Com Anitta e Karol Conká, vai rolar uma premiação só para mulheres fodas da música brasileira

O que não faltam pelo Brasil são mulheres fazendo trabalhos fodas na música e, neste ano, vai rolar a primeira premiação brasileira totalmente dedicada a reconhecer o trampo delas por aqui, a Women’s Music Event Award ou, pra ficar mais fácil de decorar, WME Awards.

Numa parceria da Women’s Music Event com a plataforma de vídeos Vevo, o WME Awards acontecerá pela primeira vez no dia 28 de novembro, em São Paulo, e é dividido em três partes: serão premiadas artistas por voto popular, por júri técnico e também por homenagens “pelo conjunto da obra”.

As categorias abertas ao público já estão disponíveis para votação e incluem títulos para as melhores cantoras, DJs, músicas, álbuns e videoclipes do ano, além da categoria dedicada a artista revelação.

Já para o júri técnico, são lembradas áreas como melhor diretora de videoclipe, empreendedora musical, instrumentista, jornalista musical, show, produtora musical e radialista.



Entre as indicadas desta primeira edição, os destaques são Karol Conká e Anitta, ambas com quatro nomeações, e na sequência temos Elza Soares, concorrendo à três.

Vale ainda ressaltar o leque de diversidade proposto pelo evento, que reconhece também o trabalho de artistas como a cantora Linn da Quebrada, que concorre à Artista Revelação, e As Bahias da Cozinha Mineira, que disputam pelo Álbum do Ano com o seu “Bixa”.



Confira abaixo as indicadas das categorias populares e vote no site do WME:

CANTORA
Anitta
Elza Soares
Juçara Marçal
Karol Conka
Marília Mendonça

DJ
ANNA
Badsista
Cashu
Cinara
Groove Delight

MELHOR ÁLBUM
As Bahias e a Cozinha Mineira, “Bixa”
Flora Matos, “Eletrocardiograma”
Larissa Luz, “Território Conquistado”
Letrux, “Em Noite de Climão”
Mallu Magalhães, “Vem”



MELHOR MÚSICA
Anavitória, “Fica” (feat. Matheus e Kauan)
Anitta, “Paradinha”
Karol Conka, “Lalá”
Mallu Magalhães, “Você Não Presta”
Simone & Simaria, “Loka”  (feat. Anitta)

REVELAÇÃO DO ANO
Anavitória
Iza
Linn da Quebrada
Luiza Lian
Xênia França

MELHOR CLIPE
“Sua Cara”, Major Lazer feat. Anitta & Pabllo Vittar
“Cheguei”, Ludmilla
“Lesbigay”, Aíla
“Lalá”, Karol Conká
“Na Pele”, Elza Soares & Pitty

Acesse o site do WME Awards para votar nos seus favoritos!

Crítica: “Sombras da Vida” e nossa eterna busca pelo sentido da vida (ou a falta dele)

Histórias de fantasmas habitam o imaginário do cinema há gerações. Já na aurora do cinema, em 1896, o primeiro filme de horror feito, "O Castelo Assombrado" do genial Georges Méliès, trazia fantasmas. Espalhados pelos mais diversos gêneros, as entidades assombram comédias, dramas, romances e, principalmente, terrores, sendo descritos, também, como espíritos e demônios.

"O Sexto Sentido" (1999), "Os Outros" (2001), "Atividade Paranormal" (2007), "Espelhos do Medo" (2008), "Sobrenatural" (2011) e "Amizade Desfeita" (2014) são alguns dos vários nomes que moldaram o terror moderno que bebe na fonte dos fantasmas. Todos esses prepararam nossas percepções para, ao pensarmos em fantasmas, logo formarmos a imagem de uma criatura assustadora e temível. "Sombras da Vida" vem então para adicionar um novo capítulo do cinema fantasmagórico, mas distorcendo bastante essas subjetivações ao redor da imagem da criatura.


"Sombras da Vida" (A Ghost Story) nos apresenta um casal, M (Rooney Mara) e C (Casey Affleck). Certo dia uma tragédia os separa quando C morre num acidente de carro, deixando M sozinha e inconsolável. O que poderia ser previsível, seguirmos a vida da mulher durante e pós o luto, é driblado quando seguimos então o fantasma de C.

O primeiro acerto do longa é a composição visual de C no after-death. David Lowery, diretor e roteirista da obra, vai ao básico do básico e cria um fantasma de lençol branco, o que há de mais elementar quando se trata da entidade - os fantasmas de "O Castelo Assombrado", de mais de um século atrás, são exatamente assim. Claro, há todo um cuidado no figurino de Affleck, embaixo de um lençol gigantesco e com dois furos nos olhos, forrados por tecido preto. Até mesmo a forma dos círculos oculares são imprescindíveis para a composição imagética do personagem ao darem um ar melancólico a ele.


Outra escolha estética bastante correta é o ecrã do filme, um quadrado ao invés do usual retângulo. Lowery explicou que escolheu o ratio quadrado porque seria uma ligação à situação de C, preso numa caixa ao abandonar a liberdade pós morte para se manter em plano terreno. É evidente que, acima de tudo, filmar um quadrado dar um ar indie e, por quê não?, cool ao longa, porém não soa gratuito, principalmente com a ideia do diretor. Andrew Droz Palermo, fotógrafo do terror "Você é o Próximo" (2011), não se deixa limitar pelo ecrã e consegue retirar imagens belíssimas, desde os planos abertos, onde vemos a imensidão solitária em que C agora habita, até os closes e detalhes, captando a beleza e tristeza do ordinário, do comum, do dia a dia.

Ainda no hospital, após acordar para o pós-vida, C encontra uma porta iluminada, o caminho para a eternidade - ou o paraíso, você dá o nome que quiser -, mas ele não entra. Ao invés disso, vai até a casa em que dividia com a esposa para acompanhar como ela está lidando com a situação. Ela, claro, está péssima, todavia, ao invés do melodrama, o diretor escolhe em filmar um lado introspectivo da situação, sem pressa. Há uma cena de oito minutos ininterruptos onde vemos M chegando em casa e comendo uma torta. É impossível não pensar pelo menos uma vez "qual a necessidade de mostrar tudo isso?", porém é importante vermos de forma crua e banal como é a vida de alguém após uma tragédia.


E, como é de se esperar, o tempo passa e M começa a fazer aquilo que é tão humano: seguir em frente. Sua vida passa num piscar de olhos na frente de C, sempre ali observando, até que ela aparece com um novo namorado, para a fúria do fantasma. A própria mulher demonstra se sentir um pouco culpada, mas nada é capaz de diminuir a raiva de C, que assombra - literalmente - a casa, piscando as luzes e derrubando diversos livros de uma estante, até que ela decide se mudar dali.

Antes de ir embora, M deixa um bilhetinho escondido dentro de uma fresta da parede da casa - algo que ela faz desde pequena ao se mudar, para guardar um pedaço seu no local -, o que vira o objetivo de vida (ou, no caso, de morte) do fantasma: descobrir o que ela escreveu. Enquanto não consegue pegar o papelzinho, ele aterroriza a vida de qualquer morador que se atreva a viver na casa, afinal, ali é o lar dele e da esposa, não importa a circunstância.


O filme brinca de maneira estrelar com os gêneros, apropriando-se de fragmentos de romance, terror e até comédia (é cômico ver o fantasma imóvel ao fundo das cenas enquanto as pessoas vivem sem ter ideia de que ele está ali) para compor algo único, original e fresco - e tudo com um orçamento baixíssimo, apenas 100 mil dólares, algo inimaginável em Hollywood. Temos aqui um cinema autoral, um sopro de ar fresco em meio a tantas sequências, reboots e franquias intermináveis.

Enquanto tenta descobrir o que tem no papel, curiosamente, C vai aprendendo um pouco com quem está na casa. Em determinado momento, um homem, no meio de uma festa, conta como todos nós estamos fadados ao esquecimento. Não importa o quanto tentemos, em vida, resguardar nossa memória: quando nos formos, um dia ninguém mais se lembará de nós. A cena não é um tapa apenas nas nossas caras, mas na de C também. Ele percebe, ali, que a esposa vai esquecer dele um dia. A casa que ele tanto ama também vai ser destruída. O mundo que ele conhece tão bem está, nesse segundo, mudando. Tudo foi feito para acabar. Então qual o propósito?

"Sombras da Vida" é um filme sobre o ato de não seguir em frente. Curiosamente, não é o lado de cá que decide não tocar com a vida, é o fantasma que se recusa a sair dali. Ele se apega desesperadamente à realidade com a esposa, à casa e sua velha vida, mesmo tudo isso tendo acabado. Largar tudo e cair no desconhecido gela a espinha de qualquer ser humano, na nossa louca natureza de conforto e segurança. Somos minúsculos, passageiros e finitos, e é impossível não perder o sono com essa máxima absoluta. Existencialista, niilista, melancólico e poético, "Sombras da Vida" é um longa que vai arrancar seu coração, porém, ao mesmo tempo, te encantar pela maneira belíssima que David Lowery mostra nossos objetivos nesse planetinha perdido no espaço.

P.S.: a música-tema do filme, "I Get Overwhelmed", vai ficar eternamente na sua cabeça (e isso é uma bênção).

Jão anuncia seu single de estreia e bate um papo com a gente: “Falta um pouco de mensagem para a nossa geração”

Jão se descreve como “uma pessoa que gosta de clichês da nossa juventude”, com bastante experiência em “amores que não deram certo e umas festas ruins”. O músico foi descoberto após publicar covers no Youtube, com um repertório que foi de “Medo Bobo”, da Maiara e Maraísa, ao recente hit de Dua Lipa, “New Rules”, mas agora ele se prepara para se despedir das versões e, enfim, investir em suas músicas próprias.



Como revelou pelas redes sociais nesta quarta-feira (18), “Ressaca” e “Álcool” serão os primeiros singles dessa nova etapa e, com estreia marcada para a próxima sexta-feira, contam com a produção do Pedro Dash e Marcelinho Ferraz, ambos membros da HEAD Media, coletivo com o qual já assinaram hits de Anitta, Emicida, Manu Gavassi e vários outros nomes.

Antes das músicas chegarem ao público, entretanto, aproveitamos pra ter uma conversa com o cantor e o resultado você confere abaixo.

It Pop: A gente vai começar bem Marília Gabriela e te perguntar então, “quem é Jão”?

Jão: Cara, eu acho que sou uma pessoa que gosta muito de clichês da nossa juventude, sabe? E sou uma pessoa bastante consciente disso, tipo, vivi muitos vindo pra São Paulo, uns amores que não deram certo, umas festas ruins. Então acho que me tornei um produto desses primeiros anos da faculdade. E que gosta muito de música, estar com os amigos, e viver todas essas coisas. É uma pergunta bem difícil.

It Pop: Essa trajetória de covers no Youtube para músicas autorais tem sido bem comum. Hoje temos, por exemplo, a Iza, Anavitória, vários outros nomes. O que você esperava quando começou nisso?

Jão: Eu esperava chegar em algum ponto que pudesse começar a explorar minhas próprias canções, sabe? Esse sempre foi o meu foco, desde o começo, mas o legal é que, no meio disso, os covers ajudaram a me descobrir enquanto artista. Eu tinha uma visão um pouco limitada sobre a música, até mesmo sobre a internet, como usá-la pra divulgar as coisas e me expressar, e fui me descobrindo muito desta forma. Mas o objetivo sempre foi chegar ao ponto onde pudesse mostrar minhas composições, meus trabalhos.

It Pop: E esperava que tudo isso pudesse se tornar tão grande?

Jão: Eu queria muito que crescesse, me planejava pra isso, mas não imaginava que pudesse chegar ao ponto de eu gravar meu próprio EP, videoclipes e todas essas coisas. Ainda é tudo meio inesperado pra mim, mas são coisas que me planejei pra acontecer. Não sei se posso falar que se tornou algo grande, mas me preparo pra isso.

“Falta um pensamento mais ‘branding’ dos artistas pop, uma preocupação maior com o espaço que eles ocupam por aqui.”




It Pop: O pop nacional tem ganhado bastante força, mas ainda faltam homens que também cantem esse tipo de música - nossos exemplos, em sua maioria, são de artistas que transitam entre mais de um estilo, como Luan Santana ou Nego do Borel. Se vê ocupando esse espaço?

Jão: Eu espero que sim! Lá fora isso também não é tão explorado, tem um leque muito maior de mulheres do que homens fazendo música pop, mas é um espaço que eu quero muito ocupar, sim, e que tô trabalhando pra que aconteça. Com esse movimento dos artistas de agora, acho que tem espaço para uma diversidade maior de pessoas cantando pop e talvez surja daí uma abertura pra que mais homens invistam no gênero. Tô trabalhando pra isso acontecer.

It Pop: E o que você pode oferecer que outros caras desse meio não fizeram?

Jão: O que eu posso oferecer é o meu trabalho. Não sei o quanto isso é diferente de outras pessoas, mas é uma coisa que eu me dedico muito. Me dedico muito quanto a estética do que me proponho a fazer, me dedico muito ao pensamento por trás das coisas, me dedico em falar verdadeiramente sobre coisas que aconteceram comigo, que eu passo, e me preocupo bastante com a qualidade desses trabalhos, o que acredito ser um diferencial. No Brasil, não tem muito espaço pra isso, sabe? As pessoas se preocupam pouco com o conceito por trás das coisas, o conceito de uma turnê, dos videoclipes, músicas, e como sempre ouvi muita coisa internacional, me inspirei muito nessas pessoas e quero trazer um pouco disso pra cá. Acho que falta um pensamento mais ‘branding’ dos artistas pop, uma preocupação maior com o espaço que eles ocupam por aqui.



It Pop: Falando em inspirações, nos seus covers você foi de Rihanna ao Matheus e Kauan, o que te dá um repertório gigante de possibilidades. No trabalho autoral, quais são suas influências? O que te inspira a compor? 

Jão: Eu pego um pouco de cada coisa e eu fui me descobrindo muito com os covers. Tinha uma visão bem pop no começo e, quando comecei a olhar pra outros gêneros, vi que também tinha muita coisa legal acontecendo por ali, sabe? Isso abriu muito a minha visão como artista e também como compositor. Mas, deixa eu ver… Eu gosto muito da Dua Lipa, dos temas que ela traz, a forma como ela fala, ela também canta um pouco sobre a nossa juventude, da geração de agora, e eu gosto de escrever sobre isso. Me inspiro muito nos meus amigos, nas festas que vou, e nesses anos de faculdade que vivi. Também gosto muito do The Weeknd, da forma como ele compõe, e de artistas que compõem no geral, desses que inventam um universo para as suas músicas. 



No Brasil, eu gosto da Simone & Simaria, elas têm essa coisa bem forte dos personagens marcantes e ocupam um espaço muito delas, o que é frequente lá fora, de personagens serem representados nas músicas. E são artistas bastante pop na verdade, né? Gosto muito do Cazuza como compositor. Ele trazia mensagens complexas e sobre o tempo dele, e cantava isso pra muita gente, era um artista ‘mainstream’, acho que também é uma inspiração pra mim. Uma mistura de todas essas pessoas. (Risos)

It Pop: Você trabalhou com o Zebu no remix de “Medo Bobo”, um dos maiores hits dos dois no Spotify, e também com o Pedrowl em “Dança Pra Mim”, podemos esperar mais parcerias com eles? 

Jão: Podem, podem. A gente sempre conversa, mandamos referências uns pros outros, algumas batidas, e escrevemos bastante juntos. Ainda não achamos alguma coisa que a gente queira lançar, mas estamos sempre trocando ideias, então vai rolar futuramente, sim.



It Pop: E com quais outros produtores você tem trabalhado?

Jão: Eu trabalhei com o Pedro Dash, Marcelinho Ferraz e Dan Valbusa, pessoal da HEAD Media. E são eles que estão produzindo todos os singles juntos comigo.

It Pop: Você chegou a assinar um contrato com eles, que também estão com a Universal Music, né? Como rolou essa parceria?

Jão: Sim! Eles conheceram meu trabalho pelo cover de “Medo Bobo”, foi um vídeo que abriu muitas portas pra mim, e aí o Pedro Dash fez um convite pra irmos lá conversar, ver como a gente se entendia. Eu tinha um certo receio de assinar com alguma produtora, gravadora, mas vimos neles pessoas que casavam com a nossa ideia de música, divulgação, como trabalhar, sabe? Nos encontramos por algum tempo, foram várias reuniões, discussões, e eles nos deram muita liberdade como artista, compositor, etc, e isso fez com que pudesse fechar a parceria. Meu grande medo era que alguém tentasse me transformar em algo que não sou, me podar ou me controlar demais, mas lá tenho bastante liberdade pra poder produzir e me expressar de uma forma legal.


It Pop: Sexta saem suas duas músicas, “Ressaca” e “Álcool”, primeiro eu quero saber, qual você gosta mais?

Jão: Ah, eu gosto muito das duas! (Risos) Tenho um carinho muito grande por elas, por isso escolhi para saírem primeiro, não sei se tenho uma favorita. Eu acho assim… Tenho um sentimento por “Ressaca” que me inspira mais, ela me toca de uma maneira maior, mas “Álcool” também é uma forma de eu contar um pouco da minha experiência, de como eu vivo, e acho que ela traz algo que eu não mostrei tanto nos meus covers, é mais dançante. Mas acho que “Ressaca” me toca de uma maneira diferente. E você, qual gostou mais?

It Pop: Até ontem eu estava gostando mais de “Ressaca” também, mas agora sou time “Álcool”. Fiquei com a mais pop. (Risos) E sobre seus próximos passos, vai lançar videoclipes? Vem EP?

Jão: A gente gravou os clipes pras duas músicas e eles estão sendo editados, então o próximo passo é revelá-los, mas já tá tudo engatilhado. Tenho os próximos singles, tenho o EP, um show que vai englobar tudo isso e a gente gravou um milhão de músicas já, hahaha. Eu compus várias coisas, tinha muita coisa que trouxe pra quando começamos a pensar nesse EP, várias eu transformei de letras antigas, e também gravamos algumas parcerias legais, que vamos colocar no EP, mas só posso divulgar mais pra frente. Mas tá tudo engatilhado, sendo feitinho.

It Pop: Há alguns dias rolou seu show em São Paulo e, debaixo de chuva, muita gente foi te ver lá no Vila Butantã. Como foi essa experiência? Já caiu a ficha sobre a quantidade de pessoas que você foi capaz de alcançar?

Jão: Nossa, foi massa demais! Quando a gente chegou lá pra passar o som, tava chovendo bastante e eu fiquei muito, muito preocupado, e falei, ‘ah, já era né! Mas profissionalismo, vamo lá e vamo cantar. Mesmo que tenha só dez pessoas aqui, vamos lá!’, aí fui e fiquei lá atrás, me trocando, etc, enquanto o pessoal montava a luz, tudo certinho, e quando voltei, tinha MUITA gente. Fiquei extasiado. Foi um momento muito gostoso, é difícil de explicar e ainda nem caiu a ficha. Depois eu fiquei olhando as fotos, tentando contar quantas pessoas tinham, hahaha, e tipo, elas até cantaram um pedacinho de “Ressaca”, que eu tinha cantado num outro show, foi muito louco, muito doido e gostoso. O show é uma forma de se conectar muito grande e foi diferente. Tinha medo das pessoas não saírem de trás dos computadores para me ver e quando vi a quantidade de gente lá, me incentivou muito, foi um empurrãozinho.

“Minhas músicas são mensagens para pessoas que não sabem bem o que estão fazendo com a vida, mas continuam se virando por aí.”




It Pop: Nesse show você foi super acessível, atendeu aos fãs, conversou, tirou fotos. Já deu pra rolar algo muito inusitado com o público fora da internet? Te perseguirem ou qualquer coisa assim?

Jão: Me perseguir, não. (Risos) Teve duas situações um pouco mais estranhas, mas não foram bem estranhas e, sim, engraçadas. Teve uma vez que eu estava na academia, numa posição com-ple-ta-men-te desconfortável, e um garoto chegou pra pedir uma foto. Eu tava muito escroto, com roupa de academia, todo suado e numa posição totalmente nada a ver, mas ri com ele, fui lá e conversei. E um dia eu tava com meu pai, no mercado, e um menino abordou o meu pai (!) pra perguntar se eu era o Jão, hahaha. O meu pai ficou muito feliz, tipo, ‘claaaro, você quer tirar uma foto com ele?’, e depois já queria me promover pro mercado inteiro, hahah. Mas foi legal. Eles são bem legais, a gente conversa bastante pelo Twitter, temos um grupo no Facebook, em que trocamos muita ideia também, e é bem legal conhecer e saber quem são as pessoas que estão me curtindo.

It Pop: Pra fechar, a gente vai seguir uma linha reflexiva aqui de novo. Para as pessoas que estão te conhecendo com essa entrevista, por que elas deveriam ouvir sua música? O que você quer transmitir para elas?

Jão: Eu pretendo transmitir tudo o que eu sou, o que eu gosto, e todos os meus sentimentos também. Acho que elas vão conseguir sofrer junto comigo, porque são músicas muito universais, que falam do nosso tempo, coisas que muita gente passa. E acho que falta um pouco de mensagem para as pessoas da nossa geração, que passam por o que a gente passa, sofrem por amor e depois se embebedam. Elas podem esperar por muitos clipes massas, maneiros, bem pensados e uma visão romântica bastante clichê jovem. São mensagens para pessoas da nossa idade que não sabem bem o que estão fazendo com a vida, mas continuam se virando por aí.

***


“Ressaca” e “Álcool” estarão disponíveis nas principais plataformas de streaming na próxima sexta, 20, e enquanto a data não chega, vale revirar todo o canal do Jão e conferir os seus covers. Ao longo do post, aproveitamos pra deixar alguns dos nossos favoritos, além do vídeo da sua parceria com o Pedrowl em “Dança Pra Mim”:

Prepare o seu pompom: "IDGAF" é o novo single de Dua Lipa

Dua Lipa está alcançando o reconhecimento mundial com “New Rules” e fez de suas novas regras um dos maiores hits femininos do UK em 2017. Mas a promoção de seu primeiro disco não pode parar, e a cantora parece já ter definido sua sucessora. 

No site da Radio 1, uma rádio britânica, "IDGAF" aparece em "Coming Soon", o que indica que a faixa deve começar a ser tocada em outras rádios do Reino Unido logo, logo. 



Pela página, podemos ver que os últimos lançamentos com data definida estão marcados para 3 de novembro, o que significa que, pelo mês por esse mês, Dua deve continuar focando em "New Rules", que tem muito a crescer em outros países, como nos Estados Unidos. 

"IDGAF" foi produzida pelo MNEK, o cara por trás do primeiro grande smash de Zara Larsson, "Never Forget You", o que só pode indicar que a decisão de tornar a música single é certeira. A canção, uma das mais radiofônicas do "Dua Lipa", é também uma das favoritas dos fãs, o que fazia dela uma grande aposta para sucessora do maior hit da era.

Há alguns meses atrás, o Presidente da Warner Brothers UK, Phil Christie, elogiou bastante o desempenho de uma de suas mais novas contratadas, e revelou que o álbum de estreia de Dua ganharia, pelo menos, mais 2 singles, finalizando a era com no mínimo oito (!) músicas de trabalho. Enfia que cabe um álbum visual, Phil.

Meu hino latino tá pronto! Parceria de Anitta e J Balvin é real e até já ganhou uma prévia

Durante a passagem de J Balvin pelo Brasil nesse ano, Anitta jogou no ar que eles estavam sim preparando uma parceria inédita e, depois de um tempinho de deserto, finalmente começamos a ter algumas informações sobre o hino que vai unir toda a América Latina.

O produtor do colombiano, Alejandro Ramirez, postou hoje, 16 de outubro, em seu Instagram Stories, uma prévia da faixa, ainda sem nome ou data de lançamento. No trechinho, podemos ouvir a voz de Anitta, cantando em espanhol.


Ainda não sabemos se parceria será lançada como parte do projeto Check Mate, mas o importante é que ela existe mesmo, está gravada e, se está ganhando essa prévia, com certeza já está no radar dos cantores.

Vale lembrar que a carioca já colaborou com J Balvin no remix de "Ginza", um dos grandes sucessos do cara, e o resultado foi ótimo. Depois desse hit latino, o colombiano lançou o hit mundial "Mi Gente", que ganhou recentemente um remix com Beyoncé, e se encontra nesse momento em #3 na Billboard Hot 100. Com essa nova colaboração, Balvin e Anitta vão unir a qualidade de sempre com um (não nos surpreenderíamos nada) sucesso mundial



Falando em Anitta, a brasileira sabe que todos estamos esperando ansiosamente por "Vai Malandra" e, por isso, avisou em seu Stories que o primeiro corte do vídeo, gravado na favela do Vidigal, já está pronto. E é claro que, para nos informar sobre isso, ela liberou um trecho do clipe do verão:


CADÊ O VMB QUANDO PRECISAMOS DELE?

E agora voltamos a programação normal: enaltecer "Is That For Me", atual single de Anitta com Alesso, que estreou em #80 no Spotify Mundial, dando a cantora sua melhor estreia na parada.

A Amazônia é o palco de Anitta no clipe de "Is That For Me"

Depois de liberar “Is That For Me”, seu novo single em parceria com o Alesso, na madrugada dessa sexta-feira, 13 de outubro, Anitta não quis perder tempo e revelou também o tão aguardado videoclipe da música, gravado inteiramente na Amazônia.

Fazendo da floresta seu palco, a brasileira rouba a produção para si, tornando a canção, uma típica faixa de música eletrônica, completamente sua. Se você faz parte do time que achou "Is That For Me" fraca, abra sua mente e deixe o clipe te surpreender. 



Quem gostou, gostou. Quem não gostou, pelo menos finge, c@#$*%&.

Segundo Anitta, a ideia do vídeo é mostrar as belezas naturais do nosso país para o mundo todo, já que a produção foi colocada no canal do DJ e, com isso, atentar a população para a preservação da Amazônia.

Com o projeto Check Mate, a brasileira explora ritmos que nunca teve a oportunidade de explorar, saindo da sua zona de conforto. A ideia veio no momento certo, já que ela está se lançando em carreira internacional, precisa fazer novas conexões e mostrar sua versatilidade. E que mal há nisso? 

E se ainda assim você não está gostando da forma como Anitta está conduzindo esse projeto, fica aqui o recado: senta e espera que "Vai Malandra" tá vindo aí. 

"Os Novos Mutantes" aposta em gênero ousado no seu primeiro trailer

Vocês já agradeceram a Fox por ter feito "X-Men" em 2000? É sério. Quem é fã destas inúmeras adaptações cinematográficas de quadrinhos tem que louvar o pai adotivo dos mutantes, porque sem ele nada disso iria ver a luz do dia tão cedo.

É fato que o estúdio impulsionou uma tendência que hoje é vista por muitos como um gênero do cinema, e mais de quinze anos depois, o estúdio busca, indiretamente, trazer uma mudança para o gênero. "Deadpool" é quem causou a primeira mudança: uma linguagem própria e violência gráfica que fizeram o filme ser para maiores de 18 anos e ainda sim lucrar horrores. Já "Logan" conta com uma história pé no chão até certo ponto, também com bastante violência gráfica, e que se propôs a se preocupar mais com a técnica de que seus antecessores.

"Os Novos Mutantes" ganhou seu primeiríssimo trailer durante a madrugada de hoje, e nossa maior surpresa foi a promessa do terror sendo cumprida. O vídeo em questão é simples, e talvez por esta simplicidade, para alguns deve soar como uma produção qualquer dentro do gênero apostado, porém só por sua ousadia, ele já merece nosso ingresso.



Aos poucos, a Fox está fazendo o que nenhum estúdio que trabalha com filmes de herói de fato conseguiu: serem únicos. As mudanças entre os filmes da Marvel Studios são tímidas, e a Warner, ao tentar criar algo diferente, mais caiu do que levantou. Talvez, com o possível sucesso de "Os Novos Mutantes", cresça a onda de filmes com identidade no mundo dos super-heróis.

"Os Novos Mutantes" chega aos cinemas em abril de 2018, contando com Anya Taylor-Joy ("Fragmentado") e Maisie Williams ("Game of Thrones"), como Magia e Lupina respectivamente, além dos brasileiros Henry Zaga (Manha-Solar) e Alice Braga (Cecilia Reyes). O filme conta com a direção de Josh Boone ("A Culpa é das Estrelas").

Pode entrar, Anira! "Is That For Me" é pra quem pensou que Anitta não teria seu hit em inglês

O novo single de Anitta já está entre nós! "Is That For Me", sua parceria com o sueco Alesso, chegou na madrugada desta sexta-feira, 13 de outubro, e é, como esperávamos, uma farofa com selo BR de qualidade, daquelas pra ninguém botar defeito. 

Bem diferente de tudo o que já fez, Anitta se jogou de vez na música eletrônica (e até em um pouquinho de trap!), e deixou o DJ conduzir fazendo o que sabe fazer de melhor. A produção não foge do comum para o que costumamos ver no ritmo, mas funciona muito bem pela presença da brasileira, que nunca tinha se arriscado em algo tão eletrônico assim, ainda mais em inglês, e mais uma vez prova sua versatilidade. 

Um hino que, com certeza, vai nos fazer rebolar muito nas pistas de dança desse Brasil. Solta a batida, Alesso!


videoclipe de "Is That For Me", gravado inteiramente na Amazônia, também estreia hoje. Para divulgar a nova música e o novo vídeo, a carioca fará uma live de 24 horas (!) no Instagram. Os bastidores do vídeo serão lançados no TVZ de hoje. Ainda sexta, a cantora também sobe ao palco do Ultra Music Festival para performar a canção ao lado de Alesso pela primeira vez. Surra de Anitta sim!

Para os próximos meses do projeto Check Mate, que deve durar apenas até dezembro, Anitta prepara o lançamento do single "Vai Malandra" e mais uma música que ainda é um mistério. 

A vingança de P!nk e Eminem em "Revenge" tem gosto de hit

Sede de vingança! P!nk veio pronta para, finalmente, dominar os charts com sua nova era. "Revenge", seu novo single em parceria com o Eminem lançado hoje, 13 de outubro, junto com o álbum, é um prato que a gente come de qualquer jeitinho de tão bom que é, e nos fez até relevar a presença do rapper. 

Divertida da letra a melodia, a faixa é muito mais a cara da cantora do que seu primeiro single, a política "What About Us". Em "Revenge", P!nk usa e abusa das repetições e até faz um rap bem tímido. A participação de Eminem não acrescenta muito (e as vezes em que ele fala desesperadamente "whore" e "slut" são completamente desnecessárias), e quem brilha mesmo é ela. É a canção que estávamos esperando desde que ela anunciou seu novo álbum.



Hmmmm, que gostinho de hit!

Ao que tudo indica, a música deve ser também o novo single do rapper, que lançará seu novo álbum no dia 17 de novembro. 

"Beautiful Trauma", o oitavo disco de P!nk, já está disponível em todas as plataformas digitais, e traz tanto as baladas sofridas que apenas ela sabe fazer, quanto as canções divertidas e supersinceras que já está acostumados a ouvi-la cantar. 

Solta a batida, Alesso! O clipe de "Is That For Me", novo single da Anitta, chega nessa sexta

Você quer essa rapidez? Anitta passou a semana na Amazônia gravando o clipe de "Is That For Me", seu novo single do projeto Check Mate com o Alesso, mas se engana quem pensa que, por isso, a produção vai demorar a estrear. Na na ni na não! A estreia da música e do vídeo está marcada para amanhã, 13 de outubro.


Explorando a beleza natural do nosso país como uma forma de protestar contra as medidas que querem sobretudo, destruir nossa floresta, o clipe de "Is That For Me" será colocado no canal de Alesso, dando assim maior visibilidade intencional para Anitta. É a estratégia!


Essa sexta também o dia em que Alesso sobe ao palco no Ultra Music Festival, que começa nesta quinta, 12 de outubro, e vai até sábado, 14. Já está confirmado: a carioca apresentará a canção pela primeira vez com o DJ.

Segundo rumores, o projeto Check Mate deve durar até dezembro, quando Anitta lançaria "Vai Malundra", faixa que ela já revelou que deve chegar mesmo no verão. O mês de novembro é um mistério, mas alguns boatos diziam que ela e Cláudia Leitte estariam preparando uma parceria. Será?

E agora ficamos com o vídeo/obra de arte de Anitta com medo da cobra da Amazônia picar seu c*. Gente como a gente.

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