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Review: Saiba porque o "Overexposed", do Maroon 5, é um dos melhores álbuns pop do ano!

Que o Maroon 5 é uma banda de muitos hits não é surpresa para ninguém, mas foi após o sucesso de “Moves Like Jagger” que eles resolveram se aceitar como uma banda pop e deste pensamento, nasceu o “Overexposed”, novo e mais autêntico álbum da banda. Em seu novo material, a trupe de Adam Levine não está mais se importando com muita coisa e o que eles querem fazer é o que fazem de melhor, que é ser eles mesmos, óbvio.

De início, a capa e encarte do “Overexposed” nos remete ao aclamado “Torches”, da banda Foster The People, mas podem ficar tranquilos que as semelhanças acabam por aí. Em “Overexposed”, a banda vem com o bom e velho pop gostosinho que já conhecemos deles e com aquele pop que sabemos que não nos cansaremos tão cedo. Neste material, talvez não tenhamos outra “Moves Like Jagger” ou “She Will Be Loved”, mas temos faixas tão boas quanto essas citadas e acreditem, todas tem aquele quê de single, ou seja, a banda já pode ficar mais que tranquila com as paradas e as execuções nas rádios, porque tudo isso já está mais que garantido.

As primeiras cinco faixas do novo material – “One More Night”, “Payphone”, “Daylight”, “Lucky Strike” e “The Man Who Never Lied” – são de longe as melhores do álbum, sendo que “Payphone” e “One More Night” já foram lançadas como single, enquanto “Lucky Strike” e “The Man Who Never Lied” são minhas grandes apostas para também ocupar tal cargo. As faixas abrem o álbum com batidas animadas e refrões que não deveremos esquecer tão cedo, algo bem típico do Maroon 5. Pra continuar lendo, dá um clique depois do pulo! ;)


Em contrapartida, “The Man Who Never Lied” abre caminho para “Love Somebody”, que é uma das baladinhas do “Overexposed”. Junto com “Ladykiller”, “Fortune Teller” e “Sad”, “Love Somebody” é bem ‘mais do mesmo’, o que já decidimos que não é um problema quando se trata do Maroon 5, certo? Esse é aquele momento em que o CD dá aquela descansada, quase dormindo em “Sad”, que é lindamente trabalhada no piano e é uma das poucas que nos lembram do quão bom são os vocais de Levine.

Aí “Sad” vai acabando e quando seus olhos vão se fechando, começa “Tickets”, que é uma das mais eletrônicas do álbum, trazendo vários efeitos que Ke$ha conhece muito bem e uma batida bem animada, chegando inclusive a fazer com que eu repense aquilo de não ter uma nova “Moves Like Jagger” neste álbum. Mas calma, “Tickets” é uma das mais eletrônicas, mas não é a única, afinal, sua sucessora, “Doin’ Dirt”, também vem carregada de sintetizadores e chega a soar como algo retrô e deliciosamente dançante – as duas passaram pelo ‘teste de qualidade do It Pop’.

Acalmando os nervos após “Doin’ Dirt”, o Maroon 5 retorna com as baladinhas em “Beautiful Goodbye”, que leva seu nome ao pé da letra e encerra o álbum muito bem, como um ‘lindo adeus’. A faixa é aquela coisa bonitinha plus violão que Jason Mraz e John Mayer conhecem muito bem, só que na voz do Adam Levine e com a pegada do Maroon 5, ou seja, está mais que aprovada.

Pra resumir, “Overexposed” é um ótimo álbum e também é ótimo saber que Maroon 5 não está tentando ser nenhuma outra banda, sendo apenas eles mesmo. Desculpem a tietagem que esqueci no modo ‘ligado’ durante a review e abaixo está nossa nota para o novo material da trupe do Adam Levine.
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