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E esse é o nosso resumão com tudo o que vimos e aprendemos com o VMA 2014

A gente falou sobre isso durante a última semana inteira e também flodamos a timeline alheia, literalmente, durante todo o evento, então é provável que você já saiba que rolou no último domingo (24) mais uma edição do Video Music Awards, a premiação musical da MTV estadunidense, mas se você não teve tempo de assistir ao evento ou estava justamente esperando pelo nosso tradicional resumão, pode ficar tranquilo, boa parte das performances está disponível neste outro post, além da lista completa de vencedores (lista beeeem suspeita, diga-se de passagem) da noite.

Mas e então, qual foi a desse VMA? Era uma noite pra Beyoncé, né gente?! Planejado aos mínimos detalhes pra que a Mrs. Carter fosse o grande nome da noite, o VMA deixou que ela fizesse a última performance do evento (geralmente, a mais comentada pelo público mais tarde) e, como se isso fosse pouco, ainda a homenageou com o prêmio Michael Jackson de Artista Vanguardista AAAAND colocou logo o seu marido, o rapper JAY Z, acompanhado da sua filha, Blue Ivy, pra anunciar o título, o que também zera qualquer possibilidade deles realmente estarem com o casamento à beira do fim, como especulavam, OU SEJA.

Só que nem só de Beyoncé sobreviveu o VMA, até porque o show dela contou com muitos atos de abertura.

Quem abriu os trabalhos da noite foi a menina Ariana Grande, que bem podia ter cantado “Problem”, mas preferiu promover seu atual single, a parceria com o Zedd em “Break Free”. A gente aprendeu a gostar da música depois do clipe, mas tudo pareceu engessado demais em palco, então não foi A-QUE-LA performance de abertura. Por sorte, logo em seguida quem chegou foi a Nicki Minaj com a sua “Anaconda” e, parafraseando a letra da música, “OH-MY-GOSH”. 

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Uma pena que ela tenha tido pouco tempo para nos impressionar, sendo que logo depois quem tentou (ênfase no “tentou”, por favor) roubar a cena foi Jessie J, formando então o trio parada dura da vez para a performance de “Bang Bang”.

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A música continua soando incrível pra nós, mas este momento foi mais morno do que esperávamos. Ariana Grande tava nos dando agonia com sua perseguida quase à mostra, enquanto Jessie J terminava ofuscada no momento de cantar a sua própria música (o figurino meio Marina Silva não ajudou muito) e, gente, o que foi a Nicki Minaj tentando manter os seios dentro da roupa? Aparentemente, algum estagiário se atrasou na troca de figurino entre “Anaconda” e “Bang Bang”, aí não deu outra, por pouco o forninho dela não caiu igual o da Janet Jackson em outrora. Nossa imaginação, sempre bem fértil, esperava que os seios fossem alguma surpresa para o grand finale da performance, tipo anunciando oficialmente o “The Pink Print” ou escrito “I am” em um e “so fancy!” no outro, mas não rolou.

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Na sequência, quem também cantou foi a Taylor Swift e com ela aprendemos que não dá pra impressionar sempre, né? A menina é uma performer de primeira e, ao menos que a gente se lembre, nunca decepcionou em premiações, mas desta vez o menos foi menos mesmo e a única parte que deu uma animadinha foi quando ela ameaçou saltar da estrutura e voltou atrás, dizendo que não correria o risco de levar um tombo ao vivo. Ela performou “Shake It Off”, primeiro e recém-lançado single do seu novo CD, “1989”, que ganhou seu clipe há alguns dias.

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O Sam Smith é um amor, né gente? O britânico é uma das maiores revelações desse ano e, por mais que tenha perdido na categoria “Artista pra ficar de olho”, qual comentaremos daqui a pouco, é sim alguém que não queremos perder de vista tão cedo. O moço apresentou “Stay With Me” e a gente imaginou todos os Estados Unidos mais ou menos assim na frente da televisão:

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ALIÁS, a Kim Kardashian West confessou ser fã dele. Quem somos nós pra fazer o contrário?

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O Usher é quase a Beyoncé homem. Nós tínhamos CER-TE-ZA que ele emendaria “Good Kisser” com seu novo single, mas não foi desta vez, ela cantou apenas “Blurred Lines” e aproveitou pra colocar a Nicki Minaj no palco OUTRA VEZ. No total, a rapper se apresentou três vezes. Especula-se que a Lil’ Kim tentou alguns três suicídios na mesma noite.

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Os caras da 5 Seconds of Summer, banda que a gente não esperava, mas vingou mesmo, apresentaram o melhor single do seu disco de estreia, que é a música “Amnesia”. A canção é bem One Direction, o que facilitou pra que eles caíssem no nosso gosto, mas ainda custamos a encontrar alguma individualidade na performance da banda num geral, o que faz com que pensemos se vale mesmo a pena dar mais do que cinco segundos de atenção para o novo fenômeno teen. Rs.

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SEM CAIR DO PALCO, Iggy Azalea performou seu novo sucesso, “Black Widow”, e obviamente, contou com o apoio da sua amiga e parceira na canção, Rita Furler. Estávamos morrendo de medo do Calvin Harris não deixar ela cantar essa também, assim como fez quando barrou a performance de “I Will Never Let You Down” num outro evento, mas tudo ocorreu bem, graças à Beysus. Elas descem, sobem, empinam e rebolam, E NÃO DEIXAM O FORNINHO CAIR. (Tome nota, Giovana!) E até sobrou espaço pra uma divulgação indireta do novo CD da Sia, “1000 Forms of Fear”.

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Chegando perto do fim das performances, quem também cantou foi o Adam Levine e a banda Maroon 5. Essa foi a primeira apresentação da banda num Video Music Awards, até porque o próprio Levine não ia muito bem com a premiação, mas AGORA FOI. Eles só não se renderam 100% à MTV, visto que performaram “Maps” num cenário externo, bem longe do Templo de Salomoncé. Mais tarde, também teve um trechinho de “One More Night”. Essa treta deles com a emissora é bem parecida com a história dos Racionais e a MTV Brasil, né? Pra quem não sabe, a emissora custou até conseguir uma aparição ao vivo deles, que se recusavam a participar desses programas e eventos.

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*Opa, feminista passando!*
E eis que chegamos ao momento mais aguardado. Yoncé voltou com tudo desde que lançou seu álbum visual de surpresa, láaaa em dezembro do ano passado, e só agora a MTV teve a oportunidade de dar o devido reconhecimento ao feito e não economizou. Além de deixá-la como a líder de indicações ao evento, também colocaram a cantora pra fechar o VMA e não foi cantando um ou dois singles não, mas quase que seu disco COM-PLE-TO. Quase porque o que rolou, de fato, foi um mashupão visual. E QUE MASHUP.

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Voltando algumas linhas no texto, você deve ter visto que falamos sobre o Usher ser a Beyoncé homem e está aqui a razão. Afinal, alguém consegue entender como conseguimos ficar tãaao pirados com essas performances da Beyoncé, quando ela apresenta a mesma coisa com nomes diferentes há anos? É sério. Pega uma performance em premiação com o “I Am... Sasha Fierce”, depois pega uma com o “4” e, se quiser, volta mais um pouco, a sensação vai ser exatamente a mesma. O blogueiro que vos fala, inclusive, soltava um “eita” a cada troca de backdrop, mas depois tentou pensar um pouco sobre o assunto, ainda que, como toda a população mundial, estivesse bem atordoado após a performance. O momento mais “choque de monstro” foi quando ela entoou um verso do remix de “Flawless”. Jurávamos que a Nicki Minaj faria outra participação e tivemos um AVC parcial.

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COMO SE NÃO FOSSE O SUFICIENTE, ainda foram lá e emendaram a performancé com a homenagem à cantora, feita por ninguém menos que Jay Z e a filha do casal, Blue Ivy, que até soltou a voz durante a performance da mãe. Ver essa família reunida e tão feliz foi o ápice da noite, sem dúvidas, e estamos na espera pra vê-los substituir Barack Obama, Michelle e suas filhas na Casa Branca. As expressões da Kelly Rowland, que tá gravidíssima da menina Green, resumiram bem quem nós éramos durante esse momento da premiação.

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Agora a gente vai falar sobre os vencedores da noite, mas gente, sem negatividade, tudo bem? A gente não tem culpa por preferir “Fancy”, “Partition” e “Royals” à “Dark Horse” da Katy Perry ou “Stay With Me” e “Happy” à “Sing” do Ed Sheeran. 


Assim como não somos culpados por ter certeza absoluta de que está cedo demais pra ver as meninas do Fifth Harmony ganhando um prêmio que bem poderia ser da Charli XCX ou Sam Smith.

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Aproveitando, também não somos culpados por achar que Iggy Azalea deveria ter levado por “Fancy” os prêmios que foram para “Problem”, da Ariana Grande com ela, mas assumimos certa satisfação em ver a menina Lorde ganhando mais um prêmio por “Royals”. 

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Mesmo que pareça tarde demais. Mesmo que seja pra uma categoria totalmente sem sentido para a sua sonoridade. O mais legal foi vê-la homenageando a Sia enquanto agradeceu o prêmio de costas pra câmera. Rs.

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Na verdade, ela perguntou pra qual câmera devia olhar, mas até alguém avisar pra ela que era do outro lado, ela já estava deixando o palco. Lorde sendo Lorde.

Falando na Sia, ela não levou o prêmio de Clipe do Ano por “Chandelier”, que terminou com a Miley Cyrus e o já icônico “Wrecking Ball”, mas conseguiu bater a Kiesza e Jason Derulo em Melhor Coreografia, o que também nos deixou beeem satisfeitos.

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Beyoncé não ganhou nenhuma categoria que foi transmitida ao vivo, mas antes que lamentassem a “agada” da premiação, chegaram à internet os titulos adquiridos por “Drunk in Love” e “Pretty Hurts”, que levaram Melhor Colaboração, Melhor Clipe com Mensagem Social e Melhor Cinematografia. Não coube o anúncio durante o evento pra dar tempo dela cantar o novo CD, então foi uma troca relativamente justa, não é mesmo?

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Em palco, quem não deixou o samba morrer foi a Miley Cyrus. Pra quem não lembra, a menina super marcou a última edição do VMA com toda a porralouquice que abriu os trabalhos do CD “Bangerz”, contando até mesmo com um twerk no hitmaker do momento, Robin Thicke, mas se em 2013 ela queria causar, nesse ano ela apostou em algo mais simples e, mais uma vez, surpreendeu a todos. E de uma forma linda. O feito aconteceu durante o que deveria ser o discurso de agradecimento ao prêmio de Clipe do Ano para “Wrecking Ball” e Cyrus mandou em seu lugar um dos representantes na comunidade sem teto dos EUA, temos certeza que por essa ninguém esperava.

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POR FIM, dá pra dizer que o saldo desse VMA foi bem satisfatório. Ficou faltando aquele momento “NOOOSSSA”, adoraríamos ver a Britney Spears e Lady Gaga, nem que fosse na plateia, e também achamos que seria melhor se a performance da Nicki Minaj com “Anaconda” ficasse mais pra metade do evento, mas pra não dizer que a noite foi morna, a gente precisa mencionar o figurino da Katy Perry, que se juntou ao rapper Riff Raff (com quem colabora neste remix de “This Is How We Do”) e reviveu o clássico jeans de Britney Spears e Justin Timberlake. Sentimos como se Spears fosse nosso tordo, símbolo de toda uma revolução pop, em tempo que Katy Perry fez da sua roupa uma singela manifestação, então não poderíamos deixar que passasse despercebido.

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E você, o que achou do VMA? Qual foi sua performance favorita? Em quais partes deixou pra ir ao banheiro? Não deixa de contar pra gente nos comentários. :D
disqus, portalitpop-1

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