Teve Nick Jonas e até bate-papo direto do set de "Venom" no painel da Sony na CCXP

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Acostumado com os painéis grandiosos da Universal e Fox nos dois dias anteriores, não me surpreendo quando homens de preto entram no auditório, provavelmente seguranças, para assegurar a política de não-vazamentos. Junto às novas figuras no espaço, caixas são distribuídas por todo o auditório, e, então, um tapete é estendido na frente. A curiosidade só aumenta.

As luzes se apagam. Logomarca da Sony surge no telão. Érico Borgo entra no palco e, para a surpresa minha, sem muitas delongas, já anuncia que o painel começara com "Jumanji". Antes de chamar Nick Jonas, Érico anuncia um vídeo pra lá de especial com Dwayne “The Rock” Johnson, Jack Black, Kevin Hart e Karen Gillan. The Rock tem uma autoestima da porra e se vangloriava sobre seu personagem. Entre muitas brincadeiras, finalmente é chamado Nick Jonas.

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

O ator entra e o público, claro, foi ao delírio. O Jonas mais novo conta um pouco de seu trabalho, sobre a química do elenco e que, se Jumanji fosse real, levaria Jack Black com ele. Além do bate-papo, um vídeo exclusivo da produção é exibido, focando no personagem de Nick, o piloto de helicóptero, em uma eletrizante fuga de rinocerontes albinos.

Após "Jumanji", "Hotel Transilvânia 3". De praxe, trailer no telão, porém sem grandes novidades. Então, próximo filme.

"Homem-Aranha: No Aranhaverso"!!! O estúdio pega todo mundo do Auditório Cinemark desprevenido e exibe, em primeira mão, o teaser da animação que vai trazer Miles Morales para as telonas. O longa tem uma computação gráfica bem marcante, fugindo pouco do ordinário -lembrando, inclusive, HQs. Phil Lord e Chris Miller, de "Uma Aventura LEGO", entram no palco logo em seguida, falam sobre a produção e que teremos um Peter Parker como mentor.

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Luzes se apagam mais uma vez. Hora de um outro filme invadir um painel. Sons assustadores ecoam pelo auditório, fumaça invade o palco e Lin Shaye entra com uma lamparina. É "Sobrenatural: A Última Chave". Ao lado de Jason Blum, da Blumhouse Productions, a atriz relembra cenas memoráveis do primeiro filme e conta sobre como foi empolgante evoluir de um personagem secundário para um principal.

Também é exibido um conteúdo exclusivo, uma cena. A sequência em questão é bem claustrofóbica, acontecendo em túneis de esgoto. Elise, a personagem de Shaye, encontra malas com crânios e fotos. A todo momento a platéia pensou que iria se assustar quando a personagem fecha as malas, deixando o pessoal bem frustrado quando nada acontecia. Porém o susto veio da forma mais inesperada.

Por fim, "Venom". É agora que as inúmeras caixas e o "tapete" iriam fazer sentido. Pelo menos esta era a minha expectativa. Felizmente, foram atendidas.

Diretamente de Atlanta, do set do filme, conversamos com o diretor Ruben Fleischer e Tom Hardy, tudo ao vivo. Ambos iriam ser convidados surpresa do estúdio, mas infelizmente não puderam comparecer por conta de neve, que impediu o voo. Em compensação, fizeram a transmissão para atender os fãs. Procurando suprir o não-comparecimento, foram distribuídas camisetas com um logo provisório do filme - que estavam nas misteriosas caixas -, personalizadas exclusivamente para a CCXP. Como se nada disso tivesse bastado para tornar o painel da Sony incrível, um bandeirão - mas não era tapete? Pois é - foi estendido em cima do público, dando um resultando bem lindão.

Por José Lucas Salvani 

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Se dependesse da Epic Records, o disco de estreia de Camila Cabello nem seria lançado

Ser um novo artista é muito difícil, mesmo que esse novo artista tenha saído de uma grande girlband, como Camila Cabello. Para lançar seu disco de estreia, ela precisou contratar uma empresa de administração indie e descartar todas as músicas feitas sob o selo Epic Records, porque sua gravadora oficial não quis pagar pelo lançamento do álbum. 

Com o rendimento abaixo do esperado de "Crying In The Club", produzida por Benny Blanco, o selo entendeu que a melhor solução era colocar a cantora na "geladeira", adiando o disco por tempo indeterminado e descartando as faixas então já gravadas.



Ao perceber a situação em que se encontrava, Camila fechou um acordo com a Electric Feel, empresa de gerenciamento indie que pagou por toda a produção do disco. A primeira música feita a partir dessa parceria foi "Havana", com produção de Frank Dukes, produtor ligado a essa empresa e sem nenhuma conexão com a Epic. Enquanto lançava outras faixas pagas por sua gravadora e anteriormente produzidas, como "I Have Questions", feita pelo Shatkin, e "OMG", com produção do Stargate, a cubana liberava também "Havana", que se tornou justamente seu primeiro hit. 

A primeira versão do disco de Camila, que a Epic gostaria de lançar, não tinha restrição de produtores, e ela podia trabalhar com uma grande gama de profissionais. Agora, com o acordo com a Electric Feel, ela só pode liberar músicas feitas em parceria com pessoas assinadas pela companhia. Por isso,  "Never Be The Same" e "Real Friends", além de toda a nova versão de seu disco, foram produzidas por Frank, o mesmo cara de "Havana".

Em recente entrevista a Billboard, Austin Rosen, CEO da Electric Feel, falou sobre o processo de produção do álbum dela.

Nós fizemos todo o álbum de Camila Cabello. É insano. Estamos muito próximos de Roger Gold, o manager dela. Nós dois estávamos envolvidos com a 300 Entertainment e ele sabia de todos os compositores e produtores que temos aqui. Nós fizemos "Work From Home", que foi o grande hit do Fifth Harmony. Ele estava com medo de trabalhar com a gente porque não queria ficar tão próximo ao som do Fifth Harmony. Mas então, nós tivemos uma sessão onde fizemos "Havana" e, a partir daí, ele deixou que a gente trabalhasse com ela por três meses. Nós somos produtores executivos do disco, e nosso produtor, Frank Dukes, produziu todo [o disco]. Todos os nossos caras [compositores e produtores] estão nisso. É incrível. 



Com isso, a cubana precisou descartar "Crying In The Club", "I Have Questions" e "OMG" que, como já sabemos, não entraram no CD, além de potencialmente jogar fora canções que, ao que tudo indica, estavam na primeira versão do material, como "Scar Tissue" e "The Boy", compostas em parceria com Charli XCX e Ed Sheeran, respectivamente. 



O sucesso de "Havana" não fez com que Camila mudasse o rumo de seu disco de estreia apenas por entender o que o público queria ver e ouvir dela. A mudança aconteceu por necessidade. Para aproveitar o momento, e também continuar a ter a liberdade criativa que conseguiu com "Havana", a cantora precisou descartar todo o material pago pela Epic.

Com o descarte, ela também precisou mudar o conceito de seu primeiro CD, já que não faria sentido lançar um disco com um título que não condizia mais com as canções que nele apareceriam. O nome "The Hurting, The Healing. The Loving" deu espaço ao "Camila", numa busca por soar mais autoral que, agora, após entendermos toda essa história, faz muito mais sentido.

Depois de sair do Fifth Harmony, Camila Cabello deixou registrado em diversas entrevistas que estava buscando fazer um trabalho que a representasse como artista, ao mesmo tempo em que a fizesse descobrir novas partes de si mesma e explorar diferentes sonoridades. Ao buscar apoio da Electric Feel, Camila reafirma sua posição de buscar por um trabalho mais autoral e que mostre para o público quem ela realmente é como artista.

Caramba! O segundo dia da CCXP 2017 conseguiu ser mais foda que o primeiro

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

O segundo dia da CCXP 2017 conseguiu ser ainda mais foda que o anterior. Se ontem ficamos emocionados com uma orquestra ao som da música-tema de "Jurassic Park", hoje fomos além. Fernanda Montenegro, Dylan O' Brien, Tatá Werneck, Marina Ruy Barbosa e Bruna Marquezine fizeram a festa do público no Auditório Cinemark. E também não podemos esquecer dos vários conteúdos exclusivos que rolaram.


O primeiro painel do dia foi a grande homenagem à rainha da dramaturgia, ela mesma, Fernanda Montenegro. A atriz contou um pouco sobre o início de sua carreira, como também da importância de atores mais velhos ainda estarem ganhando destaque na TV, como o fato dela ter recebido um Emmy com "Doce de Mãe". Saiba mais sobre o painel aqui.

Já o próximo destaque de hoje ficou por conta de "Deus Salve o Rei" no painel da Globo. Para "Deus Salve", tivemos a presença do diretor artístico Fabrício Maberti e do autor Daniel Adjafre, fora as atrizes já citadas. Tatá, Bruna e Marina esbanjaram simpatia, rolando aula de dança medieval e Werneck fazendo um freestyle de funk com Ruy Barbosa indo até o chão, levando o público ao delírio. Também foi mostrado os bastidores da novela, que vai contar com bastante computação gráfica. Tá bem lindão, totalmente com produção brasileira. Tanto as atrizes quanto o diretor e o autor disseram que a novela pegou de referência "Vikings", "Game of Thrones" e "Robin Hood" (2013).

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Para finalizar, a Fox divulgou um monte coisa nova. Além dos vários convidados, teve trailer de "Alita", trailer novo de "Maze Runner: A Cura Mortal" e 11 minutos do filme, clipe de "O Rei do Show", cenas de "O Touro Ferdinando" e um trailer foda de "Os Novos Mutantes". Como teve muita coisa legal, separamos tudinho do painel do estúdio aqui.

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Os melhores lançamentos da semana: Charli XCX, Camila Cabello, Alice Caymmi e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 Como se não bastasse lançar um Album Of The Year, Charli XCX resolveu lançar outro. "Pop 2", a segunda mixtape da cantora, chega na próxima sexta-feira, mas você já pode sentir um gostinho do que vem por aí com "Out Of My Head", parceria com a Tove Lo e a ALMA. Que hino!

👍 Camila Cabello promete que você nunca mais vai ser a mesma pessoa depois de ouvir "Never Be The Same". A gente confirma.

👍 O novo single da Alice Caymmi, "Inocente", é a prova de que o pop brasileiro segue em boas mãos.  

👍  Não é uma música. É uma afirmação, ou reafirmação. Linn da Quebrada se junta a banda As Bahias e a Cozinha Mineira pra lançar o pop político, inteligente, questionador e que, em meio a tudo isso, nos faz dançar, de "Absolutas"

👍 Vocês pensaram que a era "ANTI" tinha acabado? Na na ni na não! Rihanna lançou um EP de remixes de "Consideration", parceria com a SZA, e a versão do James Carter é perfeita pra te animar antes do rolê do fim de semana. 

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR




Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Ficamos sem fôlego com os 11 minutos de "Maze Runner: A Cura Mortal" exibidos na CCXP 2017

Se teve um painel que foi incrivelmente foda hoje, foi o painel da Fox. O estúdio desde a primeira edição da CCXP traz bastante conteúdo exclusivo para o público brasileiro. Dá pra vocês terem uma ideia da magnitude do conteúdo divulgado aqui, porque mesmo que fossemos só citar o que aconteceu, ficaríamos por horas.

Porém, o mais legal do dia foi a exibição dos generosos primeiros 11 minutos de "Maze Runner: A Cura Mortal", e olha, o terceiro filme começa já com o pé direito, bem frenético, bem "Mad Max" e já resolvendo questões do longa anterior. Segue uma descrição abaixo.

O filme começa silencioso, com takes no distópico mundo de "Maze Runner", e só ganha som quando passamos a acompanhar um carro. George (Giancarlo Esposito) e Brenda (Rosa Salazar) são quem estão presentes no veículo, dizendo que alguém estava atrasado. George dá partida no carro e corre em direção a um trem. Minho (Ki Hong Lee), o raptado em "A Prova de Fogo", é quem está neste trem; George e Brenda estão indo resgatá-lo. Não demora muito para que Thomas (Dylan O'Brien) chegue acompanhado de Vince (Barry Pepper) em outro carro, também perseguindo o trem. Thomas sai do carro, coloca um gancho no último vagão e pula. Com dificuldades, Vince faz o mesmo. Neste meio tempo, George e Brenda vão até o primeiro vagão para chamar a atenção, fazendo com que os membros da CRUEL chamem reforços, uma aeronave. Ele chega, perseguindo George e Brenda, até que ambos resolvem se render. Entretanto, tudo era uma emboscada para roubar o berg. Enquanto isso, Thomas e Vince desprendem o vagão em que está Minho do restante do trem, deixando tudo no jeito para a fuga. Newt (Thomas Brodie-Sangster) surge para ajudar, tudo faz parte do plano. Os membros da CRUEL que ficaram no primeiro vagão saem do trem e avançam atacando, dificultando a fuga. Mas, para salvar o dia, surge a aeronave, agora pilotado por George, para suspender o vagão no ar e fugir dali. A prévia termina assim que todos conseguem fugir.

Foda, né? A gente já pede desculpa se faltou alguma coisa no trecho porque podemos ter deixado escapar algo aqui e ali, mas dá pra ter uma noção de com foi, não é mesmo?

"A Cura Mortal" vai fechar a trilogia iniciada em "Correr ou Morrer" e finalmente vai nos explicar o que aconteceu com o nenê Minho, que é raptado ao fim de "A Prova de Fogo", algo que não está presente nos livros. "Maze Runner: A Cura Mortal" chega aos cinemas em 26 de janeiro de 2018.



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Meu deus do céu, Fox! Estúdio traz uma caralhada de conteúdo foda em seu painel na CCXP 2017

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Hoje (08), o painel da FOX na CCXP 2017 já começou com conteúdo novo: "Alita: Anjo de Combate", filme previsto para meados do ano que vem. Fomos surpreendidos quando o diretor Robert Rodrigues e o produtor Jon Landau entraram ao palco, respondendo algumas perguntas dos fãs e evidenciando sobre o quão único é o visual da personagem-título. Isso se confirmou quando um teaser trailer bem generoso foi exibido, mostrando um visual bem "manganesco" para tal personagem, fora o universo com uma pegada bem cyberpunk. O hype que nem existia cresceu.


Logo após um breve bate-papo, os convidados vão embora e eis que Érico Borgo, um dos apresentadores do evento, voltou ao palco para anunciar material de "O Rei do Show", musical com Hugh Jackman que será lançado ainda este mês nos cinemas. Um trailer surgiu em tela logo após Borgo dar informações básicas sobre a produção, e foi surpreendente ver o público indo à loucura com Zac Efron e Zendaya nas poucas cenas que mostradas pelo vídeo, comprovando que o público jovem estava em peso no painel. Ao final do trailer, fomos presenteados com um clipe da canção original "This is Me", entoada pelo protagonista. Talvez até seja pelo calor do momento, mas queremos essa canção no Oscar!

Saiu então de cena "O Rei do Show", abrindo lugar para a animação "O Touro Ferdinando". Borgo anunciou a participação de Thalita Carauta e ninguém menos do que Maisa Silva, a proprietária da internet. Foi engraçado ver o mediador demonstrando um certo nervosismo quando a estrela do SBT sentou-se ao seu lado para o começo da entrevista. Érico contou que a causa deste nervosismo ao conversar com a jovem atriz ocorreu pela importância dela para sua geração geração e, realmente, Maisa é um grande nome para o público infanto-juvenil.


Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

As atrizes inicialmente contaram um pouco sobre a produção e seu processo de dublagem, mas depois fugiram um pouco das perguntas sobre animação para começar um bate-papo aleatório, descontraindo ainda mais o painel. Maisa fez graça ao contar que gosta de ver filmes e séries, mas não muito de jogar videogames, porque passou a vida dando Playstations na televisão. O público, claro, caiu na gargalhada, e em coro gritou o famoso "playstation, playstation!".

Voltando ao papo sobre o filme, Thalita contou sobre a importância da mensagem de aceitação que o filme carrega, principalmente por ser direcionado ao público infantil, fase na qual os indivíduos são "construídos". Maisa completa que, se "plantarmos esta sementinha", os resultados no futuro serão satisfatórios.


Em meio à conversa, recebemos um aviso: um dos convidados estava atrasado, e então o tempo de "Ferdinando" seria um pouco estendido. Não vou mentir que o medo de ocorrer mais um cancelamento foi bastante real, porém segui firme. Estranhamente, a extensão do ato (?) da produção foi bastante curto, trazendo a aparência de estar tudo certo (ou não) nos bastidores.

Finalmente, chegou-se o momento mais esperado: Dylan O'Brien e seu "Maze Runner: A Cura Mortal". Afirmo que, até agora, o público não ficou tão entusiasmado ao nível deste painel. Sério. O pessoal ficou animado pra caralho o tempo todo. Quase foi um pouco impossível dar início à entrevista. O'Brien foi fofo na reação, ficando de boca aberta durante os gritos iniciais. Uma fã chama a atenção do ator com uma camiseta do Brasil, e o mesmo dá uma paradinha no começo da entrevista para pegar a camiseta, deixando o público presente ainda mais eufóricos.


De um assunto a outro, Borgo falou para Dylan sobre ter algo para mostrá-lo; na verdade, eram duas coisas para os fãs: um trailer exclusivo e 11 minutos do filme. Ainda não posso falar sobre o trecho visto, mas posso falar que perdi o fôlego. O "Maze Runner" de vocês está vivo e passa bem!





Por fim, chegou a hora de "Os Novos Mutantes". Como já esperado, após a exibição de um trailer, os convidados entraram em cena: Bill Sienkiewicz, Josh Boone, Alice Braga, Henry Zaga e Knate Lee. Vocês não sabem o quão legal foi ver Alice Braga e Henry Zaga, os brasileiros, empolgados com a produção. Zaga falou que "foi uma honra" interpretar o personagem Mancha Solar, enquanto Braga explicou que foi interessante interpretar sua personagem por ter sido algo bem diferente dos trabalhos anteriores de sua carreira.


Se dito apenas para deixar o público animado, nós ainda não sabemos, mas Josh Boone contou que estudam a possibilidade de rodar uma sequência (que sim, já está sendo cogitada) no Brasil. Eita! E, com esta novidade, veio algo super inesperado: foi exibido um trailer novo de "Os Novos Mutantes" (caralho, gente!). O vídeo, que apresentou os personagens, mostra a maioria, finalmente, usando seus poderes. Se serve de aviso, o personagem de Anya Taylor-Joy tem tudo para ser o melhor da produção.

Por José Lucas Salvani

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Foi difícil segurar as lágrimas na homenagem à Fernanda Montenegro na CCXP 2017

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Tenho a audácia de chegar atrasado. Por minha sorte, a fila para o Auditório Cinemark é inexistente. Por outro lado, o medo de encontrar o auditório um tanto quanto vazio foi real: Fernanda Montenegro não faz muito a cara do público do evento. Para minha surpresa, entro e o local está lotado, com a atriz de "Central do Brasil" falando sobre algum ponto de sua carreira, do qual não consegui entender muito bem (até porque, né? Cheguei atrasado).

Não demorou muito para que Jorge Furtado, mediador do painel, anunciasse a exibição de um vídeo sobre os principais trabalhos da atriz (parece que, no fim das contas, não cheguei tão atrasado!). Focado nos trabalhos televisivos, o compilado mostrou contribuições de Fernanda desde os primórdios de sua carreira, como em "Medeia" e "Rainha da Sucata", até trabalhos mais recentes, tais como "Doce de Mãe" e "O Outro Lado do Paraíso". O público, neste meio tempo, grita entusiasmado quando as produções mais conhecidas surgem em tela, dentre elas "Guerra dos Sexos" e "O Auto da Compadecida".

Entre uma conversa e outra sobre sua trajetória, a atriz contou sobre como foi parar na televisão, lá em 1951, quando foi a primeira intérprete contratada por uma rede televisiva brasileira. O primeiro trabalho até então seria o único e não existiam planos de passar dele; porém, após tal estreia, Fernanda fechou um contrato de três anos e, de lá pra cá, se tornou a grande atriz que é hoje, sendo reconhecida internacionalmente ela recebeu o Emmy Internacional de Melhor Atriz por sua performance no seriado "Doce de Mãe".

"Eu tenho um prêmio dado por uma personagem idosa.  A personagem adorável do Jorge Furtado, é uma personagem de uma senhorona. (...) Vocês não tem ideia do que é este prêmio, porque é o grande prêmio televisivo do mundo. (...) Eu levei. Tudo bem, eu não iria recusar!", brincou Fernanda durante o painel, trazendo um clima ainda mais descontraído à convenção.

Quando questionada sobre seu papel em "O Outro Lado do Paraiso", ela é só elogios a Walcyr Carrasco, autor do folhetim, por trabalhar com personagens de diferentes gerações. A atriz evidenciou que a novela traz um elenco de todas as idades, que "somado dá uns 500 anos", e mantém a mesma importância para todos; algo que, de acordo com ela, é bem difícil de se ver hoje em dia, visto que atores de idade avançada geralmente recebem papéis limitados.

Aproximando-se o fim do painel, a pedidos de Jorge, o público foi convidado a levantar-se. Em nome de todos, ele agradeceu a Fernanda Montenegro por simplesmente existir, fazendo com que o público caísse nas palmas e gritos, fervorosos e felizes (afinal, ela é o maior nome da dramaturgia brasileira!).

"Só quero dizer que, se eu cheguei a tudo isso que o meu amigo disse aqui, não cheguei aqui sozinha. (...) Ninguém chega a lugar nenhum dito importante sozinho. Levem isto pra suas vidas. Muito obrigado!", concluiu a estrela.

O público, novamente, louvou à atriz com palmas. Fernanda agradeceu a todos repetidas vezes, claramente demonstrando comoção com a magnitude de todas as homenagens e do evento em si. Uso o blog para agradecê-la, mais uma vez, por ter proporcionado um painel incrível e inesquecível desta CCXP 2017.

Por José Lucas Salvani

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J.K. Rowling, finalmente, se pronunciou sobre aquele ator de "Animais Fantásticos"

Quando o agressor foi escalado para "Animais Fantásticos e Onde Habitam", a internet e o fandom de "Harry Potter" se dividiu: um lado defendia a participação do ator, enquanto o outro condenava sua participação pedindo, inclusive, uma troca. Mesmo com a recepção mista, com tendências negativas, o estúdio resolveu manter a escolha, escalando o ator para a sequência.

De lá pra cá, a autora dos livros, J.K. Rowling permaneceu calada, dando um total de 0 declarações sobre a polêmica escalação. Infelizmente, a autora resolveu se pronunciar ontem através de uma carta aos fãs, e era melhor ter ficado quieta, né?

Segue a carta em português abaixo.

Quando Jhonny Depp foi escalado para [viver o] Grinderwall, eu achei que ele seria maravilhoso para o papel. Entretanto, durante as filmagens de seu cameo no primeiro filme, surgiram histórias na imprensa que me preocuparam profundamente e a todos envolvidos na franquia. 
Os fãs de Harry Potter tinham questionamentos legítimos e preocupações sobre a nossa escolha de continuar com Depp no papel. Como David Yates, diretor de "Harry Potter" há tempos, já disse, nós naturalmente consideramos re-escalar. Eu entendo o porquê de algumas pessoas estarem confusas e bravas por não termos feito isso.
A grande e acolhedora comunidade que cresceu com "Harry Potter" é uma das grandes alegrias de minha vida. Pessoalmente, a inabilidade de poder falar abertamente aos fãs sobre este problema foi bem difícil, frustrante e algumas vezes doloroso. Contudo, os acordos feitos para proteger a privacidade de duas pessoas, ambos que expressaram desejo de continuar suas vidas, devem ser respeitados. Baseado em nosso conhecimento das circunstâncias, os produtores e eu não só estamos confortáveis mantendo a escalação original, mas também genuinamente felizes em ter Jhonny interpretando um dos principais personagens nos filmes.
Eu amei escrever os dois primeiros roteiros e mal posso esperar para que os fãs vejam "Os Crimes de Grinderwall". Eu aceito que teremos aqueles que não estão satisfeitos com a nossa escolha de ator para o papel-título. Porém, consciência não é algo comandado por um grupo. Dentro do mundo fictício ou fora, nós todos temos que fazer o que achamos ser o certo.

Parece que aquele ator de "Piratas do Caribe" continua firme e forte na produção. Chega a ser um pouco triste ver JK defendendo a escalação do ator, visto que sua carreia atingiu um ponto problemático e depois seguiu como se nada tivesse acontecido. Fomentar este tipo de caso só alimenta a ideia de que "tá tudo bem" um cara agredir ou então abusar uma mulher já que seu ganha pão não será afetado e tampouco realmente punido. É foda.

Vocês precisam saber o quão incrível foi o painel da Universal na CCXP 2017

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Prestes a começar o principal painel de ontem, o clima no Auditório Cinemark muda. Vários seguranças surgem, provavelmente para impedir que o trailer de "Jurassic World 2" vaze na internet antes da hora, começam a ser distribuídos bonés do filme, uma orquestra entra e um pessoal de capas amarelas com o logo de "Jurassic Park" também. 

As luzes se apagam, a platéia começa a gritar. A introdução da Universal surge em tela, e instantaneamente a orquestra começa a tocar a música-tema do estúdio. Caralho, que foda. O pessoal grita, berra e vai à loucura por conta do quão incrível ficou esse começo. A gente não tinha ideia do quão legal iria ficar o painel.

Érico Borgo, um dos organizadores do evento e membro do Omelete, entra no palco logo em seguida. Borgo não demora muito para anunciar o primeiro conteúdo exclusivo do painel. Caramba! Steve Spielberg manda um recado para o Brasil através de um vídeo, falando sobre o quão importante é a franquia "Jurassic", e também sobre sua paixão por dinossauros.

As surpresas são pararam por aí! Antes mesmo de chamar os convidados do painel, o diretor Juan Antonio Bayona e o roteirista Colin Trevorrow, somos surpreendidos com um vídeo do Chris Pratt pedindo para murmurarmos a música-tema do filme enquanto os convidados entram, e num timing perfeito, nos motivava a bater palmas cada vez mais altas. Era como se ele estivesse ali com a gente, como o próprio ator disse.

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Começa o bate-papo sobre o filme. Com seu sotaque fofíssimo, o diretor conta que ficou surpreso ao saber que foi contatado por conta de "O Orfanato", o que só alimenta as nossas expetativas de termos um tom de terror na produção. Aliás, o suspense deve voltar com tudo, com um tom claustrofóbico em algumas cenas, segundo o roteirista. Colin Trevorrow também revela que o material de divulgação é focado na primeira metade do filme, porque de lá em diante o longa entra numa direção inesperada.

Chega de falar sobre o filme, né? Tá na hora de ver esse material pronto que tanto falaram bem. E foi de deixar qualquer um arrepiado.



O vídeo mostra os personagens de Chris Pratt e Bryce Dallas Howard sendo obrigados a voltar para a ilha do parque Jurassic World porque ela será destruída. O vídeo aborda algumas questões interessantes, como se devemos ou não tratar os dinossauros como qualquer outra espécie. O destaque fica para as cenas finais, com a ilha sendo destruída, vários tipos de dinossauros correndo, o elenco humano também, todos a beira de um precipício e muitas explosões. Deu pra ficar com o hype lá em cima,viu?

Durante a exibição do trailer, o público estava animado pra caralho, gritando entusiasmado a cada cena foda que surgia em tela. O entusiasmo foi tanto que resolveram exibir o vídeo novamente e o pessoal adorou tanto quanto na primeira vez.


Por fim, quando pensávamos que não rolariam mais surpresas, com um pessoal até indo embora, eis que Érico Borgo anuncia que a orquestra ainda faria mais uma apresentação, dessa vez com a música-tema de "Jurassic Park", e podemos dizer que esta foi a experiência mais incrível do dia, porque foi como se sentir dentro de um dos filmes ao ouvir aquilo de perto. Jesus!


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Parece que chamaram aquele primo que entende de Photoshop para a primeira imagem de "Fênix Negra"

"X-Men: Fênix Negra" começou as suas gravações tem um tempinho. A produção deve dar início a uma nova trilogia dos mutantes, agora focado no novo elenco, desvinculando um pouco a imagem de J-Law e cia da franquia. Claro, contamos que este seja, finalmente, o filme em que o trio Law-Fass-McAvoy tenha um menor destaque.

O longa-metragem tem estreia prevista apenas para novembro do próximo ano, mas já rolaram as primeiras imagens de Sophie Turner na pele da Fênix e caramba, gente, que troço feio. Sabem aqueles primos que entendem de Photoshop e fazer um trabalho por um preço camarada, resultando em uma qualidade duvidosa? Então, parece que contratam o primo de alguém da equipe pra fazer isso. Em compensação, foram reveladas fotos da produção, incluindo um funeral!








Fora as imagens e o primeiro vislumbre da personagem de Sophie Turner, surgiram também informações sobre a produção. Até agora sabemos que "Fênix Negra" se passa em 1992, os mutantes se tornaram heróis racionais, e pela primeira vez na franquia do cinema, os X-Men vão para o espaço. O hit vem, mores

"X-Men: Fênix Negra" conta com a direção de Simon Kinberg e chega aos cinemas em novembro de 2018.

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