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"Provavelmente não as aceitaria em Drag Race", diz RuPaul sobre mulheres trans

O reality "RuPaul's Drag Race" está vivendo o seu apogeu. Prêmios, recordes de audiência, popularidade à mil e dois Emmys de "Melhor Apresentador" na estante são as comprovações do sucesso e da importância do maior exemplar da arte drag na contemporaneidade. Aproveitando o embalo, Mama Ru deu uma entrevista ao The Guardian onde falou do programa e soltou alguns comentários que se destacaram.

Segundo o apresentador, mulheres cisgêneras e trans mulheres não são bem vindas no "Drag Race". Sobre mulheres cisgêneras , ele explica:

Drag perde o sentido de perigo e de ironia quando não é feito por homens, porque seu objetivo é um manifesto social e um f*da-se para a cultura dominada por homens. Então homens fazendo isso é realmente punk rock, porque é a real rejeição da masculinidade.

Quando questionado sobre mulheres trans, Ru hesita e fala:

Provavelmente não [aceitaria mulheres trans no programa]. Se você se identifica como uma mulher e faz a transição, você muda a partir das mudanças no seu corpo. Vira algo diferente; isso muda todo o conceito do que estamos fazendo. Nós tivemos algumas garotas que já fizeram enchimentos no rosto e talvez um pouco de implantes aqui e acolá, mas elas não estavam em transição.

Peppermint, famosíssima drag queen de Nova York, foi a primeira participante a entrar no programa sendo abertamente trans, na nona temporada - ao contrário de várias outras, que se identificaram como trans durante - Monica Beverly Hillz, Sonique - ou depois do show - Gia Gunn, Carmen Carrera. Sobre Peppermint, Ru comenta: "Ela não tinha implantes mamários até sair do programa; ela se identificava como mulher, mas não havia feito a transição".


A própria Peppermint, na final de sua temporada, foi questionada como poderia ser uma mulher trans e drag queen ao mesmo tempo, respondendo: "Mulheres trans sempre contribuíram para a incrível arte drag, desde o começo dos tempos. Isso não é novidade. Minha contribuição ao mundo drag é tão poderosa quanto a de qualquer homem gay", sendo aplaudida. Monica, na final da quinta temporada, respondeu o mesmo: "Drag é o que eu faço, trans é quem eu sou".

Essa matéria não tem o intuito de ser didático no que tange à sexualidade e gênero humano, e muito menos ser lenha para colocar RuPaul numa fogueira, todavia, o discurso da drag queen mais rica do mundo é preocupante quando transforma o "Drag Race" num Clube do Bolinha - só homens podem entrar. É certo que o programa é dela, são as regras dela, porém tal declaração perigosamente cai na casinha da transfobia ao querer excluir uma comunidade que já é tão oprimida dentro do próprio meio LGBT - Peppermint comentou no próprio reality como passou anos com medo de aceitar sua transexualidade, temendo não ser mais aceita na cena drag.

E esse não é o primeiro close errado do apresentador: questionado sobre o porquê de não ir "montado" na entrega do Emmy, ele falou: "Para mim, [drag] é um negócio, então você não vai me ver montado se eu não estiver sendo pago". O quão problemática é essa fala? O que poderia - e deveria - ser um ato fundamentalmente político, acaba sendo moeda de troca. É óbvio que a arte deve sim ser valorizada e muito bem paga - "Lembra dos cara achando que consumação paga peruca?", já cantava Gloria Groove -, mas quando o lado comercial vem antes do político, a coisa fica complicada. Já imaginou o quão revolucionário seria uma drag queen de saltão e cílios postiços recebendo o maior prêmio da televisão?


Em entrevista à Oprah, Ru comenta que, caso tivesse que parar hoje de fazer drag, estaria bem com isso. Seria uma sensação de "dever cumprido" depois de anos na arte ou puro descaso? É certo que o universo criado por ele é de suma importância para o mundo queer, entretanto: amiga não tem como te defender, não tem como ficar do teu lado, bicha.

Meu telão está morto.

O trailer da nova temporada de RuPaul’s Drag Race tá cheio de cor e discurso político!

Tempos drásticos pedem medidas “dragtásticas”. Assim é anunciada a nona temporada de RuPaul’s Drag Race. Com um tom político, as letras garrafais em preto e branco logo se transformam numa explosão de cores, etnias e muito glitter.


Depois de uma campanha repleta de teasers através do instagram stories, foi revelada nesta quinta-feira (03) o elenco completo da nova temporada. Além de queens vindas de diversas partes dos Estados Unidos, a programa mais uma vez quebra barreiras com a adição de uma inglesa. 


A nova corte de rainhas competirá pelo prêmio de 100 mil dólares, bem como o título de America’s Next Drag Superstar. Ainda sem data definida, o reality show vencedor do Emmy promete uma das estreias mais chocantes da herstory de Drag Race. 

Sem roteiro e confinamento, conheça “Terrace House”, o BBB japonês que é um reality de verdade

Seis estranhos (três homens e três mulheres) são convidados para morar em uma casa luxuosa em Tóquio por 18 semanas. Diferente da franquia Big Brother, aqui os jovens de 20 e poucos anos não ficam confinados, tampouco disputam semanalmente a permanência na casa entre provas de comida, liderança ou imunidade. Muitíssimo pelo contrário. Todos seguem com seus estudos e trabalhos, podendo sair do programa a hora que preferir. Em caso de “desistência”, outra pessoa do mesmo sexo assume o seu lugar. O ciclo continua até o fim do período estipulado. Ah… e qual o prêmio? Nada que você possa colocar em uma conta bancária.



Em um cenário de reality shows onde pessoas criam personagens ambiciosos e calculistas, Terrace House se destaca simplesmente por deixar pessoas serem pessoas. Cada episódio, de aproximadamente 30min, é o resumo de uma semana na vida dos moradores. Não existe apresentador ou uma voz que ecoa pela casa. Bem melhor que isso. Um dos pontos fortes do programa é uma espécie de aftershow (inserido entre blocos), onde um painel de celebridades comenta eventos que acontecem na casa e fora dela.


Não tem essa de edição ou roteiro (até onde se sabe), até porque os participantes não são blindados de nada. Ou seja, o programa vai ao ar no Japão enquanto a temporada ainda é gravada… e todos da casa tem acesso à TV e redes sociais.

Apesar de todos serem solteiros, cada um decide entrar na casa com um objetivo particular (namorar, fazer amigos, se descobrir…). É óbvio que conflitos existem, mas a ausência de storylines hiper dramáticas forjadas é o que torna o programa tão próximo da nossa realidade. Em um primeiro momento, pode parecer maçante, mas uma vez que você chega ao terceiro episódio, logo se vê fascinado em conhecer a cultura japonesa através da interação de seis “não-personagens” relativamente comuns. E quando alguém decide partir vem aquela tristeza, mas também a ansiedade em conhecer uma nova pessoa, um novo mundo. É doloroso, encantador e devastadoramente humano.


O mais bacana de Terrace House é que, apesar da falta de familiaridade com uma cultura estrangeira, é possível identificar traços como impulsividade e compaixão, que ultrapassam fronteiras e fazem tão parte de nós como seres humanos. O gênero reality show, teoricamente, carrega essa premissa, mas foi só depois de décadas que um programa conseguiu tal feito, finalmente.

As duas temporadas de Terrace House: Boys & Girls in the City, produzidas pela Fuji TV em parceria com a Netflix, se encontram disponíveis no catálogo brasileiro do serviço de streaming. No próximo dia 24, também estreia por aqui a primeira parte de uma nova temporada situada na ilha de Oahu, no Havaí. 

X Factor BR: 4 pontos que merecem muito a nossa atenção


O que era sonho para os fãs do formato se tornou realidade: O Brasil ganhou uma versão pra chamar de sua do reality show musical mais incrível dos últimos anos!

Desde que a Band anunciou a produção de uma versão brasileira do X Factor, ficamos animados e confiantes de que o projeto seria um sucesso no Brasil, afinal, a emissora tem feito um ótimo trabalho com o MasterChef, e o Brasil, mais do que qualquer outro país, têm revelado artistas em que o "Fator X" é uma característica determinante para o sucesso. Anitta, Ludmilla, Karol Conka e Luan Santana são alguns nomes recentes que podemos citar.

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Em meados de julho, tivemos as primeiras informações a respeito das gravações do X Factor Brasil. Pelas imagens, tudo parecia no lugar: a produção, a comunicação visual, o número de inscritos e a qualidade da produção. Mas bastou o final de semana em que os jurados foram confirmados – conversaremos já já sobre isso – e as audições começarem, para que algumas falhas começassem a aparecer. 

Com as audições realizadas na Arena Corinthians (Itaquera, SP) durante um final de semana frio, críticas e comentários negativos tomaram conta da internet. Na época, batemos um papo por telefone com o Leandro Buenno – ex-The Voice Brasil – e pudemos entender a desorganização da produção e o desrespeito com os candidatos: filas quilométricas, falta de estrutura e avaliações superficiais para apresentações de 15 segundos configuraram as principais reclamações dos futuros candidatos.


[A gente sabe que o Leandro daria conta do recado. Ele tem a cara do programa e os nossos corações]

Assim como boa parte do público, ficamos com um pé atrás, mas resolvemos dar um voto de confiança ao formato e acompanhamos a estreia do programa. Já nos primeiros dez minutos pudemos perceber que a qualidade da produção não era das melhores e, após um primeiro episódio com candidatos fracos, começamos a nos perguntar: Será que o X Factor Brasil vai realmente acontecer?

Para que não fôssemos injustos, demos tempo ao tempo, mas hoje, meses após a estreia do programa e da apresentação ao vivo do Top 16 na última segunda e quarta-feira, temos uma certeza: o programa tem muito a evoluir para dar certo. 

Para te explicar essa nosso posicionamento, listamos abaixo os 4 maiores erros do X Factor Brasil.

1) SUPERFICIALIDADE NOS COMENTÁRIOS

Tirando a Alinne Rosa – que até o anúncio como jurada era praticamente desconhecida pelo grande público (gente, sabemos da importância dela dentro do Axé e já a conhecíamos) – os jurados escolhidos para a edição brasileira pareciam interessantes. Rick Bonadio comandou o reality show que revelou dois dos maiores sucessos pop do Brasil (Rouge e Br’Oz) na primeira metade de 2000. Di Ferrero soa atual e conectado com o perfil do programa, que busca atingir um público jovem e antenado. E Paulo Miklos, integrante de uma das maiores bandas brasileiras de todos os tempos, prometia trazer sua imensa bagagem musical para o programa. Pensando assim, a bancada tinha tudo para funcionar lindamente.

Isso mesmo. Tinha. O grande lance dessas bancadas não é ter nomes conhecidos e amados pelo público – até o começo do American Idol, em 2002, você fazia ideia de quem era Simon Cowell? –, mas sim, ter personagens comprometidos com o programa, que nos representem e que sejam sinceros. O que a gente mais espera desses jurados é que eles consigam avaliar os cantores, aprimorando pontos que ajudem no desenvolvimento dos candidatos. Para isso, pitadas de humor, comentários ácidos e química entre eles também são indispensáveis - Por favor, vejam o trabalho incrível que a bancada do X Factor Austrália tem feito esse ano, com destaques para Adam Lambert e Guy Sebastian.


Acontece que aqui no Brasil, os quatro jurados parecem nadar contra essa corrente. A impressão que temos é que eles se sentem na obrigação de elogiarem tudo e todos, afinal, precisam afirmar como o formato tem funcionado e vender o produto ao público. A química entre eles não é das piores, mas nada têm superado a superficialidade dos comentários. Rick e Di esboçaram momentos de coerência, mas que (ainda) não foram suficientes. Aline e Paulo parecem nunca terem entendido a verdadeira função de suas participações no programa e isso têm gerado um incômodo gigantesco durante essas semanas do programa. Tem hora que a gente para e pensa: será que estamos assistindo as mesmas apresentações? 



Outro ponto que causou um incômodo tremendo, mas passou um tanto quanto despercebido, veio no ao vivo de quarta-feira (26): Começou com TropeirAfrica, candidatos de origem angolana, sendo criticados energicamente por Rick, como um "desastre". Mediante a isso, Paulo, defendendo sua categoria, retrucou, dizendo que eles foram ótimos e que desastre era a "dívida histórica" pela escravidão que tínhamos com a África.

O que, aparentemente, tinha sido um fato isolado, se tornou, na sequência, um festival de despreparo e ignorância através de uma discriminação velada contra minorias, pois na vez de Diego, candidato assumidamente gay, Rick criticou sua performance retomando o assunto, afirmando que não se importava com a história do Brasil ou "opção sexual" (Em pleno 2016 e na TV ao vivo isso? OI?), mas sim com a voz do candidato e qualidade artística e que Diego, pra ele, não era cantor, nem artista.

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Di (mentor dos meninos) não gostou do comentário e resolveu alfinetar também, dizendo que ali não era um programa de boas vozes apenas, mas de um pacote completo. Rick não se conteve, dessa vez atacando o público de casa que votou para que Diego ficasse (em detrimento de Prih, sua candidata), dizendo que haviam outros motivos nos votos por causa do momento difícil que nosso país atravessa, insinuando claramente que os votos recebidos por Diego e TropeirAfrica vieram por serem representantes de minorias - no vídeo abaixo, a partir de 2:40.

Péssimo, Rick! [e a gente gosta de você, viu?]



2) FALTA DE PERSONALIDADE DOS CANDIDATOS

O Brasil tem artistas incríveis, talentosos e estilosos. A gente só está se perguntando onde eles estão, porque olha, o nível dos candidatos no X Factor Brasil está muito abaixo do esperado. Timbres que não agradam, repertório óbvio e falta de personalidade são marcantes nesse elenco. 

A gente já chegou a se perguntar se artistas realmente interessantes não confiam mais nesses programas e, por isso, nem passam perto das audições ou se a produção errou feio nas escolhas durante aquela famigerada primeira fase porque o Fama (Rede Globo), por exemplo, teve artistas interessantíssimos e ainda relevantes, mesmo mais de uma década depois de sua exibição.



Temos a impressão de qualquer candidato do The Voice Brasil é realmente melhor do que o Top 16 inteiro do X Factor Brasil. Simultaneamente, estamos acompanhando o X Factor UK com um elenco interessante, o X Factor Austrália com candidatos fortíssimos, o X Factor Itália com uma de suas melhores levas e a última temporada do X Factor Bulgária, que teve uma das melhores finais (em termos de gênero comercial diferente) e revelou um dos maiores sucessos atuais por lá no começo desse ano, tendo apenas 16 anos de idade e esbanjando personalidade artística.



Já aqui, o que vemos, são candidatos despreparados, insossos, com zero presença de palco e que se acham a/o ~última [insira aqui um nome de qualquer participante de sucesso ] do programa~. Sério, gente, isso é algo que irrita nas competições brasileiras: os candidatos acham que são muito mais do que realmente demonstram. Uma dose de humildade, se conscientizar que tem muito a aprender e que o programa é apenas uma plataforma de visibilidade pra sua carreira (não ela em definitivo), não faria mal a ninguém e elevaria o nível da competição também, porque exigiria foco e menos previsibilidade. Ou vocês realmente acham que só cantar bem te garante bons números no mercado?



Obviamente há algumas exceções na temporada, mas são poucas. E, mesmo assim, com muita coisa a evoluir. 



Sério, em anos acompanhando o formato mundo afora, nunca nos sentimos tão desconfortáveis como na nossa própria versão. E isso é uma pena por tudo já citado.

3) EDIÇÃO E PRODUÇÃO DEIXAM A DESEJAR 

Se os jurados já decepcionaram e os candidatos não cumpriram, nem sabemos o que comentar sobre a edição e a produção da versão brasileira. A gente te explica: a Band optou por oito episódios com audições e incontáveis episódios para o Centro de Treinamento e Desafio das Cadeiras. Isso significa que tivemos que esperar D-O-I-S meses para o primeiro show ao vivo. Isso até que não seria um grande problema se o programa tivesse ritmo. Acontece que as audições pareciam eternas, o Centro de Treinamento parecia não fazer sentido e o Desafio das Quatro Cadeiras forçou um drama desnecessário.

Fora a edição, a produção parece que nunca assistiu um episódio do X Factor em outro país. O palco está "ok", mas o corpo de balé é terrível, os arranjos estão datados (sempre soa a mesma base), a voz do locutor parece deslocada do estilo do programa e o nível dessas imagens que o programa têm postado nas Redes Sociais até diminuem a nossa expectativa de vida de tão ruins que são.


A gente jura que não é implicância, mas não da pra defender aquilo, quando temos isso na franquia:



Dá pra entender como um programa que tem o foco no X Factor pode optar por essas escolhas?

Outra coisa que incomoda bastante, é o tempo em que as apresentações demoram a chegar no Youtube. Enquanto nos outros países, geralmente, o candidato se apresenta na TV e, segundos depois, já podemos reassisti-lo via YouTube, no BR, isso tem levado 3 F*CKING DIAS (!!!) ou mais, fazendo com que o programa perca a audiência daqueles que não conseguiram ver na íntegra, que não possuem TNT para acompanhar a reprise e também os que só iriam acompanhar pela internet. Garantimos, é uma boa parcela desperdiçada. Nos ajudem a te ajudar, queridas!

Ah, por fim, adoramos a escolha da Fernanda Paes Leme como apresentadora, mas por favor, parem de roteirizar a menina! Ninguém percebeu que ela ficar forçadíssima nessas situações? O grande charme da Fernanda é justamente a espontaneidade, aqui, limitada a um roteiro careta e que não acrescenta!

4) MUDANÇAS BIZARRAS NO FORMATO

Mudanças são sempre bem-vindas, desde que melhorem algo, não o contrário. O X Factor Austráli, por exemplo, trouxe, pela primeira vez, a brilhante ideia do Underdog Judge, que movimentou o formato por lá esse ano.



A nossa temporada de estreia, ao invés de apostar no formato clássico, sucesso no mundo todo, escolheu intervir, como citamos acima, arrastando as fases preliminares com oito episódios de audições (uma versão normal tem, no máximo, cinco) e preferindo correr com a fase principal da competição, que são os Shows ao Vivo, limitando-os a dez episódios (5 de apresentações e 5 de resultados), piorando ainda mais, ao aumentar o número de classificados pra essa fase de 12 (padrão normal nos últimos anos) para 16 participantes.

E o que isso acarreta? Bem, uma enorme bagunça para enfiar 16 pessoas em cinco shows. Com isso, só na primeira semana, já tivemos seis participantes eliminados e daqui, até a final, teremos mais dois a cada quarta-feira, imitando o modelo do reality rival (The Voice) e levando quatro participantes para a decisão. Sério, gente, pra quê?

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E nem comentaremos a ideia dessa primeira semana, de dividir em dois grupos, com jurados salvando um participante de sua própria categoria, enquanto os restantes disputariam o voto do público, porque um outro programa abusa desse esquema há anos.

Nós realmente torcemos pra que as coisas se alinhem e o programa ainda decole, pra pelo menos garantir mais uma temporada no próximo ano. Mas tá difícil acreditar nisso por ora.

E precisamos dizer algo muito importante: nós não estamos pensando nesses pontos e criticando o programa porque não conseguimos valorizar o que o Brasil produz. Pelo contrário. Sabemos que o Brasil é capaz, acreditamos na capacidade da emissora nesse formato (pensando no ótimo trabalho do MasterChef Brasil), mas só queremos um X Factor que realmente se destaque e seja reconhecido pela qualidade. Inclusive, estamos abertos para um diálogo com a produção – caso, algum dia, queiram propor um grupo de discussão sobre a atração com fãs –, porque experiência adquirimos esses anos todos de franquia.


E vocês, estão satisfeitos com o programa?

The X Factor BR vai ao ar, toda segunda e quarta, às 22h30, na Band. Terça e quinta, às 20h30, no TNT. E nossas Recaps, dependendo de quando os vídeos forem postados, devem sair, atrasadas, entre sexta e domingo.

Até mais, pessoal!

* Texto desenvolvido em parceria com o Maicon Alex ;)

Recap | X Factor UK 2016: doces, travessuras, boas e más performances no Halloween


Foi ao ar, ontem (29), no UK, mais um liveshow da atual temporada de The X Factor. 

Sob o tema "Fright Night", em comemoração ao Halloween, nosso Top 9 deveria dar a vida em performances que tivessem a ver com o tema, além, lógico, das customizações bizarras que vemos todo ano. Entre gostosuras e travessuras, será que o seu favorito se saiu bem? Cola com a gente e descubra em mais uma Recap:

Gifty Louise - "I'm in Love with a Monster" (Fifty Harmony)


Abrindo a noite, tivemos Gifty disputando com Tamires, do X Factor BR, quem canta mais músicas de um único artista na mesma temporada. Pela terceira (!!!) vez a moça escolheu algo das 5H pra cantar – com tanta música boa pra essa semana, te dão logo essa, fia? – e fez o que "dava". Ainda que tenha sido divertido e bem cantado, foi longe de ser memorável. Na verdade, achamos a mais fraca dela até aqui na competição. A sorte, é que tem gente ainda pior, senão, nem surpreenderia um bottom.

Matt Terry - "I Put a Spell on You" (Nina Simone)


Vocalmente, Matt tem sido bem consistente semana à semana. Nessa, em específico, não semitonou como na anterior, muito menos abusou dos falsetes (há quem goste, mas é um recurso enfadonho se utilizado em excesso) e fez uma boa performance, até. Por outro lado, incomoda bastante o direcionamento que Nicole tem dado a ele. Matt tinha tudo pra mirar num Olly Murs, mas preferiram seguir um caminho de Matt Cardle pra ele, o que faz com que se torne pevisível e "boring" a cada sábado, principalmente porque sabemos que ele tem potencial para ir além. Terry mantém o favoritismo ainda, justamente porque é linear. Pra competição, é ótimo. Mas pensando nele como artista, isso tende a atrapalhar. E se serve de conselho, já vimos exemplos, na temporada passada mesmo, que por mais favorito que seja, ficar limitado à boa voz, fofuras e falsetes, podem te derrubar mais à frente. Aguardemos os próximos passos porque acreditamos no Matt. 

Só um comentário sobre esse olhar:

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5 After Midnight - "Thriller" (Michael Jackson)


O começo da performance foi interessante e com palco/efeitos bem aproveitados. O meio foi "boring", principalmente porque essa música não era a melhor pra eles, justamente por ser difícil de harmonizar. Da parte com coreografia, pro fim, cresceram de novo e deixaram o saldo positivo. Pro pouco tempo juntos – menos de 4 meses –, Kieran, Nathan e Jordan, têm muito potencial pra emplacarem e, obviamente, vão oscilar dentro da competição, principalmente sem uma escolha de música adequada ao tipo de artista que querem ser. Pra próximas semanas, Louis poderia dar uma atenção maior aos meninos e, quem sabe, dar algo contemporâneo para arrasarem e não serem só mais uma boyband de reality show.

Honey G - "Men in Black" (Will Smith)


Quem, em sã consciência, lá na Audition, diria que Honey G seria uma das melhores coisas dessa temporada? Hahahaha. A mulher, de potencial "joke act", já provou, há tempos, que é, sim, interessante pra competição e que não só os jurados compraram sua proposta, como o público também, a ponto de conseguirmos enxergá-la, no mínimo, numa semifinal. E sem bottom. Carismática, enérgica e ótima no que se propõe, G é mais que necessária nesse programa.

Ryan Lawrie - "Everybody" (Backstreet Boys)


Tá certo que estamos na "Fright Night", mas que coisa medonha foi essa, gente? Ryan já tá fazendo hora extra no programa. Pelamor da Rainha, UK, não garantam esse menino mais uma semana pelo "flash vote". Ele não merece.

Sam Lavery - "Total Eclipse of the Heart" (Bonnie Tyler)


É uma pena que Simon esteja fazendo de Sam alguém tão datada com essas escolhas. É inegável que ela canta muito e tem um perfil comercial, mas tem zero identidade artística – o que tem ficado evidente a cada semana. Será que custa dar algo contemporâneo e pop rock pra Samzinha enfim desenvolver seu potencial?

4 of Diamonds - "Ghost" (Ella Henderson)


Sério mesmo que nas JH encheram o saco por Louis ter eliminado essa girlband? Encheríamos o saco por elas terem tirado a Relley C (não que fosse extraordinária) semana passada, porque essas meninas são muito sem graça. Performance sem vida, todas paradas e individualmente bem falha. O negócio amanhã é tirar Ryan. Na semana seguinte já pode eliminar a girlband que nem era pra tá aí.

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Saara Aalto - "Bad Romance" (Lady Gaga)


Como os jurados disseram, Saara resolveu abraçar de vez a loucura. E não é que isso, no fim das contas, pode ser bom? Como já falamos, mantemos uma relação de amor e ódio com ela. Hoje, assim como semana passada, ela foi teatral, pegou uma música difícil, repleta de elementos cênicos na performance e fez outra apresentação ótima. Dá pra ver no semblante dela o quanto o programa lhe faz bem e o quanto ela quer estar ali. Em nome de Ryan Lawrie, não eliminem essa mulher amanhã!

Emily Middlemas - "Creep" (Radiohead)


Essa música maravilhosa deveria ter ido pra Sam e não pra Emily, que deixou tudo tão, mas tão insosso, que assim como o namorado dela já tá fazendo hora extra ali também. Que morte horr...! Tem como mandar Emily de volta e trazer Caitlyn Vanbeck, gente? 

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★★★

Então, gente, foi isso. Foi um live médio pra bom, mesmo que com pouquíssimos destaques (e muita exigência da nossa parte haha). Agora com a competição afunilando mais, esperamos que o nível volte ao topo das duas primeiras semanas – as melhores até aqui.

Entre os positivos, destacaríamos Saara e Honey G. Matt, 5AM, Gifty, Sam e Emily, possuem torcidas grandes, o que os livra de chance no Bottom nessa e pelas próximas semanas – a menos que um desastre aconteça. Com isso, é praticamente certo que tenhamos Ryan e 4 of Diamonds entre os menos votados. Como precisam de um terceiro nome, provavelmente teremos um "shock value" logo mais (não acreditamos em Saara de novo entre os menos votados). Apostaríamos em Sam ou Emily. E vocês?

Lembrando ainda que no programa de logo mais, teremos, além dos Resultados, performances de Bruno Mars com o hit "24K Magic" e o retorno da campeã do ano passado, Louisa Johnson, com seu ótimo single de estreia, "So Good".

Até logo mais!

Recap | X Factor UK 2016: com eliminação chocante, chegamos ao Top 9


Após um show equilibrado na “Divas Week”, foi ao ar nesse domingo (23), no UK, o terceiro Result Show da da 13ª temporada de The X Factor. Ontem, nós apostamos que o Bottom seria formado por Saara, Ryan, Four Of Diamonds, apostando na eliminação de um dos últimos dois.  Será que acertamos?

O programa ainda contou com as participações de Shawn Mendes e John Legend

Confira tudo que o que rolou no programa de hoje:

A noite começou com a tradicional apresentação em grupo para "Year 3000" (feat. Busted). 

O primeiro convidado da noite, Shawn Medes, subiu ao palco e entregou uma apresentação incrível. No piano, o cantor começou a apresentação de “Mercy” e em pouco tempo, tomou conta do palco e dominou a plateia (aprende, Xuxinha). Shawn mostrou porque está conquistando seu espaço e firmando seu nome na música pop. Definitivamente, o garoto mostrou que tem voz e deve ter inspirado os candidatos, deixando seu X Factor tomar conta do palco. 

[Atualizaremos o post quando o vídeo for liberado]

Ah, só temos uma crítica com relação a performance: muita roupa, Shawn. Muita roupa!

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Hora dos negócios: no centro do palco, candidato por candidato foi chamado e garantindo a sua participação na próxima semana. Sam Lavery, 5 AM, Saara (ela nem acreditava que, pela primeira vez, não faria parte do bottom), Matt, Honey G (aplaudida e vaiada na mesma proporção) e, finalmente, Gifty!

Dessa forma, Ryan, Relley C e 4 Of Diamonds disputaram a “flash vote” da noite. Antes do resultado, John Legend subiu ao palco para a sua apresentação. Como era de se esperar, John fez um verdadeiro show com seu novo single “Love Me Now”. No ritmo desse instrumental delicioso, a performance foi cheia de energia e balanço. John revelou ainda sua torcida por Gifty – a menina está mesmo crescendo na competição. 

[Atualizaremos o post quando o vídeo for liberado]

DE NOVO NÃO, UK. Ryan foi salvo pela “flash vote” e garantiu seu lugar na próxima semana. Dessa forma, Relley C e 4 Of Diamonds formaram o bottom 2 da semana. 

No sing-off, Relley C escolheu "I Can’t Make You Love Me" (Bonnie Raitt). Visivelmente abalada e emocionada, a candidata cantou com o coração e colocou muita emoção na apresentação. 



Já, as meninas cantaram "Who Are You" (Fifth Harmony) e fizeram, provavelmente, sua melhor performance no programa.  



Numa votação um tanto quanto surpreendente, Simon, Nicole e Sharon mandaram Relley C pra casa e, por um 3x1, a candidata foi a terceira eliminada dessa edição. Estamos um tanto quando chocados e precisamos de tempo pra digerir essa injusta eliminação. 



A Jukebox selecionou o tema Fright Night para o próximo show – nada mais óbvio, lembrando que no final de semana que vem é o Halloween. E, geralmente, essa semana rende performances incríveis. Vamos torcer para que isso se repita

Cê, jura? Mas o que nos deixou muito animado foram os anúncios de Bruno Mars e Louisa Johnson com o LANÇAMENTO DO SEU LEAD SINGLE “SO GOOD”! 


AQUI NÃO TÁ NADA BEM!

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Até a semana que vem, pessoal! 

Recap | X Factor UK 2016: marcada pelo equilíbrio, a "Divas Week" foi sensacional


Embora o programa esteja caminhando pra sua habitual previsibilidade nas eliminações, temos uma bela temporada em curso. E mais uma prova disso aconteceu hoje, no UK.

Sob o tema "Divas", os candidatos deveriam cantar músicas de grandes vozes femininas (mas, obviamente, houve quem burlasse o tema haha). Marcado pelo grande equilíbrio entre os candidatos, amanhã teremos um problemão pra formar o Bottom.

Será que o seu favorito se saiu bem? Uma coisa garantimos: há excelentes performances de vários deles. Abaixo, você pode conferir todas, juntamente com nossos comentários:

Ryan Lawrie – Rolling in The Deep (Adele)



Genteee, confessamos que não era bem isso que esperávamos dessa performance. Ryan continua sem um pingo de carisma, mas isso aqui foi realmente bom. Transformou o hino atemporal da Adele numa ótima versão pop rock, com direito a guitarra tocada por ele e tudo (mostrando uma nova faceta). Vocalmente, foi bem também e sem comprometer. De longe, a melhor dele no programa até agora. 

Gifty Louise – Lay Me Down (Sam Smith) 



WOW! Mudou o visual completamente e ficou belíssima. Inovou na performance, cantando uma baladinha e arrasou em todos os aspectos. Vocalmente, a melhor dela na temporada! Nos sentimos como se essa fosse uma apresentação já na final pra Gifty. Que pose, que qualidade de estrela, que voz. Sério, não queríamos que acabasse. Ovação merecida. Maravilhosa!

[PV: pra mim, esse visual não funcionou. Gifty fica muito mais Diva com o cabelo raspado, mas se o Mike gostou, tudo bem. Vamos respeitar]. 

5 After Midnight – Valerie (Amy Winehouse)


A performance teve bons momentos e outros nem tanto. É inegável o potencial que Kieran, Nathan e Jordan possuem, seja nas partes harmônicas ou quando fazem de sua performance um verdadeiro show, como foi o caso daqui. Por outro lado, "Valerie" exigiu um pouco mais de solidez vocal, que incomodou um pouco em alguns momentos (é algo consertável pro futuro). Mas nada que tire o brilho de mais uma boa performance dos meninos. Louis, finalmente, fazendo um bom trabalho desde Luke Friend em 2013. 

[Durante nossas conversas, concordamos em discordar sobre a escolha. Eu acho um tanto quanto óbvia e boring. Mike achou interessante. No fundo, acontece que ele torce para os meninos e eu para o Matt]. 

Sam Lavery – Earth Song (Michael Jackson)



Apesar de parecer óbvia, Sam (e Simon) acertaram na escolha. A música permitiu com que Sam mostrasse seu lado mais intenso e rockeiro e nos entregasse uma apresentação bem mais interessante do que na semana anterior. Entendemos a critica da Nicole ao dizer que tudo pareceu forçado demais para soar rock, mas ao mesmo tempo, acreditamos que esse pode ser o melhor caminho artístico para Sam. Conseguimos imaginar um CD pop/rock bem ao estilo Kelly Clarkson com uma baladas poderosas. Sam ainda deverá se encontrar como artista, mas até aqui, está fazendo um bom caminho.

Matt Terry – I’ll Be There (Jackson 5)


Matt está se tornando aquele candidato que esperamos pela apresentação da próxima semana. Até agora, o candidato não decepcionou e entregou mais uma ótima apresentação. Como era de se esperar, variou entre notas graves e aguda – deixando seu falsete brilhar na parte final da música. Matt está provando porque é o grande favorito da competição e, se tudo continuar assim, não duvidamos que o cara leve o programa sem um bottom. Eu (PV) como fã assumido, só gostaria que ele se arriscasse mais. O programa é uma plataforma e tanto, por isso, quero ver ele se arriscando e não se apoiando apenas na beleza e nos falsetes. Ele é mais do que isso!

Honey G – Ice, Ice Baby (Vanilla Ice)



Nos belisquem, porque vivemos um sonho com Honey G hahahaha. Não soletrou o próprio nome dessa vez, mas fez outro ótimo trabalho. Como ela é boa e carismática no que se propõe (e até encarou uma coreografia dessa vez hahaha). Vai ser difícil não vê-la no Top 5 com essa constância de boas apresentações. Sério, cada dia somos mais fãs de Honey G e ninguém pode nos julgar.

Relley C – Natural Woman (Aretha Franklin)



Gente, o que está acontecendo com a Relley? Estamos no terceiro show e não cansamos de repetir: ela acordou para essa fase dos live shows e está arrasando. A gente sabe que a escolha é super segura – talvez a mais segura da noite – mas Relley cumpriu o que a gente esperava. Assim como o Matt, queremos ver ela se arriscando mais e se tornando ainda mais interessante durante o programa, mas acreditamos que para essa noite e para o tema proposto, Relley fez um trabalho vocal incrível. 

Four of Diamonds – Lady Marmalade / Bang Bang (Christina Aguilera / Jessie J)



A gente gosta dessas meninas e sabemos que elas cantam bem, mas não dá a impressão de que está faltando alguma coisa? Se a gente parar pra pensar, da pra responder o que é: energia. O grupo escolheu duas músicas poderosas, cantaram bem, mas não dominaram o palco como deveriam. Vocalmente, não nos preocuparíamos, mas se estivéssemos no lugar do Louis, deixaríamos essas meninas com coreógrafo e professor de teatro o tempo todo. E fica ainda mais difícil quando o único grupo vencedor do programa voltou na última semana com uma apresentação explosiva. 

Emily Middlemas – How Will I Know (Whitney Houston)



zzZZZzzZZzzz. Opa! Já acabou? Ela é toda correta, é afinada, mas não dá. Falta carima (alías, que casal sem graça, hein?), falta sal e falta personalidade. O problema da Emily é que sobre técnica e essa apresentação deixou isso bem claro. A candidata acertou as notas, não cometou nenhum deslize, mas ao mesmo tempo, não ofereceu nada de novo. Entendemos (e agradecemos) o Simon por tirá-la do violão, mas mesmo assim, não está rolando. Emily deve ficar segura por mais algumas semanas, mas definitivamente, parece que o X Factor da garota ainda não apareceu. Certamente, daria mais certo no The Voice UK. 

Saara Aalto – It´s Oh So Quiet (Bjork)



Desde a escolha, sabíamos que seria 8 ou 80. Fantástica ou um puro desastre. Cantar Björk é um desafio e tanto, mas Saara o recebeu de braços abertos e entregou sua melhor performance na competição até agora. Acertou tudo: a performance, o tom, as notas, a conexão com a música. Empolgou platéia, jurados e a bancada do It Pop. Esperamos, de coração (e graças a essa performance), que o público britânico dê mais uma semaninha de sobrevida à ela. Merece.

***

Nessa semana, os candidatos entregaram um show bem mais interessante do que o da semana anterior, afinal, não é a toa que amamos as nossas divas, né? Sentimos falta de apresentações mais dançantes – por que ninguém se arriscou com Beyoncé e Rihanna, por exemplo? – mas estamos felizes com os resultados. 

Matt Terry, 5 AM, Honey G e Relley C estão se firmando semana após semanas e acreditamos que eles estejam salvos essa semana. Apostando num bottom, acreditamos que Ryan, Four Of Diamonds e Saara (exclusivamente pela falta de apelo popular) fiquem entre os menos votados. Entre eles, Ryan já entregou tudo o que tinha pra entregar e não acreditamos que Four Of Diamonds tenha tempo de encontrar a energia que falta!

Amanhã estamos de volta para comentar tudo o que rolou durante o programa de eliminação com shows de John Legend e o todo delícia Shawn Mendes.  

Recap || X Factor UK 2016: com volta arrasadora das Little Mix, confira mais uma eliminação


Depois de boas apresentações na "Motown Week", foi ao ar, nesse domingo (16), no UK, o segundo Result Show da 13ª temporada de The X Factor. Ontem, nós apostamos que o Bottom seria formado por Ryan, Freddy ou Saara. Será que acertamos?

O programa ainda contou com as participações pra lá de especiais de OneRepublic e das rainhas do X Factor, Little Mix, estreando seu novo single, "Shout Out to My Ex".

Confira tudo que de melhor aconteceu, logo abaixo:

O programa já começou meio estranho, sem a tradicional performance em grupo e sequer uma explicação.

Na sequência, foi a vez de Dermot anunciar os primeiros convidados da noite: a banda OneRepublic, que, mais uma vez, arrasou, agora com seu novo single, a animada "Kids".

[Atualizaremos o post quando o vídeo for liberado]

Na volta do intervalo, já começamos a formação do Bottom, que, como previmos, realmente teve Ryan, Freddy e Saara entre os menos votados.

Antes do anúncio do "flash vote" e do Bottom 2, tivemos o momento que mais esperamos na semana: O COMEBACK DAS LITTLE MIX! E o que tivemos? Um ARRASO de performance como sempre. Maravilhosas no ao vivo e com um novo hino em mãos, Perrie, Jesy, Jade e Leigh-Anne brilharam em meio a muito girlpower e bailarinos, dando seu recado direitinho a todos os "ex", que fazem suas merdas por aí e depois querem o perdão. Com elas, isso não vai acontecer. Grandiosa performance!



Voltando à realidade, anunciaram que Ryan Lawrie havia vencido o "flash vote" e estava salvo. Com isso, tivemos o Bottom 2 formado por Freddy e Saara.

No sing-off, Freddy fez uma boa performance de "Stay"...


Já Saara, apostou na belíssima "Run"...


Com Nicole e Simon votando em Saara, e Sharon e Louis em Freddy, tivemos pela primeira vez o Deadlock na temporada, culminando com a saída de Freddy.



E aí, gostaram da eliminação de hoje? Semana que vem, como revelou a Jukebox, o tema será "Divas" e podemos esperar performances poderosas. Nos Results, teremos como convidados Shawn Mendes e John Legend.


Até mais!

Recap || X Factor UK 2016: pegue seu radinho e se jogue na (deliciosa) breguice da Motown Week


Foi ao ar, hoje, no UK, o segundo episódio dos live shows da 13ª temporada de X Factor UK. Como de praxe, um tema pra lá de conhecido deu as caras no programa: os clássicos da Motown. 

Com a substituição de Brooks Way pela girlband Four of Diamonds, nosso Top 11 teve momentos bem distintos. Enquanto os favoritos seguem mantendo o nível com ótimas performances, a galera que está um pouco abaixo, segue se complicando. Mas, sem mais delongas, você pode acompanhar tudo que de melhor (e pior) aconteceu no programa de hoje, porque está no ar mais uma Recap.

Xuxinha - 'Ain’t No Mountain High Enough' (Marvin Gaye & Tammi Terrell) 


A gente está até agora tentando entender porque a Nicole deixou o Freddy com uma das melhores músicas da semana. Pra gente, estava claro que ele não seguraria e, como esperávamos, a apresentação foi ‘just ok’ e ficou parecendo Karaokê em muitos momentos. Concordamos que ele foi melhor na semana passada, mas a gente também sabe que isso não era muito difícil. O que mais gostamos nessa apresentação foi o fato dele se descolar de vez da imagem ‘menino do piano’. Pra gente será uma surpresa se a Xuxinha não pegar o Bottom 2 amanhã.

Emily Middlemas - 'Stop! In the Name of Love' (The Supremes)



Quando Emily surgiu na tela, já ficamos mais animados por não ser uma versão no violão – ô imagem chata da porra – mas nossa alegria não durou muito. Ela fez todas as mudanças pra deixar a música com a cara dela e adivinhem só? Ficou boring pra caramba. No meio da apresentação a gente já estava dormindo. De verdade, não da pra entender esse amor todo do Simon e nem porquem ela está bem posicionada na Casa de Apostas. Não deve correr risco nessa semana, mas se dependesse exclusivamente da gente, também não duraria muito na competição. 

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Matt Sexy Terry - 'I Head It Through the Grapevine' (Marvin Gaye)



FINALMENTE O SHOW QUE ESTÁVAMOS ESPERANDO. Como na semana anterior, Matt fez uma apresentação incrível. O boy mais consistente da equipe e um dos melhores candidatos dessa edição. A voz estava ótima, entregou muito bem nas regiões agudas e sensualizou como quis no palco (Nicole, amiga, a gente te entende, viu?). Continuando assim, será difícil não vê-lo na final do programa. O que a gente espera para as próximas semanas, é que o Matt se arrisque ainda mais. Sabemos que ele consegue e queremos que o act faça uma temporada memorável. 



Relley C - 'Ain’t No Sunshine' (Bill Withers)



Há duas temporadas, o Ben Haenow, em sua audição, fez uma performance memorável dessa música. A da Reeley teve a cara dela, porém, acreditamos que faltou um pouco mais de emoção pra entregar tudo aquilo que estávamos esperando. A candidata está crescendo com a competição e cresceu demais nas últimas duas semanas. Até a Judge’s House, a gente bem achava ela qualquer coisa, mas ela precisa ficar atenta e se conectar com o público. Acertar todas as notas não levará a Reeley nem ao Top 5.

Sam Lavery - 'Hello' (Lionel Richie)


Ainda estamos com a sensação de que essa não foi a melhor escolha para a Sam Lavery. Já está claro que o Simon ainda não entendeu a artista que a Sam é – ou gostaria de ser – e isso poderá prejudica-la na competição. Ela tem uma voz poderosa, intensa e bem característica, por isso, a escolha de ‘Hello’ não se faz tão certa para esse momento da competição. Com as mudanças no arranjo, a candidata deixou a música mais atual e próxima da sua realidade, mas ainda assim, ficou datada e, certamente, não superou a sua apresentação da última semana. Estamos torcendo para que ela escape do bottom essa semana e continue crescendo na competição, mas estamos com medo, viu?

5 After Midnight - 'Get Ready/Reach Out I’ll Be There' (The Temptations/Four Tops)  



Pela segunda semana, um verdadeiro show. É muito claro que os meninos sabem quem são como artistas e conseguem levar isso para o palco do The X Factor UK. A impressão que temos é que estamos assistindo a uma apresentação de retorno dos caras, com uma carreira consolidada pós-programa. O visual funcionou, as vozes estavam super harmônicas, a coreografia foi mais leve, trazendo uma nova proposta para o grupo. O mais legal é perceber como eles funcionam juntos e que são, sem dúvidas, o melhor grupo da temporada. Eles estão se firmando na competição e vão brigar fortemente pelo título.

Ryan Lawrie - 'Superstition' (Stevie Wonder)



Quem nasceu Ryan Lawrie jamais será Olly Delícia Murs. Que apresentação brega., insossa e vocalmente fraca. Temos a impressão de que o candidato já apresentou tudo o que tinha pra apresentar. Não conseguimos ver o Ryan além dessa apresentação. Parece que os jurados apostaram na pinta de artista comercial, mas ele não tem funcionado tão bem. Certamente, seria melhor em uma boyband. Bottom 2 vem aí, querido. Pode se preparar.



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Honey G - 'No Money No Problems' (The Notorious B.I.G. ft. Puff Daddy and Mase)



Não conseguimos explicar o que está acontecendo, mas pela segunda semana consecutiva Honey G deu um show e levantou a plateia. De joke act ela não tem mais nada. É legal ver uma candidata tão diferente na competição e, mais legal ainda, é perceber que o público do programa está comprando essa ideia. A apresentação se aproximou bastante com a da semana passada, mas para o momento, a ideia parece ser não mexer em time que está ganhando. Não acreditamos na vitória da Honey G – nesse momento – mas apostamos que ela está salva essa semana, até porque ela consegue ser beeeeem mais interessante do que Ryan, Xuxinha e mais uns dois candidatos.

Gifty Louise - 'Rockin’ Robin' (Bobby Day)



O início foi excelente e prometia uma performance de tirar o fôlego, mas do meio pro final, foi perdendo a força e se tornou uma apresentação previsível e esquecível – ainda mais se a gente comparar com a apresentação da semana passada. Gifty tem um potencial absurdo que ainda é mal explorado pelo Simon. Deixa ela se jogar e virar uma diva pop e cheia de personalidade. Ela quer e ela pode. Arrasa, Gifty!

Saara Alto - 'River Deep – Mountain High' (Tina Turner)



A nossa relação com a Saara é meio que de amor e ódio: depois de ser atual e brilhante com “Let It Go”, ela voltou a ser datada essa semana. Todo mundo já sabe que potência vocal ela tem, mas só isso não a manterá no programa – até porque, isso já existe no formato rival. Como comentamos sobre a Relley, se a Saara quiser continuar na competição, ela precisa quebrar a barreira e se aproximar do público.

Four Of Diamonds - 'You Keep Me Hangin’ On' (The Supremes)



Mesmo com a sabotagem bizarra da produção (cadê makeover, figurino pra show e palco montado?) e a fogueira que se meteram, as meninas foram bem na apresentação. Elas têm uma sintonia bacana e todas as quatro são boas vocalistas. Caso o UK dê tempo para que elas se apresentem e Louis queira trabalhá-las (achamos difícil), acreditamos que podem render coisas muito boas na competição. A gente está torcendo para que elas não rodem amanhã. 

***

Olhando para o show como um todo, essa semana foi bem mais fraca que a semana anterior. Candidatos datados, com apresentações bregas e se segurando apenas em algumas seguranças que não levam ninguém a lugar nenhum. E grande parte da culpa disso tudo é da própria produção. Gente, Motown não dá mais. Quando os candidatos tiveram liberdade em “Express Yourself”, o show foi mais atual, moderno e fluiu de uma maneira bem mais interessante. 

Diante dessa realidade, destacamos as apresentações do Matt, 5AM e adivinhem só? Honey G!

Acreditamos no bottom entre Ryan, Saara e Xuxinha – contando que a Sam tenha público suficiente para segurá-la após essa péssima escolha de repertório. Se tivéssemos que apostar na eliminação de alguém, apostaríamos em Saara Aalto.

E vocês, o que acharam? Amanhã estamos de volta! 

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Recap || X Factor UK: com polêmica e sem favoritos, o primeiro liveshow tá imperdível


Oi, gente, que saudade estávamos dessa coluna que há dois anos dá o ar de sua graça aqui no It Pop, trazendo sempre o que aconteceu no final de semana do melhor reality show musical do mundo: o X Factor UK.

Depois de muito drama, "favoritos" eliminados antes de irem aos liveshows e com ótimos e singulares candidatos, a 13ª temporada teve, hoje (08), seu primeiro programa ao vivo. Tendo como mentores Simon Cowell (Girls), Nicole Scherzinger (Boys), Louis Walsh (Groups) e Sharon Osbourne (Overs 25) e com o tema "Express Yourself", o Top 12 deveria cantar músicas que mostram seu potencial enquanto artistas. E, para a surpresa geral, o programa foi SENSACIONAL.

Porém, a temporada já começou com uma polêmica gigante: o duo Brooks Way, formado pelos gêmeos Kyle e Josh, foi "removido" do programa por tempo indeterminado (muitos veículos britânicos falam da exclusão da dupla), porque um dos gêmeos (que são menores de idade) está sendo investigado pela polícia sobre a alegação de ameaçar a integridade física da ex-namorada.

Abaixo, você confere todas as apresentações, seguidas dos comentários já habituais de PV e Mike, a duplinha do X Factor pelos olhos do It Pop:

5 After Midnight - "Can't Stop the Feeling" (Justin Timberlake)


Começamos os live shows dessa temporada em alto nível com os meninos do 5AM. Apesar do começo instável e o nervosismo evidente, do meio pro final (principalmente quando Kieran assume os vocais) foi excelente, confirmando não apenas seu favoritismo, como também o quão bem o dinheiro do programa será bem investido neles, em algum momento do próximo ano. Foi divertido, cheio de energia e com muito "star quality". Sério, nos sentimos num show deles. Jurados amaram, público amou e nós, do It Pop, também. Arrasaram!

Sam Lavery - "Impossible" (James Arthur version)

 
WOW, estamos arrepiados! Após a apresentação de 5AM, o nível seguiu lá em cima, agora com a diva trevosa e ex-mascarada da temporada. A música na voz da Shontelle já era maravilhosa, James Arthur fez uma versão única na final de 2012, que popularizou ainda mais, e Sam tratou de criar outra versão singular pra ela. E que belo acerto. Vocalmente impecável, explorando o que tem de bom e sem perder o estilo sombrio que essa menina maravilhosa carrega. Sam tem talento de sobra e tem tudo pra ir bem assim que a temporada acabar. Vai, princesinha gótica!

Saara Aalto - "Let It Go" (Frozen)



Socorro, que destruição foi essa, Saara? Detestamos a música e escolha dela, mas que performance ESPETACULAR. Saiu da breguice que a norteou desde as audições, pra dar o melhor nos live shows. A nota que essa mulher segurou no ápice da apresentação foi de gelar a alma. Melhor da noite até agora, que, por enquanto, está impecável!

Ryan Lawrie – "Perfect" (One Direction)

 

Acho que todo mundo concorda com a gente: Ryan é perfeito para uma boyband. Isso é tão verdade que o próprio Ryan escolheu “Perfect” do One Direction para essa primeira semana. A apresentação foi interessante. Tudo parecia estar no lugar certo. O visual, o figurino, o palco e voz do candidato. A gente ainda sente que Niall ou Christian poderiam estar nos live shows, mas Nicole fez uma aposta certa ao trazer um candidato moderno e comercial para essa fase da competição. Ryan certamente não é o melhor vocalista da competição, mas certamente, agradará o público para crescer na competição. Já temos certeza que Ryan é o crush de muita gente por aí.

Gifty Louise – "That's My Girl" (Fifth Harmony)



QUE APRESENTAÇÃO. É exatamente isso que esperamos dos shows ao vivo do X Factor. Gifty optou por ‘That’s My Girl’ (Fifty Harmony) e fez uma apresentação impecável. Intensa, coreografada, dominando o palco e com um dos melhores vocais já apresentados até aqui, a candidata deixou seu nome na noite e, provavelmente, terá uma das apresentações mais lembradas do primeiro dia. Se Gifty continuar nesse caminho, poderá firmar seu nome como uma das favoritas ao prêmio dessa edição.

Relley C- "Shackles" (Mary Mary)

 
A gente sabe que ela já tentou entrar para os live shows do X Factor em outra temporada, mas até agora, Relley era uma candidata nula pra gente nessa temporada. Nada do que tenha feito havia se destacado, mas essa noite, finalmente, Relley parece ter se encontrado como artista. A apresentação teve energia o suficiente para chamar a atenção e mostrar o que pode fazer no programa. Mais uma candidata que cresceu com a competição e pode se tornar interessante para a temporada. Estamos de olho em você, Relley.

Matt Perry – "You Don't Own Me" (Grace)



Desde que o Matt apareceu no programa, sentimos que ele poderia ser um dos favoritos do ano. Ele tem carisma, beleza (de sobra), estilo e voz pra isso. Matt fez uma escolha arriscada para a noite, mas que não poderia ser mais certeira. Com ‘You Dont Own Me’ (Grace), Matt trouxe energia e intensidade para o show e fez a melhor apresentação da noite. Vocalmente, nos fez esquecer o desastre que foi o 6CC e arrasou. As partes altas e os falsetes finais foram destruidores. Pra mim (PV), se o programa terminasse hoje, Matt seria o campeão da temporada e iria direto pra um estúdio. Tenho crush assumido pelo candidato e sinto que ele poderá ser huge após o X Factor.

E vocês ouviram a plateia? Eles estavam histéricos ao final da apresentação. E assim como a Nicole, a gente também levantou a aplaudiu de pé.

Xuxinha – "Killing Me Softly" (The Fugees)


Nem precisamos explicar o apelido, né? Ele é a cara da Xuxinha, não é?

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Sinceramente, não entendo a escolha da Nicole em levar o Freedy para os shows ao vivo. Como era de se esperar, ele começou a apresentação no piano – que sempre foi o seu estilo – e até que fez uma escolha não tão segura. O problema é que ele tentou ser diferente do meio pro final, mas não rolou. Ele parece estar abaixo dos demais candidatos e, sinceramente, não sabemos se ele tem personalidade e versatilidade o suficiente para o programa. Novamente, Niall e Christian teriam sido escolhas melhores para essa temporada.

Bratavio – "Boom Boom Boom" (Vengaboys)


Tudo bem ser diferente, tudo bem ser fora da caixinha, tudo bem não ser convencional, mas de qualquer forma, você precisa ser bom o suficiente para estar ali. Bratavio foi divertido até uma fase da competição, mas já deu. Não mereciam estar ali! A impressão que eu tenho (PV) é que a produção contratou uma atração barata para divertir o público – de uma forma sem graça – entre uma apresentação e outra.

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Emily Middlemas – "Closer" (The Chainsmokers)

 
Obrigado, Simon. Você conseguiu fazer com que a Emily saísse daquelas versões chatas no violão de grandes clássicos do pop. Pela primeira vez, vimos uma nova versão da candidata e ela pareceu muito mais interessante. Particularmente, eu (PV) ainda acho a Emily sem carisma, com uma personalidade fraca – para o show – e a não a entendi como artista, mas pelo menos, ela pareceu mais atual do que poderia imaginar. Por mim, Simon deveria ter escolhido Caitlyn (mesmo com aquela apresentação desastrosa da Judge’s House) e pedido para que Emily estudasse mais, se encontrasse como artista e voltasse daqui uma ou duas temporadas. A escolha da música, provavelmente, levará Emily para a próxima semana!

Honey G – "California Love" (Tupac)



Ela precisa mesmo se tratar na terceira pessoa? Sério. Já está chato e sem graça faz tempo. Talvez a escolha mais criticada para os live shows (olá, Bratavio), Honey G chegou completamente desacreditada para os shows, mas sabe de uma coisa? Estamos com o Simon e não sabemos o motivo, mas adoramos essa apresentação. Dificilmente a gente a levará a sério, afinal, nem ela se leva a sério, mas a apresentação foi legal e divertida – diferente dos meninos do Bratavio que fizeram uma apresentação caricata e sem graça. A gente não faz ideia de qual será o futuro da Honey G, mas por hoje, ela fez o seu papel!

*** 

Com o fim das apresentações, ficamos surpresos com a qualidade do primeiro live show da temporada. Aos poucos, os fantasmas de alguns nomes que pareciam certos para essa fase da competição vão desaparecendo e dando espaço para que o Top 12 brilhe e tenha o seu merecido destaque.

5 After Midnight, Gifty, Saara , Sam e Matt – o melhor da noite – não decepcionaram e já conquistaram nossos corações. Ainda é muito cedo pra apostar em algo, mas se tivéssemos que arriscar um palpite para amanhã, acreditamos em um bottom com Xuxinha (Freddy), Ryan e Bratavio. E, se tudo ocorrer bem, assistiremos a dupla mais sem graça da competição sendo eliminada.

E vocês, o que acharam?

Amanhã estamos de volta com a primeira eliminação da temporada. Com show de James Arthur e seu novo/maravilhoso single, a noite promete ser tensa (inclusive com a definição sobre Brooks Way). A partir de agora, os três menos votados passam por uma "flash vote" de 5 minutos, salvando um candidato e deixando os outros dois nas mãos dos jurados! Já estamos nervosos!

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Esquenta "All Stars 2": os 10 piores episódios de "RuPaul's Drag Race"

Com a estreia da segunda temporada de "RuPaul's Drag Race All Stars" batendo à nossa porta - no próximo dia 25, nos pegamos em tom de nostalgia sobre as 10 queens que retornam à competição em busca de um lugar no panteão do mundo drag. Então nos dispusemos a pensar: quais os melhores (e piores) episódios da história de "RuPaul's Drag Race"?

Depois de oito temporadas regulares, um "All Stars" e 110 episódios, sentamos e avaliamos cada acontecimento para reunirmos aqui nossos 10 piores episódios da herstory do reality - post com os melhores vem em breve. Como o montante de desamor por esse programa é muito baixo, alguns dos listados nem são realmente ruins, péssimos, horríveis, mas tem que fechar a lista, não é mesmo? Então decidimos categorizar os episódios por cores: os roxos são considerados [Michelle Visage's Voice] "meh", os laranja são "oooh no she betta don't!" e os vermelhos são "you are fucking terrible".

Os critérios utilizados para as escolhas foram os mais diversos, deste os desempenhos, edição, jurados, vereditos, lipsyncs e tudo o que tiver dentro do episódio, mas principalmente o desafio. Então senta e acompanhe os 10 episódios que receberam nosso "sashay away!".

#10: S04, E02: WTF!: Wrestling's Trashiest Fighters
Na terceira temporada, no lendário lipsync entre India Ferrah X Mimi Imfurst, Mama Ru decreta uma das regras básicas da arte drag: não se trata de um esporte de contato. Mas como a idade avançada a faz esquecer das coisas, o segundo episódio da quarta temporada, "WTF!: Wrestling's Trashiest Fighters", colocou as queens para simularem luta livre, numa versão super caricata e óbvia. Se não bastasse o desafio bem "que diabos?", fazendo jus ao nome, ele é recheado de momentos estranhos (todo o momento em que a The Princess aparecia atuando, principalmente) e uma vitória dupla de Chad Michaels e Madame LaQueer tão insonsa que até nos espantamos no "Reunited" quando Ru relembra que esta última venceu o desafio - graças à Chad, segundo às próprias participantes. Temos que concordar com elas.

#9: S03, E05: QNN News
A longuíssima terceira temporada foi, de longe, a mais difícil de todas em termos de estresse, com nada menos que 15 episódios e vários desafios de costura - os mais difíceis. E era difícil não errar pelo menos uma vez. Buscando explorar o CUNT das participantes, Ru mandou todo mundo brincar de jornalista em dois telejornais "ao vivo" (tão real quanto a falta de botox no rosto da matriarca). Com poucos momentos memoráveis, o episódio segue a passos lentos e sem graça, culminando numa das mais injustas vitórias de um desafio já cometidas no programa: Shangela perdendo para a Manila Luzon, que fez absolutamente nada de mais no desafio, ao contrário de Shangela, que ofuscou todo mundo. Mama Ru, não querendo escancarar o favoritismo, ainda deu a vitória à Manila com cara e tom de quem tá fazendo aquilo obrigada. Não passou a vida dizendo "meu programa, minhas regras"? Então não venha com esse showzinho, henny. #JUSTICEFORHALLELOO

#8: S01, E05: Drag School of Charm
Todas as temporadas temos um episódio de "makeover", onde as participantes devem transformar alguma pessoa de fora numa versão fraterna/materna de si mesmas - e, sendo curto e grosso, os episódios em sua maioria são desastrosos. Primeiramente por levar uma queen ao chão graças aos não-esforços de outra pessoa, quanto pelos resultados muita vezes fracos - difícil montar alguém que você nunca viu em um dia. A primeira temporada começou com grande estilo ao trazer mulheres para o "makeover", mas mulheres másculas, musculosas e com traços "masculinos". E se de favoritismo vive o programa, é desde a primeira temporada, caindo aqui em cima de Rebecca Glasscock, que venceu o desafio colocando uma peruca loira e um vestido tubinho preto na sua parceira. Really, queen? Shannel, a verdadeira vencedora do desafio, passou horas dizendo o quanto Rebecca não merecia a vitória (concordamos toda), que levou a um dos Bottom 2 mais sofridos do programa : Bebe Zahara Benet X Ongina, duas das maiores concorrentes da temporada. Até hoje choramos.

#7: S04, E09: Frock the Vote!
O ato de fazer drag é puramente político, mas misturar drag e politicagem não deu certo em "Flock the Vote!". As cinco participantes restantes tiveram que preparar uma campanha política para se elegerem a primeira drag queen presidente dos Estados Unidos. Pode até parecer uma boa premissa, mas o episódio vem abaixo quando as queens são colocadas na parede ao terem que fazer campanhas sérias, ao invés de usar o humor óbvio para o desafio. Com participação de Dan Savage, o ativista LGBT desestruturou todos os planos das cinco ao abordar de forma séria suas campanhas. Ainda bem que algumas delas não deram ouvidos ao cara e conseguiram fazer algo minimamente engraçado, senão seria perda total.

#6: S07, E04: Spoof! (There It Is)

Mama Ru, marqueteira como só ela, jogou na roda o desafio em que as queens deveriam criar três paródias de três de suas músicas, "Sissy That Walk", "Let The Music Play" e "Dance With U". A injustiça já começa com a escolha das músicas, pois "Sissy That Walk" é a única com clipe, ou seja, o time que ficou com a música deveria não só parodiar a canção, mas também o clipe, realizando versões caricatas das queens do clipe original - as outras tiveram que fazer nada disso, apenas criar um conceito e a paródia. Uma completa bagunça, o episódio começa a construir rivalidades - Pearl X Miss Fame, joga um Bottom 2 só pelo climão - Pearl X Trixie Mattel, e ainda elimina a que foi melhor na dublagem, mais uma vez salvando Kandy Ho sabe por qual motivo. O tema da passarela, "Verde", rendeu poucos looks incríveis - Miss Fame, Pearl roubaram a cena - e as paródias nem ao menos ficaram engraçadas. Next!

#5: S04, E10: DILFs: Dads I'd Like To Frock
Olha mais um "makeover" aqui, gente! O desafio de transformação da quarta temporada foi marcado pelo retorno de Kenya Michaels - para fazer a Carmen Carrera e ser eliminada no mesmíssimo episódio - e cinco papais que deveriam ser transformados em cinco mamães pelas competidoras. Fora isso, todas tinham que aparecer grávidas na passarela e realizar uma performance de striptease (!?). Como esperado, entre convidados completamente irritantes (o par da Sharon chegou a brigar com Chad Michaels) e apresentações apáticas e sem graça (o par da Kenya, coitado), os últimos minutos deram um sopro de felicidade com o lipsync incrível de Latrice Royale com "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman" - sendo a primeira e única participante a não sair do lugar num "Lipsync For Your Life".

#4: S02, E06: Rocker Chicks

Quando RuPaul pela primeira vez na história do programa disse "pela primeira vez na história do programa", ela pediu para as participantes da segunda temporada cantarem ao vivo numa performance com plateia. A música? Uma versão rock (?) de "Ladyboy", da própria apresentadora, claro. Sabemos que o programa é da Ru e ela faz o que ela quiser, mas nunca, nem mesmo no cotadíssimo "All Stars", as coisas foram manipuladas como em "Rocker Chicks". Raven era a óbvia vencedora dum desafio sem grandes performances, mas a vitória foi para Jessica Wild, quase um prêmio de consolação. E pela terceira vez seguida temos a participante com imunidade fazendo o pior trabalho, dessa vez com Tyra Sanchez apresentando um número que fez os jurados olharem com cara de "o que diabos é isso?". Ainda bem que Ru decidiu tirar imunidades a partir da quinta temporada, pois os exemplos de queens aproveitando para entregar trabalhos medíocres são vários. [Tatianna's voice] a hot mess.

#3: S08, E05: Supermodel Snatch Game
Todos os desafios da todas as temporadas são segredo até o momento do episódio, com a única exceção do Snatch Game, que desde a segunda temporada é fixo. Rendendo episódios incríveis (como o da quinta temporada) e outros mais fraquinhos (como o da terceira), o da oitava temporada veio envolto de muita expectativa pelas fortes participantes (Bob The Drag Queen já era carta certa de vitória), Derrick Barry como Andrea Mello Britney Spears e uma passarela dedicada para divulgar e enaltecer Madonna (!!!!). Só que tudo foi um completo fiasco. No desafio, vencido por Bob, nenhuma das performances conseguiu ser épica como a de outras temporadas, as duas juradas convidadas, Gigi Hadid e Chanel Iman, são, de longe, duas das piores juradas a aparecerem no programa, dando críticas completamente fracas, infundadas e pioradas pela edição que fez de tudo para que elas parecessem super engraçadas. Para fechar o bonde descarrilado, a passarela foi uma decepção completa com o Kimonogate e a eliminação de Acid Betty continua sendo uma das mais injustas da história do programa. E nada justifica escolher "Causing a Commotion" numa noite temática de Madonna, viu?

#2: S07, E06: Ru Hollywood Stories
Chamada de "pior temporada de todas", a sétima conseguiu a proeza de entregar vários episódios fracos, mas nenhum tão ruim como "Ru Hollywood Stories". Aqui as participantes deveriam recriar três versões que explicavam como Merle Ginsberg, jurada das duas primeiras temporadas, foi substituída por Michelle Visage. Ain't nobody got time for that! Em roteiros ridículos, todo o desafio foi absolutamente patético e digno de esquecimento, só piorando com a edição forçando uma rivalidade inexistente entre Merle e Michelle. Poderia pegar o primeiro lugar da lista se não fosse pela passarela "Morte Lhe Cai Bem", uma das melhores da história do programa. Amém Violet Chachki.

#1: AS1, E02: RuPaul's Gaff-In
A primeira temporada de "RuPaul's All Stars Drag Race" já começou toda errada ao colocar as participantes para competirem em duplas, rendendo vitórias sem fundamento, eliminações injustas e muito mimimi. Mas nada perto do desafio "RuPaul's Gaff-In". Como não poderia rolar um Snatch Game, as queens tiveram que imitar celebridades em esquetes, aquelas comédias curtas e que fizeram sucesso na década de 60 - algo meio "A Praça é Nossa". Não há palavras para descrever o quão ruim foi todo o episódio, com tiradas cômicas que matavam de tédio, momentos vergonhosos e uma vitória sem lógica de Yara Sofia e Alexis Mateo. Please, make it stop.


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É com dor no coração que listamos esses episódios, pois nosso amor pelo programa é gigante, porém temos que soltar o chá de vez em quando para as coisas melhorarem, certo? Reclamaram tanto do "All Stars 1" que a continuação não será em duplas, a voz do povo é a voz de deus! E para você, qual é aquele episódio do reality que você não consegue chegar perto? Tem algum aqui listado que você ama e quer defendê-lo? Conta pra gente.  Everybody say love!

P.S.: Se você está pensando "cadê ShakesQueer???": o episódio, considerado por muito como um dos piores, é tão errado que acaba sendo divertidíssimo - é uma delícia ver tudo dando tão errado. No T, no shade, no pink lemonade.

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