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Troye Sivan colore o "Bloom" com uma explosão de orgulho, sentimentos e boa música pop

Sem medo, sem vergonha e sem pudor.
Quanto mais vamos avançando no futuro, mais visível fica que, para além de sonoridades, o pop do amanhã será pautado por conexões. O que sentimos quando ouvimos essas músicas? Sobre o que essa letra fala? E, mais do que isso, o que esse artista representa e como ele está ligado à mim? Em meio a toda essas premonições, surge Troye Sivan com seu "Bloom", liberado nesta sexta (31).



Mais do que construir um som envolvente e dançante, com referências que vão dos synths dos anos 80 à bastidas mais atuais, o sul-africano criou um material que serve de inspiração para toda uma comunidade LGBTQ+, que até pouco tempo se via representada por poucos nomes queer na mídia, ou por divas pop, que sempre abraçaram a comunidade, embora, muitas das vezes, não façam parte da mesma.

Aqui, Troye canta sem medo, sem vergonha e sem pudor, sobre suas experiências, como uma carta aberta para quem está passando exatamente pelas mesmas coisas. Simples, né? Nem tanto. A música em sua forma mais pura e poderosa nem sempre foi usada para refletir todas as realidades possíveis - ou, como começamos esse texto falando, para criar todas as conexões possíveis. Mas agora, se depender do artista e de tantos outros que vem chegando por aí, vai ser usada para contar todas essas histórias sim, e não há mais volta. 

Das primeiras aventuras sexuais cantadas em "Bloom" ao morrer de amores de cada dia em "My My My!", do luto pela perda de um amor em "The Good Side" ao descobrimento de novas possibilidades (e de como agir frente essas possibilidades) em "Lucky Strike", o segundo disco de Sivan é nada mais, nada menos do que a narrativa de um jovem gay que, com seus 20 e tantos anos, entende que pode ser o exemplo que, talvez, tenha lhe faltado quando ele, um dia, era apenas um fã de música pop, sentado em seu quarto, ouvindo os mais novos lançamentos da semana. 



Contar a história de sua juventude, de seu dia a dia, do jeito mais comum possível, é a forma mais efetiva de mostrar para aqueles que antes não conseguiam se enxergar em nada, que suas vidas valem a pena serem sentidas ao máximo, do amor ao ódio, da crença a desilusão, do tudo ao nada. E tá tudo bem.

Ouça o novo disco de Troye Sivan no Spotify:

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