QdZmtUZ0tniOnOg8TqLfwz-2bl57kT_JuJR_mABQuMdMeGVmCt5Fo_baRLHkqZ9vrcxvFUlAA-mQfs00z7JoBhy4I6IuWzwfeKfjEa4bYkxjvr7lPy6sHB9b5ZalaXrQ8h4AA4Spm-d-gDQfWEc9eKn9erH2C7LPMyuG6n1QR/s16000/01.png" /></a></div><p></p><h2 style="text-align: justify;">01. A Baleia (The Whale) </h2><p style="text-align: justify;">Direção de Darren Aronofsky, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Um dos longos mais polêmicos de 2023 - o que não é raridade dentro da carreira de Aronofsky, "A Baleia" conseguiu abocanhar dois Oscars e marcar o retorno triunfal de Brendan Fraser, que levou o careca de "Melhor Ator" ao viver um professor obeso em seus últimos dias de vida. A carga dramática de <a href="https://www.portalitpop.com/2023/02/critica-a-baleia.html" target="_blank">"A Baleia"</a> engalfinha por um peso emocional raro - curiosamente, mesmo com toda a dor do texto, o filme possui o final mais esperançoso de toda a filmografia de Aronofsky, no entanto, chegar até lá é uma tortuosa viagem que com certeza não agradará a todos. A cereja do bolo que refletiu o status de obra-prima para "A Baleia" veio quando, na cena final, em uma revelação que amarra toda a história, uma pessoa sentada ao meu lado na sessão levou as duas mãos ao rosto em completo frenesi. É a beleza da tristeza e a feiura da alegria em um dos mais arrebatadores finais da década, que arrancaram minhas lágrimas como nunca antes diante da Sétima Arte.<br /></p>Gustavo Hackaqhttp://www.blogger.com/profile/03648086373563337152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-25026197401057041432023-05-13T06:06:00.006-03:002023-08-10T23:35:47.463-03:00Jonas Brothers lança “The Álbum” com influência dos anos 70 e fãs comemoram com festa em SP<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRl_oYds6NHBQVNhvOo7z0XifHsPdsyN1O94vq5PFkXt9VSilEECpwM8zYEAQYxgXLXaudbeU4WAL8NWbaCBOrsIXDqY4eL8X-Au-hiUVviQ1BJYHCLs5dRQ11Mmx515k1KmlpCqkOCzZ5ZVAJNW2LeAqwCsVsD-WAQc2aojUz0n-kPTZc2EspodsA/s1548/jonas-brothers-press-credit-live-nation-2023-billboard-1548.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="1548" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRl_oYds6NHBQVNhvOo7z0XifHsPdsyN1O94vq5PFkXt9VSilEECpwM8zYEAQYxgXLXaudbeU4WAL8NWbaCBOrsIXDqY4eL8X-Au-hiUVviQ1BJYHCLs5dRQ11Mmx515k1KmlpCqkOCzZ5ZVAJNW2LeAqwCsVsD-WAQc2aojUz0n-kPTZc2EspodsA/s16000/jonas-brothers-press-credit-live-nation-2023-billboard-1548.webp" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><b>Nick, Joe e Kevin juntos são os Jonas Brothers!</b> A banda americana, formada pelos três irmãos, lançou na última sexta-feira (12) seu mais novo álbum intitulado <b><i>"The Album"</i></b>, disco inspirado nos anos 70.</p><p style="text-align: justify;">Após um longo hiato de 6 anos (2013 a 2019), Jonas Brothers fizeram um comeback com o álbum "Happiness Begins". No entanto, a alegria dos fãs durou pouco e, logo em seguida, entraram em novo hiato que durou até 2022, engavetando projetos de álbuns. Contudo, eles prometeram que 2023 seria um grande ano para o trio e cumpriram: álbum novo e anúncio de turnê nos Estados Unidos (por enquanto).</p><p style="text-align: justify;">Eles com certeza marcaram a infância e adolescência de muita gente. A banda pop iniciou sua carreira no começo dos anos 2000, mas foi ganhar notoriedade com sua aparição no Disney Channel. "The Album" é o sexto álbum de estúdio da banda e segundo os meninos "o melhor trabalho de suas carreiras".</p><p style="text-align: justify;">E o novo trabalho dos irmãos Jonas chegou com tudo, arrebentando as paradas mundiais com os singles "Wings" e "Waffle House". Atualmente, a segunda faixa título está em #88 no ranking da Billboard, seguindo os passos do lead single "Sucker", do álbum anterior, que atingiu o top 1 em vários países do mundo. Além disso, o "The Album" debutou em #2 no iTunes Brasil, ficando atrás apenas de um álbum da Rita Lee. Ele ainda conta com a participação do renomado produtor Jon Bellion (Justin Bieber, Maroon 5 e Halsey) e possui referências ao trio australiano Bee Gees.</p><p style="text-align: justify;"><iframe width="100%" height="550" src="https://www.youtube.com/embed/TasKo5HHWb4" title="Jonas Brothers - Waffle House (Official Music Video)" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen></iframe><br />Enquanto a turnê não passa pelo Brasil, para comemorar esse lançamento dos irmãos favoritos da indústria musical, a Fandom Experience está promovendo a Jonas Brothers Party. Relembre a discografia completa desde o início da carreira até o "The Album" e curta essa noite incrível como um verdadeiro fã com direito à rodada de waffles durante "Waffle House"! Você não vai querer perder essa, né?</p><p style="text-align: justify;">Jonas Brothers Party acontece sábado, 13 de maio na Rua Augusta, 591 a partir das 22h. <i><a href="https://www.sympla.com.br/evento/jonas-experience-especial-the-album/1944160" target="_blank">Ingressos estão disponíveis no Sympla.</a></i></p><iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="80" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/7aq7a226T631f2w1Vs1vXx?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe>Plantão Pophttp://www.blogger.com/profile/11515705169261846862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-32451103894138662842023-05-07T00:42:00.005-03:002023-05-07T00:46:16.538-03:00Demorou, mas chegou: Taylor Swift “fala mesmo” e finalmente anuncia a regravação de “Speak Now”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEWWn30u5H5_XCwjS74jIk4k5x2aQlP8FcTNfxpG2NZpubJUObNOIv7tKM7WWzQm0TYxEeqLxBaRycP34VbL8LUHs0_TXM2YtPve-syBXD7Wv3lBpRHI9b9lEwj8xVPu82xg9LYoeUQvqFhpKe8m9QVW-JX709w971lf9U3_DPHNzYJzte_q_0qDpu/s1810/IMG_20230506_211931.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1810" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEWWn30u5H5_XCwjS74jIk4k5x2aQlP8FcTNfxpG2NZpubJUObNOIv7tKM7WWzQm0TYxEeqLxBaRycP34VbL8LUHs0_TXM2YtPve-syBXD7Wv3lBpRHI9b9lEwj8xVPu82xg9LYoeUQvqFhpKe8m9QVW-JX709w971lf9U3_DPHNzYJzte_q_0qDpu/s320/IMG_20230506_211931.jpg" width="320" /></a></div><p>Durante o primeiro de 3 shows de Taylor Swift com a "The Eras Tour" na sua cidade natal Nashville, no bloco do álbum "Speak Now" a loirinha fez todo mundo surtar com o anúncio da tão aguardada regravação do álbum para o dia 7 de Julho deste ano, seus fãs já vinham pedindo por isso nas redes sociais desde que ela anunciou que regravaria seus seis primeiros álbuns.</p><p> <iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="500" src="https://www.youtube.com/embed/QUwxKWT6m7U" title="YouTube video player" width="100%"></iframe></p><p>A postagem em seu Instagram em menos de 24 horas bateu +8.1M de curtidas, superando assim o anúncio do álbum "Midnights".</p><p><br blockquote="" class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/Cr4zC3QOXtU/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style="background: rgb(255, 255, 255); border-radius: 3px; border: 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.5) 0px 0px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.15) 0px 1px 10px 0px; margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0px; width: calc(100% - 2px);" /></p><div style="padding: 16px;"> <a href="https://www.instagram.com/p/Cr4zC3QOXtU/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style="background: rgb(255, 255, 255); line-height: 0; padding: 0px; text-align: center; text-decoration: none; width: 100%;" target="_blank"> <div style="align-items: center; display: flex; flex-direction: row;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div></div></div><div style="padding: 19% 0px;"></div> <div style="display: block; height: 50px; margin: 0px auto 12px; width: 50px;"><svg height="50px" version="1.1" viewbox="0 0 60 60" width="50px" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg"><g fill-rule="evenodd" fill="none" stroke-width="1" stroke="none"><g fill="#000000" transform="translate(-511.000000, -20.000000)"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></div><div style="padding-top: 8px;"> <div style="color: #3897f0; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">View this post on Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0px;"></div> <div style="align-items: center; display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px;"><div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px); width: 12.5px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12.5px; margin-left: 2px; margin-right: 14px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px); width: 12.5px;"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style="border-bottom: 2px solid transparent; border-left: 6px solid rgb(244, 244, 244); border-top: 2px solid transparent; height: 0px; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg); width: 0px;"></div></div><div style="margin-left: auto;"> <div style="border-right: 8px solid transparent; border-top: 8px solid rgb(244, 244, 244); transform: translateY(16px); width: 0px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12px; transform: translateY(-4px); width: 16px;"></div> <div style="border-left: 8px solid transparent; border-top: 8px solid rgb(244, 244, 244); height: 0px; transform: translateY(-4px) translateX(8px); width: 0px;"></div></div></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"></div> <div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"></div></div></a><p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0px; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0px 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/Cr4zC3QOXtU/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" target="_blank">A post shared by Taylor Swift (@taylorswift)</a></p></div><p></p> <script async="" src="//www.instagram.com/embed.js"></script><p>"Speak Now (Taylor's Version)" se junta ao "Fearless (Taylor's Version)" e "Red (Taylor's Version)", faltando assim três álbuns para serem regravados, sendo eles "Taylor Swift", "1989" e "Reputation" até que ela conclua esse projeto. As regravações contam com as faixas originais e faixas inéditas, cujo título conta com "From The Vault".</p><p>Aos 13 anos, Taylor assinou um contrato com a gravadora Big Machine Records com a duração de 13 anos. Entre 2006 e 2017 ela lançou músicas e 6 álbuns de estúdio sob o selo da gravadora, e quando o contrato chegou ao final, a cantora fez uma proposta para comprar os masters de suas músicas, ou seja, as gravações dos seus seis discos, e assim ter controle total sobre seu trabalho. Acontece que a gravadora não quis vender para a cantora os direitos, mas os vendeu para Scooter Braun. Após muita conversa um acordo foi feito e Taylor anunciou que para adquirir os direitos sobre seu catálogo, teria que regravar todos os seus álbuns e relançá-los com a adição do título “Taylor’s Version”.</p><p>Ansiosos para ouvir as músicas desse álbum incrível?</p><p><br /></p><p>Texto por Ana Carolina Germano </p> <iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/6Ar2o9KCqcyYF9J0aQP3au?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe> <p>
</p>Plantão Pophttp://www.blogger.com/profile/11515705169261846862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-32085410601568100682023-04-28T21:38:00.006-03:002023-08-10T18:03:22.004-03:00Com referências aos anos 80, McFly lança clipe para “God of Rock & Roll” e manda recado para fãs brasileiros<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkgEgwsQ_tAnBwSJ_0zftjmSvFpfIjqrX4eSsxrW2EJ3XaB4nj6Bi26i5VErRoFZKSb-MGxsvqYfVo7hzMMODs2zROkT8wnjNHubXcz31FkkwAR4VJCHTjMWhrPqSz5lvSQtoa0E73VT2SHXkc-Z5Kf99TH0NUa4hZLbaZhK21ilnrcbB_qr0_YiBz/s800/IMG_20230426_213035_577.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkgEgwsQ_tAnBwSJ_0zftjmSvFpfIjqrX4eSsxrW2EJ3XaB4nj6Bi26i5VErRoFZKSb-MGxsvqYfVo7hzMMODs2zROkT8wnjNHubXcz31FkkwAR4VJCHTjMWhrPqSz5lvSQtoa0E73VT2SHXkc-Z5Kf99TH0NUa4hZLbaZhK21ilnrcbB_qr0_YiBz/s16000/IMG_20230426_213035_577.jpg" /></a><p>A banda inglesa McFly lançou nessa quarta-feira (26) o single "God of Rock &Roll", com direito a clipe oficial e muita inspirações em bandas de rock dos anos 80. A faixa faz parte do álbum "Power To Play", que conta com uma turnê agendada pelo Reino Unido.</p><p>Com um clipe divertido cheio de neon e solos de guitarra, podemos perceber na música influências de bandas de Glam e Hard Rock.</p><p>A banda inglesa esteve em alta em 2004, e em 2016 entrou em hiato (por aqui temos medo dessa palavra), mas no ano de 2019 anunciaram um comeback marcante com um novo álbum e uma turnê mundial. </p><p>Além da faixa lançada na última semana, McFly já disponibilizou outra faixa do próximo álbum da banda, a "Where Did All the Guitars Go?", mostrando que podemos esperar muito rock e guitarras eletrizantes para o "Power To Play". </p><p>Fãs brasileiros de McFly podem ficar felizes, além do lançamento dos singles, a banda inglesa encaminhou um vídeo exclusivo convidando fãs e todos para mais uma festa da Fandom Experience, a McFly Party, que aconteceu na último sexta-feira (21) em São Paulo:
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">E esse video dos próprios meninos da McFly mandando um alô pra primeira edição da McFly Party, que rola agora dia 21/4 em São Paulo? 🤯 <br><br>Ainda temos ingressos disponíveis no Sympla, garanta o seu: <a href="https://t.co/Aapc0rabWl">https://t.co/Aapc0rabWl</a> <a href="https://t.co/fpHSewkHi4">pic.twitter.com/fpHSewkHi4</a></p>— Fandom Experience (@FandomXP) <a href="https://twitter.com/FandomXP/status/1648438687083143171?ref_src=twsrc%5Etfw">April 18, 2023</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
<p>O quarteto formado por Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter e Harry Judd tem lançamento de álbum novo marcado para junho. A banda, que já é conhecida pelo seu carinho com o fandom brasileiro, manda recado falando de uma possível turnê. </p><p>Será que já podemos esperar os meninos em solo brasileiro? Acreditamos que o vídeo gravado para uma festa nacional nos dá muita margem pra sonhar, hein?</p>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="550" src="https://www.youtube.com/embed/18vaO7wbUQU" title="McFly - God of Rock & Roll (Official Video)" width="100%"></iframe>Plantão Pophttp://www.blogger.com/profile/11515705169261846862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-18440665231561449872023-04-18T16:47:00.002-03:002023-04-18T16:52:21.730-03:00Kaytranada lamenta não poder lançar remix de “Cuff It”, da Beyoncé: “gostaria que vocês pudessem tê-lo”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimfDnGWvASKFY0h1UVb42j0mNfr2B8mKpnAbfAGo63WoT4ZEbDWEmAq7ga6mOmWUfmUig98nuF-kqPVQIdjLi05MvnD9EQ7U62G6jQmWES_A63vEnvPlbyKmRJfzgnMuWn6K5aqtlCqGT37u9jjSuQjZqEOO6yvDTSahHvg7nYaBJ8a43kVG_UIpeD/s1846/Renaissance_05.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1145" data-original-width="1846" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimfDnGWvASKFY0h1UVb42j0mNfr2B8mKpnAbfAGo63WoT4ZEbDWEmAq7ga6mOmWUfmUig98nuF-kqPVQIdjLi05MvnD9EQ7U62G6jQmWES_A63vEnvPlbyKmRJfzgnMuWn6K5aqtlCqGT37u9jjSuQjZqEOO6yvDTSahHvg7nYaBJ8a43kVG_UIpeD/s16000/Renaissance_05.jpeg" /></a></div><p>Não é surpresa para ninguém que <b>Beyoncé </b>está trabalhando com seu próprio ritmo na divulgação do álbum “Renaissance”, lançado em julho do ano passado e, até então, sem quaisquer visuais revelados, mas, pra além dos videoclipes, a cantora parece estar guardando também outros materiais envolvendo o álbum, incluindo remixes de seus singles.</p><p>Quem tem sido bastante cobrado sobre uma versão e se pronunciou foi o produtor musical <b>Kaytranada</b>, que apresentou um remix da faixa “Cuff It” durante a sua passagem pelo Coachella e, desde então, não falou mais sobre ela, que nunca foi lançada nas plataformas de streaming e, no que depender das notícias vindas do produtor, seguirão assim.</p><p></p><blockquote>“Peço desculpas a todos vocês, mas o remix de ‘Cuff It’ continuará sendo um mistério”, disse Kaytranada em seu Twitter.</blockquote><p></p><p>Mostrando descontentamento com a situação, o produtor prosseguiu: <b><i>“e eu realmente gostaria que vocês pudessem tê-lo… Isso é tudo o que eu vou dizer.”</i></b></p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="560" src="https://www.youtube.com/embed/yypG-8xrvKA" title="Kaytranada - Cuff It Remix (Unreleased Coachella 2023)" width="320"></iframe><p>Após o lançamento do “Renaissance”, Beyoncé chegou a apostar em algumas versões remixes, incluindo a parceria com Madonna em “Break My Soul (The Queens Remix)” e uma versão de “Cuff It” assinada pelo DJ Esentrik, que mesclou a música com trechos da faixa “Wetter”, do Twista.</p><p>Dado o histórico de álbuns remixes, como os exemplos do “Club Future Nostalgia” da Dua Lipa e “Dawn of Chromatica” de Lady Gaga, será que o segredo em torno dessa versão do Kaytranada nos guarda algo maior?</p><p>Voltaremos a qualquer momento com novas informações.</p>
<iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/6FJxoadUE4JNVwWHghBwnb?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe>Guilherme Tintelhttp://www.blogger.com/profile/03868976078674767126noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-61782139612409870482023-04-18T12:45:00.006-03:002023-04-18T12:47:09.311-03:00Liam Payne, Iggy Azalea e The Chainsmokers no Brasil: The Town levou muito a sério o “Come to Brazil”<p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQZiGXGdZ8GH3qT_s9iw_hR8Z903p0OCTs-E0W4WQ66OL2KL6yZvE7gqqNcNNmHG3TzXCzyigfN_mWhRJ6EQV-UXx5ayeBi57MghTfSIqj9ICQUR2hjAwjYWkbIMaEMEEDdaJxAKoiPts0LXUUlsCzTp8o3Q0MsCjFL3dYwQ3j6DKUOWOUCR8GuG26/s2560/c3ab7125-387f-4bec-adc4-0fd65b42ffa9-scaled.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1075" data-original-width="2560" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQZiGXGdZ8GH3qT_s9iw_hR8Z903p0OCTs-E0W4WQ66OL2KL6yZvE7gqqNcNNmHG3TzXCzyigfN_mWhRJ6EQV-UXx5ayeBi57MghTfSIqj9ICQUR2hjAwjYWkbIMaEMEEDdaJxAKoiPts0LXUUlsCzTp8o3Q0MsCjFL3dYwQ3j6DKUOWOUCR8GuG26/s16000/c3ab7125-387f-4bec-adc4-0fd65b42ffa9-scaled.jpg" /></a></p><p style="text-align: justify;">Começa hoje (18), às 19h, as vendas gerais para o The Town. O evento irá acontecer nos dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro no autódromo de Interlagos em São Paulo.</p><p style="text-align: justify;">O festival, dos mesmos criadores do Rock in Rio, promete ser o maior evento de música, arte e cultura de São Paulo.</p><p style="text-align: justify;">Nesta segunda e terça-feira foram divulgadas as últimas atrações que compõem a line-up do novo festival queridinho do momento. Os três principais nomes anunciados foram: Iggy Azalea, Liam Payne e The Chainsmokers.</p><p style="text-align: justify;">A rapper australiana, que já tinha nos prometido uma vinda ao Brasil esse ano, se apresentará no dia 2, mesmo dia que Post Malone, Demi Lovato e os Mc’s Hariel, Cabelinho e Ryan SP. </p><p style="text-align: justify;">Enquanto o ex-One Direction Liam Payne, para a loucura dos fãs, e os DJ’s The Chainsmokers farão show dia 7, com Maroon 5 e Ludmilla já confirmados anteriormente, ambos no palco Skyline.</p><p style="text-align: justify;">Esse será a terceira vez da Iggy no Brasil e em março, quando anunciou que viria ao país esse ano, disse que estava muito animada para o show e que vai arrasar, já que na última vez estava grávida.</p>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="550" src="https://www.youtube.com/embed/flPCk8Z5XS0" title="Iggy Azalea - Started (Official Music Video)" width="100%"></iframe><p style="text-align: justify;">Já Liam, que fez parte do fenômeno One Direction, vem ao Brasil pela quarta vez, sendo que em 2019 e 2021 o cantor só esteve em Goiânia, para o festival Villa Mix e um show privado em uma festa, respectivamente. Em São Paulo, ele visitou o país pela primeira vez com seus ainda colegas de banda, Harry Styles, Zayn Malik, Louis Tomlinson e Niall Horan, para shows na capital paulista e no Rio de Janeiro em 2014.</p><p style="text-align: justify;">Pabllo Vittar também se juntou ao time e se apresentará dia 10, convidando Liniker e Jup do Bairro para cantar com ela. Além da cantora, foram anunciados Ney Matogrosso, Matuê com O Nordeste, Barão Vermelho com Samuel Rosa, Detonautas, Terno Rei com Fernanda Takai e Mahmundi e Marina Sena com Gal Costa, as atrações se dividirão entre os dias 3, 9 e 10 de setembro, no palco The One.</p><p style="text-align: justify;">Com um line-up com nomes como Bruno Mars, Maroon 5, Post Malone, Demi Lovato, Ne-yo e muito mais, The Town promete balançar as estruturas da capital paulista. O evento vai contar com 6 palcos, 360 mil metros quadrados e mais de 235 horas de músicas.</p><p style="text-align: justify;">No entanto, o evento gerou polêmica na internet após o anúncio do Bruno Mars como headliner em dois dias do evento. O público esperava por uma atração feminina, já que poucas artistas foram anunciadas, e nenhuma como principal. Isso gerou descontentamento e algumas críticas pelas redes sociais, com o evento sendo 100% de headliners masculinos.</p><p style="text-align: justify;">O revendedor oficial do festival é a Ticketmaster, e os ingressos variam de R$ 407,50 (meia) a R$ 815,00 (inteira). Além disso, não serão cobradas taxas extras para a compra do ingresso!</p><p style="text-align: justify;">Recomendamos já fazer o cadastro no site, para facilitar na hora da compra do ingresso.</p><p style="text-align: justify;">Confira abaixo o line-up completo com os headlines divulgados até agora:</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><h4 style="text-align: justify;">Dia 02 de Setembro:</h4><p style="text-align: justify;">Post Malone</p><p style="text-align: justify;">Demi Lovato</p><p style="text-align: justify;">Iggy Azalea</p><p style="text-align: justify;">Primário: Mc Cabelinho, Mc Hariel e Mc Ryan SP</p><h4 style="text-align: justify;">Dia 03 de Setembro:</h4><p style="text-align: justify;">Bruno Mars</p><p style="text-align: justify;">Bebe Rexha</p><p style="text-align: justify;">Alok</p><p style="text-align: justify;">Luisa Sonza</p><h4 style="text-align: justify;">Dia 07 de Setembro:</h4><p style="text-align: justify;">Maroon 5</p><p style="text-align: justify;">The Chainsmokers</p><p style="text-align: justify;">Liam Payne</p><p style="text-align: justify;">Ludmilla</p><h4 style="text-align: justify;">Dia 09 de Setembro:</h4><p style="text-align: justify;">Foo Fighters</p><p style="text-align: justify;">Queens of Stone Age</p><p style="text-align: justify;">Garbage</p><p style="text-align: justify;">Pitty</p><h4 style="text-align: justify;">Dia 10 de Setembro:</h4><p style="text-align: justify;">Bruno Mars</p><p style="text-align: justify;">H.E.R</p><p style="text-align: justify;">Kim Petras</p><p style="text-align: justify;">Iza</p></blockquote><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Texto por Mariana Citron e Aline Brotto</p>Plantão Pophttp://www.blogger.com/profile/11515705169261846862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-87456622530273301122023-04-15T16:24:00.003-03:002023-08-10T18:03:36.473-03:00“Depois do fim”, tem Lagum: banda mineira lança álbum visual em nova fase da carreira<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht4HCPsK3w-gY3fMuGKLJNkFhIUaUycHMtIhe9LiuJ5SbEVLCWboV3ayLZj-sWXH819iZX4joMs9OKh_rGAxM5s4tx5kLGc9uCKMJLFlTGnWn1s69YphWVUA55KFKpcuAf0Fw_SH5Uhe_XqL3eF3ploTpUW8dYR8J45f3b7bpvmOMiffK1yx5_Pqgi/s1600/Meu%20projeto.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht4HCPsK3w-gY3fMuGKLJNkFhIUaUycHMtIhe9LiuJ5SbEVLCWboV3ayLZj-sWXH819iZX4joMs9OKh_rGAxM5s4tx5kLGc9uCKMJLFlTGnWn1s69YphWVUA55KFKpcuAf0Fw_SH5Uhe_XqL3eF3ploTpUW8dYR8J45f3b7bpvmOMiffK1yx5_Pqgi/s16000/Meu%20projeto.jpg" /></a><div style="text-align: justify;">A banda mineira <b>Lagum </b>lançou nessa sexta-feira (14) o seu quarto álbum, <b>“Depois do fim”</b>, após uma pré-exibição gratuita para alguns fãs em Belo Horizonte. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O disco traz uma nova cara com músicas mais reflexivas e melancólicas, com letras sobre términos de relacionamento. Diferente do que a banda vinha fazendo anteriormente, onde suas letras tinham como tema principal o positivismo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Depois do fim", traz em suas faixas influências da bossa nova e do jazz, com inspirações como João Gilberto e Frank Sinatra. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sobre o novo disco a banda falou:</div><div style="text-align: justify;"><blockquote>“A narrativa dele [o disco] começa a partir do fim de um relacionamento [...] Mas o ponto chave da narrativa desse disco é depois do fim como um recomeço. [...] Ele é um mergulho pra dentro de si. É como enfiar a cabeça de baixo d’agua, lá no fundo e ir subindo de novo para respirar de novo em outros ares."</blockquote></div><div style="text-align: justify;">Além da nova sonoridade, o álbum traz mais uma novidade, ele será um álbum visual, nunca feito antes pela banda.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Lagum mostra uma nova fase com um som totalmente diferente do que os fãs estão acostumados a ouvir da banda até aqui. Segundo os meninos, vocês vão amar ou odiar! Não é um álbum de meios termos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A banda também lançou recentemente o EP "Fim", que conta com 3 faixas, já trazendo essa nova fase musical. Do EP, somente a música "Ponto De Vista" fará parte do novo álbum.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas as novidades não param por aí, a banda anunciou também uma nova turnê, que passará por todo o Brasil e algumas partes da Europa. Alguns shows já foram divulgados e estão com ingressos à venda.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="80" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/6Gh9k6PdqxQ6l3tZxZWSH9?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe> <div>Texto por Mariana Citron e Aline Brotto</div>Plantão Pophttp://www.blogger.com/profile/11515705169261846862noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-40051580692452619032023-02-13T04:24:00.001-03:002023-02-13T17:06:24.714-03:00Crítica: a autodestruição (e ascensão) de Brendan Fraser e o festival de lágrimas em “A Baleia”<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOvNX5HJC6dYygvzPhDXL5tdvKBHE2ossOpH7iiE2AlTKdYWXXgk3tfBIH2XISq5vVWUkbjjNwINgrIlyuFdSgTnEVaJNj-fdcLNAkOxAkKDurd2FOxYjYEmG0-lGDYBXQpCCfb_hqQijLi9FMjZpJzjcWAyJHIV6LXtEeDb291VBXZho6dDvzhdB9Nw/s1600/CAPA.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOvNX5HJC6dYygvzPhDXL5tdvKBHE2ossOpH7iiE2AlTKdYWXXgk3tfBIH2XISq5vVWUkbjjNwINgrIlyuFdSgTnEVaJNj-fdcLNAkOxAkKDurd2FOxYjYEmG0-lGDYBXQpCCfb_hqQijLi9FMjZpJzjcWAyJHIV6LXtEeDb291VBXZho6dDvzhdB9Nw/s16000/CAPA.png" /></a></div><br />Atenção: a crítica não contém <i>spoilers</i>, contudo, pincela alguns detalhes específicos da trama. <br /><p></p><p style="text-align: justify;">Darren Aronofsky, um dos meus diretores contemporâneos favoritos, já passou por um processo que acontece com todo diretor que cai nas graças de Hollywood. Eles começam autorais, com uma personalidade fílmica definida, e vão para a grande máquina, recebem roteiros prontos e perdem toda a magia que possuíam; são raros os casos que passam pelo processo e continuam entregando obras que não carregam só seus nomes, mas suas marcas - o grego Yorgos Lanthimos (com <a href="https://www.portalitpop.com/2019/01/critica-a-favorita.html" target="_blank">"A Favorita", 2019</a>) e o canadense Denis Villeneuve (com <a href="https://www.portalitpop.com/2017/02/critica-chegada-usa-naves-e-alienigenas.html" target="_blank">"A Chegada", 2017</a>) são exemplos de sucesso.<br /><br />Aronofsky passou, mais cedo ainda, por isso. É verdade, quando dirigiu roteiros prontos, não houve problemas - "Cisne Negro" (2010) é apenas um dos melhores filmes do século -, porém, depois de retornar com um roteiro seu em <a href="https://www.portalitpop.com/2017/09/critica-exclamacao-do-titulo-de-mae-e-o.html" target="_blank">"Mãe!" (2017)</a>, sua próxima empreitada seria novamente com um roteiro externo: "A Baleia", adaptação da polêmica peça de Samuel D. Hunter (e com o texto levado para o Cinema pelo mesmo autor).<br /><br />Confesso que, em 2023, não havia um filme que me produzia mais expectativa que "A Baleia" - "Beau is Afraid" vem logo na cola -, por vários motivos. Primeiro, por ser um Aronofsky, e, ignorando a bomba "Noé" (2014), minha casa serve a ele. Depois, pela aclamação estrondosa de Brendan Fraser. E, por último, por ser um filme da A24. Virou queridinha da Academia? Virou. Mas não é só da Academia, é que ela é boa mesmo. A maior produtora - e paixão de 11 a cada 10 cinéfilos de Twitter - tem uma lista de sucessos tão absurda que se tornou peça fundamental na produção da Sétima Arte na contemporaneidade - não por acaso, é dona do filme com o maior número de indicações ao Oscar em 2023, "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo", também conhecido como o maior ato cinematográfico de 2022.</p><p style="text-align: justify;">Mas foquemos em "A Baleia". O filme é um aprofundamento em cinco dias na vida de Charlie (Fraiser), de uma segunda à uma sexta, e como ele tenta se reconectar com sua filha de 17 anos, Ellie (Sadie Sink, de "Stranger Things"). Inteiramente passado dentro de um pequeno e escuro apartamento, com exclusivos <i>takes </i>que mostram o exterior do local, a obra já começa de uma maneira bastante simbólica. Charlie é um professor gay que, em suas aulas à distância, jamais liga sua <i>webcam</i>. A câmera vai se aproximando no quadradinho que deveria ser a imagem do professor, mas que está inteiramente preta pelo desligamento da <i>webcam </i>(que ele mente afirmando que ela está quebrada), e vamos nos afogando naquela escuridão que é a imagem de Charlie para as pessoas - e para ele mesmo.<br /><br />O professor é um homem com obesidade mórbida. Com quase 300kg, Charlie vive reclusamente, possuindo apenas duas visitas frequentes: Liz (Hong Chau), sua enfermeira; e um entregador de pizza, que jamais o vê. Durante a fatídica semana, também, surge Thomas (Ty Simpkins), um missionário de uma igreja que esbarra em um quase ataque cardíaco de Charlie. O homem pede, ofegante, para que Thomas leia uma ácida resenha de "Moby-Dick", o clássico de Herman Melville que traça um paralelo com a própria vida de Charlie, para a total confusão do missionário. Ali surge, também, uma relação simbiótica, com o objetivo de Thomas se tornando salvar a alma de Charlie, ateu inveterado.</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-jh8-uPQImsWtcHCPQ2SzLuZXDj5JOkQe0PTMo-Lzw7SgxQQtPCHlFuEyTMS061EfmJrEcZsL9ZLgxAH8DXlZmyNM8atA8YazhC3hoQm81RgN7uJzxT2w_93Z1Xj5LHBCuBVvw8p0MZ5bsNg9YLERte5qLn7heg_a3vIA3pL9MarZvzJGCIlyZ-p_SA/s1428/brendan-fraser-the-whale.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="876" data-original-width="1428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-jh8-uPQImsWtcHCPQ2SzLuZXDj5JOkQe0PTMo-Lzw7SgxQQtPCHlFuEyTMS061EfmJrEcZsL9ZLgxAH8DXlZmyNM8atA8YazhC3hoQm81RgN7uJzxT2w_93Z1Xj5LHBCuBVvw8p0MZ5bsNg9YLERte5qLn7heg_a3vIA3pL9MarZvzJGCIlyZ-p_SA/s16000/brendan-fraser-the-whale.jpg" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">A única relação saudável (afetivamente falando) que Charlie mantém é com Liz, que genuinamente demonstra amor e carinho por ele. Destaquei o "afetivamente" na frase anterior porque, mesmo sabendo que a pressão de Charlie está a horas de explodir, ela ainda traz sanduíches para ele, uma pequena ação de "conforto" para o professor - por mais nociva ela seja. Ela clama diariamente que ele vá a um hospital, porém, pelos valores absurdos do sistema médico norte-americano - defenda o SUS -, ele se nega. "<i>É melhor está morto de dívidas do que </i>morto", pontua Liz.</p><p style="text-align: justify;">Mais à frente, descobrimos o principal motivo para a negação de Charlie, contudo, fica implícito que sua atual forma também é uma grande razão para isso. Há muito preconceito com pessoas obesas dentro do meio médico, e Charlie com certeza não quer passar por mais um obstáculo. A obesidade por si só é vista com extremos maus olhos por ser a ruptura de dois padrões ao mesmo tempo: o de saúde e o estético. Darren Aronosfky, inclusive, comentou em entrevistas que teve contatos com médicos que se surpreenderam com a carga psicológica do personagem, quase um espanto por ele também ser...... gente.</p><p style="text-align: justify;">O âmago do longa está, sem dúvidas, na dinâmica entre Charlie e Ellie. A garota nutre um ódio narcotizante contra o pai por ele ter abandonado a família há 8 anos para viver com o então namorado, Alan. A questão é que Alan morreu, o que fez Charlie entrar em profunda depressão e desenvolver um quadro de compulsão por comida, levando-o ao estado atual. "<i>Você é nojento</i>", vomita Ellie, que logo acrescenta: "<i>Não falo da sua aparência. Mesmo se não fosse gordo você continuaria sendo nojento</i>". A filha é absolutamente cruel com o pai, só aceitando ficar ali quando Charlie oferece dinheiro e ajuda para um trabalho. Mesmo ficando, ela não poupa as doses de crueldade, ofendendo, humilhando e ridicularizando o pai.</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz-rMuUcSZffk-NhPEIGS7Q3b3nJakfYZrLhb2eg9SS6lFaGI5BjW8Gqpq90gKYpY70h38cAeropbouqBb-lhFrfzS3DjwLdVS7A8KBlLjJNQd-sQfaNKd14fBxEvM0cnFBvdW-khFbppt6WMaBFwqd2nAiVOJspgeZjdElou2brEmQxZzQ9lDTBDjJw/s2808/586ec9bb-9446-4ccb-a8db-0a3a0d460fa2-Hong_outside_3_R2.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2109" data-original-width="2808" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz-rMuUcSZffk-NhPEIGS7Q3b3nJakfYZrLhb2eg9SS6lFaGI5BjW8Gqpq90gKYpY70h38cAeropbouqBb-lhFrfzS3DjwLdVS7A8KBlLjJNQd-sQfaNKd14fBxEvM0cnFBvdW-khFbppt6WMaBFwqd2nAiVOJspgeZjdElou2brEmQxZzQ9lDTBDjJw/s16000/586ec9bb-9446-4ccb-a8db-0a3a0d460fa2-Hong_outside_3_R2.webp" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">Um aspecto bastante inteligente na produção da fita é a maneira como o design de produção e a cinematografia trabalham o apartamento de Charlie. Primeiramente, o ecrã possui um <i>aspect ratio</i> (a proporção da tela) de 1:33, a "tela quadrada". Muito mais que uma escolha imagética, a tela reduzida possui dois efeitos: comprimir a história em um quadrado, aumentando a claustrofobia do todo, e enfatizar o tamanho de Charlie, que parece ainda maior com uma janela tão pequena. É como se a sensação de aprisionamento sentida pelo personagem dentro do próprio corpo fosse transplantada na superfície fílmica. Outro aspecto é: ao contrário do que vemos comumente, o sofá não está encostado na parede, e sim no meio da sala. É um detalhe muito pequeno, mas que faz total diferença no desenvolvimento das relações em cena. Todos os personagens, na imensa maioria das sequências, estão na frente ou do lado de Charlie, seja no sofá ou em alguma poltrona. Ellie, por sua vez, é muitas vezes filmada <i>por trás</i> do sofá. Com uma mobilidade reduzida, Charlie não consegue se virar para trás, enquanto a filha oferece um festival de ofensas. É uma dinâmica que agride por meio da linguagem cinematográfica e uma escolha estética primorosa.</p><p style="text-align: justify;">Por um momento, me surpreendi que todos os ataques da garota não eram recebidos da maneira que esperava - com dor -, até entender o motivo: mesmo Ellie odiando o pai, ninguém seria capaz de odiá-lo tanto quanto ele próprio. Charlie também está desesperado para consertar a relação, mais uma carga para que ele aceite o que vier de Ellie. Seria muito fácil cair em chavões rasos da figura do mártir, aquele personagem que aceita todo o peso do mundo por possuir um coração tão bondoso, mas Charlie está longe de ser assim (ainda bem). Ele mesmo assume seu egoísmo em relação ao abandono da família, sua negligência em relação à criação da filha e seu descaso com ele mesmo. Há momentos de pureza, sim, mas também de tortura como poucas vezes já vi. Nos ímpetos de raiva, Charlie come descontroladamente, e é uma dor absurda assistir àquelas cenas.</p><p style="text-align: justify;">Ele não come mais pelo <i>prazer</i> de comer, e sim como forma de autodestruição. Cada mordida é uma tentativa de acabar com tudo, e não consigo lembrar de um filme que demonstre esse sentimento de maneira tão crua quanto "A Baleia", e aqui reside o eixo que liga a história com o cinema <i>aronofskyano</i>: a obsessão - a de Nina pelo perfeccionismo em "Cisne Negro", a do marido pela sua obra em "Mãe!", a de Sara pelos comprimidos em "Réquiem para um Sonho" (2000) e a de Charlie por comida. Todas essas obsessões são o combustível que tanto move quanto incendeia os personagens de Aronofsky.<br /></p><p style="text-align: justify;">Um fato bastante intrigante é a forma como a peça original foi transposta para a tela. Procurei assistir ao máximo de trechos que encontrei na internet com filmagens de várias montagens no teatro, e todas tinham algo em comum: a plateia <i>gargalhava</i>. A atmosfera no palco era descontraída e leve, assombrosamente o oposto do que vemos no filme, e isso se dá a partir da direção de Aronofsky. Foi realmente histriônico ver as mesmas falas sendo ditas fora do contexto presenciado na fita, quase como se tudo ali fosse uma caricatura, e não algo "real". Não consigo imaginar, mesmo assistindo às cenas, como aquele texto pode soar tão divertido a ponto de arrancar risadas do público, o que catapulta a força do diretor ao transformar a história em algo verdadeiramente impactante. Há, sim, uma cena em específico que possui humor, todavia, até mesmo dentro do contexto do filme é uma risada modesta.</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZnR1tca8Y_M6n1TzlRQrF3WlzTlcXx0FNvnyYabmbr_9xrp4NqrFuGbNlfkK5EQsVi1BwjdNBmgshlEJuvmsW5iAIjXffIWdDACnwVu5xNFrOKTsUwVjvTpjJcgNCIRH9_aplzLcmCrzn6fKIwjFpdlWMIaU0WgtNBBCSAHgrCIUPMOqW8OaSnwaV_g/s5000/10e991fb-54c9-45d6-945b-15a5a415500d-THE_WHALE_2.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3333" data-original-width="5000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZnR1tca8Y_M6n1TzlRQrF3WlzTlcXx0FNvnyYabmbr_9xrp4NqrFuGbNlfkK5EQsVi1BwjdNBmgshlEJuvmsW5iAIjXffIWdDACnwVu5xNFrOKTsUwVjvTpjJcgNCIRH9_aplzLcmCrzn6fKIwjFpdlWMIaU0WgtNBBCSAHgrCIUPMOqW8OaSnwaV_g/s16000/10e991fb-54c9-45d6-945b-15a5a415500d-THE_WHALE_2.webp" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">Enquanto na peça a maquiagem é bastante... evidente, no filme é completamente perfeita, e isso é mais um apontamento seminal. A caracterização de Charlie no teatro reforça a áurea de caricatura, e esse seria um resultado desastroso na fita: a seriedade que o trabalho de maquiagem assume é para evitar que "A Baleia" seja um "Norbit" (2007) ou um "O Amor é Cego" (2001). O que esses dois exemplos têm em comum? São comédias que usam maquiagem para transformar atores em personagens obesos. Esses personagens estão ali para te fazer rir, com seus corpos sendo carros-chefes da alegoria. O intuito em "A Baleia" é retirar qualquer sombra de comédia e não tornar o corpo de Charlie em elemento jocoso, e sim uma pessoa completa, que o faz ser um personagem bastante inédito.<br /></p><p style="text-align: justify;">Religião, sexualidade, estética, paternidade... O texto de "A Baleia" é recheado de camadas complexas que se desenrolam brilhantemente, contudo, há um ponto elementar de ser entendido. Aquela semana de Charlie é o resultado de um longo processo causado pela homofobia. Alan, seu finado parceiro, se suicida pela culpa cristã diante da sua sexualidade, o que acarreta toda a trama. Ao contrário da maioria dos filmes LGBTQIA+ que orbitam ao redor do preconceito e de como a vida dos seus indivíduos são acometidas por esse preconceito, "A Baleia" é um "pós". Pensemos em "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005), por exemplo: "A Baleia" seria uma "continuação", o que ocorreu após o final do filme de Ang Lee, empurrando os efeitos colaterais da homofobia ao máximo. Ninguém agrediu Alan ou proferiu maldições a Chalie - a homofobia aqui é uma mão invisível que enforca seus oprimidos. É um sistema tão violento que não precisa de um terceiro para agir, ele invade a cabeça das suas próprias vítimas, <i>kamikazes </i>que sujam as mãos e tiram uma culpa que seria direta.</p><p style="text-align: justify;">A carga dramática de "A Baleia" está paralela à insanidade em "Mãe!" - quanto mais a fita progride, maior a tragédia de um e o caos de outro. Somos engalfinhados por um peso emocional raro com a aproximação do fim em diálogos memoráveis pela dureza - quando Charlie fala que não quer que exista uma vida após a morte para que Alan não o veja naquele estado foi um soco no estômago. Curiosamente, mesmo com toda a dor do texto, "A Baleia" possui o final mais esperançoso de toda a filmografia de Aronofsky, no entanto, chegar até lá é uma tortuosa viagem que com certeza não agradará a todos. A cereja do bolo que refletiu o status de obra-prima para "A Baleia" veio quando, na cena final, em uma revelação que amarra toda a história, uma pessoa sentada ao meu lado na sessão levou as duas mãos ao rosto em completo frenesi. É a beleza da tristeza e a feiura da alegria em um dos mais arrebatadores finais da década, que arrancaram minhas lágrimas como nunca antes diante da Sétima Arte. </p><p style="text-align: justify;">P.S.: todo o elenco de "A Baleia" está fenomenal - Sadie Sink literalmente faz o papel da sua vida -, entretanto, o que Brendan Fraser entrega é um milagre. Se houver justiça, o Oscar de "Melhor Ator" é dele.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF2vwdl-z8sQGejL5rt5KTKJo2zxFqcJUjSut-wMftjAyE94Ym4iSV2Y8kZbcb3j02qsGdAwjlR_xilMYsR3RGqzg4mjNA0iswL04gxh-dBl7n_twUAu83rXNi6bHgXMbRVO1KIspYOYX4KiRJ0bV4bYtoh1x8KOOmmEAqKnaQE9f6Qh-ZRB9mdYM29Q/s1600/CINEMATOFAGIA%20NOTA%20NOVO.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF2vwdl-z8sQGejL5rt5KTKJo2zxFqcJUjSut-wMftjAyE94Ym4iSV2Y8kZbcb3j02qsGdAwjlR_xilMYsR3RGqzg4mjNA0iswL04gxh-dBl7n_twUAu83rXNi6bHgXMbRVO1KIspYOYX4KiRJ0bV4bYtoh1x8KOOmmEAqKnaQE9f6Qh-ZRB9mdYM29Q/s16000/CINEMATOFAGIA%20NOTA%20NOVO.png" /></a></div>Gustavo Hackaqhttp://www.blogger.com/profile/03648086373563337152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-11316187710320040702023-01-07T21:12:00.001-03:002023-01-07T21:12:03.243-03:00Os 25 melhores filmes de 2022<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4211i_M0lj7CdNDXqZ8GXrWjkXZv4yph5CT4If06KkQyIBRqjAxMlOhl8q8eHDrsZhEYi-PpQouwJQTRYU2YQeIb8YLlK3Xe_MUyAAgXvnMimSz6JtpidUVkSb34KvaD_nb4qTOcVZDAWTFGfpZxUn9MX1VTcSMymmaCnH7ymSUTebtkOX3j-jXkLvA/s1600/CAPA.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4211i_M0lj7CdNDXqZ8GXrWjkXZv4yph5CT4If06KkQyIBRqjAxMlOhl8q8eHDrsZhEYi-PpQouwJQTRYU2YQeIb8YLlK3Xe_MUyAAgXvnMimSz6JtpidUVkSb34KvaD_nb4qTOcVZDAWTFGfpZxUn9MX1VTcSMymmaCnH7ymSUTebtkOX3j-jXkLvA/s16000/CAPA.png" /></a></div><br />Provavelmente 2022 foi um dos anos mais rápidos do século? Talvez por finalmente estarmos (quase) 100% de volta à realidade normal depois dos anos tenebrosos de quarentena, então decidimos <i>viver</i> tudo o que fomos impedidos. Em um ano da retomada com tudo na Sétima Arte, finalmente estamos podendo, em grande escala,
apreciar o Cinema novamente. Então é claro que eu teria que vir com meus
filmes favoritos de 2022.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Caso
você já conheça o Cinematofagia, o foco aqui sempre foi e sempre será a
busca por filmes que não necessariamente estejam no radar na grande
indústria - principalmente quando olhamos para a distribuição
brasileira, que nesse ano está bastante aquém, com atrasos de meses em
comparação com estreias internacionais, inclusive de países minúsculos. Mas no fim deu tudo certo, e essa lista visa celebrar o melhor do Cinema.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De
indicados ao Oscar a pérolas de todos os cantos do mundo, os critérios
de inclusão da lista são os mesmos de todo ano: filmes com estreias em
solo brasileiro em 2022 - seja cinema, Netflix e afins - ou que chegaram
na internet sem data de lançamento prevista, caso contrário, seria
impossível montar uma lista coerente. E, também de praxe, todos os
textos são livres de <i>spoilers </i>para não estragar sua experiência - mas caso você já tenha visto todos os 25, meu amor por você é real - <a href="https://letterboxd.com/hackaq/list/best-of-2022/" target="_blank">e aqui a lista no Letterboxd para você marcar quais já viu</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sem mais delongas, meus 25 filmes favoritos de 2022:</div><p style="text-align: left;"> </p><p style="text-align: left;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijFC1wQfV5XWdhUiSSlnxaIXAhsDCSeRO-3lOEQrxYd6UwEXOEmQbfoCpUV417g27_iBoY-DdIfwMg0BbygeUIetVBxicw4K0TSzHOreSaT8LhMnRpd5rYjR_We7vLbBjolEZKrxbopnHlhSsB8EE0_aeCujTU7CxKHfAHr3UX4ixKzMZno87N2yu2-w/s1600/25%20-21.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijFC1wQfV5XWdhUiSSlnxaIXAhsDCSeRO-3lOEQrxYd6UwEXOEmQbfoCpUV417g27_iBoY-DdIfwMg0BbygeUIetVBxicw4K0TSzHOreSaT8LhMnRpd5rYjR_We7vLbBjolEZKrxbopnHlhSsB8EE0_aeCujTU7CxKHfAHr3UX4ixKzMZno87N2yu2-w/s16000/25%20-21.png" /></a></div><br /><p></p><h1 style="text-align: left;">25. Athena (idem) </h1><p style="text-align: left;">Direção de Romain Gavras, França. <br /></p><p style="text-align: justify;">Uma grata adição para o catálogo da Netflix, "Athena" tem menos de 100 minutos, mas é um verdadeiro épico. Com a morte de um garoto pela polícia, uma rebelião que atinge toda a França gera um impacto sem volta. Tendo como foco principal o conjunto residencial Athena, local onde a família do garoto assassinado mora, a fita é uma eletrizante epopeia sobre a sede de justiça que nos relembra a glória do Cinema pelas cenas de explodir a mente: desde a impressionante sequência inicial até os <i>travellings </i>sobre o Athena, a obra é um portfólio espetacular de uma arte inigualável. Não foi uma surpresa quando os créditos informam que Ladj Ly - diretor do maravilhoso "Os Miseráveis" (2019), foi um dos roteiristas de "Athena".<br /></p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">24. Vórtex (Vortex) </h1><p style="text-align: left;">Direção de Gaspar Noé, França/Bélgica.</p><p style="text-align: justify;">Gaspar Noé já marcou seu nome (para o bem ou para o mal) na história do Cinema com seus filmes extremos - destaque para "Irreversível" (2002), "Viagem Alucinante" (2009) e "Clímax" (2018) -, então foi uma surpresa a abordagem adotada em "Vórtex". Seguindo a vida de uma casal de idosos, "Vórtex" vislumbra com bastante proximidade como a relação dos dois vai sucumbindo a partir da evolução da demência da esposa. Com uma sutileza anormal para o diretor, a obra é a versão <i>noédiana</i> de "Amor" (2012), mas não se engane: mesmo com toda a calmaria de ritmo há uma latente tragédia humana quando o filme olha sem piscar diante da irrelevância que temos sobre esse planeta e como estamos fadados para o esquecimento. Poderia, sim, ter meia hora a menos, todavia, é uma experiência dolorosa e necessária.</p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">23. Argentina, 1985 (idem) </h1><p style="text-align: left;">Direção de Santiago Mitre, Argentina. <br /></p><p style="text-align: justify;">Ao ler a sinopse de "Argentina, 1985", você pode ficar com preguiça: o filme retrata os acontecimentos que levaram ao julgamento dos militares responsáveis pela ditadura argentina - entretanto, o que poderia ser só uma aula de história se torna um suspense político nas mãos de Santiago Mitre. Mesmo com 140 minutos, "Argentina, 1985", que está prestes a ser indicado ao Oscar de "Melhor Filme Internacional", é um filme fundamental sobre o uso da esfera jurídica para a reparação história - ainda mais impactante quando a Argentina foi o ÚNICO país da América Latina que julgou e condenou os responsáveis pelas atrocidades da ditadura - aprende, Brasil. A cena do argumento final durante o tribunal é de arrancar lágrimas para qualquer sociedade que já esteve presa na mão de ditadores. Nunca mais.<br /></p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">22. A Menina Silenciosa (An Cailín Ciúin) </h1><p style="text-align: left;">Direção de Colm Bairéad, Irlanda. </p><p style="text-align: justify;">Mais um semifinalistas ao Oscar 2023 de "Melhor Filme Internacional", "A Menina Silenciosa" é sobre uma menininha em um lar construído com base na negligência que vai viver com parentes distantes quando sua mãe está prestes a ter mais um filho. O filme irlandês não possui um molde que me agrada: é uma pequena história contada com bastante realismo, contudo, a força de sua narrativa está na belíssima emoção desencadeada pelos personagens, pessoas solitárias em busca de afeto. No fim das contas, todos nós estamos em busca de um espaço que nos acolha verdadeiramente - e "A Menina Silenciosa" prova que pequenas histórias rendem enormes filmes quando contados com muito amor.<br /></p><p style="text-align: left;"> </p><h1 style="text-align: left;">21. Quanto Mais Cru Melhor (Barbaque)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Direção de Fabrice Eboué, França.</p><p style="text-align: justify;">Um
casal dono de um açougue enfrenta a recessão e vê seu negócio afundar
sem controle - assim como seu casamento. Quando um crime acontece - o
assassinato de um homem vegano -, a carne do falecido vai parar na
prateleira do açougue, virando sem querer a mais nova iguaria para a
clientela que forma filas. É aí que o casal vira caçadores de veganos.
Sim, é isso aí. "Quanto Mais Cru Melhor" não tem papas na língua no
politicamente incorreto ao abordar discussões hilárias em que rimos com a
mão na consciência, numa contraposição de veganos absurdamente
insuportáveis e seus protagonistas desprezíveis. O banquete visual é
servido com cenas gráficas explícitas que evocam toda a bizarrice de sua
premissa.</p><p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3XGUxgaeP8qPfNnkGr2Fs0qR_VI4Oi78zWu5u8QPof49MKYzyXgJggX9UDweZwv7cPwO9dW1YQDSzgEQ3fqvWXRFfGX72KRe1E9hNVmLaOzeduXUG8H5Cb380gWtBDE1fAKQxlGQT9Bw4TxhFfH8s7Bgv_be2e9bGMk91OjIQPdQSFG8VOZvSnSK63Q/s1600/20-16.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3XGUxgaeP8qPfNnkGr2Fs0qR_VI4Oi78zWu5u8QPof49MKYzyXgJggX9UDweZwv7cPwO9dW1YQDSzgEQ3fqvWXRFfGX72KRe1E9hNVmLaOzeduXUG8H5Cb380gWtBDE1fAKQxlGQT9Bw4TxhFfH8s7Bgv_be2e9bGMk91OjIQPdQSFG8VOZvSnSK63Q/s16000/20-16.png" /></a></div><br /><p></p><h1 style="text-align: left;">20. O Acontecimento (L'événement)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Audrey Diwan, França<br /><br /></p><p style="text-align: justify;">Vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza, "O Acontecimento" vai até a França da década de 60 quando uma universitária descobre que está grávida. O desespero da menina está à flor da pele, mas não o suficiente para impedi-la de buscar meios fora da lei para conseguir um aborto. Com um dos temas mais polêmicos da atualidade, "O Acontecimento" estuda um tempo quando o aborto era um tabu ainda mais forte - apesar de não termos evoluído tanto assim 60 anos depois. A menina é abandonada por todo mundo e se vê obrigada a buscar meios brutais que rendem cenas desconcertantes - mas importantes - sobre como a criminalização do aborto é uma violência. De fato, "O Acontecimento" é um dos melhores filmes já feitos sobre a temática. <br /></p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">19. Crimes do Futuro (Crimes of the Future)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Direção de David Cronenberg, Canadá/Reino Unido.</p><p style="text-align: justify;">David Cronenberg voltou para a ficção-científica, podemos dormir em paz. 23 anos após seu último <i>sci-fi</i>,
Cronenberg retorna com "Crimes do Futuro" ao lado de três enormes
nomes: Viggo Mortensen, Léa Seydoux e Kristen Stewart. Um futuro não
definido possui humanos com mutações genéticas que afetam dois pilares
fundamentais de suas existências: eles não sentem mais dor e infecções
deixaram de existir. Soa incrível, não? Só soa. Essa distopia <i>cronenberguiana </i>é
tudo o que diretor serviu com "Videodrome" (1983) e "A Mosca" (1986):
uma bizarrice estética que tenta apontar o dedo para a forma com que nos
relacionamos. De fato, o começo da fita é bastante hermético, sem
espaços para grandes aproximações, no entanto, quando a chave do sentido
é girada, todo aquele estranho universo onde a cirurgia é o novo sexo
encontra lógicas espetaculares.</p><p style="text-align: left;"> <br /></p><h1 style="text-align: left;">18. Ao Cair do Sol (Sundown)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Direção de Michel Franco, México/França.</p><p style="text-align: justify;">Michel
Franco está entre os meus cinco diretores favoritos da atual geração em
seu cinema pessimista e misantropo - é dele três dos melhores filmes
dos últimos anos: "Depois de Lúcia" (2012), "As Filhas de Abril" (2017),
e meu <a href="https://www.portalitpop.com/2021/01/os-20-melhores-filmes-de-2020.html" target="_blank">filme #1 de 2020</a>, <a href="https://www.portalitpop.com/2020/10/critica-nova-ordem.html" target="_blank">"Nova Ordem"</a>.
"Ao Cair do Sol" não fica atrás: uma família passa férias no México,
porém, todos devem voltar ao saber que a matriarca morreu. A questão é
que Neil (Tim Roth) faz todo e qualquer malabarismo para não sair dali, o
que perturba sua irmã, Alice (Charlotte Gainsbourg). O cerne do texto é
esse, por que diabos Neil inventa qualquer desculpa para não voltar
para casa? Com uma apatia destoante, "Ao Cair do Sol" é um afiado estudo
de personagem que não abre mão do seu segredo até os últimos minutos,
quando toda a viagem desgraçada de Neil faz sentido.</p><p style="text-align: justify;"> </p><h1 style="text-align: justify;">17. As Bestas (idem) </h1><p style="text-align: justify;">Direção de Rodrigo Sorogoyen, Espanha/França.<br /><br />Um casal francês se muda para um vilarejo nos confins da Galiza - comunidade autônoma no norte da Espanha - para viver sua vida <i>eco-friendly</i> e restaurar casas abandonadas. O problema é que uma grande empresa quer comprar as terras do local, e, ao contrário de todos os outros moradores, o casal não quer vender a propriedade. Isso cria uma animosidade entre os nativos e os estrangeiros, afogando a situação em xenofobia e violência. "As Bestas" possui atuações brutais, uma fotografia estonteante e um roteiro que escalona a situação até alcançar medidas extremas e impiedosas que balanceiam um jogo de interesses que, apesar de opostos, fazem completamente sentido para suas partes.<br /></p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">16. A Morte de um Cachorro (La Muerte de un Perro)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Direção de Matías Ganz, Uruguai/Argentina.</p><p style="text-align: justify;">Há
um sub-sub-gênero (vou chamar assim) no Cinema que tenho particular
deleite: histórias que possuem um pequeno acontecimento se tornando o
caos, uma Lei de Murphy cinematográfica. "A Morte de um Cachorro" se
enquadra nesse hall: Mario é um veterinário em Montevidéu que, após um
descuido no trabalho, acaba matando um cachorro; a partir de então, sua
vida tranquila e burguês vira de cabeça para baixo. A cada segundo há
mais pessoas envolvidas na bagunça que Mario conduz sem freio, que gera
brigas, roubos e mortes, até desbocar em um final genialmente cara de
pau. Não dá para acreditar no quão cretinos conseguem ser os personagens
para limpar a própria pele, e cabe à plateia se divertir com o
desespero de todos os presentes - incluindo o cachorro da família.
Ninguém escapa.</p><p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqz9xLHqrocYorcPeqZa1q-mQvSbHpgUb613h1A-2PimL5NFaT4kjJCAUROlBRaPPCyLOxG8we0MmT1Fz_X8bqKqF1bnbEbImBwY2NHe4Ew82GdPuerSPhQGaCSrnMN7r9U-QiWEbRCekNRjt_ysJ6ZDSfSvSc9RkopOmyFfl_CLxDKiEXVrx0PtoYIA/s1600/15-11.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqz9xLHqrocYorcPeqZa1q-mQvSbHpgUb613h1A-2PimL5NFaT4kjJCAUROlBRaPPCyLOxG8we0MmT1Fz_X8bqKqF1bnbEbImBwY2NHe4Ew82GdPuerSPhQGaCSrnMN7r9U-QiWEbRCekNRjt_ysJ6ZDSfSvSc9RkopOmyFfl_CLxDKiEXVrx0PtoYIA/s16000/15-11.png" /></a></div><br /><h1 style="text-align: left;">15. Suave & Silencioso (Soft & Quiet)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;">Direção de Beth de Araújo, EUA.</p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">O
nome da diretora já entrega: sim, ela tem os pés no Brasil. Nascida nos
EUA, mas com cidadania tupiniquim, Beth de Araújo dirige a fita mais
revoltante de 2022, de longe. É verdade que o próximo da lista tem cenas
bem mais chocantes, porém, o que assombra no filme de Araújo é a
proximidade com o real e o atual. Minha sessão foi ainda mais forte
quando sentei diante do filme sabendo NADA acerca, e nunca pensei como
uma simples torta, símbolo das iguarias norte-americanas, poderia
derrubar meu queixo. Filmado inteiramente sem cortes - a câmera só
desliga no último segundo após ligada -, "Calmo & Silencioso" é o
terror do ódio moderno com violento poder em texto e imagens. <br /></p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">14. Não Fale o Mal (Speak No Evil)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Christian Tafdrup, Dinamarca/Holanda</p><div style="text-align: justify;">O
nome de Christian Tafdrup ainda não é tão difundido nas rodas de
Cinema, e isso deve ser mudado pra já com "Não Fale o Mal". Uma família
dinamarquesa está de férias e conhece uma simpática família holandesa.
Com a barreira linguística não existindo, os adultos formam uma amistosa
ligação, que recebe o convite para um estreitamento ainda maior quando
os dinamarqueses são convidados para um fim de semana na casa dos
holandeses. É aí que a amizade vai por água abaixo. "Não Fale o Mal" é
perverso, não tendo piedade com seus personagens e, consequentemente,
com a plateia, ao atirar a todos em situações desconcertantes que
escondem um segredo repugnante, tudo baseado em uma fuga de conflitos
que, apesar de soarem forçadas vistas de fora, são plausíveis em
sentidos amplos. E desolam.</div><p style="text-align: left;"> </p><p style="text-align: left;"></p><h1 style="text-align: left;">13. Não! Não Olhe! (Nope)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;">Direção de Jordan Peele, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Existem
filmes e existem experiências, e o foco principal de "Não! Não Olhe!" é
o espetáculo. O terceiro terror de um dos mestres da atualidade, Jordan
Peele - vencedor do Oscar pelo já clássico <a href="https://www.portalitpop.com/2017/05/critica-corra-nao-e-uma-nova-abordagem.html" target="_blank">"Corra!" (2017)</a>
- continua seu mais-que-necessário cinema negro com uma família que é
perseguida por um e.t. que decidiu transformar em casa o céu da fazenda
dos protagonistas. Com performances ímpares de Keke Palmar e Daniel
Kaluuya, "Não! Não Olhe!" é uma fita para ser degustada na tela gigante,
com um som poderosíssimo que emoldura a maior sessão pipoca de Terror
do ano e que eleva à uma nova potência o Terror alienígena - e que
design belíssimo o do bichinho.</p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: left;"></p><h1 style="text-align: left;">12. Até os Ossos (Bones And All)</h1><p style="text-align: justify;">Direção de Luca Guadagnino, Itália/EUA.</p><p style="text-align: justify;">Luca Guadagnino é célebre por <a href="https://www.portalitpop.com/2017/12/critica-me-chame-pelo-seu-nome-e-cinema.html" target="_blank">"Me Chame Pelo Seu Nome" (2017)</a>, mas seu melhor filme é, sem a menor dúvida, <a href="https://www.portalitpop.com/2019/01/critica-suspiria.html" target="_blank">"Suspíria: A Dança da Morte" (2018)</a>, <i>remake</i>
do clássico de 1977. Então o italiano sabe fazer um terror, e prova
mais uma vez com "Até os Ossos". Uma menina é abandonada pelo pai aos 18
anos por não conseguir lidar com a natureza dela: ela é canibal. No
universo do filme, canibais são uma espécie diferente de seres humanos,
que nascem com a necessidade de ingerirem carne humana e com a
capacidade de identificarem outros canibais pelo olfato. Ao ser
abandonada, ela parte para descobrir o mundo e a si própria ao lado de
outros canibais, se apaixonado por um que tem mais experiência na
caçada. "Até os Ossos" passeia pelo drama, romance e terror com cenas
que misturam ternura e gore na mesma medida. O significado final do
título é arrasador.</p><p> </p><h1 style="text-align: left;">11. Os Banshees de Inisherin (The Banshees of Inisherin) </h1><p>Direção de Martin McDonagh, Irlanda/Reino Unido.</p><p style="text-align: justify;">Martin McDonagh havia uma tarefa difícil: fazer um filme tão bom quanto "Três Anúncios Para Um Crime" (2017), um dos melhores da década passada. Parabéns, McDonagh, você conseguiu. "Os Banshees de Inisherin" volta 100 anos no tempo, em uma Irlanda assolada pela guerra civil. Se de um lado as bombas ecoam pelo país, do outro, em uma pequena ilha, a guerra é entre dois amigos: do dia para noite, um dos homens para de parar com o outro, o que destrói a vida de todo mundo. Com atuações perfeitas de Colin Farrell e Brendan Gleeson, "Os Banshees" é uma tragicomédia irretocável que alcança níveis cada vez mais absurdos no conflito dos (até ontem) amigos e como o desprezo é pior do que o ódio.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxWxrt4R8mHSecoFZHRgS1dhTVknHHkn6wYLaY-7AhgwDJVeacWYtqoyfYYC7LJaKUY-xHDTdK6tYKQ8-xcx5SsopR7bgU2XOfp_2s4XJZWbrrmN1XQ_OWi3jbq9I_WuDK42Sy8fRFr_aVeutzcmbFOFF_J14ylLCMyVS0wGkdKBsXpo3In2GgyTkCbg/s1600/10%20-%206.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxWxrt4R8mHSecoFZHRgS1dhTVknHHkn6wYLaY-7AhgwDJVeacWYtqoyfYYC7LJaKUY-xHDTdK6tYKQ8-xcx5SsopR7bgU2XOfp_2s4XJZWbrrmN1XQ_OWi3jbq9I_WuDK42Sy8fRFr_aVeutzcmbFOFF_J14ylLCMyVS0wGkdKBsXpo3In2GgyTkCbg/s16000/10%20-%206.png" /></a></div><br /><p style="text-align: left;"></p><h1 style="text-align: left;">10. A Tragédia de Macbeth (The Tragedy of Macbeth)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Direção de Joel Coen, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Devo
confessar que minha animação para "A Tragédia de Macbeth" não era das
maiores. Apesar de ser dirigido por Joel Coen (a metade da dupla Joel
& Ethan, donos da obra-prima "Onde os Fracos Não Têm Vez", 2007) e
com um elenco estrelar, a adaptação do conto de William Shakespeare não
soava tão interessante, todavia, o espetáculo que é a película derruba
qualquer dúvida. Quando um trio de bruxas proclama o trono para Macbeth,
sua saga para a glória e a queda afeta a vida de todos a sua volta. Com
um dos melhores designs de produção e cinematografia já feitos na
história do Cinema, Denzel Washington e Frances McDormand carregam a
história com um poder avassalador, sem jamais tornar desinteressante um
roteiro que é falado em inglês arcaico (!).</p><p style="text-align: justify;"> </p><h1 style="text-align: justify;">09. A Caixa (La Caja) </h1><p style="text-align: justify;">Direção de Lorenzo Vigas, Venezuela/México.</p><p style="text-align: justify;">O representante venezuelano para o Oscar 2023 - e que infelizmente não figurou entre os semifinalistas -, "A Caixa" é uma curiosa história de um garoto que é mandado pela avó para resgatar os restos mortais do pai, que foi encontrado em uma vala clandestina. Após recuperar a caixa com a ossada do pai, ele, no ônibus de volta, avista um homem que ele jura ser o pai. A partir de então, a vida do garoto e do homem muda pra sempre. "A Caixa" é um estudo de situação com potência incrível ao analisar como funciona a paternidade - seja real ou "emprestada" - e a maneira como elementos machistas são transpostos de pai para filho. O menino faz de tudo para poder receber um amor que nunca teve, porém, vale mesmo a pena?<br /></p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><h1 style="text-align: left;">08. Deserto Particular (idem)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Direção de Aly Muritiba, Brasil.</p><p style="text-align: justify;">Um
policial afastado do cargo por má conduta mantém um relacionamento
virtual com uma misteriosa mulher que desaparece sem deixar rastros. Ele
sai do sul do Brasil até o Nordeste a fim de encontrar a amada, só para
descobrir que ela não é uma mulher cis, e sim uma pessoa não binária.
Aly Muritiba ficou conhecido pelos seus pesados e obscuros filmes -
assista a <a href="https://www.portalitpop.com/2018/09/critica-ferrugem.html" target="_blank">"Ferrugem" (2018)</a>
- e decidiu mudar seus ares com "Deserto Particular", um drama com
toques de romance que mergulha de cabeça em discussões de gênero e
sexualidade com uma delicadeza perspicaz. Não apenas um dos melhores
filmes do Novíssimo Cinema Nacional, uma das mais certeiras escolhas de
representantes para o Oscar, como também um exemplar fabuloso do cinema
LGBTQIA+.</p><p style="text-align: justify;"><i>P.S.:
"Deserto Particular" estreou no Brasil no finzinho de 2021 em circuito
limitado, chegando na HBO Max em 2022, então vai entrar na lista de 2022
sim, a lista é minha e é isso.</i></p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><h1 style="text-align: left;">07. Red Rocket (idem)</h1><p style="text-align: justify;">Direção de Sean Baker, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Na
minha casa, nós louvamos Sean Baker. O coração da sua filmografia gira
em torno da observação de grupos que, por motivos que sejam, caem no
trabalho sexual - as travestis de "Tangerina" (2015), a mãe da
protagonista de <a href="https://www.portalitpop.com/2018/02/critica-as-criancas-de-projeto-florida.html" target="_blank">"Projeto Flórida" (2017)</a>,
etc. Em "Red Rocket" temos Simon Rex como Saber, um ex-ator pornô cujo
sucesso é apenas uma memória. Tendo que retornar para a cidade que
prometeu nunca mais por os pés, ele conhece e se apaixona por Raylee
(Suzanna Son), uma atendente menor de idade. O trunfo de "Red Rocket" é
ver até onde conseguimos detestar o carismático Saber, um poço
aparentemente sem fundo de trambicagens, roubos e sim, pedofilia. O
questionamento principal é: o Cinema deve ter uma moral intocável e sem
espaço para dúvidas? Ou ele pode analisar personagens odiosos sem
precisar transformá-lo em exemplo? É uma discussão complexa, e Baker
assume o risco de não poupar o caráter tenebroso de seu protagonista em
prol de uma punição explícita na ficção.</p><p style="text-align: left;"> </p><h1 style="text-align: left;">06. O Bom Patrão (El Buen Patrón) </h1><p style="text-align: left;">Direção de Fernando León de Aranoa, Espanha.</p><p style="text-align: justify;">"O Bom Patrão" foi um fenômeno sem precedentes na Espanha. O filme de Aranoa recebeu absurdas 20 indicações no Goya (o Oscar da Espanha), vencendo seis, incluindo "Melhor Filme", "Direção" e "Roteiro Original". E cada um foi merecidíssimo. O longa é sobre o dono de uma fábrica de balanças que está de olho em um prestigioso prêmio, cujo qual vê sua empresa como finalista. Faltando uma semana para o comitê da premiação vistoriar a fábrica a fim de fecharem a votação, o patrão está disposto a resolver todo e qualquer problema que possa interferir na fachada perfeita do lugar. Com uma atuação brilhante de Javier Bardem como o presidente da empresa, "O Bom Patrão" é um malabarismo insanamente divertido de um homem ambicioso e manipulador que passa por cima de qualquer limite em busca de uma placa para por em sua parede.<br /></p><p style="text-align: left;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglflc6_DxH3ANr2qjpjz_wX77WoACElcwZ2p9acivOsfeOezK4U0fGnra3dGep3g0dQUy6ZdIGXET3xDncEszr6hoxmIxHBE5LjR3HBeJS1GK1M0B50gjz0sz7VqLbKnM072o0y0ZaoSwlfSWm2tD9CdTySEpiy_O3EdnJwKtSPjnOuu-RH6fX4fpdFQ/s1600/5%20-%201.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglflc6_DxH3ANr2qjpjz_wX77WoACElcwZ2p9acivOsfeOezK4U0fGnra3dGep3g0dQUy6ZdIGXET3xDncEszr6hoxmIxHBE5LjR3HBeJS1GK1M0B50gjz0sz7VqLbKnM072o0y0ZaoSwlfSWm2tD9CdTySEpiy_O3EdnJwKtSPjnOuu-RH6fX4fpdFQ/s16000/5%20-%201.png" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: left;"></p><h1 style="text-align: left;">05. Santa Aranha (Holy Spider)</h1><p>Direção de Ali Abbasi, Dinamarca/Suécia.</p><p style="text-align: justify;">O iraniano Ali Abbasi está há pouquíssimo tempo na indústria cinematográfica, mas já nos presenteou com a obra-prima "Fronteira", meu filme favorito de 2018. Agora ele retorna com mais um espetacular filme: "Santa Aranha" remonta a história real de Saeed Hanaei, um <i>serial killer </i>que assassinou 16 garotas de programa no Irã para "limpar as ruas da impureza". A obra se divide entre dois pontos de vista: de Saeed e suas "justificativas" e da jornalista Arezoo, que arrisca sua vida para capturar o psicopata. A dinâmica da película é certeira ao abandonar o velho "quem será que é o culpado?" para desenvolver as motivações contrastantes dos dois protagonistas. E, por ser uma história real, é ainda mais triste como ainda existem culturas completamente misóginas, com o caso tendo apoio da mídia e do povo, afinal, Saeed era um cavaleiro de deus.<br /></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">04. O Homem do Norte (The Northman)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Direção de Robert Eggers, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Em sua terceira excursão para contos do séculos passados (depois das obras-primas <a href="https://www.portalitpop.com/2017/07/critica-todo-o-conformismo-no-macabro.html" target="_blank">"A Bruxa", 2015</a>, e <a href="https://www.portalitpop.com/2019/11/critica-o-farol.html" target="_blank">"O Farol", 2019</a>),
Robert Eggers entrega mais uma obra-prima que amplia a mitologia de seu
cinema, sempre dançando entre o fantástico e o terror com uma
assinatura própria espetacular para um autor tão jovem. Pegando a
plateia pelo pescoço e forçando-a a embarcar em um barco que está fadado
ao sangue, todas as profecias ditas através da boca de bruxas conduzem
histórias em que a natureza (seja a do planeta ou a nossa própria) está
presa a grossas cordas do destino. Resta a você acompanhar o degringolar
dos personagens "eggerianos", pobres vítimas de forças sobrenaturais
que turvam as suas missões de descobrirem quem são. <a href="https://www.portalitpop.com/2022/05/blog-post.html" target="_blank">"O Homem do Norte"</a> é tudo que você poderia esperar de uma saga viking milionária assinada por Robert Eggers.</p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">03. Triângulo da Tristeza (Triangle of Sadness)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Ruben Östlund, Suécia/França.</p><p style="text-align: justify;">Ruben Östlund conseguiu um feito que poucos podem ter no currículo: vencer a Palma de Ouro (o "Melhor Filme" do Festival de Cannes e a maior honraria de um festival cinematográfico do mundo) com dois filmes consecutivos: "A Arte da Discórdia" em 2017 e agora em 2022 com "Triângulo da Tristeza". O core do cinema "ostlundiano" é a crítica de diversas formas culturais e sociais das camadas mais altas da sociedade, e "Triângulo" vai até um luxuoso cruzeiro cheio de milionários e a maneira assustadoramente patética que eles vivem afogados por tanto dinheiro. Com um dos roteiros mais brilhantes da década, "Triângulo" é um exercício magistral <br /></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">02. Faces do Medo (Men)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Direção de Alex Garland, Reino Unido.</p><p style="text-align: justify;">Alex Garland já surgiu na indústria com o pé na porta ao lançar <a href="https://www.portalitpop.com/2017/07/critica-ex-machina-instinto-artificial.html" target="_blank">"Ex Machina: Instinto Artificial" (2014)</a>,
e cunhou ao longo dos anos um cinema que mistura ficção científica com
discussões sobre nossas vidas e regras. "Os Homens" segue a mesma ideia,
com uma mulher que, após o suicídio do marido, se isola em uma vila no
meio do nada para superar o luto. A grande questão é: todos os homens da
vila são exatamente iguais (e criativamente performados pelo mesmo
ator, Rory Kinnear). O título pode ser muito óbvio, mas "Os Homens" é
uma odisseia bizarra e claustrofóbica que desfila uma infinidade de
agressões que as mulheres encontram todos os dias, sem cair em execuções
óbvias - são simbolismos que exigem uma pesquisada ao fim da sessão,
principalmente com os 10 minutos finais, uma das sequências mais
bizarras do século. E Jessie Buckley está fantástica.</p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><h1 style="text-align: left;">01. Tudo em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo (Everything Everywhere All at Once)</h1><p style="text-align: justify;">Direção de Daniel Scheinert & Daniel Kwan, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Se você acompanha as listas de "Melhores do Ano" aqui do Cinematofagia, já deve ter notado como amo filmes dos confins do mundo, e adoraria que o melhor filme de 2022 fosse algum muito <i>cult</i> de um país longínquo, mas não teve jeito. 2022 é de "Tudo em Todo o Lugar". A
maior bilheteria na história da A24, "Tudo em o Todo Lugar" virou um
fenômeno sem precedentes; até mesmo a produtora deve ter ficado
surpresa. Seguindo uma imigrante coreana em um EUA falido que deve
salvar o mundo (ou os mundos), o filme parece pegar carona na temática
do momento, os multiversos, porém, com um roteiro concebido em 2010, a
fita dos Daniels - que sabem fazer uma obra insanamente contemplativa - é
uma aula de qualquer aspecto da Sétima Arte pelo domínio absurdo do
material em mãos. Um filme para rir, chorar e contemplar a absurda falta
de sentido em nossas pequenas em inúteis vidas, no mais delicioso
niilismo cinematográfico possível. Mas é orgânico, viu?</p><h2 style="text-align: center;"> ***</h2>Gustavo Hackaqhttp://www.blogger.com/profile/03648086373563337152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-73389351864300543522022-12-31T01:20:00.003-03:002022-12-31T01:24:45.901-03:00As 15 melhores atuações do Cinema em 2022<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2u5Tr14S2HiECK5Ty87x5Xs-pepZXlvjU_ssC1r24_QaavgVxTAQ8ALmyjm8BoZHfi013Z-5sIws1LZIFRQotbgQvnucW3LXAcji9NvYUFKSnEaeQ3mYNRUHdZcUZ9qcNUKZ40iV_tE_FH0ElbXk8sfVhcOx9kNwZuYxryvGvvT0Dsh17v4JrHx2CSw/s1600/BEST%20MOVIE%20PERFORMANCES%202022.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2u5Tr14S2HiECK5Ty87x5Xs-pepZXlvjU_ssC1r24_QaavgVxTAQ8ALmyjm8BoZHfi013Z-5sIws1LZIFRQotbgQvnucW3LXAcji9NvYUFKSnEaeQ3mYNRUHdZcUZ9qcNUKZ40iV_tE_FH0ElbXk8sfVhcOx9kNwZuYxryvGvvT0Dsh17v4JrHx2CSw/s16000/BEST%20MOVIE%20PERFORMANCES%202022.png" /></a></div><p style="text-align: justify;">O Cinematofagia está cada vez mais próximo de publicar a lista com os melhores filmes de 2022, mas antes vamos celebrar as melhores atuações do ano (<a href="https://www.portalitpop.com/search/label/Melhores%20de%202022" target="_blank">todas as listas de melhores de 2022 aqui</a>).<br /><br />De indicados ao Oscar a estreias inacreditáveis, a lista segue as seguintes regras: não há separação entre papéis protagonistas e coadjuvantes e nem de gênero, tendo como critério de inclusão a estreia do filme em solo tupiniquim dentro do ano ou com o filme chegando à internet sem distribuição no país até o fechamento da lista.<br /><br />Não assistiu a algum dos longas aqui listado? Não se preocupe, pode ler todos os textos que são sem <i>spoilers </i>- e em seguida correr para aclamar essas performances maravilhosas. Quem são os indicados ao Oscar Cinematofagia de "Melhor Atuação" do ano? Você pode conferir abaixo. <br /></p><p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Ni2z9833nyFrJmwrXHtf8dx9o03HfTD3AkCR_W7pELuY2r-i27zjtvAmnABXqGYZJ4UTUdwOLuTqPsMgg_COSMgALO6s4CvhX9pldvYlkJp_ZQvHY615cdy4jvrm6ukRTzUGnHCf0ctICfwKowXyABo3Qa5vnY2zmJbBgW-3Jl4ZaYIKLqmxAa7yXw/s1600/BEST%20PERFORMANCES%2003.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Ni2z9833nyFrJmwrXHtf8dx9o03HfTD3AkCR_W7pELuY2r-i27zjtvAmnABXqGYZJ4UTUdwOLuTqPsMgg_COSMgALO6s4CvhX9pldvYlkJp_ZQvHY615cdy4jvrm6ukRTzUGnHCf0ctICfwKowXyABo3Qa5vnY2zmJbBgW-3Jl4ZaYIKLqmxAa7yXw/s16000/BEST%20PERFORMANCES%2003.png" /></a></div><p></p><p></p><h1 style="text-align: left;">15. Dolly de Leon (Triângulo da Tristeza)</h1><p style="text-align: justify;">Confesso que, antes de "Triângulo da Tristeza", o mais novo vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, nunca havia conhecido Dolly de Leon. Não é de se espantar, afinal, a atriz nunca havia saído da indústria das Filipinas - ela, inclusive, fez as audições para "Triângulo" sem nem ao menos possuir um agente, conseguindo o papel ainda assim. O caos sarcástico desse filme sobre troca de poderes vê a personagem de Leon como destaque absoluto no último ato, com tanta competência que ela finalmente possui carreira internacional agenciada e sendo a primeira atriz filipina na história a ser indicada ao Globo de Ouro. E deveria levar.<br /></p><p><br /></p><h1 style="text-align: left;">14. Alana Haim (Liquorice Pizza)</h1><p style="text-align: justify;">Mais conhecida por ser uma das integrantes do grupo Haim - juntamente com suas duas outras irmãs -, Alana Haim fez uma gloriosa estreia no Cinema com "Liquorice Pizza" (curiosidade: sua família no filme é interpretada por sua família na vida real). O diretor Paul Thomas Anderson, que dirigiu vários clipes do Haim, escreveu o papel com Alana em mente, e a cantora (e agora atriz) não decepciona nessa comédia setentista que, problemáticas de lado, é um palco dominado por Alana, que parece atuar a vida inteira.<br /></p><p><br /></p><h1 style="text-align: left;">13. Mehdi Bajestani (Santa Aranha)</h1><p style="text-align: justify;">Ator iraniano do Teatro, Mehdi Bajestani tem apenas cinco créditos no Cinema, e em "Santa Aranha" ele já revela o incrível ator que é. O representante dinamarquês para o Oscar 2023 de "Melhor Filme Internacional" é baseado em uma história real que ocorreu no começo dos anos 2000 no Irã: um <i>serial killer</i> assolava uma cidade matando prostitutas em nome de deus. Mehdi Bajestani vive esse psicopata e transmite toda sua loucura santificada que é ainda mais assustadora quando se trata de eventos reais - e proibida de ser filmada no Irã; a produção teve que gravar na Jordânia.</p><p><br /></p><h1 style="text-align: left;">12. Claes Bang (O Homem do Norte)</h1><p style="text-align: justify;">Claes Bang é um experiente ator dinamarquês que ganhou notoriedade com "A Arte da Discórdia" (2018), a primeira das duas Palmas de Ouro recebidas por Ruben Östlund. Mesmo com o sucesso na Europa, Bang só veio até Hollywood em 2018 com "Millennium: A Garota na Teia de Aranha", sendo um dos protagonistas de <a href="https://www.portalitpop.com/2022/05/blog-post.html" target="_blank">"O Homem do Norte"</a>, novo filme do REI Robert Eggers. Mesmo com um elenco lotado de estrelas - Alexander Skarsgård, Nicole Kidman, Claes Bang, Anya Taylor-Joy, Ethan Hawke e Willem Dafoe - o vilão de Bang, que faz toda a história girar, é o catalisador do filme. No meio de tanto talento, Bang não tem recebido o devido reconhecimento, e cá estamos para isso.</p><p><br /></p><h1 style="text-align: left;">11. Denzel Washington (A Tragédia de Macbeth)</h1><p style="text-align: justify;">Com quase 70 anos, Denzel Washington é há muito tempo sinônimo de qualidade, com dois Oscars na prateleira e aclamações para dar e vender. Como o primeiro Macbeth negro na história do Cinema dentre as incontáveis versões já lançadas (corrija-me se estiver esquecendo de alguma delas), Denzel assume toda a insanidade cinematográfica de Joel Coen como se fosse fácil, atuando em cima de um roteiro que se utiliza dos monólogos rebuscados e complexos do texto de Shakespeare de forma legítima. Dentre as adaptações modernas, o rei destinado ao fracasso nunca foi tão bem interpretado quanto agora. </p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRKUEmjG4gz5p4k_mAsMRo8eEpORax43PxRusy7MT600dKxJqn9LuWSY7ZggXFKcKrrzHIbYALlQZW7DPve9BiUb9FsjIrY6R0AfqD1DpdBTKaYND3ezCNe0Ezai67MHVgKIKVYmxsm4xbjBc7iV8C_WiDdMHzrbmPZCGPTkvGVPpTNVhEwOAFd6vUPw/s1600/BEST%20PERFORMANCES%2002.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRKUEmjG4gz5p4k_mAsMRo8eEpORax43PxRusy7MT600dKxJqn9LuWSY7ZggXFKcKrrzHIbYALlQZW7DPve9BiUb9FsjIrY6R0AfqD1DpdBTKaYND3ezCNe0Ezai67MHVgKIKVYmxsm4xbjBc7iV8C_WiDdMHzrbmPZCGPTkvGVPpTNVhEwOAFd6vUPw/s16000/BEST%20PERFORMANCES%2002.png" /></a></div><br /><h1 style="text-align: left;">10. Michelle Yeoh (Tudo em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo)</h1><p style="text-align: justify;">A atriz malaia Michelle Yeoh começou sua carreira em filmes de ação em Hong Kong, conseguindo destaque por performar suas próximas cenas, sem a necessidade de dublês. Em Hollywood, marcou seu nome com "O Tigre e o Dragão" (2000), "Memórias de um Gueixa" (2005) e o <i>hit </i>"Podres de Rico" (2018). Porém, apesar dos sucessos, Yeoh nunca havia vencido um prêmio de "Melhor Atriz" - até agora. "Tudo em Todo o Lugar" é, sem dúvidas, o auge de Yeoh no cinema, como a mãe que se desdobra entre salvar sua lavanderia falida e o multiverso inteiro. Toda a experiência da atriz é posta à prova nesse pandemônio e ela não falha em nenhuma cena, demonstrando seu talento como nunca havia até então - tanto que, até o fechamento desta lista, já levou DEZESSETE prêmios de "Melhor Atriz".<br /></p><p><br /></p><h1 style="text-align: left;">09. Dario Argento (Vórtex)</h1><p style="text-align: justify;">Dario Argento é um dos diretores definitivos do terror italiano, entregando clássicos que influenciaram o gênero permanentemente, como "Prelúdio Para Matar" (1975) e "Suspiria" (1977). Ele fez algumas pontas como ator ao longo da vida, na maioria das vezes em papéis sem créditos, então foi uma surpresa quando ele foi anunciado como o protagonista de "Vórtex", novo filme do polêmico Gaspar Noé. Como o marido de uma idosa sucumbindo à demência, Argento não só assombra com seu francês impecável como pela desenvoltura diante das intrusivas câmeras de Noé, em um papel pra lá de difícil sobre a finitude da vida - e como podemos fazer nada diante do fim.<br /></p><p><br /></p><p></p><h1 style="text-align: left;">08. Eden Dambrine (Close)</h1><p style="text-align: justify;">E quem não gosta de uma revelação mirim? O representante da Bélgica para o Oscar de "Melhor Filme Internacional" em 2023, "Close" segue dois amigos que, graças à homofobia, têm a amizade arruinada permanentemente. O sucesso de "Close" não seria 10% sem a poderosíssima atuação do pequeno Eden Dambrine. O ator, que conseguiu o papel com 14 anos, suporta a carga emocional elevadíssima do roteiro sem titubear, dando vida à uma história tão sensível e delicada. De cair o queixo.</p><p><br /></p><h1 style="text-align: left;">07. Colin Farrell (Os Banshees de Inisherin)</h1><p style="text-align: justify;">Apesar de uma carreia com décadas nas costas, o irlandês Colin Farrell só possui um dos principais prêmios da indústria, um Globo de Ouro por "Na Mira do Chefe" (2008). Coincidentemente, "Na Mira" e "Os Banshees de Inisherin" são ambos do mesmo diretor, Martin McDonagh, e em "Banshees", Farrell tem a performance mais aplaudida da carreira. Aqui ele é Pádraic, um pacato e abobalhado homem que vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seu melhor amigo decide cortar relações da noite pro dia. O roteiro de McDonagh abre espaço para Farrell arrebentar, já ganhando "Melhor Ator" no Festival de Veneza, no National Board of Review e em várias outras premiações. Um Oscar seria bem-vindo.</p><p><br /></p><h1 style="text-align: left;">06. Ke Huy Quan (Tudo em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo)</h1><p style="text-align: justify;">O vietnamita Ke Huy Quan começou sua carreira ainda como ator mirim, emplacando dois clássicos consecutivamente: "Indiana Jones e o Templo da Perdição" (1984) e "Os Goonies" (1985). A década de 80 foi a mais expressiva até então, atuando muito esporadicamente depois disso, fazendo com que o ator abandonasse a profissão. Felizmente, as coisas mudaram, e ele encontra nova glória com "Tudo em Todo o Lugar". Como um dos proprietários da lavanderia mais endividada de todo o multiverso, Quan vai de cenas de ação eletrizantes até a mais pura emoção em momentos que já estão nos livros de história. "<i>I wanted to say, in another life, I would have really liked just doing laundry and taxes with you</i>".<br /></p><p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixxTT7JMQtoPy4RXlBl8Z49daOP7f_EQ8zhvIYNWJFPe3EmHuoll6FfJz3ADZobXqpL7ubdMvCKEaJ_fvh9URaiKZG5hTQJ78U4rF-BKogb7Xt8dct_bNZc83lmPf-y9ChXU35dDoqOTCOvv0_abU41p-1Q3KweLyFCYayre1_orsJIcjxCKwCo1ws4g/s1600/BEST%20PERFORMANCES%2001.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixxTT7JMQtoPy4RXlBl8Z49daOP7f_EQ8zhvIYNWJFPe3EmHuoll6FfJz3ADZobXqpL7ubdMvCKEaJ_fvh9URaiKZG5hTQJ78U4rF-BKogb7Xt8dct_bNZc83lmPf-y9ChXU35dDoqOTCOvv0_abU41p-1Q3KweLyFCYayre1_orsJIcjxCKwCo1ws4g/s16000/BEST%20PERFORMANCES%2001.png" /></a></div> <p></p><h1 style="text-align: left;">05. Jessie Buckley (Faces do Medo) </h1><p style="text-align: justify;">Jessie Buckley não tem 20 créditos no Cinema, todavia, chamou minha atenção logo no começo, com "Beast" (2017). Foi a partir de 2020 que sua trajetória viu um avanço considerável, conseguindo aclamação em "Estou Pensando em Acabar com Tudo" (2020) e "A Filha Perdida" (2021), com o último lhe garantindo uma indicação ao Oscar. "Faces do Medo", no entanto, mostrou o lado mais brutal da atriz. Sendo perseguida por uma avalanche de homens dispostos a destruir seu psicológico, Buckley sobe aos berros neste laborioso filme capaz de torcer a mente de quem vê - seja na exibição da bizarrice do texto ou nas cenas complexas de violência e abuso.</p><p><br /></p><h1 style="text-align: left;">04. Mia Goth (Pearl)</h1><p style="text-align: justify;">Ei, você sabia que Mia Goth é neta da atriz brasileira Maria Gladys??? O meme que saturou o Twitter após o <i>boom </i>de Goth em 2022 só mostra como a britânica, que não possui nem 10 anos de carreia, virou um nome do alto escalão. Ela já havia encantando com "Ninfomaníaca" (2013) e <a href="https://www.portalitpop.com/2019/01/critica-suspiria.html" target="_blank">"Suspíria" (2018)</a>, mas finalmente sobe na cadeira de protagonista na franquia "X". Apesar de possuir dois papéis no primeiro filme, é em "Pearl" que Goth mete o pé na porta. Como a reprimida adolescente com um amor sociopata pela vida (e pelo sexo), Goth dá lágrimas, sangue e saliva na juventude de uma das mais interessantes vilãs do ano. Aquele monólogo no último ato já rende uma indicação ao Oscar. Ela é uma estrela! <br /></p><p> </p><h1 style="text-align: left;">03. Simon Rex (Red Rocket)</h1><p style="text-align: justify;">Simon Rex é um caso que Hollywood parece abraçar. Adam Sandler e Steve Carell são, assim como Rex, comediantes conhecidos por suas farofas com péssimas atuações - Sandler mesmo tem a carreia marcada por suas atuações tão ruins que são boas. O que aconteceu com ambos? Encontraram papéis que conseguiram apagar qualquer má fama - Carell com "Foxcatcher" (2014) e Sandler com "Joias Brutas" (2019). Rex entra para esse hall com "Red Rocket". Conhecido pelas suas comédias pastelão - principalmente na franquia "Todo Mundo em Pânico" -, Simon vive um ator pornô decadente que volta para o interior (que prometeu nunca mais por os pés) em busca de dinheiro. Em uma performance brilhante, o ator de despe de qualquer vaidade e desenvolve um personagem revoltante e picareta que amamos odiar.<br /></p><p> <br /></p><h1 style="text-align: left;">02. Keke Palmer (Não! Não Olhe!)</h1><p style="text-align: justify;">Keke Palmer tem uma looonga carreia dentro da TV, conseguindo um Emmy e o BET Awards, porém, nunca havia encontrado um filme que desse o devido holofote para seu talento. "Não! Não Olhe" realizou essa tarefa. O terceiro filme de Jordan Peele, assim como <a href="https://www.portalitpop.com/2017/05/critica-corra-nao-e-uma-nova-abordagem.html" target="_blank">"Corra!" (2017)</a> e <a href="https://www.portalitpop.com/2019/03/critica-nos.html" target="_blank">"Nós" (2019)</a>, exige bastante de um ator em específico, e, mesmo sendo coadjuvante, é Keke que carrega "Não!". Seu carisma é perfeito para Esmerald, a heroína definitiva de 2022 que brilha em cada segundo que está na tela. <i>Cinco estrelas, anjo, cinco estrelas.</i><br /></p><p> <br /></p><h1 style="text-align: left;">01. Javier Bardem (O Bom Patrão)</h1><p style="text-align: justify;">O marido de Penélope Cruz provavelmente é o ator espanhol mais aclamado de todos os tempos, tendo em casa - além da esposa mais linda do mundo - todos os principais prêmios da indústria: Oscar, BAFTA, Globo de Ouro, Goya, SAG, Critics' Choice e por aí vai. Virou queridinho do Cinematofagia? Virou, mas é porque ele é bom mesmo. Tanto que ele conseguiu alcançar mais um patamar ao viver o chefe manipulador em "O Bom Patrão". Bardem passeia naturalmente pelo cômico e trágico e consegue o feito de não permitir com que o espectador veja outro ator ali. Não por acaso, sua atuação em "O Bom Patrão" rendeu seu SÉTIMO Goya (o Oscar da Espanha). Ele é e sempre foi o momento.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: center;">***<br /></h2>Gustavo Hackaqhttp://www.blogger.com/profile/03648086373563337152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-60602132713891306762022-12-26T19:15:00.001-03:002022-12-26T19:15:39.530-03:00Os 20 melhores filmes de terror de 2022<div style="text-align: justify;"></div><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX_PUy5lCTdD4yuz95-92SqbE3P234oIPblyYUEuRZ1fl7rUP_0cRMt_tNxR89wZ7SBpOpP0ok61ubJKIxsj87sqte0L25OUgMDWvqn519cnc7JWOmU_iQGZfbTzzJQTEhDiDADEMSkqfz9ssbBQTLOGxWfdweXURtsq-q1iSN9VIGsE9EHjJpF0AbwA/s1600/BEST%20HORROR%20MOVIES%20OF%202022.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX_PUy5lCTdD4yuz95-92SqbE3P234oIPblyYUEuRZ1fl7rUP_0cRMt_tNxR89wZ7SBpOpP0ok61ubJKIxsj87sqte0L25OUgMDWvqn519cnc7JWOmU_iQGZfbTzzJQTEhDiDADEMSkqfz9ssbBQTLOGxWfdweXURtsq-q1iSN9VIGsE9EHjJpF0AbwA/s16000/BEST%20HORROR%20MOVIES%20OF%202022.png" /></a></div><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">2022 já está marcado nos livros de história da Sétima Arte como o grande ano para o Terror na presente década - e talvez em todo o séc. XXI até agora. Tivemos um montante grandioso de lançamentos do gênero, e melhor ainda, um montante de ÓTIMOS lançamentos, pois aqui trabalhamos com qualidade, não com quantidade.</p><p style="text-align: justify;">Então, sendo o entusiasta que sou Do Terror, tive que listar não os 10, não os 15, mas os VINTE melhores terrores do ano, pois sim, tivemos esse tanto de maravilhas - até mais, tive que tirar alguns nomes, senão ficaríamos aqui até 2024. Na real, como um aperitivo extra, são 21 filmes, com a vigésima colocação sendo um empate - quanto mais, melhor.<br /></p><p style="text-align: justify;">Assim como toda lista do Cinematofagia, a lista consta com filmes com lançamento no circuito nacional em 2022 ou que chegaram na internet sem lançamento marcado até o fechamento da lista - além de, claro, serem todos dentro do grande espectro do Terror e seus subgêneros para ampliarmos nossa noção do que é Terror. E textos livres de <i>spoiler</i> para não estragar a sua experiência, como sempre, pode ler sem medo (guarda o medo pros filmes).</p><p style="text-align: left;">Prepara sua maratona e vamos lá? <br /></p><p style="text-align: left;"> </p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhniwZSoI-3eUVN90No3MLu_rPvS2blQyBD15crI__-7NW-kunMH6TzCDoPefYg-Ag9FswXuhIlvJgdd_T-CO5KIuU9qv0wcKG2hKvGMVkjPNw7XZLst5TGEOhhpZrgy3rR2MC0uCBV_KpOXazF1fE_eQLK4ehDLgvd7rYHgmcGLOfuyqNSzCMreuMLRQ/s1600/0101.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhniwZSoI-3eUVN90No3MLu_rPvS2blQyBD15crI__-7NW-kunMH6TzCDoPefYg-Ag9FswXuhIlvJgdd_T-CO5KIuU9qv0wcKG2hKvGMVkjPNw7XZLst5TGEOhhpZrgy3rR2MC0uCBV_KpOXazF1fE_eQLK4ehDLgvd7rYHgmcGLOfuyqNSzCMreuMLRQ/s16000/0101.png" /></a></div><p></p><h1 style="text-align: left;">20. Sem Saída (No Exit)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Damien Power, EUA.</p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Uma problemática estudante fica presa em um prédio com várias pessoas que se refugiavam de uma tempestade de neve. O tédio da estadia é quebrado quando a garota descobre uma criança sequestrada em um dos carros. Quem ali seria o criminoso? "Sem Saída" é um terror que logo na premissa já arrebata nosso interesse, quase um <i>live-action</i> de "Detetive" que brinca inteligentemente com a percepção do público sobre quem é mocinho e vilão ali.<br /></p><p style="text-align: left;"> </p><h1 style="text-align: left;">20. O Telefone Preto (The Black Phone)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Scott Derrickson, EUA.</p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Do diretor do saboroso "A Entidade" (2012), Scott Derrickson, "O Telefone Preto" é um dos grandes sucessos de bilheteria para o terror em 2022, arrecadando DEZ vezes o valor de produção. Nesse <i>coming-of-age</i> medonho, um psicopata assola uma pequena cidade quando crianças começam a desaparecer - e é claro que nosso protagonista será a próxima vítima. "O Telefone Preto" traz nada de novo, mas encontra êxito na forma que desenvolve seu drama sobrenatural de maneira raramente vista entre os lançamentos blockbusters do gênero.</p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">19. Noites Brutais (Barbarian)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;">Direção de Zach Cregger, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Filmes de estreia são difíceis em qualquer gênero, porém, no terror há uma responsabilidade ainda maior - responsabilidade esta cumprida por Zach Cregger com "Noites Brutais". Este é um daqueles filmes que possuem uma sessão ainda melhor quando você sabe quase nada sobre sua premissa, pois em um determinado momento há uma mudança de narrativa tão brusca que diferencia os andares (<i>wink wink</i>) de seu roteiro, que vai de um suspense intrigante para o terror absoluto. A escalação de Bill Skarsgård, nosso amado Pennywise, foi genial - assista para saber o motivo. <br /></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">18. Pearl (idem)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Ti West, EUA/Canadá.</p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Um dos maiores fenômenos que marcou 2022, a franquia "X", nova empreitada de Ti West no Terror, já ganhou o segundo filme meses após o lançamento do primeiro, com "Pearl" vindo como um prequel que explica a vida e o passado da vilã de "X". Durante 1918, vemos a juventude de Pearl e sua ambição em ser uma estrela enquanto deve cuidar de sua fria família, ancorada por uma atuação fenomenal de Mia Goth, a nova queridinha do gênero. Tão sangrento e divertido quanto "X", "Pearl" pode não expandir sua própria história da mesma maneira, todavia, é um bloco sólido de uma (agora) franquia que já possui o amor do público.<br /></p><p style="text-align: left;"> </p><h1 style="text-align: left;">17. A Avó (La Abuela)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Paco Plaza, Espanha/França.</p><p style="text-align: justify;">O nome de Paco Plaza já está marcada na história do Terror, sendo ele o codiretor da obra-prima "Rec" (2007), um dos maiores filmes do gênero de todos os tempos. Desde então, o espanhol passeia por vários subgêneros do Terror, encontrando novo sucesso com "A Avó". Escrito por Carlos Vermut - diretor de um dos meus filmes favoritos da década passada, "A Garota de Fogo" (2014) -, "A Avó" segue uma modelo que volta para Madrid a fim de cuidar de sua avó, em precária saúde. Fica bem evidente as referências e inspirações no filme de Plaza, no entanto, os subtextos presentes aqui são eficientes a ponto de fazer com que "A Avó" não seja apenas mais um. <br /></p><p style="text-align: left;"> </p><h1 style="text-align: left;">16. Deadstream (idem)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Vanessa Winter & Joseph Winter, EUA.<br /></p><p style="text-align: justify;">Realizado pelo casal da vida real Vanessa e Joseph, "Deadstream" é uma verdadeira palhaçada que deu muito certo, mesmo sendo do filão de <i>found footage </i>digital. Um youtuber problemático - daqueles com o já velho vídeo de desculpas pelas m*rdas que já falou - faz uma parceria com a única marca que ainda o atura: ele deve passar a noite na Casa da Morte, uma suposta casa assombrada que coleciona cadáveres. Se ele conseguir a façanha, a marca voltará a patrociná-lo, e a estadia deve ser inteiramente transmitida ao vivo. Com a difícil mistura entre Comédia e Terror, "Deadstream" causa tensão e diverte em uma medida cada vez mais rara, sem deixar de ser a pataquada que explicitamente é.<br /></p><p style="text-align: left;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdbF0rl14Ty5a_XE4mqKnh2PSGL2iMsGEwX9jptY2INcVZOQdDAMN3nDUOmpilOlQAuXaLku6IVNWvZ0pPdlXg8SShUfAHjtaA5545N21u6KKkX_Wa16CJRS33DlKYXQKiQOn6dOSQiwI2s5mDXNV5yf55LX28HMlaxaCFnxrDuhUfJ2Em63XoZETaew/s1600/0202.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdbF0rl14Ty5a_XE4mqKnh2PSGL2iMsGEwX9jptY2INcVZOQdDAMN3nDUOmpilOlQAuXaLku6IVNWvZ0pPdlXg8SShUfAHjtaA5545N21u6KKkX_Wa16CJRS33DlKYXQKiQOn6dOSQiwI2s5mDXNV5yf55LX28HMlaxaCFnxrDuhUfJ2Em63XoZETaew/s16000/0202.png" /></a></div><p></p><h1 style="text-align: left;">15. Marcas da Maldição (Zhou)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Kevin Ko, Taiwan.<br /></p><p style="text-align: justify;">Uma desesperada mãe tenta proteger a filha de uma maldição causada por ela mesmo ao quebrar um tabu religioso anos atrás. Com distribuição internacional pela Netflix, "Marcas da Maldição" foi inspirado em um bizarro evento real e já mostra seu ineditismo pela linguagem adotada: o espectador é um dos personagens. A mãe conversa com quem assiste e acabamos virando elemento importante para o andar da narrativa, que é recheada de momentos macabros e cenas incríveis - a façanha do símbolo e do mantra dito pela mãe é genial.</p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">14. X (idem)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Ti West, EUA/Canadá.</p><p style="text-align: justify;">O triunfal retorno de Ti West para o Terror - desculpa, mas "O Último Sacramento" (2013) é terrível -, "X" não marca apenas o retorno de um bom diretor, mas também um marco para o <i>slasher</i> contemporâneo. Uma equipe de filmagens vai até uma fazenda no interior do Texas para gravar um filme pornográfico, sem saber que a dona do local é uma psicopata cheia de tesão (sim). Com uma atuação dupla de Mia Goth, que vive Maxine (a <i>final girl</i> do ano) e Pearl (debaixo de quilos de maquiagem), "X" é uma epopeia que tanto homenageia clássicos quanto põe o pé na porta como obra única.<br /></p><p style="text-align: left;"> </p><h1 style="text-align: left;">13. A Autópsia (The Autopsy)</h1><p style="text-align: left;">Direção de David Prior, Canadá/EUA.</p><p style="text-align: justify;">Um dos filmes presentes na antologia "Gabinete de Curiosidades", série do mestre Guilhermo del Toro para a Netflix, "A Autópsia" foi escrito David S. Goyer, um dos responsáveis pela história de "O Cavaleiro das Trevas" (2008) e do novo "Hellraiser" (2022), e acompanha um legista que deve performar autópsias em vários mineradores mortos em um acidente. É claro que um dos cadáveres ganha vida, levando o filme para caminhos pra lá de assustadores e instigantes, e "A Autópsia" pode ser resumido exatamente assim: tão inteligente quanto obscuro.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">12. Dual (idem)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;">Direção de Riley Stearns, EUA.<br /></p><p style="text-align: justify;">Em
um futuro próximo, uma empresa lança clones que são comprados para
substituir sua presença após sua morte, a fim de acalantar os corações
de seus familiares. Uma mulher com uma doença terminal decide comprar um
dos clones, porém, ao descobrir que seu diagnóstico foi errado, deve
enfrentar a política do clone: caso ele não aceite ser "morto", dono e
criatura devem lutar até a morte para decidirem quem ficará
permanentemente no lugar. É, a história de "Dual" é caótica e deliciosa.
A obra de Riley Stearns tem camadas profundas que elevam seu terror,
como por exemplo: e se sua família preferir o clone à você? O que você
faria?</p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">11. Sorria (Smile)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Parker Finn, EUA.</p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">O maior sucesso em bilheteria do Terror em 2022, arrecadando a bagatela de 200 MILHÕES de dólares a mais que seu custo de produção, "Sorria" é o terror comercial definitivo do ano. Uma terapeuta vê uma paciente se suicidar diante dos seus olhos, mas a parte mais estranha era o imenso sorriso em seu rosto enquanto dilacerava sua garganta. Ali não era um sorriso convidativo, era uma assustadora careta. A partir de então, vários desses sorrisos começam a arruinar a vida da terapeuta, perseguida por uma entidade que deseja sua morte. "Sorria" une tudo o que uma sala de cinema lotada quer: história bem costurada, momentos assustadores e sustos para pularmos na cadeira. O ato final é particularmente bem sucedido, com reviravoltas que unem o "pipoca" com o "cult".</p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhULfIcNSfMC7CvKP-uYl6R0NS2Qt5BuUuoPT_MnpeFC19Rjg5XhXJri1LLVvifpZkt1ActXUDgMix7pS5hH9_-h5E0agM3cR-SmTI-xPevd3V91V2wanKTlCHXzA5QDX9gYsDX0KsPA1l_BYGo3nLoFF7aRFuLyG5CITPUArbkObtdE-l5hhulVYZ7SQ/s1600/0303.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhULfIcNSfMC7CvKP-uYl6R0NS2Qt5BuUuoPT_MnpeFC19Rjg5XhXJri1LLVvifpZkt1ActXUDgMix7pS5hH9_-h5E0agM3cR-SmTI-xPevd3V91V2wanKTlCHXzA5QDX9gYsDX0KsPA1l_BYGo3nLoFF7aRFuLyG5CITPUArbkObtdE-l5hhulVYZ7SQ/s16000/0303.png" /></a></div><p></p><h1 style="text-align: left;">10. Fresh (idem)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Mimi Cave, EUA.</p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Mimi Cave saiu da carreira de diretora de videoclipes para esse terror apetitoso. Uma jovem é refém dos aplicativos de relacionamento e todos os boys lixos que encontra, até conhecer um cara no supermercado que parece enfim ser alguém que valha a pena. Mas só parece. É difícil comentar sobre "Fresh" sem entregar suas surpresas, todavia, esse <i>survival movie</i> tem taxas acima da média do bizarro que capturam o espectador em uma trama fenomenal que cada minuto envolve mais vítimas. Sente-se, assista e esteja servido. De dar água na boca.<br /></p><p style="text-align: left;"> </p><h1 style="text-align: left;">9. Observador (Watcher)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Chloe Okuno, Romênia/EUA.</p><p style="text-align: justify;">Mais um filme de estreia sensacional? Temos. Em "Observador", um casal se muda para a Romênia quando o namorado consegue um emprego no país; a grande questão é: a mulher não fala romeno, e se sente completamente isolada em seu apartamento. Mas há alguém muito interessado na situação. A mulher jura que há alguém no prédio da frente que está fixamente observando tudo o que ela faz, enquanto há um <i>serial killer</i> a solto na cidade. Seria isso obsessão que só existe na cabeça dela? Os crimes acontecendo ali perto estão turvando a noção de realidade da moça? "Observador" periga cair em obviedades em vários momentos, mas sai vitorioso ao equilibrar tudo em uma trama verdadeiramente tensa e envolvente sobre dúvida, medo e perseguição.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><h1 style="text-align: left;">8. Dashcam (idem)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Rob Savage, Reino Unido/EUA. <br /></p><p style="text-align: justify;">As viúvas dos tempos áureos de "Atividade Paranormal" (2007), alegrem-se! "Dashcam" está aqui para suprir sua perda - porque a franquia está morta, por mais que ainda tentem revivê-la. Não é de se estranhar que "Darshcam" é do mesmo diretor de <a href="https://www.portalitpop.com/2020/08/critica-host.html" target="_blank">"Cuidado Com Quem Chama" (2020)</a>, <i>hit</i> da pandemia: uma das personagens mais insuportáveis do ano, Annie dirige pela noite transmitindo seus encontros, que desencadeará num caos por completo ao esbarrar no sobrenatural. Divertidíssimo, atmosférico e o melhor dos <i>found footage</i> de 2022, "<i>Por que você tem uma tatuagem da Ariana Grande?</i>" já é o diálogo mais assustador da década. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h1 style="text-align: justify;">7. O Exterior (The Outside)</h1><p style="text-align: justify;">Direção de Ana Lily Amirpour, Canadá/Reino Unido.</p><p style="text-align: justify;">Ana
Lily Amirpour ficou famosa em 2014 com o terror indie "Garota Sombria
Caminha pela Noite", e desde então foi convidada para diversas séries
icônicas, surgindo agora como um dos filmes dentro do "Gabinete de
Curiosidades" da Netflix. "O Exterior" é um fidedigno filme B dos anos
80, com uma protagonista que luta para se encaixar com as belas e
glamourosas colegas de trabalho, falhando piamente - até que surge um
creme milagroso que promete a beleza absoluta. Com a beleza exterior
sendo o mais importante, "O Exterior" vai até o <i>body horror</i> com sua protagonista destruindo seu corpo em nome da beleza, em um exercício potente em mensagem e execução do horror.</p><p> </p><h1 style="text-align: left;">6. Crimes do Futuro (Crimes of the Future)</h1><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Direção de David Cronenberg, Canadá/Reino Unido.</p><p style="text-align: justify;">David Cronenberg voltou para a Ficção-científica/Terror, podemos dormir em paz. 23 anos após seu último <i>sci-fi</i>,
Cronenberg retorna com "Crimes do Futuro" ao lado de três enormes
nomes: Viggo Mortensen, Léa Seydoux e Kristen Stewart. Um futuro não
definido possui humanos com mutações genéticas que afetam dois pilares
fundamentais de suas existências: eles não sentem mais dor e infecções
deixaram de existir. Soa incrível, não? Só soa. Essa distopia <i>cronenberguiana </i>é
tudo o que diretor serviu com "Videodrome" (1983) e "A Mosca" (1986):
uma bizarrice estética que tenta apontar o dedo para a forma com que nos
relacionamos. De fato, o começo da fita é bastante hermético, sem
espaços para grandes aproximações, no entanto, quando a chave do sentido
é girada, todo aquele estranho universo onde a cirurgia é o novo sexo
encontra lógicas espetaculares. <br /></p><p style="text-align: left;"> </p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisaoRyaHc9Cc8YaugME24sQgfsrk8OGpZF6gtQdHTX-q2hFeiLgjxVZYm-NeabXoB1NBvT52gxsMXxwlkOm6IXeuUD-TU6furiG_AXqRi2F07EBlHv75UyvebHtTqrh2u4FOm6YVKQ0dXps1LA7ILQB2cLIu-UWl4xT9vm1kVp7NvjiPZ7wCGYMubILg/s1600/0404.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisaoRyaHc9Cc8YaugME24sQgfsrk8OGpZF6gtQdHTX-q2hFeiLgjxVZYm-NeabXoB1NBvT52gxsMXxwlkOm6IXeuUD-TU6furiG_AXqRi2F07EBlHv75UyvebHtTqrh2u4FOm6YVKQ0dXps1LA7ILQB2cLIu-UWl4xT9vm1kVp7NvjiPZ7wCGYMubILg/s16000/0404.png" /></a></div><h1 style="text-align: left;">5. Calmo & Silencioso (Soft & Quiet)</h1><p></p><p style="text-align: left;">Direção de Beth de Araújo, EUA.</p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">O nome da diretora já entrega: sim, ela tem os pés no Brasil. Nascida nos EUA, mas com cidadania tupiniquim, Beth de Araújo dirige a fita mais revoltante de 2022, de longe. É verdade que o próximo da lista tem cenas bem mais chocantes, porém, o que assombra no filme de Araújo é a proximidade com o real e o atual. Minha sessão foi ainda mais forte quando sentei diante do filme sabendo NADA acerca, e nunca pensei como uma simples torta, símbolo das iguarias norte-americanas, poderia derrubar meu queixo. Filmado inteiramente sem cortes - a câmera só desliga no último segundo após ligada -, "Calmo & Silencioso" é o terror do ódio moderno com violento poder em texto e imagens.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">4. Não Fale o Mal (Speak No Evil)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Christian Tafdrup, Dinamarca/Holanda</p><p style="text-align: justify;">O nome de Christian Tafdrup ainda não é tão difundido nas rodas de Cinema, e isso deve ser mudado pra já com "Não Fale o Mal". Uma família dinamarquesa está de férias e conhece uma simpática família holandesa. Com a barreira linguística não existindo, os adultos formam uma amistosa ligação, que recebe o convite para um estreitamento ainda maior quando os dinamarqueses são convidados para um fim de semana na casa dos holandeses. É aí que a amizade vai por água abaixo. "Não Fale o Mal" é perverso, não tendo piedade com seus personagens e, consequentemente, com a plateia, ao atirar a todos em situações desconcertantes que escondem um segredo repugnante, tudo baseado em uma fuga de conflitos que, apesar de soarem forçadas vistas de fora, são plausíveis em sentidos amplos. E desolam.<br /></p><p style="text-align: left;"> </p><h1 style="text-align: left;">3. Não! Não Olhe! (Nope)</h1><p style="text-align: left;">Direção de Jordan Peele, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Existem filmes e existem experiências, e o foco principal de "Não! Não Olhe!" é o espetáculo. O terceiro terror de um dos mestres da atualidade, Jordan Peele - vencedor do Oscar pelo já clássico <a href="https://www.portalitpop.com/2017/05/critica-corra-nao-e-uma-nova-abordagem.html" target="_blank">"Corra!" (2017)</a> - continua seu mais-que-necessário cinema negro com uma família que é perseguida por um e.t. que decidiu transformar em casa o céu da fazenda dos protagonistas. Com performances ímpares de Keke Palmar e Daniel Kaluuya, "Não! Não Olhe!" é uma fita para ser degustada na tela gigante, com um som poderosíssimo que emoldura a maior sessão pipoca de Terror do ano e que eleva à uma nova potência o Terror alienígena - e que design belíssimo o do bichinho.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h1 style="text-align: justify;">2. Até os Ossos (Bones And All)</h1><p style="text-align: justify;">Direção de Luca Guadagnino, Itália/EUA.</p><p style="text-align: justify;">Luca Guadagnino é célebre por <a href="https://www.portalitpop.com/2017/12/critica-me-chame-pelo-seu-nome-e-cinema.html" target="_blank">"Me Chame Pelo Seu Nome" (2017)</a>, mas seu melhor filme é, sem a menor dúvida, <a href="https://www.portalitpop.com/2019/01/critica-suspiria.html" target="_blank">"Suspíria: A Dança da Morte" (2018)</a>, <i>remake</i> do clássico de 1977. Então o italiano sabe fazer um terror, e prova mais uma vez com "Até os Ossos". Uma menina é abandonada pelo pai aos 18 anos por não conseguir lidar com a natureza dela: ela é canibal. No universo do filme, canibais são uma espécie diferente de seres humanos, que nascem com a necessidade de ingerirem carne humana e com a capacidade de identificarem outros canibais pelo olfato. Ao ser abandonada, ela parte para descobrir o mundo e a si própria ao lado de outros canibais, se apaixonado por um que tem mais experiência na caçada. "Até os Ossos" passeia pelo drama, romance e terror com cenas que misturam ternura e gore na mesma medida. O significado final do título é arrasador.<br /></p><p style="text-align: left;"><br /></p><h1 style="text-align: left;">1. Faces do Medo (Men)</h1><p style="text-align: justify;">Direção de Alex Garland, Reino Unido.</p><p style="text-align: justify;">"Faces do Medo" segue uma mulher que, após o suicídio do marido, se isola em uma vila no
meio do nada para superar o luto. A grande questão é: todos os homens da
vila são exatamente iguais (e criativamente performados pelo mesmo
ator, Rory Kinnear). O título do maior terror de 2022 pode ser muito óbvio ("Os Homens", na tradução literal), mas "Faces do Medo" é
uma odisseia bizarra e claustrofóbica que desfila uma infinidade de
agressões que as mulheres encontram todos os dias, sem cair em execuções
óbvias - são simbolismos que exigem uma pesquisada ao fim da sessão,
principalmente com os 10 minutos finais, uma das sequências mais
bizarras do século. Mais um perfeito exemplar do panteão da A24 que faz a gente falar "entendi nada, mas amei".</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: center;">***<br /></h2><p style="text-align: left;"></p>Gustavo Hackaqhttp://www.blogger.com/profile/03648086373563337152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-2561439377828996752022-09-28T22:29:00.001-03:002022-09-28T22:41:14.664-03:00Quebrando jejum de cinco anos, Paramore está de volta e mais maduro do que nunca em "This is Why"<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiWADTp84hojbBJv8l92QNkTEnM8I3_kshUTMv0yv7Y44qYLioaERLdLko5du7MlAY_13XamCCFMjfbQbMlPViXV8Uy5A_IsR-3S2gyWM7O2JiF0ueqZT55A3ILkkPDc5veavOLRL6dI6M24PD-ZyS08n9QBzrxWrwa4ZRu2kw6RAt97vBFsJFM_aaR" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiWADTp84hojbBJv8l92QNkTEnM8I3_kshUTMv0yv7Y44qYLioaERLdLko5du7MlAY_13XamCCFMjfbQbMlPViXV8Uy5A_IsR-3S2gyWM7O2JiF0ueqZT55A3ILkkPDc5veavOLRL6dI6M24PD-ZyS08n9QBzrxWrwa4ZRu2kw6RAt97vBFsJFM_aaR=s16000" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div style="text-align: justify;">Depois de lançar enigmas, datas misteriosas e um suposto teaser do que poderia vir a ser o lead single do sexto álbum de estúdio da banda, o Paramore, finalmente, quebrou o jejum de cinco anos dos fãs com o single "This Is Why".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A faixa apresenta sonoridade similar a que Hayley Williams experimentou em sua carreira solo com os dois discos lançados: Petals for Armor (2020) e Flowers for Vases (2021). A diferença é que, agora, os acordes de Taylor York (guitarrista) e a percussão de Zac Farro (baterista) agregam a personalidade do som do Paramore. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"This Is Why" reflete sobre sintomas de transtornos mentais, assunto que já é propriedade da banda, além de fazer referência ao momento em que fomos obrigados a nos isolar em nossas casas devido a pandemia de Covid-19, o que provavelmente deve moldar o novo trabalho da banda. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sobre o processo de criação da música Williams explica: </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>“This Is Why” foi a última música que escrevemos para o álbum. Para ser honesta, eu estava tão cansado de escrever letras, mas Taylor convenceu o Zac e eu que deveríamos trabalhar nessa última ideia. O que saiu disso foi a faixa-título de todo o álbum. Ele resume a infinidade de emoções ridículas, a montanha-russa de estar vivo em 2022, tendo sobrevivido apenas nos últimos três ou quatro anos. Você pensaria que depois de uma pandemia global de proporções bíblicas e a destruição iminente de um planeta moribundo, que os humanos teriam achado no fundo de si mesmos serem mais gentis ou mais empáticos ou algo assim."</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;">A canção, que também dá o nome ao álbum, foi lançada simultaneamente com um vídeo para matar a saudade de quem estava ansioso para ver a maior banda de rock de todos os tempos reunida novamente. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assista: </div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="500" src="https://www.youtube.com/embed/xIYJ7VaSxYY" title="Paramore: This Is Why [OFFICIAL VIDEO]" width="100%"></iframe><br /></div>
<div><br /></div><div><div>O clipe do lead single do "6more" foi gravado durante o mês passado em Malibu, na Califórnia. A direção recebe a assinatura de Brendan Yates, integrante da banda Turnstile. <i>“Foi tão legal trabalhar com Brendan. Conheço os caras do Turnstile há algum tempo e estava tão empolgada por nossos mundos colidirem dessa maneira. Há uma similaridade legal entre a maneira como nossas bandas fazem as coisas… Espero que possamos fazer shows com eles em algum momento”</i>, comenta a ruivinha sobre a experiência de trabalhar com Brendan. </div><div><br /></div><div>"This Is Why" é o segundo álbum da banda com uma mesma formação. Mas como nem tudo são flores na vida do fã de Paramore, o tão esperado 6more só chega as plataformas de streaming no dia 10 de fevereiro de 2023. Em outubro o trio dá inicio a divulgação do disco pela América do Norte. Além disso, é possível que a banda dê as caras em terras tupiniquins ano que vem, no Lollapalooza Brasil. </div></div><div><br /></div><div><br /></div>
<iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/track/7z84Fwf1R3Z2BwHCP620CI?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe><div><br /></div><div>Conta pra gente o que vocês acharam de "This Is Why" e quais as expectativas para o novo álbum do Paramore. </div>Cesar Augustohttp://www.blogger.com/profile/01029996114926569214noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7203365184434929032.post-69579907477609648182022-07-03T18:59:00.001-03:002022-07-03T22:40:23.116-03:00Os 10 melhores filmes de 2022 (até agora)<p></p><div style="text-align: justify;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-5KttJ211maK6pvNe9YaO3sR1u740RXAIyC6pD7Jr5wxoGM_i-YprEgE2AJnI2VHw1dj9mddKztURHwKgWa1qRPAa7sd25bdVDsE0_NaN3znPsTxrSGimZW7mYp_RSlnf61O96J4yz1a9bn8O7cBxpdP_Ra2eM_dOkXIV2tOuFkQ4zNSdfxMwPctEjQ/s1600/BEST%20OF%2022%20SO%20FAR%20CINEMATOFAGIA%20MELHORES%20FILMES%20DO%20ANO%20ITPOP.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-5KttJ211maK6pvNe9YaO3sR1u740RXAIyC6pD7Jr5wxoGM_i-YprEgE2AJnI2VHw1dj9mddKztURHwKgWa1qRPAa7sd25bdVDsE0_NaN3znPsTxrSGimZW7mYp_RSlnf61O96J4yz1a9bn8O7cBxpdP_Ra2eM_dOkXIV2tOuFkQ4zNSdfxMwPctEjQ/s16000/BEST%20OF%2022%20SO%20FAR%20CINEMATOFAGIA%20MELHORES%20FILMES%20DO%20ANO%20ITPOP.png" /></a></div><div style="text-align: justify;">Absurdo perceber que 2022 já foi pela metade, mas cá estamos. Em um ano de retomada com tudo na Sétima Arte depois de dois anos de pandemia (ainda se cuidem, hein?), finalmente estamos podendo, em grande escala, apreciar o Cinema novamente. Então é claro que eu teria que vir com meus filmes favoritos de 2022 (até agora).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Caso você já conheça o Cinematofagia, o foco aqui sempre foi e sempre será a busca por filmes que não necessariamente estejam no radar na grande indústria - principalmente quando olhamos para a distribuição brasileira, que nesse ano está bastante aquém, com atrasos de meses em comparação com estreias internacionais, inclusive de países minúsculos. Vários longas já aclamados lá fora só chegarão aqui no segundo semestre, mas tudo bem, a lista de fim de ano virá aí.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De indicados ao Oscar a pérolas de todos os cantos do mundo, os critérios de inclusão da lista são os mesmos de todo ano: filmes com estreias em solo brasileiro em 2022 - seja cinema, Netflix e afins - ou que chegaram na internet sem data de lançamento prevista, caso contrário, seria impossível montar uma lista coerente. E, também de praxe, todos os textos são livres de <i>spoilers </i>para não estragar sua experiência - mas caso você já tenha visto todos os 10, meu amor por você é real.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sem mais delongas, meus 10 filmes favoritos do primeiro semestre de 2022:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc1IwZelfAzMuLvb0UAUIX40HvGIkrxpc_lu5Dn0CHZNiZytfuY20qpS0m-b_At24eybJh1_FPzaizK6m3yAGHt04nm2iOHmUHCZEzZvzFJBlZalx82WVOBNjIaiVXQAxpixghpF-a_uid08w75e2Cbwvw72RrRJiQihqp4JwxVPG-J95q_MLQ_UqqkQ/s1600/000.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc1IwZelfAzMuLvb0UAUIX40HvGIkrxpc_lu5Dn0CHZNiZytfuY20qpS0m-b_At24eybJh1_FPzaizK6m3yAGHt04nm2iOHmUHCZEzZvzFJBlZalx82WVOBNjIaiVXQAxpixghpF-a_uid08w75e2Cbwvw72RrRJiQihqp4JwxVPG-J95q_MLQ_UqqkQ/s16000/000.png" /></a></div><h2>10. Quanto Mais Cru Melhor (Barbaque)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Fabrice Eboué, França.</p><p style="text-align: justify;">Um casal dono de um açougue enfrenta a recessão e vê seu negócio afundar sem controle - assim como seu casamento. Quando um crime acontece - o assassinato de um homem vegano -, a carne do falecido vai parar na prateleira do açougue, virando sem querer a mais nova iguaria para a clientela que forma filas. É aí que o casal vira caçadores de veganos. Sim, é isso aí. "Quanto Mais Cru Melhor" não tem papas na língua no politicamente incorreto ao abordar discussões hilárias em que rimos com a mão na consciência, numa contraposição de veganos absurdamente insuportáveis e seus protagonistas desprezíveis. O banquete visual é servido com cenas gráficas explícitas que evocam toda a bizarrice de sua premissa.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQgG6lKf-CM9mw7ZndlXHAqbyyt8IH6BxDVyAJYZU4LAECnZ4exvLkr2v3J2gYtxd5JlPcM_TpftVFKy4htc0m6jI422Q3_LkkbhJXnxNEDdTLRXtwCZDN2zpy5Xp92Qrr2RV1grU93SyAt_EQbA1SugdenAvlrlxB5elcgh5YhOSE5HKacs_NaLGc_Q/s1600/999.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQgG6lKf-CM9mw7ZndlXHAqbyyt8IH6BxDVyAJYZU4LAECnZ4exvLkr2v3J2gYtxd5JlPcM_TpftVFKy4htc0m6jI422Q3_LkkbhJXnxNEDdTLRXtwCZDN2zpy5Xp92Qrr2RV1grU93SyAt_EQbA1SugdenAvlrlxB5elcgh5YhOSE5HKacs_NaLGc_Q/s16000/999.png" /></a></div><h2>09. Crimes do Futuro (Crimes of the Future)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de David Cronenberg, Canadá/Reino Unido.</p><p style="text-align: justify;">David Cronenberg voltou para a ficção-científica, podemos dormir em paz. 23 anos após seu último <i>sci-fi</i>, Cronenberg retorna com "Crimes do Futuro" ao lado de três enormes nomes: Viggo Mortensen, Léa Seydoux e Kristen Stewart. Um futuro não definido possui humanos com mutações genéticas que afetam dois pilares fundamentais de suas existências: eles não sentem mais dor e infecções deixaram de existir. Soa incrível, não? Só soa. Essa distopia <i>cronenberguiana </i>é tudo o que diretor serviu com "Videodrome" (1983) e "A Mosca" (1986): uma bizarrice estética que tenta apontar o dedo para a forma com que nos relacionamos. De fato, o começo da fita é bastante hermético, sem espaços para grandes aproximações, no entanto, quando a chave do sentido é girada, todo aquele estranho universo onde a cirurgia é o novo sexo encontra lógicas espetaculares.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGGGE5bV_nsDqlY3QrxITgf7TsqiHV8F6CcfdAUFlhmhLePZ4p7P8tFxHJEC_OriDvqv2mv3jbUXl_4SaP5KR86PkeTXfR3H9ACqsWiQV9x75BWixjynl4ygqsYg8qGFvRztd4qLy7O5aUkwQiW1cSVTRY34cC6_Xo4r0L9b-xuYqwxt6bXxz9GoYAgg/s1600/888.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGGGE5bV_nsDqlY3QrxITgf7TsqiHV8F6CcfdAUFlhmhLePZ4p7P8tFxHJEC_OriDvqv2mv3jbUXl_4SaP5KR86PkeTXfR3H9ACqsWiQV9x75BWixjynl4ygqsYg8qGFvRztd4qLy7O5aUkwQiW1cSVTRY34cC6_Xo4r0L9b-xuYqwxt6bXxz9GoYAgg/s16000/888.png" /></a></div><h2 style="text-align: left;">08. Ao Cair do Sol (Sundown)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Michel Franco, México/França.</p><p style="text-align: justify;">Michel Franco está entre os meus cinco diretores favoritos da atual geração em seu cinema pessimista e misantropo - é dele três dos melhores filmes dos últimos anos: "Depois de Lúcia" (2012), "As Filhas de Abril" (2017), e meu <a href="https://www.portalitpop.com/2021/01/os-20-melhores-filmes-de-2020.html" target="_blank">filme #1 de 2020</a>, <a href="https://www.portalitpop.com/2020/10/critica-nova-ordem.html" target="_blank">"Nova Ordem"</a>. "Ao Cair do Sol" não fica atrás: uma família passa férias no México, porém, todos devem voltar ao saber que a matriarca morreu. A questão é que Neil (Tim Roth) faz todo e qualquer malabarismo para não sair dali, o que perturba sua irmã, Alice (Charlotte Gainsbourg). O cerne do texto é esse, por que diabos Neil inventa qualquer desculpa para não voltar para casa? Com uma apatia destoante, "Ao Cair do Sol" é um afiado estudo de personagem que não abre mão do seu segredo até os últimos minutos, quando toda a viagem desgraçada de Neil faz sentido.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFbm8MbDmNOhpz2fyM6-2HySgT-zDRidSQWfFdFwZTnqGgCC4MJ8SL_0z4w_vjbtCBS9tCGSgn2kl4T3nnlWtrJOyhXZgBMvt78F3vlSO6ZS5jqmZd_2y0KxNwhWAnbkKpBEZsJ6hH67Fg0PLugadxeOpWaA97-Ua0hvZ_Fkg8Eykw-DsTjMm4U97JCA/s1600/777.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFbm8MbDmNOhpz2fyM6-2HySgT-zDRidSQWfFdFwZTnqGgCC4MJ8SL_0z4w_vjbtCBS9tCGSgn2kl4T3nnlWtrJOyhXZgBMvt78F3vlSO6ZS5jqmZd_2y0KxNwhWAnbkKpBEZsJ6hH67Fg0PLugadxeOpWaA97-Ua0hvZ_Fkg8Eykw-DsTjMm4U97JCA/s16000/777.png" /></a></div><h2>07. A Morte de Um Cachorro (La Muerte de un Perro)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Matías Ganz, Uruguai/Argentina.</p><p style="text-align: justify;">Há um sub-sub-gênero (vou chamar assim) no Cinema que tenho particular deleite: histórias que possuem um pequeno acontecimento se tornando o caos, uma Lei de Murphy cinematográfica. "A Morte de um Cachorro" se enquadra nesse hall: Mario é um veterinário em Montevideo que, após um descuido no trabalho, acaba matando um cachorro; a partir de então, sua vida tranquila e burguês vira de cabeça para baixo. A cada segundo há mais pessoas envolvidas na bagunça que Mario conduz sem freio, que gera brigas, roubos e mortes, até desbocar em um final genialmente cara de pau. Não dá para acreditar no quão cretinos conseguem ser os personagens para limpar a própria pele, e cabe à plateia se divertir com o desespero de todos os presentes - incluindo o cachorro da família. Ninguém escapa.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXzgO7MMmN_Zqsf1OMb08YW8FUyjIIjwiUsNzu_7Lj-KsbmIoifD2d-x_MZVKt5N50gMaMMBcdAvcdnDYjS07-LBIUmqlxbPjpKa_TqhexcPgbCLyXVtAyor-8OOBNH-uXd_AO6ZnDt6gDT3GOeHe_xV2_snegC7syh0iHrkEbcgKb1P7eh1ZGgBJ8Fw/s1600/666.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXzgO7MMmN_Zqsf1OMb08YW8FUyjIIjwiUsNzu_7Lj-KsbmIoifD2d-x_MZVKt5N50gMaMMBcdAvcdnDYjS07-LBIUmqlxbPjpKa_TqhexcPgbCLyXVtAyor-8OOBNH-uXd_AO6ZnDt6gDT3GOeHe_xV2_snegC7syh0iHrkEbcgKb1P7eh1ZGgBJ8Fw/s16000/666.png" /></a></div><h2>06. A Tragédia de Macbeth (The Tragedy of Macbeth)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Joel Coen, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Devo confessar que minha animação para "A Tragédia de Macbeth" não era das maiores. Apesar de ser dirigido por Joel Coen (a metade da dupla Joel & Ethan, donos da obra-prima "Onde os Fracos Não Têm Vez", 2007) e com um elenco estrelar, a adaptação do conto de William Shakespeare não soava tão interessante, todavia, o espetáculo que é a película derruba qualquer dúvida. Quando um trio de bruxas proclama o trono para Macbeth, sua saga para a glória e a queda afeta a vida de todos a sua volta. Com um dos melhores designs de produção e cinematografia já feitos na história do Cinema, Denzel Washington e Frances McDormand carregam a história com um poder avassalador, sem jamais tornar desinteressante um roteiro que é falado em inglês arcaico (!).</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBQXYe5SjTEzYWSj4Jsm7CkxrK_zRJ2fEFxZlBHLfUeXBox3ALp9meMzvMD1sL19KWIX6jTkLXoTNMFLSccZMGPzsKzmE0vbRBA3Ll4MloBpP2cYXx3BQbr1b0feuI1Fd508R7Uk1g7_iiUrWxv-jT_LZSbqV-slCbLB-5rOwE4ZnKDgpIQDk--UPJdg/s1600/555.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBQXYe5SjTEzYWSj4Jsm7CkxrK_zRJ2fEFxZlBHLfUeXBox3ALp9meMzvMD1sL19KWIX6jTkLXoTNMFLSccZMGPzsKzmE0vbRBA3Ll4MloBpP2cYXx3BQbr1b0feuI1Fd508R7Uk1g7_iiUrWxv-jT_LZSbqV-slCbLB-5rOwE4ZnKDgpIQDk--UPJdg/s16000/555.png" /></a></div><h2>05. Deserto Particular (idem)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Aly Muritiba, Brasil.</p><p style="text-align: justify;">Um policial afastado do cargo por má conduta mantém um relacionamento virtual com uma misteriosa mulher que desaparece sem deixar rastros. Ele sai do sul do Brasil até o Nordeste a fim de encontrar a amada, só para descobrir que ela não é uma mulher cis, e sim uma pessoa não binária. Aly Muritiba ficou conhecido pelos seus pesados e obscuros filmes - assista a <a href="https://www.portalitpop.com/2018/09/critica-ferrugem.html" target="_blank">"Ferrugem" (2018)</a> - e decidiu mudar seus ares com "Deserto Particular", um drama com toques de romance que mergulha de cabeça em discussões de gênero e sexualidade com uma delicadeza perspicaz. Não apenas um dos melhores filmes do Novíssimo Cinema Nacional, uma das mais certeiras escolhas de representantes para o Oscar, como também um exemplar fabuloso do cinema LGBTQIA+.</p><p style="text-align: justify;"><i>P.S.: "Deserto Particular" estreou no Brasil no finzinho de 2021 em circuito limitado, chegando na HBO Max em 2022, então vai entrar na lista de 2022 sim, a lista é minha e é isso.</i></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl0WAlHNrM7IxgOAE0TBkdDtUl5tdgKZ7ZHU4YVyj6z-vYQvyMQpoSz24DFM6cBi6UZDGTqPKLZH3i-zmsnInXIo0wDSpfREz2vJJOsZ5L3ow71dpEAgPzB80PoXohRqAPlD1QIWXQwO-0rVSek6AZsoZEqSrvt1ZgliJB0fCEm27rmBMSGjAy-6oWAw/s1600/444.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl0WAlHNrM7IxgOAE0TBkdDtUl5tdgKZ7ZHU4YVyj6z-vYQvyMQpoSz24DFM6cBi6UZDGTqPKLZH3i-zmsnInXIo0wDSpfREz2vJJOsZ5L3ow71dpEAgPzB80PoXohRqAPlD1QIWXQwO-0rVSek6AZsoZEqSrvt1ZgliJB0fCEm27rmBMSGjAy-6oWAw/s16000/444.png" /></a></div><h2>04. O Homem do Norte (The Northman)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Robert Eggers, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Em sua terceira excursão para contos do séculos passados (depois das obras-primas <a href="https://www.portalitpop.com/2017/07/critica-todo-o-conformismo-no-macabro.html" target="_blank">"A Bruxa", 2015</a>, e <a href="https://www.portalitpop.com/2019/11/critica-o-farol.html" target="_blank">"O Farol", 2019</a>), Robert Eggers entrega mais uma obra-prima que amplia a mitologia de seu cinema, sempre dançando entre o fantástico e o terror com uma assinatura própria espetacular para um autor tão jovem. Pegando a plateia pelo pescoço e forçando-a a embarcar em um barco que está fadado ao sangue, todas as profecias ditas através da boca de bruxas conduzem histórias em que a natureza (seja a do planeta ou a nossa própria) está presa a grossas cordas do destino. Resta a você acompanhar o degringolar dos personagens "eggerianos", pobres vítimas de forças sobrenaturais que turvam as suas missões de descobrirem quem são. <a href="https://www.portalitpop.com/2022/05/blog-post.html" target="_blank">"O Homem do Norte"</a> é tudo que você poderia esperar de uma saga viking milionária assinada por Robert Eggers.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Q4lhgiYtInWFzTXQiQT1NSrv1r8UOfpuuuHmYsCXr_MQgW1L7NvFUbVySvMj7rSWKseRNtsCiljHJP1CNxBbWJAAyTl0RD36dHwvlUNMDCpgs9vxvbu7fjzpjY-v3s4-AJ1MA8JKDAzPLazM555ToyuUfgI8oMYY6xa4fhzI8RiqxoTe19enMEr1TQ/s1600/333.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Q4lhgiYtInWFzTXQiQT1NSrv1r8UOfpuuuHmYsCXr_MQgW1L7NvFUbVySvMj7rSWKseRNtsCiljHJP1CNxBbWJAAyTl0RD36dHwvlUNMDCpgs9vxvbu7fjzpjY-v3s4-AJ1MA8JKDAzPLazM555ToyuUfgI8oMYY6xa4fhzI8RiqxoTe19enMEr1TQ/s16000/333.png" /></a></div><h2>03. Red Rocket (idem)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Sean Baker, EUA.</p><p style="text-align: justify;">Na minha casa, nós louvamos Sean Baker. O coração da sua filmografia gira em torno da observação de grupos que, por motivos que sejam, caem no trabalho sexual - as travestis de "Tangerina" (2015), a mãe da protagonista de <a href="https://www.portalitpop.com/2018/02/critica-as-criancas-de-projeto-florida.html" target="_blank">"Projeto Flórida" (2017)</a>, etc. Em "Red Rocket" temos Simon Rex como Saber, um ex-ator pornô cujo sucesso é apenas uma memória. Tendo que retornar para a cidade que prometeu nunca mais por os pés, ele conhece e se apaixona por Raylee (Suzanna Son), uma atendente menor de idade. O trunfo de "Red Rocket" é ver até onde conseguimos detestar o carismático Saber, um poço aparentemente sem fundo de trambicagens, roubos e sim, pedofilia. O questionamento principal é: o Cinema deve ter uma moral intocável e sem espaço para dúvidas? Ou ele pode analisar personagens odiosos sem precisar transformá-lo em exemplo? É uma discussão complexa, e Baker assume o risco de não poupar o caráter tenebroso de seu protagonista em prol de uma punição explícita na ficção.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvADAjpy2YPMdMhpbz5kCuoBjlBx-X2pPxqlM-qpN_hEqFRIFChDt3eFj51qhP0fNqw79kowpQ76JDqeeMtqzQnaf_KtCCpjiGItWNvT2kACeOJgagbcimNK_5z_6oIhOCkeYNMI7l2x5G5oIbPL-yyVng9yXAXiCKfFgO9YgwGwzuEtvtZjS6khQ2Bw/s1600/222.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvADAjpy2YPMdMhpbz5kCuoBjlBx-X2pPxqlM-qpN_hEqFRIFChDt3eFj51qhP0fNqw79kowpQ76JDqeeMtqzQnaf_KtCCpjiGItWNvT2kACeOJgagbcimNK_5z_6oIhOCkeYNMI7l2x5G5oIbPL-yyVng9yXAXiCKfFgO9YgwGwzuEtvtZjS6khQ2Bw/s16000/222.png" /></a></div><h2>02. Os Homens (Men)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Alex Garland, Reino Unido.</p><p style="text-align: justify;">Alex Garland já surgiu na indústria com o pé na porta ao lançar <a href="https://www.portalitpop.com/2017/07/critica-ex-machina-instinto-artificial.html" target="_blank">"Ex Machina: Instinto Artificial" (2014)</a>, e cunhou ao longo dos anos um cinema que mistura ficção científica com discussões sobre nossas vidas e regras. "Os Homens" segue a mesma ideia, com uma mulher que, após o suicídio do marido, se isola em uma vila no meio do nada para superar o luto. A grande questão é: todos os homens da vila são exatamente iguais (e criativamente performados pelo mesmo ator, Rory Kinnear). O título pode ser muito óbvio, mas "Os Homens" é uma odisseia bizarra e claustrofóbica que desfila uma infinidade de agressões que as mulheres encontram todos os dias, sem cair em execuções óbvias - são simbolismos que exigem uma pesquisada ao fim da sessão, principalmente com os 10 minutos finais, uma das sequências mais bizarras do século. E Jessie Buckley está fantástica.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX8YdhoPFiLG_x5WZEOnXyHwBORt5pPe5jNlewDRtKK4hxO6NY2s24zl1HY8OPn9yHBzZyXrYoHehrh1Z_0PenLu2F0TKsQoAD1DLCiJr4FF3Ork4Zrnf9FpCNv3oxLLLySjzAkmFsOVp_QCMKL1FQyz1zoo5WCvNG2r1bWd5ge4Xi8Jz63DLDeBb6iw/s1600/111.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX8YdhoPFiLG_x5WZEOnXyHwBORt5pPe5jNlewDRtKK4hxO6NY2s24zl1HY8OPn9yHBzZyXrYoHehrh1Z_0PenLu2F0TKsQoAD1DLCiJr4FF3Ork4Zrnf9FpCNv3oxLLLySjzAkmFsOVp_QCMKL1FQyz1zoo5WCvNG2r1bWd5ge4Xi8Jz63DLDeBb6iw/s16000/111.png" /></a></div><h2>01. Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo (Everything Everywhere All at Once)</h2><p></p><p style="text-align: justify;">Direção de Daniel Scheinert & Daniel Kwan, EUA.</p><p style="text-align: justify;">A maior bilheteria na história da A24, "Tudo em Todo Lugar" virou um fenômeno sem precedentes; até mesmo a produtora deve ter ficado surpresa. Seguindo uma imigrante coreana em um EUA falido que deve salvar o mundo (ou os mundos), o filme parece pegar carona na temática do momento, os multiversos, porém, com um roteiro concebido em 2010, a fita dos Daniels - que sabem fazer uma obra insanamente contemplativa - é uma aula de qualquer aspecto da Sétima Arte pelo domínio absurdo do material em mãos. Um filme para rir, chorar e contemplar a absurda falta de sentido em nossas pequenas em inúteis vidas, no mais delicioso niilismo cinematográfico possível. Mas é orgânico, viu?</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><h2 style="text-align: center;">***</h2><p style="text-align: justify;">Quais dos 10 aqui listados você já viu? Faz sua lista também!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4I84u1OI0bctGIXR2ofwQ0Ow2a4wn1ThcS2NsiIGjQvfxIef__BF2PDJr-47iqu5U2G8JVOUoNtBpuTYUvP6IldHoFQamahFSHEE5QyhkjSCVOFJ0R5BvlDN0_unvk__qOyzajFFZ2Q1UUu7baijfeSMQHY78dmzaQIiPM8RudOMTHP3eRrq6lOyHDA/s1600/BEST%20OF%2022%20SO%20FAR.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4I84u1OI0bctGIXR2ofwQ0Ow2a4wn1ThcS2NsiIGjQvfxIef__BF2PDJr-47iqu5U2G8JVOUoNtBpuTYUvP6IldHoFQamahFSHEE5QyhkjSCVOFJ0R5BvlDN0_unvk__qOyzajFFZ2Q1UUu7baijfeSMQHY78dmzaQIiPM8RudOMTHP3eRrq6lOyHDA/s16000/BEST%20OF%2022%20SO%20FAR.png" /></a></div>Gustavo Hackaqhttp://www.blogger.com/profile/03648086373563337152noreply@blogger.com0