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Pussy Riot anuncia fim da banda: "Podemos promover nossas causas sem que precisemos fazer shows"


Formada em Moscou, na Rússia, tendo como objetivo defender o feminismo em seu contexto social, a banda Pussy Riot teve seu fim anunciado durante uma coletiva de imprensa no último sábado (28). Tolokonnikova e Alyokhina, integrantes da banda que foram presas após um protesto contra Vladmir Putin dentro da principal catedral ortodoxa de Moscou, tiveram sua liberdade após cumprirem 21 meses de sua pena de 2 anos, sendo anistiadas, mas se mostraram claramente contra a atitude, descrevendo-a como uma forma de melhorar a imagem do país para as Olimpíadas.

Durante a coletiva, Tolokonnikova afirmou que Vladmir aposta muito nessas Olimpíadas e não poderia ter seu maior plano sendo fracassado por algo assim, investindo então no embelezamento do país. Elas também disseram que, mesmo gostando desse tipo de evento, comparecer aos jogos seria apoiar o governante, ato qual elas também repudiam, obviamente.

O fim da banda, por sua vez, não indica o fim do projeto: 
“Nós não somos as Pussy Riot mais. Podemos promover nossas causas sem que precisemos fazer shows [para isso] e nós nunca nos apresentaríamos por dinheiro algum”, explicaram elas, que também teriam como uma das razões deste fim o sexismo de seu trabalho, visto que começaram a dizer coisas sobre Nadya Tolokonnikova ser "a Beyoncé" da banda (por ser a mais bonita).
Quanto aos seus próximos planos, elas afirmaram começar um projeto por melhorias quanto aos presídios russos. Segundo elas, as condições nas prisões são tão ruins que seria necessária uma revolução cultural.
disqus, portalitpop-1

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