Foi tudo um mal entendido: Marina Abramovic se desculpa com Jay Z ao saber que, sim, ele fez uma doação para seu instituto


Of course sometimes shit go down when it's a billion dollars on an elevator. A artista sérvia Marina Abramovic passou dois anos chateadíssima com o rapper Jay Z porque, desde sua colaboração no clipe de “Picasso Baby”, em que ambos performaram a faixa do disco “Magna Carta... Holy Grail” durante seis horas, ela acreditava que ele não havia cumprido com a segunda parte da parceria, na qual doaria uma determinada quantia para a sua instituição, e eis que ela estava completamente enganada.

Logo que ficou sabendo sobre a declaração de Marina, que afirmou se sentir “usada” por Jay Z, numa ação que, nas palavras da própria, foi “inacreditavelmente cruel”, o rapper e sua assessoria correu atrás de esclarecer os fatos de deixar claro que o cara fez a sua doação sim, foi Abramovic quem não se deu conta. Meça seus extratos bancários, Marina.

Num comunicado oficial, o instituto da artista fez um pedido de desculpas público ao Jay Z e Marina pelo mal entendido, garantindo estar tomando as medidas cabíveis para consertar o erro. Leia abaixo a carta completa:

“Marina Abramovic não estava informada sobre a doação de dois anos atrás de Shawn ‘Jay Z’ Carter quando ela deu uma entrevista ao Spike Magazine, no Brasil. Nós pedimos sinceras desculpas tanto para Marina Abramovic, quanto para Shawn ‘Jay Z’ Carter por isso, uma vez que estamos tomando as medidas apropriadas para esclarecer este assunto.”

Mas que barra, hein? Na mesma entrevista, Abramovic afirmou não se arrepender da parceria com o rapper, mas nunca mais se envolver numa colaboração assim outra vez, porque foi muito ingênua e não esperava que algo assim pudesse acontecer. Agora, enquanto ela faz alguns origamis com seu papel de trouxa, a gente volta às nossas atividades normais. Jay Z continua rico e não está devendo ninguém, gente!

m-v-f- 2015: exposição em São Paulo traz instalação inspirada nos clipes de Sia, experiência de realidade virtual com Björk e mais!


Que ótimo dia para falar “bolacha” e ser de São Paulo! Logo no comecinho de junho, a cidade será sede da terceira edição do Music Video Festival 2015 (aka m-v-f- 2015) e, nesse ano, o festival, desenvolvido em parceria com a Cinnamon Comunicações,  está imperdível e cheio de atrações bacanas pra quem ama assistir videoclipes enquanto observa mil e uma coisas que, no geral, costumam passar despercebidas.

Valorizando os vídeos como as verdadeiras obras de arte que muitos deles são, o m-v-f- vem com o objetivo de reconhecer e incentivar os diretores e músicos a produzirem materiais com cada vez mais qualidade e, nos dias 6 e 7 do próximo mês, traz para São Paulo uma programação que inclui estreias nacionais independentes, instalações inéditas e até ações interativas envolvendo artistas como a australiana Sia (!) e a islandesa Björk (!!), mas vamos por partes.

“Tríptico 1000 Formas de Medo”


Pela primeira vez dentro do m-v-f-, a instalação inédita “Tríptico 1000 Formas de Medo” foi produzida com o apoio do diretor Daniel Askill, responsável pela trilogia de clipes lançada por Sia com o disco “1000 Forms Of Fear”, visando expandir a experiência de seus vídeos para os visitantes do festival. 


A instalação será inspirada nos clipes “Chandelier”, “Elastic Heart” e “Big Girls Cry”, que foram marcados pela performance da dançarina Maddie Ziegler e o conceito de confrontos com seu demônio interior. O cara, que virá para conferir todo o evento de perto, também terá uma conversa aberta ao público, falando sobre seus trabalhos e a parceria com a hitmaker australiana. Tá imperdível, sim ou claro? A gente só acha que poderiam ter chamado Sia e a menininha dos vídeos, Maddie Ziegler, também.


VRSE.Works apresenta: “Stonemilker”
Sabe “Stonemilker”, aquele clipe lançado pela Björk com o disco “Vulnicura”? Pois bem, o material também será explorado dentro do m-v-f- 2015, integrando uma experiência imersiva de realidade virtual, aos moldes da estreia do clipe, que aconteceu lá no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York. Segundo os desenvolvedores do festival, a ativação dura cerca de sete minutos, nos colocando totalmente dentro do videoclipe da musicista islandesa. Se os clipes dela já nos causam algumas reações apenas pelo Youtube, imagina como deve ser integrar um deles!   


Bate-papos
A programação do Music Video Festival está repleta de participações especiais durante seus dois dias e, para conferir os bate-papos com nomes que vão de personalidades conhecidas à nomes em ascensão, basta retirar uma senha uma hora antes da conversa começar. 


A agenda, disponível no site do m-v-f-, inclui bate-papos com representantes do Clap Me, VEVO e UOL Música, com Nomi Ruiz (Hercules & Love Affair), os brasileiros Rico Dalasam, Jaloo e Bárbara Ohana, entre outros, além do diretor australiano Daniel Askill, responsável pelos clipes “Chandelier”, “Elastic Heart” e “Big Girls Cry”, da Sia.

E tem mais...
Rico Dasalam, que foi uma das apostas da MTV no ano passado, aproveitará sua participação no festival pra lançar um novo clipe, e as estreias do festival ainda incluem novos vídeos de Thiago Pethit, Mahmundi, Apollo e outros artistas em ascensão no nosso cenário independente. 


Todo o conteúdo do m-v-f- 2015 foi desenvolvido com a curadoria de Jonathan e Meg Wells, da FLUX (Los Angeles), acompanhados dos brasileiros Duda Leite e Adriano Cintra (Madrid).

O m-v-f- 2015 acontecerá nos dias 6 e 7 de junho no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, indo das 14h às 22h. A entrada é totalmente de grátis. :D

Vazou 'Partynauseous', a finada parceria de Lady Gaga e Kendrick Lamar, e você realmente deveria ouvir

Antes do "ARTPOP" chegar até nós, Lady Gaga trabalhou com Kendrick Lamar, o mesmo que Taylor Swift trouxe pro remix de "Bad Blood", e rendeu duas faixas: "Bitch Don't Kill My Vibe" e "PARTYNAUSEOUS", mas ambas foram cortadas do álbum do rapper, "Good Kid, M.A.A.D City". O motivo? Gaga não teria gostado dos seus vocais.

It Pop re-apresenta: Bangtan Boys, os futuros proprietários do k-pop que estão voltando ao Brasil com a turnê 'The Red Bullet'!


Já cansamos de falar sobre esses meninos aqui no blog, e o quão bom eles são. Quem é leitor do It Pop há pelo menos três anos, sabe que acompanhamos a carreira do BTS desde o seu debut, e sempre foram só elogios. Com o anúncio de que o grupo estará retornando ao Brasil após um ano de sua vinda, desta vez com sua turnê " BTS Live Trilogy Episode II: The Red Bullet" (!), resolvemos fazer um It Pop Re-Apresenta para relembrar um pouco da trajetória dos rapazes e apresentá-los a quem nunca ouviu falar do (ótimo) som deles - com um foco maior no mini-álbum "The Most Beautiful Moment In Life, Part 1". Então, bora?

Após o período como trainees, Suga, J-Hope, Jimin, V, Jungkook, Rap Monster e Jin surgiram em meados de junho de 2013 com a poderosa "No More Dream", canção do single album "2 Cool 4 Skool" que aborda a ideia de que todos devemos correr atrás de nossos sonhos, sendo eles chulos ou não, dando vida, assim, aos Bangtan Boys (BTS). Mesmo com o clipe ambientado em cenários de baixíssimo orçamento e o visual zoadinho dos garotos, já dava para ter uma ideia do que esperar do rookie daquele ano, que parecia ter debutado há um bom tempo.


Exatamente um mês depois, vieram com "We Are Bulletproof", com um vídeo de orçamento ainda mais baixo, provavelmente gravado na mesma época do debut single, e mais tarde com "N.O", dona de um clipe como selo Katniss da Revolução de Qualidade, do primeiro mini-álbum deles. Assim, BTS se tornou o grupo rookie para ficarmos de olho daquele ano.


Multi-premiados e cheios de fãs ao redor do mundo, os rapazes à prova de balas ainda não haviam acontecido de fato na Coreia do Sul. Assim, no ano seguinte, o grupo resolveu que era hora de apostar em músicas ~comuns~, mas que dariam um ótimo retorno para eles, fazendo com que mais pessoas conhecessem seu trabalho e mais noonas se tornassem fãs. Sendo assim, tivemos uma overdose de "noona x oppa", ou algo do tipo, com os ótimos singles "Boy In Luv", "Just One Day", "Danger" e "War of Hormone".


Todas as sete canções citadas até aqui, mesmo com MVs completamente diferentes, apresentam um conceito em comum: bad boy da escola. A ideia de criar uma imagem "fixa" para o grupo é ótima, isso quando ela não se torna ordinária demais até mesmo para eles. Tal imagem deveria estar monótona até mesmo para a BigHit, que fez com que ela fosse quebrada com " The Most Beautiful Moment In Life, Part 1", mini-álbum liberado no último dia 28. O fato dos rapazes venderem bem, mas não serem "O" grupo nas vendas (apesar da leve mudança de abordagem) pode ter influenciando bastante a mudança de imagem.

Os bonés, os óculos, os penteados estranhos (né, Rap Monster?), os uniformes escolares e as roupas com um visual pesado, emo e gótico deram lugar a algo totalmente limpo, dando vida a um novo grupo e bem distante daquele que vimos no decorrer destes (quase) dois anos. Vemos que a trilogia escolar, que acabou virando uma tetralogia, realmente chegou ao fim, fazendo com que quem não simpatizasse com o estilo pra lá de abusado pelos rapazes desse uma nova chance ao grupo, já que eles pareciam ter renascidos, ou melhor, re-debutados. A renovação foi total, foi #revamp e com muitos lives de shortinho.

Tal renovação não atingiu apenas o seu visual, mas suas músicas também. "I Need U" - canção escolhida para a promoção do mini -, por exemplo, trouxe vários elementos nunca usados pelos rapazes, criando algo novo para eles. Apesar dos pontos positivos quanto ao instrumental, os meninos, ou melhor, a gravadora resolveu que ainda não era o momento de sair da zona de conforto e acabou apostando novamente em algo ~romântico. MAS, tudo isso não implica na impressão final de que "I Need U" é uma excelente canção, e ela ficou ainda mais forte com a versão original de seu clipe.


A história por trás do lançamento de tal versão é digna de algum dorama. No mesmo dia em que a versão final, com muitos cortes bruscos, foi lançada, através do Twitter oficial do grupo foi revelado que havia uma versão "sem edições", para maiores de 19 anos, mas sem previsão de lançamento. Muitos falaram que tal versão não foi a final devido ao excessivo conteúdo adulto do clipe, com Rap Monster fazendo alusões ao cigarro, Kook apanhando e sangrando, V matando um cara e Hoseok morrendo de overdose de drogas, por exemplo. Para nós, o motivo pode parecer bobo até, mas na Coreia a censura é muito forte.

***

Mas e então, gostou da sonoridade do grupo? Então que tal ver eles ao vivo? Como falamos láaaa em cima, os Bangtan Boys estão voltando ao Brasil em julho. O show da "The Red Bullet" acontecerá no dia 31 de julho às 20h no Audio Club e, se Hoseok permitir, com um setlist novo, e com as canções de "The Most Beautiful Moment In Life, Part 1". Aliás, fica o stream deste e dos outros quatro discos dos meninos. Queríamos falar um pouquinho só de cada um, mas temos leite no fogo. No mais, a-deus!

TÁQUEOPARIU! Ouça a prévia de t-o-d-a-s as músicas de 'How Big, How Blue, How Beautiful', novo álbum da Florence + The Machine!

A gente acabou de levar um tiro aqui dentro de casa. Um tiro não, um fuzilamento! Como se não bastasse ontem ter sido liberada "Delilah", a banda Florence + The Machine resolveu liberar também uma prévia de todas as faixas de seu mais novo álbum, "How Big, How Blue, How Beautiful".

Com pouco menos de 12 minutos e músicas de ambas as versões standard e deluxe, a prévia nos dá uma ótima ideia de como será o CD e, nossa, nós realmente precisamos ouvir esse disco pra ontem. Nós estamos sem estruturas para "Queen Of Peace", "Third Eye", "Hiding" e "Long & Lost".

Ouça abaixo:

Stream: saiu 'Peace Is The Mission', foderoso novo álbum do Major Lazer com participações de Ellie Goulding, Elliphant e MØ!

É impressão nossa ou 2015 está sendo um ano maravilhoso para a música? Depois de álbuns como o de Madonna, Marina And The Diamonds, Florence + The Machine, a novata Indiana e muito mais, é a vez de sermos abençoados com mais um disco, e que disco! 

"Peace Is The Mission", aguardadíssimo terceiro e novo disco do trio de DJs liderados por Diplo, Major Lazer, finalmente está entre nós, através de um vazamento, e está recheado de músicas que vão fazer você perder toda a dignidade na balada.

Uma das coisas mais legais é que eles realmente estão mais pop nesse disco, nas parcerias, letras e até nos refrões mais fortes; contudo, ainda mantém sua essência de hip-hop trap com influência jamaicana. 

Sem mais delongas, ouça "Peace Is The Mission" abaixo:

Prontos para serem enfeitiçados? Ouça 'Black Magic', o delicioso (e grudento) novo single das Little Mix!


Desculpem as outras, mas a melhor girlband da atualidade está de volta!

Anos depois de colaboração com Jay Z, Marina Abramovic confessa: ‘Me senti completamente usada por ele’



ATUALIZAÇÃO: Como o medo do avião cair é maior, Marina se desculpou publicamente com Jay Z ao saber que se enganou e, no fim das contas, o rapper havia sim feito uma doação para sua instituição. Leia mais aqui.

Que feio, hein Jay Z? O rapper, produtor, empresário, dono da plataforma de streaming mais persistente que a carreira solo de Nicole Scherzinger e marido de Beyoncé causou um impacto e tanto com o lançamento do seu último disco, “Magna Carta... Holy Grail”, e um dos principais trabalhos do álbum foi a canção “Picasso Baby”, que ganhou um clipe todo artístico-conceitual, com direito à uma performance de seis horas inspirada nos trabalhos desenvolvidos pela Marina Abramovic AND com participação da própria, mas a artista, numa recente entrevista, revelou que as coisas não aconteceram como ela esperava e que se sentiu “usada” pelo cara.

A história é que, pra armar todo aquele projeto conceitual e inspirado nos trabalhos de Abramovic, Jay Z foi atrás da própria que, em troca da colaboração, pediu pra que ele ajudasse financeiramente sua instituição, que funciona de forma independente. Como ele é quase uma máquina de dinheiro e tem 99 problemas, mas a queda do dólar não é um deles, é claro que ele topou, só que, segundo ela, não cumpriu com o trato. Serving “Bitch Better Have My Money” realness.

“Um dia antes [da performance que resultou no clipe de ‘Picasso Baby’], ele veio ao meu escritório e eu lhe dei uma apresentação completa no PowerPoint e disse, ‘certo, você pode me ajudar, porque eu realmente preciso de ajuda para construir essa coisa’. Mas depois ele só me usou. Isso não foi justo”, afirmou Marina.



Por mais que não seja muito conhecida pelos fãs de música, Abramovic já trabalhou com outros artistas, como Lady Gaga, nome do qual se aproximou bastante durante o processo criativo do disco “ARTPOP”. Nesta mesma entrevista, Marina chega a citar a cantora de “Jewels and Drugs”, afirmando:

“Isso foi muito diferente da Lady Gaga, por exemplo, que fez um trabalho incrível comigo. Só por ter quarenta e cinco milhões de seguidores, ela trouxe todos esses jovens para o meu público”, completou.

Entretanto, a experiência com Jay Z fez com que Marina prometesse para ela mesma nunca mais se misturar desta forma, o que é realmente uma pena.

“No fim, isso foi algo sem volta. Eu nunca farei isso de novo, isso eu posso dizer, nunca. Eu fui realmente bastante ingênua nesse meio. Isso era novo pra mim e eu não tinha ideia que isso pudesse acontecer. É tão cruel, inacreditável. Eu ficarei longe disso, com certeza”, finalizou.

“Picasso Baby” foi lançado em 2013 e é um registro da performance de Jay Z com Marina, que aconteceu numa galeria de arte em Nova York e durou nada menos que seis horas. A apresentação foi inspirada em “Relation”, lançada pela artista performática em 1977 como parte do projeto “The Artist Is Present”, e contava com o rapper apresentando sua música na frente de várias pessoas sem parar.

A publicação responsável pela entrevista, Spike Art Magazine, afirmou que entrou em contato com a assessoria do rapper para falar sobre o assunto, mas ainda não teve qualquer retorno. Seja como for, ficou bem chato para ele, hein? Pega uma quantia do Tidal e paga o que você deve pra Marina, Jay! E nada de sair derrubando aviões, ok?

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo