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As 50 Melhores Músicas Internacionais de 2023

Seja na sua versão original, como foi pensada pelo artista, numa edição amadora que acelera o seu ritmo e distorce seus vocais para tons agudos inimagináveis, ou num curto corte que grudou na sua cabeça depois de tocar incessantemente na plataforma ao lado, a música foi um personagem essencial para passarmos por mais um ano e, por aqui, assumi a árdua tarefa de elencar quais merecem seu lugar ao sol para o futuro em que olharmos para trás e pensarmos, “isso definiu 2023.”

Do pop ao hip-hop, do reggaeton ao hyperpop, da música eletrônica à inevitável trilha sonora do filme da “Barbie”, nossa lista transita por 50 destaques musicais internacionais do ano que se foi e garante uma coletânea que reúne dos grudentos hits que você com certeza ouviu aos sons que talvez tenha passado despercebido por quem insiste que a música atual não se conecta mais com os consumidores outrora assíduos desses gêneros.

Eis nossa lista definitiva:

As Inquestionavelmente Melhores Músicas Internacionais de 2023

50. The Weeknd, Madonna, Playboi Carti - “Popular”

A infame empreitada de The Weeknd com a série “The Idol” pode não ter agradado pelo todo, mas, se teve algum acerto, foi musical. “Popular”, onde o talentoso canadense une suas forças com Madonna e Playboi Carti, torna impossível não ceder a sensualidade pop que permeia por todo o enredo da série.

49. Sabrina Carpenter - “Feather”

48. Lily-Rose Depp - “World Class Sinner”

47. Hannah Diamond - “Affirmations”

46. Tate McRae - “greedy”

45. LE SSERAFIM - “Eve, Psyche & The Bluebeard’s wife”

44. Kesha - “Only Love Can Save Us Now”

43. Kelela - “Contact”

42. FIFTY FIFTY - “Cupid”

41. Kylie Minogue - “Padam Padam”

40. Dorian Electra - “Idolize”

Se nos pedissem pra dizer qual artista tem definido o que queremos dizer quando falamos em música pop do futuro, não pensaríamos duas vezes em citar Dorian Electra. Das referências dos anos 2000 à modernidade e distorções do sujo hyperpop, “Idolize” é o exemplo perfeito de como a música pop deveria soar em 2024.

39. Billie Eilish - “What Was I Made For”

38. Paramore - “This is Why”

37. Dua Lipa - “Houdini”

36. Doja Cat - “Paint The Town Red”

35. Tove Lo - “Borderline”

34. Jung Kook, Latto - “Seven”

33. Fall Out Boy - “Love From The Other Side”

32. Leigh-Anne - “Don’t Say Love”

31. Tainy, Bad Bunny - “Mojabi Ghost”

30. Calvin Harris, Ellie Goulding - “Miracle”

Na carona dos hits acelerados e hype da música eletrônica underground, Calvin Harris e Ellie Goulding se juntaram para fazer algo grandioso outra vez e, em “Miracle”, apostaram no trance para resgatar uma das poucas fórmulas dos anos 2000 que ainda não haviam trago para as paradas atuais.

29. Romy - “Enjoy Your Life”

28. Tyla - “Water”

27. Loreen - “Tattoo”

26. Grupo Frontera, Bad Bunny - “un x100to”

25. Post Malone - “Chemical”

24. Kito, GrimesAI - “Cold Touch”

O papel da inteligência artificial no futuro da música ainda é incerto, mas não podemos negar que, aqui, algo muito bom aconteceu. “Baby, I’m a machine”, canta a voz da Grimes nesta parceria com a produtora Kito e não é uma mentira: a cantora nunca chegou nem perto do processo de criação da música. Numa iniciativa incentivada pela própria cantora de “Kill V Maim”, que autorizou artistas independentes a lançarem músicas usando o modelo artificial da sua voz, “Cold Touch” foi originalmente gravada pela artista Nina Nesbitt, que posteriormente teve seus vocais alterados para que soassem como de Grimes.

A música foi muito bem recebida pelos fãs da artista e a própria cantora, que a considerou uma “obra prima”. Temos que concordar.

23. Kim Petras - “Claws”

22. Jorja Smith - “Little Things”

21. boygenius - “Not Strong Enough”

20. Björk, Rosalía - “Oral”

19. 100gecs - “Hollywood Baby”

18. Peggy Gou - “(It Goes Like) Nanana”

17. Rebecca Black - “Crumbs”

16. Jessie Ware, Pabllo Vittar - “Pearls (Brabo Remix)”

15. Emilia, Ludmilla - “No_se_ve.mp3”

Cria dos anos 2000 e fã assumida do mercado musical brasileiro, Emilia foi uma das grandes revelações latinas do último ano e se uniu a ninguém menos que Ludmilla para uma mistura de funk com dance music na eufórica “No_se_vê.mp3”, que acerta em misturar versos em português e espanhol com toda a naturalidade que pede a nossa autêntica música eletrônica.

14. Rosalía, Rauw Alejandro - “VAMPIROS”

13. Lana Del Rey - “A&W”

12. PinkPantheress, Ice Spice - “Boy’s a Liar Pt. 2”

11. NewJeans - “Super Shy”

10. Miley Cyrus - “Flowers”

Três anos após o roqueiro “Plastic Hearts”, Miley Cyrus voltou devorando as rádios, pistas e paradas com “Flowers” que, desde a primeira audição, soa como uma música feita para ser um clássico.

09. Olivia Rodrigo - “vampire”

Talvez o que há de mais novo fazendo sucesso no pop atual, Olivia Rodrigo abraçou a pressão de emplacar um novo hit após o sucesso estrondoso do seu álbum de estreia e tirou a missão de letra com seu trabalho seguinte, apresentado ao público pela balada “vampire”. Descaradamente pop, o hino consolida a artista e suas influências que vão de Taylor Swift ao indie-rock, evidenciando também as duas armas que garantirão sua longevidade nesta indústria: a voz e a narrativa de suas composições, que, sim, agrada adolescentes, mas faz também qualquer adulto no auge dos seus 30 anos cantar como se estivesse acabado de completar 17.

08. Troye Sivan - “Rush”

Eufórica, sensual e dançante, “Rush”, de Troye Sivan, transforma em música todo o tesão acumulado que exala pelos cantos escuros das pistas que abrigam LGBTQIAP+ a fim de dançar pela cena atual. Um hino para nós, clubbers, cantarmos em alto e bom som.

07. Skrillex, Bobby Raps - “Leave Me Like This”

Um ano após Beyoncé colocar o house de volta no radar do mainstream, Skrillex foi além e ofereceu uma fórmula ainda mais eletrizante do gênero na parceria com Bobby Raps que marcou seu retorno para os palcos e festivais no último ano. Se seus trabalhos anteriores foram cruciais para a música eletrônica moderna, “Leave Me Like This” vem para incentivar o tradicionalismo com toda a modernidade que só ele poderia oferecer.

06. SZA - “Kill Bill”

Não existe 2023 sem “Kill Bill” da SZA.

05. Charli XCX - “Speed Drive”

Fazia tempo que um acontecimento pop não parava o mundo como aconteceu com a estreia de “Barbie”, e sua trilha sonora, curada pelo produtor Mark Ronson, não ficou pra trás. “Speed Drive”, de Charli XCX, traz para os ouvintes mais novos um sample ágil da lendária Robyn com trechos do hit dos anos 80 “Hey, Mickey!”, eternizando o refrão mais icônico em referência a boneca mais famosa do mundo desde o sucesso do Aqua.

04. FLO, Missy Elliott - “Fly Girl”

Berço de alguns dos maiores talentos dos últimos anos, o R&B, mesmo que distante do radar das paradas, segue revelando os artistas e trabalhos mais interessantes da música atual e, nesta faixa do grupo feminino FLO, “Fly Girl”, faz a volta completa do seu som atual com uma das referências mais icônicas do gênero, Missy Elliott, que aparece pessoalmente para deixar o seu nome na música que faz referência a um dos seus maiores sucessos.

03. Caroline Polachek - “Welcome to My Island”

Atualmente existe a música pop e existe a música pop de Caroline Polachek. Grata surpresa para os fãs do gênero mais comercial aos alternativos, em seu álbum do último ano, “Desire I Want to Turn Into You”, a cantora deixa a sua marca na música atual e se torna uma das poucas unanimidades do ano com o synthpop impressionante de “Welcome To My Island”.

02. SZA - “Nobody Gets Me”

Quase um clássico sertanejo à americana, “Nobody Gets Me” marca um dos ápices de SZA no álbum “SOS” e, consequentemente, deste ano em que seu disco foi, sem a menor dúvida, uma das maiores e melhores obras que tivemos a oportunidade ouvir. Balada potente e simplista, a música é daquelas que escutamos ansiando pela experiência de um dia ouvi-la ao vivo cantando-a com toda força na plateia de um grande festival. Ninguém realmente entenderia.

01. Bad Bunny - “Where She Goes”

Maior artista da atualidade, Bad Bunny está longe de ser um consenso no Brasil, mas já garantiu um lugar cativo pelo restante do globo e, no que depender de nós, o quanto antes terá esse efeito surtido por aqui também. Em sua melhor forma, “Where She Goes” transita da faceta pop do artista às suas influências do hip-hop, embalando suas distantes nuances num jersey club fascinante.

***

Nossa playlist está disponível na íntegra pelo Spotify:

Com "Faking Love", Anitta avança no seu projeto de exportação do funk para o mundo

 


Nesta quinta-feira, Anitta deu mais um passo na divulgação do seu futuro álbum de estúdio, “Girl From Rio”, com o lançamento de seu novo single, a faixa “Faking Love”, parceria com a americana Saweetie. 

Aliás, quanto à Saweetie, vale mencionar que a rapper, apesar da carreira recente, já conta com alguns sucessos na indústria fonográfica americana, muito graças ao seu bom desempenho com o público jovem em apps de dancinha, vide faixas como “My Type”, “Tap In” e “Best Friend (feat. Doja Cat)”, que alcançaram respectivamente as posições #21, #20 e #14 na Billboard Hot 100. E você aí achando que a Sassa não era famosa!

Além disso, a rapper também foi a primeira artista a colaborar com as Little Mix em sua nova formatação, agora como trio, na regravação da faixa “Confetti”, o que demonstra o bom senso natural e um feeling primoroso da gatinha para escolher parcerias (espero que o shade não esteja muito pesado). Por fim, visando afastar quaisquer questionamentos quanto à fama de Sassa, vale mencionar que, mesmo antes da parceria com a Anitta, Sawee já possuía uma carreira no Brasil, sendo bastante conhecida pelo hit “Lesgo”

Mas... esse não é um post sobre a carreira da Saweetie, então bora pro feat!

Com produção de Ryan Tedder, que tem um milhão e trezentos hits, Andres Torres e Mauricio Rengifo, nomes por trás de “Despacito” e “Me Gusta”, “Faking Love” é o terceiro single da era “Girl From Rio”, sendo, contudo, o primeiro deles a investir diretamente no funk como gênero central da produção. Aqui, um parêntese, ainda que “Me Gusta” também apresentasse alguns elementos do funk carioca fusionados ao pagode baiano e que “Girl From Rio” tenha ganhado um remix do Troyboi, no qual o funk foi incorporado à produção da música, esta foi a primeira vez que o funk veio como elemento central e facilmente identificável dentro de um single internacional da cantora. 

Claro que “Faking Love” chega como uma introdução do gênero ao mercado americano, sendo, portanto, um funk mais “clean”, sem muito barulho, sem muito grave, nem mesmo muita aceleração, afinal, como a própria Anitta já disse, não dá pra chegar lá fora e entregar de cara um funk 170 bpm, é preciso vencer por etapas, adotando uma fórmula mais radio-friendly, pro pessoal ir se acostumando com a sonoridade primeiro. E aqui está o provável grande acerto de “Faking Love”, ser um funk melody!

O funk melody é um subgênero do funk carioca, que conta com uma batida mais suingada e letras menos explicitas (mas nem sempre), que costumam retratar aspectos da vida e/ou relacionamentos amorosos, aumentando também a margem de identificação com o público. Aliás, o funk melody também teve um papel fundamental na popularização do funk carioca no próprio Brasil, servindo de base para carreiras de muitos artistas, inclusive da própria Anitta, que agora repete a fórmula lá fora, claro que com as  adaptações necessárias a esse tipo de investida. 


Inclusive, como boa poderosa, empresária, foda e milionária, Anitta planejou o lançamento com bastante cuidado, incluindo os versos de uma rapper para criar aproximação entre o ritmo brasileiro e o público americano, além de investir em uma composição que, além de falar muito sobre o próprio jeito da artista, reflete valores compatíveis com uma visão de mundo mais atual, apresentando a narrativa de uma mulher que, rompendo com as expectativas mais tradicionais, não sofre prelo final de um relacionamento, já que suas conquistas são maiores que um relacionamento, sendo muito fácil deixar o boy ir!

Também merece destaque o registro visual do lançamento, dirigido pelo duo de diretores Bradley & Pablo, responsáveis, dentre outros, pelos vídeos de “Aute Cuture” da Rosalia, “2099” da Charli XCX, “Electricity” do Silk City e Dua Lipa, “React” das PCD e “Watermelon Sugar” do Harry Styles, o que evidência, além da versatilidade dos diretores, o comprometimento da brasileira em entregar um trabalho tecnicamente competitivo no mercado internacional. 

Também é interessante apontar, dentro do clipe de “Faking Love”, a utilização de alguns elementos apreciados pela cultura pop e que podem interferir positivamente no desempenho de uma música, como a presença de uma coreografia replicável, principalmente em tempos de TikTok, e os visuais da própria artista. No caso de “Faking Love”, os looks utilizados pela cantora acabam funcionando como um reforço de imagem para a identidade visual que artista pretende trabalhar, sendo relativamente fácil associar cada look a um traço da persona Anitta, seja a sensualidade no look bege, a força no dominatrix, a “meiga” do vestido branco, a poderosa no dourado e a latina no look da coreografia, evidenciada, principalmente, pelos brincos, penteado e blusa (que a título de curiosidade é da shein e custa 33 reais! Lenda fashion que continua acessível mesmo após o MET!). 

Por fim, vale mencionar também que, segundo a própria Anitta, tanto “Faking Love” quanto os singles anteriores, “Me Gusta” e “Girl From Rio”, não foram lançadas com a intenção de serem grandes sucessos, mas sim músicas de qualidade que pudessem compor um material de base para a criação da identidade da cantora no mercado americano, preparando o terreno para o lançamento do quarto single, esse sim, a grande aposta de hit do álbum! Vem aí!  






Adele finalmente quebra jejum de seis anos e lança comeback. Vem ouvir "Easy on Me" com a gente!


A espera acabou! Depois de seis longos anos sem uma única faixa inédita, Adele acaba de estrear o lead-single de sua nova era. A tão aguardada "Easy On Me" debutou à meia noite de 15 de outubro no Reino Unido - 8 da noite aqui no Brasil - e abre os trabalhos de "30", quarto disco de estúdio da queridinha da indústria que chega no próximo mês às plataformas digitais. 


Como bem era de se esperar, o que recebemos nessa noite de quinta-feira foi uma balada totalmente à la Adele. Muito piano e muitos vocais acompanhados de uma composição forte e bem feita. Tudo muito bem ornado pra gente matar a saudade da hitmaker da inesquecível "Rolling in the Deep".

Repetindo a estratégia de "Hello", a gata lançou o single já direto com o clipe, o que deve potencializar os números desse que é um dos comebacks mais aguardados dos últimos anos.

A pergunta que fica no ar não é nem se Adele vai quebrar recordes, mas quais ela deve quebrar. Seu último comeback, com "Hello", rendeu à mãe de Angelo o marco de clipe mais acessado no YouTube em 24h, música mais pedida nas radios americanas desde "Born This Way", de Lady Gaga, e de maior estreia no Spotify UK e US até aquele momento. 

Gigante. Sempre ela... A indústria é sua, Adele!


Chlöe Bailey estreia solo com o pé direito servindo a certeira "Have Mercy"

 


Depois de muita expectativa gerada, Chloe Bailey lançou na madrugada de hoje seu primeiro single solo oficial, "Have Mercy". Para a felicidade geral dos já fãs e entusiastas da bonita - que há alguns anos já vem dado o nome ao lado da irmã, Halle - o lançamento já veio acompanhado de um clipe, que é pra gente não passar vontade!


Abusando da sonoridade urban, em especial o trap, a novidade traz uma Chloe ciente, segura e confiante do poder de si mesma diante do boy. E se a música já emana toda essa energia, o clipe apenas a fortalece. Além de deixar a gente muito ansioso pra saber quais os próximos passos a irmã de Halle planeja dar.

Isso porque já de cara dá para perceber que o vídeo serve um combo completo para os fãs de pop: looks baphos, dança, estética, beleza e conceito. Na história contada pelo clipe, ao contrário do que o nome da própria música diz, Chloe não tem dó nenhuma de usar seus atributos como isca para "congelar" suas vítimas. Ela sabe que venceu!

Sem mais delongas, ouça, assista e se deleite com a estreia solo de Chloe. E não esquece de comentar se também ficou impressionado como a gente aqui. 


Marina e Tove Lo se unem em ótimo remix de "Venus Fly Trap". Vem ouvir!

 

Continuando os trabalhos de promoção do Ancient Dreams in a Modern Land, MARINA lançou nesta sexta-feira mais um remix de um dos singles de seu quarto disco de inéditos. Desta vez, ela convidou a amiga Tove Lo para a nova versão de Venus Fly Trap.

Uma das melhores faixas do disco, Venus Fly Trap não poderia ficar de fora da série de remixes que a artista galesa tem divulgado para cada single. Antes dela, Purge the Poison teve uma versão remixada com Pussy Riot e Man’s World, a presença ilustre da nossa rainha, Pabllo Vittar.

Mas além dos vocais da hitmaker de “Are U Gonna Tell Her?”, o terceiro single dos Ancient Dreams ganhou um quê a mais com a produção da DJ australiana Kito. O resultado você pode conferir logo abaixo.

E aí, o que achou?

Agora vai? Viktoria Modesta aposta em "One With the Ray Of Light" para comeback ao pop. Relembre a lenda!

 

Cinco anos após seu último lançamento na música, o EP Counterflow, Viktoria Modesta lançou ontem uma nova música de trabalho para entrar com tudo na nova fase da carreira.

A sombria “One With the Ray Of Light” é um bom pop, recheado de sintetizadores que remetem à atual tendência futurística do hyperpop, sem ser tão “hyper” assim. Podemos dizer que para um retorno, o novo som cumpriu seu papel, e que estamos no mínimo curiosos para entender o que vem por aí. Afinal, essa é a mesma artista por trás da lendária "Prototype".

Se você não é familiar com o nome desse single, nem com quem é Viktoria Modesta, estamos aqui pra te contar dessa lenda (na raíz da palavra).

Nascida na Letônia, país do leste europeu, Viktoria Modesta é uma modelo que viralizou lá pelos idos de 2014 por lançar o clipe extremamente icônico de “Prototype”, seu single de estreia para o mercado internacional. Além da estética, do conceito e da sonoridade que a fizeram virar uma promessa do pop e “a Lady Gaga dos anos 2010” (OLHA ESSE PODER!), Modesta tinha um diferencial: era a primeira estrela pop em ascensão que era amputada. Essa característica era parte central da estética futurística de Modesta, que possuía uma perna "biônica" moderna e luxuosíssima. 

O single e o clipe de “Prototype” dominaram a internet e a cena pop alternativa tal como Azealia e sua maravilhosa “212” dois anos antes. Mas a dominação mundial de Viktoria Modesta e sua ascensão como grande estrela pop ficaram só na promessa. Viraram lenda, literalmente.

Um dos prováveis motivos foi a demora a lançar algo a mais que sustentasse o potencial da artista. O EP veio quase dois anos depois do primeiro buzz de Modesta, e durante esse tempo grande parte do público já havia perdido o interesse em saber o que ela traria de bom. O buzz da artista europeia era fogo de palha e logo se apagou.

Se você ficou curioso e quer se aprofundar na jornada de Viktoria Modesta, o It te convida a uma viagem no tempo até 2014, quando fizemos um “It Pop Apresenta” destrinchando a artista e a obra por trás do bafafá enorme que a gata causou na época. 

Mas voltando para 2021, o que nos resta é ouvir “One With the Ray Of Light” e aguardar as cenas dos próximos capítulos. O que será vem por aí?

LISTA: Cinco discos que conquistaram o amor do público e o ranço da crítica

 





Muita polêmica, muita confusão...

O que faz de um disco ser bem-sucedido? Para um artista mainstream, é muito difícil ignorar a importância dos números. Emplacar hits nas paradas e vender milhões de cópias é o que todos querem. É o famoso sucesso comercial.

Mas quando se trata de crítica musical, nem sempre o sentimento do público reflete aclamação. As controvérsias são enormes. Enquanto às vezes fica evidente quando um artista deixa a desejar quando não entrega um trabalho que mostre todo seu potencial, em outras, o artista pode cair no gosto do público e render milhões em singles e turnês. E ainda ser gongado pela crítica, gerando revolta nos fãs.

É o caso desses cinco álbuns do mundo pop que listamos baseados nas notas do Metacritic - plataforma que reúne críticas de diversos veículos especializados em um único score -  e que você confere logo abaixo:

5) Christina Aguilera - Stripped

Não faltaram hits icônicos, como "Dirrty", "Beautiful" e "Fighter". Nem sucesso comercial, com mais de 4 milhões de cópias vendidas apenas nos EUA. Muito menos vocais, principalmente quando se fala em Christina Aguilera. Nenhum desses fatores impediu a crítica de problematizar o ousado Stripped, quarto disco de estúdio da Xtina. “Parece um disco da Mariah Carey. Soa como um disco de Mariah Carey”, opinou o NME, dando a entender que faltava uma identidade própria da cantora. O E! Online escreveu que se Christina “tivesse apenas aparecido e cantado com toda a força, Stripped teria sido um show melhor”. Até hoje, um dos CD’s mais mal avaliados pela crítica e amados pelo público, especialmente pelos fãs. 

Nota final: 55/100

4) Maroon 5 - Overexposed 



A era Overexposed talvez seja a mais bem sucedida do Maroon 5. Afinal, foi dela que saíram “Payphone” e “One More Night”, hits dos mais estrondosos de 2012. O sucesso se refletiu nas vendas: foi o 11º disco mais vendido naquele ano nos EUA, e mais de 2 milhões de cópias foram comercializadas mundialmente. O primeiro disco inteiramente pop da banda não conquistou os veículos de música. O Entertainment Weekly afirmou que a sonoridade “nunca encontra um equilíbrio entre a coragem do rock e o brilho do dance-pop” e foi além: “Maroon 5 mal soa como uma banda”. O The Independent, do Reino Unido, carinhosamente disse: “Quanto antes esse monte de ameixas voltar à obscuridade, melhor”. Essa é a opinião de muita gente hoje... 

Nota final: 54/100

3) Katy Perry - Teeenage Dream



Maior ato da carreira de Katy Perry (pelo menos no quesito comercial), o Teenage Dream foi um acontecimento no pop entre 2010 e 2012. A fórmula que apostou em músicas divertidas e em uma estética toda colorida rendeu frutos. Todos os cinco singles do álbum alcançaram o 1º lugar na Hot 100 da Billboard EUA, um marco que igualou Katy Perry e seu segundo disco a ninguém menos do que Michael Jackson com seu divisor de águas, Thriller. A era colecionou sucessos, mas um deles definitivamente não foi o de crítica. A opinião do PopMatters, por exemplo, é de que o disco é “recheado por canções que são muito sem vida” para acompanhar a estética e o astral de “California Gurls”. O The AV Club afirmou que o feat com Snoopy Dog é o auge da diversão do disco, mas que Perry apostou em muitas baladas “enfadonhas e conteúdo radiofônico sem brilho”. 

De fato, longe de ser o queridinho da crítica: 52/100

2) Post Malone - Beerbongs & Bentleys



Mais recente da lista, o Beerbongs & Bentleys foi a aposta de Post Malone para consolidar seu nome na indústria da música depois o sucesso do debut album Stoney. Apostando em uma tracklist com “Rockstar”, “Psycho” e “Better Now”, o segundo lp do rapper emplacou todas as músicas no top 20 do Spotify dos EUA e conseguiu certificado de platina apenas dois dias após seu lançamento em 2018.  Apesar de indicado a Álbum Do Ano no Grammy 2019, a opinião crítica foi bem negativa. A Consequence disse que uma das músicas, “Same Bitches”, soava “como um descarte de Ty Dollar Sign que Post transformou de lixo em tesouro”. Já a Pitchfork, uma das mais rigorosas, comentou: “É quase impressionante como um disco chamado Beerbongs & Bentleys pode levar tempo até te fazer abrir um sorriso”.     

Resultado: 51/100

1) Black Eyed Peas - Monkey Business



Terceiro disco de uma das bandas mais queridinhas dos anos 2000, o Monkey Business entregou alguns dos hits mais icônicos da primeira década do século. Alguns só para refrescar sua memória: “Don’t Phunk With My Heart”, “Don’t Lie”, “My Humps” e “Pump It”. O sucesso comercial foi grande: mais de 3 milhões de cópias do disco vendidas apenas nos EUA, seis certificados de platina tanto no Canadá quanto na Austrália, e três singles no top 10 da Billboard Hot 100. Mas enquanto o mundo dançava com esses sons, a crítica especializada desceu a lenha. “A inspiração lírica evaporou”, disse o The Guardian justificando sua nota 40. O famoso portal AllMusic achou o disco mediano: “O que o grupo fez soar sem esforço no passado soa tenso e enlatado aqui”. Essa doeu.

Nota final do nosso lanterninha: 47/100

E aí? Algum injustiçado nessa lista? 

Lady Gaga lança na íntegra o "Born This Way The Tenth Anniversary". Veio aí!


Depois de muita espera, Lady Gaga finalmente entregou nesta sexta-feira, 25, o "Born This Way The Tenth Anniversary" inteirinho nos braços (ou ouvidos) dos fãs, e veio MUITO aí! 

Celebrando uma década da estreia do disco da geração, o debut do relançamento nesta madrugada nos apresentou Yoü and I e Highway Unicorn (Road to Love) nas versões do ator e cantor Ben Platt e do grupo The Highwomen, completando a lista das seis músicas do álbum reimaginadas por artistas ícones da comunidade LGBTQIA+.

Ben Platt é um ator e cantor assumidamente gay que já atuou em obras como a comédia musical Pitch Perfect (ou “A Escolha Perfeita) e em musicais da Broadway como "The Book of Mormon" e "Dear Evan Hansen". Em 2017, assinou contrato com a Atlantic Records e desde então também tem se dedicado à carreira musical. Em Yoü and I, Platt serve vocais (como a música pede, não é mesmo?) que se destacam com a presença menor das guitarras tão marcantes da versão original.

Já The Highwomen tem uma relação um pouco mais próxima e duradoura com a dona do disco. É que Brandi Carlile, uma das vocalistas da banda fez uma participação em uma das apresentações de A Star Is Born, filme protagonizado por Gaga em 2018. Outra integrante da banda, Natalie Hemby, ajudou nossa italiana favorita a compor “Always Remember Us This Way” e “I’ll Never Love Again”, também da trilha de ASIB. Estrelando a nova versão de Highway Unicorn, o grupo diminuiu os sintetizadores e abusou de instrumentos como bateria, piano e guitarras.

Desde o final de maio, a mother monster tem nos presenteado com hits como The Edge Of Glory, Judas e a própria Born This Way repaginados nas versões de Years & Years, Big Freedia e Orville Peck, além do deleite que é a versão disco de Marry the Night com Kylie Minogue (a gente sentiu!). A tracklist do BTW Tenth Anniversary inclui as seis músicas repaginadas e as 14 faixas da versão standard do disco.

A data de lançamento não poderia ser mais significativa. Apesar do disco ter completado seus 10 anos em 23 de maio, Gaga esperou para soltar o relançamento no final do mês do orgulho LGBTQIA+. Não é preciso nem mencionar que o Born This Way é um dos queridinhos de toda a comunidade, até mesmo entre os que não se consideram little monsters. O terceiro disco de estúdio de Lady Gaga é reconhecidamente um porta-voz da liberdade, do orgulho e da autoaceitação para toda uma geração de LGBTs.

Agora que já conhecemos as seis faixas na íntegra, qual a sua favorita? 

“Quero a minha vida de volta”: aqui estão as principais falas de Britney Spears em depoimento sobre sua tutela

Estamos atentíssimos! Nesta quarta-feira (23), o mundo está de olhos e ouvidos bem abertos para acompanhar a audiência de tutela de Britney Spears, que há 13 anos segue sem autonomia sobre qualquer área de sob vida, especialmente sobre suas finanças. 

Controlada juridicamente pelo pai, Jamie Spears, desde 2008, a eterna princesa do pop deu declarações pesadíssimas sobre as condições da tutela de seu progenitor e como ela tem afetado até suas decisões mais íntimas. Suas falas têm repercutido demais nas redes sociais e só reforçam a importância do movimento que prega que a cantora retome as rédeas de sua vida. Já chega, né?

Como a gente é 100% #FreeBritney e não poderíamos deixar de falar sobre um assunto tão relevante, reunimos as principais declarações que Britney deu em seu depoimento no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles para deixar claro a urgência do fim dessa tutela. Veja abaixo:

A cantora começou seu depoimento falando que mentiu quando disse em vídeo no Instagram estava feliz, quando não estava.

"Eu disse ao mundo que eu estava bem, mas era uma mentira. Eu não estou feliz, eu não consigo dormir, estou deprimida, eu choro todos os dias."

“Ele [o pai] adorava o controle que tinha sobre mim. Cem mil por cento!”

Em dado momento, a cantora chocou a audiência ao revelar que até hoje é impedida de engravidar e que precisaria de autorização para ter um novo filho:

“Eu quero poder casar, ter um bebê, e agora eu não posso casar ou ter um filho pois tenho um DIU em meu corpo e meus tutores não me permitem que eu vá a ao médico retirá-lo.”

Britney também falou sobre a residência em Las Vegas. Em 2018, ela quis dar uma pausa na rotina pesada de shows e também foi impedida:

“Eu estava realizando shows em 2018. Não pude nem ter um advogado, já estava há 4 anos fazendo shows e tudo o que eu queria e precisava eram férias, mas disseram que eu deveria emendar pela questão financeira.”

A gerência de sua equipe não aceitou o pedido de Britney para pausar a residência e a cantora se recusou a ensaiar as coreografias das apresentações. Seu empresário, no intuito de mais uma vez a colocar como descontrolada e sem razão, a acusou de pular a medicação, e ela foi forçada a ir ao médico, que foi bombardeado de mensagens do empresário da cantora falando que ela “não estava cooperando”. O doutor prescreveu lithium, um remédio muito forte para tratamento do transtorno de bipolaridade. 

“Eu parecia bêbada, não conseguia conversar com meu pai e minha mãe sobre nada.” 

Britney foi trancada, não podia ter contato com seu namorado e filhos, estava sob vigilância de enfermeiros enquanto seu pai controlava tudo e ela ficava presa, sendo forçada a trabalhar.

“Meu advogado dizia que eu não poderia deixar o público saber o que vinha sendo feito comigo. Eu achei que ninguém acreditaria em mim, achei que as pessoas iriam rir e fazer piadas sobre mim...”

Finalizando seu depoimento, ela declara:

Eu sinceramente acredito que esse sistema de tutela seja abusivo, meu desejo é que tudo isso chegue ao fim. Eu quero minha vida de volta. Trabalhei a minha vida inteira. Eu mereço ter uma pausa de dois ou três anos e fazer o que quiser. Eu gostaria ficar ao telefone com vocês para sempre. Porque na hora em que saio do telefone eu só ouço 'não, não, não'. Estou cansada de me sentir sozinha. Eu mereço ter os mesmos direitos que todas as outras pessoas têm. Ter um filho, uma família, qualquer uma dessas coisas

Com um total de 22 anos de carreira, Britney teve sua vida tutelada por seu pai durante 13. Ou seja: mais da metade de sua trajetória foi sob controle de Jamie. Os pedidos para o fim da tutela começaram em 2014 quando o advogado de Britney levou a corte uma lista de razões pelas quais a cantora deseja ter sua autonomia de volta. Seguimos ansiosos e torcendo para que #FreeBritney se torne uma realidade o quanto antes.

Texto por José Roberto em colaboração com Allan Bussons

Estamos energizados por Solar Power, novo single (e clipe!) da Lorde

 



Avisa que é ela! Depois um jejum de quatro anos sem lançar inéditas, Lorde finalmente nos apresentou  de uma só vez seu mais novo single, Solar Power, e o clipe oficial da música. O ato que tanto esperávamos abre os trabalhos do terceiro disco de estúdio da neozelandesa, que inclusive ganhou o mesmo nome do lead single e deve ser lançado em breve. A gente pode dizer que o poder solar nos atingiu com força!

Solar Power nos introduz a uma versão de Lorde até então desconhecida. Despojada, a letra mostra a cantora pronta para curtir os melhores dias do verão com seus amigos. A música é embalada pelo sample da icônica “Freedom! ’90”, do astro George Michael, e emana uma energia quente, sexy e despretensiosa que só cresce, até a explosão em seu trecho final. Com certeza tem tudo para se tornar o hino do verão americano e europeu, e por que não de uma era pós-pandemia (vem, vacina!), quando conseguirmos secar nossas lágrimas e aproveitar a vida de novo.

Traduzindo a vibe da música, o clipe mostra a cantora relaxando e aproveitando a vida em uma praia, no meio do que parece ser uma comunidade hippie. Com look amarelo como o sol, Lorde interage com os amigos, corre, dança, joga xadrez e até fuma o que parece ser um "bong", objeto utilizado para consumo daquela tão famosa verdinha. Como se diz na internet: mó paz. 

O novo single parece seguir o conceito que Lorde já havia indicado que seu terceiro LP teria. Em uma newsletter escrita para os fãs ainda em 2018, ela relatou explosões criativas e disse estar em um momento mais caseiro e alegre, “vivendo com calma e simplicidade, comendo torradas, saindo para caminhadas, nadando”, e que nós ouviríamos isso. Quem diria que um mero dia de verão renderia um comeback desses, hein?

Agora há pouco, em mais um desses e-mails, Lorde detalhou um pouco mais sobre essa nova fase: "Eu quero que esse disco seja a companhia do verão de vocês, o que te dá aquele gás quando estiver dirigindo em direção à praia. Aquele que permanece na sua pele como um bronzeado enquanto os meses vão ficando mais frios". 

"Solar Power" ainda não tem data de lançamento. Mas vale lembrar que o cristalzinho já está confirmado como headliner do festival Primavera Sound, marcado para acontecer em Barcelona no verão de 2022. Até lá, sem dúvida, teremos novidades. Mas é CLARO que queremos esse álbum na nossa mesa quanto antes.

É chuva no deserto! Lady Gaga confirma data de lançamento para novo álbum, "Chromatica"


EMERGÊNCIA POP! Lady Gaga acaba de confirmar em todas as suas redes sociais que "Chromatica", seu sexto álbum de estúdio, chega ao mundo em 10 de abril. A capa ainda tem arte provisória, mas o pre-order já mostra que o disco terá 16 faixas - entre elas, o primeiro single lançado da era, "Stupid Love", que já veio incendiando o mundo da música com o retorno de Gaga às suas origens pop.



Em entrevista à Beats 1 na semana passada, a cantora falou sobre o conceito do álbum e sua mensagem sobre coragem e cura, e que "estaríamos todos dançando nesse próximo trabalho": "eu quero lançar música que seja ouvida por uma grande parte do mundo, e que faça parte do dia a dia dessas pessoas, e que as faça felizes todos os dias", disse a mãe monstro, "eu estava me sentindo tão mal por tantos dias, antes de ir ao estúdio trabalhar, e aí eu entrava e sentava com BloodPop [o produtor] e dizia 'ok, eu vou abrir o portal, vou ouvir, vou falar com as minhas fadas que me ajudam a compor e perguntar a elas o que o mundo precisa ouvir''. Muita gratidão por essas fadinhas! Gaga ainda disse que chorou muito no estúdio por ver como as músicas estavam saindo felizes e animadas, e que o processo de composição teve muito a ver com aceitar os aprendizados do passado, e espera que as mensagens do disco empoderem os seus fãs também.

Entre os parceiros reunidos para criar o LG6, os little monsters já ficaram empolgados com a presença do já citado produtor BloodPop - com quem já havia trabalhado em "Joanne" e é o responsável por "Sorry", do Justin Bieber -, e do compositor Max Martin, figura carimbada nos créditos dos maiores hits pop da história, de "Baby One More Time" à "Roar" e "Shake It Off". Ingredientes não faltam para a farofa acontecer e nós estamos prontos!

Potência tripla: Karol Conka, Gloria Groove e Linn da Quebrada preparam single

Foto: Helena Yoshioka/ Divulgação
Para quem está sentindo falta de novidades das divas Karol Conka, Gloria Groove e Linn da Quebrada, se prepare, porque vem aí “Alavancô”. A música foi gravada no início de julho no estúdio Red Bull Music, no centro de São Paulo, e pensada especialmente para ser apresentada no primeiro dia do Rock in Rio, no dia 27 de setembro.

A ideia de unir as três veio de Zé Ricardo, produtor que já havia trabalhado com Karol e Linn e que é o diretor artístico de um dos palcos do Rock in Rio. Sem dar muitos spoilers sobre a faixa, o produtor definiu o single como um misto entre tango, funk e hip-hop.

Ao G1, Karol disse que a música é sobre auto-estima e estar bem consigo mesmo. “A música fala sobre a gente se sentir à vontade na pele que habita e sobre não se importar com a visão ou opinião de pessoas limitadas”, disse ela ao portal.

E enquanto esse single não vai ao ar, as cantoras já estão gerando expectativa nas redes sociais. O fã clube de Gloria Groove reuniu alguns Stories dos bastidores da gravação da faixa e colocou em um vídeo no Youtube. Dá uma olhada:



Agora só nos resta esperar!

"Paris Is Burning" Impact: Calvin Harris e Sam Smith lançam o “Promises Documentary”

A parceria de Calvin Harris e Sam Smith nos rendeu uma das melhores músicas desse ano, mas ainda bem que eles não pararam por ai. 

Em “Promises”, o DJ britânico chamou o hitmaker de “Pray” para continuar a empreitada de trazer de volta às rádios a House-Music dos anos 80, estilo que ele vem explorando bastante desde seu último álbum, o “Funk Wav Bounce Vol.1”, até seu single anterior, a parceria “One Kiss” com a Dua Lipa.

No clipe, somos levados a uma noite glamorosa em um “ballroom”, onde a liberdade de existir dos LGBTQI+ é celebrada. A produção conta com a participação de Kevin Stea, que ficou famoso ao trabalhar com Madonna em sua transgressora “Blond Ambiton Tour”.




A dupla resolveu expandir o trabalho audiovisual do clipe e criou um mini-documentário, em que dançarinos de Vogue, Drag Queens, designers de moda e consagrados artistas da noite LGBTQI+ relatam suas histórias de aceitação e resistência.

Sam Smith também aparece contando seu processo de aceitação.
Quando eu me assumi a única coisa que meu pai me disse foi, ‘você tem certeza? Só quero saber disso, porque não quero dizer isso pra todo mundo. Você é muito novo, talvez você sinta algo que não é. A primeira vez que encontrei com algum gay, eu tinha 19 anos, quando saí da minha área. Mesmo na escola, eu era o único gay.
 Confira o mini-documentário.



A produção, tanto do clipe quanto do documentário, é assinada pelo diretor “Evil Nava”, que também dirigiu vários outros vídeos do Calvin, como “Feels" “This Is What You Came For", e “One Kiss".

O curta-metragem tem grande influência do icônico e atemporal “Paris Is Burning”documentário lançado em 1991 que é uma verdadeira aula de história sociocultural LGBTQ+.





Alguns dos grandes exemplos do legado dessa produção são a “Pose” (HBO)de Ryan Murphy e o clipe de “Vogue”, da Madonna. Em 2016, a obra foi selecionada pelo "National Film Registry" à Biblioteca do Congresso como "cultural, histórica ou esteticamente significante"Catou a importância, né?

"Paris Is Burning" está disponível na Netflix pra você ver e rever. E de nada! ;)

"You Should See Me In a Crown" é o single que faltava para você ficar de olho na Billie Eilish

Billie Eilish não para de se provar um nome para prestar atenção na música pop atual. Na última quarta-feira (18), ela apareceu toda trevosa nas suas redes sociais para anunciar o novo single "You Should See Me In A Crown", que fará parte do seu primeiro álbum autoral, ainda sem título anunciado. A faixa ganhou um clipe especial para o lançamento no Spotify, que traz Billie coberta em aranhas cantando sobre a sua dominação do mundo - o que não parece muito distante da realidade atual da cantora.

"You Should See Me In A Crown" traz um som mais pesado do que os primeiros trabalhos de Billie, indo além dos instrumentos clássicos acompanhando a sua voz e trazendo mais elementos de música eletrônica. O título foi inspirado em uma das falas do personagem Jim Moriarty da série Sherlock,  durante um confronto com o próprio detetive na segunda temporada.

A faixa já alcançou mais de 1 milhão de streams nas primeiras 24h no Spotify e é o segundo lançamento da cantora esse ano, seguindo a sua colaboração com Khalid na linda "Lovely", que entrou para a trilha sonora da segunda temporada da série 13 Reasons Why. Os trabalhos de Billie são compostos em parceria com o seu irmão, Finneas O'Connel, que é também o responsável pela produção das faixas.



Em 2016, ela começou a chamar a atenção do mundo com o single "Ocean Eyes", que viralizou após ser publicado pelo irmão no Soundcloud e já deixava clara a sua potência vocal. Após o sucesso repentino, a cantora lançou o EP "Don't Smile At Me", com mais 8 faixas - entre elas, a poderosa "Bellyache", que tem uma sonoridade mais próxima do novo lançamento e ganhou um clipe que revela todo o star power da adolescente.

Billie Eilish está atualmente em estúdio finalizando o seu disco de estreia, que ainda não tem data confirmada para o lançamento. Enquanto aguardamos (ansiosos) os seus novos trabalhos, você pode conhecer melhor o som da Billie com o EP "Don't Smile At Me" e outros singles lançados pela cantora disponíveis nas plataformas digitais:

Calum Scott nos conta que amaria um “feat” com Sam Smith, Troye Sivan e Ariana Grande


Todo show de talentos televisionado tem aquela apresentação icônica que viraliza na rede mundial de computadores, não é mesmo? Não sei se você se lembra, mas no Britain's Got Talent de 2015, o nome de Calum Scott ficou conhecido por conta do cover que o moço fez do hino atemporal "Dancing On My Own", da fada sueca Robyn.



Calum acabou nem ganhando a edição do reality britânico, mas o sucesso da versão lenta do menino causou tanto que só faltava uma versão gravada em estúdio para o sucesso ser garantido. E foi. A versão do moço chegou no número #2 dos charts britânico e australiano e alcançou o topo 10 em mais 6 países.

Menos de dois anos depois, bem no comecinho deste mês de março, o lindinho (ou lindão <3) lançou seu primeiro disco, intitulado "Only Human". O LP bebe de fontes como Sam Smith e até Ed Sheeran, como o próprio Calum conta no bate papo que bateu com a gente.

Podemos falar ou vai parecer clubismo? Calum é talentoso, fofíssimo e o melhor: realmente parece colocar seu "heart and soul", como ele mesmo diz, nas suas músicas. Confere só aí embaixo como foi nossa conversa:

It: Sua versão de Dancing On My Own se tornou maior do que a da Robyn no Youtube. Você esperava tudo isso? 
Calum: Com certeza não! Eu sempre achei a música muito bonita e esse foi um dos motivos pelos quais eu quis fazer o cover dela. Sou MUITO grato mesmo por essa oportunidade de regravar "Dancing On My Own". Me abriu muitas portas.

It: E o que mudou na sua vida desde o Britain’s Got Talent?
Calum: Olha, depois do show eu ainda queria ser um cara normal. Foi muito difícil porque enquanto eu me considerava esse cara, as coisas foram mudando muito. Eu ganhei ganhei muitos fãs no mundo inteiro, sabe? Hoje tenho uma gravadora, lanço músicas. É diferente, mas sempre procuro continuar o mesmo.

It: Você acha importante artistas LGBTs falarem sobre suas sexualidades?
Calum: Eu escrevi um álbum pensando também nos problemas que nós, LGBTs, temos, porque eu queria fazer a diferença. É muito difícil falar sobre nossos problemas. Eu fiz isso porque queria que as pessoas se sentissem felizes com elas mesmas. Eu me puni por muito tempo, me escondi com medo do que fossem pensar de mim. Mas abracei quem eu sou e tenho sido muito feliz comigo mesmo. Então eu escrevi músicas sobre a minha solidão, sobre a minha sexualidade, sobre meu isolamento, mas de um jeito que pudesse ajudar as pessoas a se olharem do jeito que elas são e então se amarem.

It: Se você tivesse que formar uma banda, um grupo pra fazer uma colaboração, quem você escolheria?
Calum: Com o Sam Smith seria uma colaboração lindíssima. Temos uma vibe parecida, vinda de um mesmo lugar, uma mesma inspiração. A gente fala de coração partido, né? Risos. Então seria maravilhoso. Mas também posso falar em nomes como Troye Sivan e Ariana Grande. O que eu acho é que na colaboração você cria mais do que se criasse sozinho. E isso é uma coisa mais especial.

It: Fala um pouco pra gente das suas inspirações musicais…
Calum: Musicalmente falando, Sam Smith e no Ed Sheeran. Mas meu ídolo de longa data é o Michael Jackson. Ele queria mudar o mundo com a música. Eu acho isso muito lindo. Acontece muita coisa ruim no mundo, e é legal ver pessoas como foi Michael Jackson, que tentava mudar a atitude e o comportamento das pessoas tornar o mundo um lugar melhor pra se viver. E eu também tento através da minha música transmitir uma mensagem boa também, principalmente pra comunidade LGBT.



It: Você veio pro Brasil e conheceu a Ivete por aqui né? Você conhece o som de outros artistas brasileiros?
Calum: Eu confesso que nunca tive a oportunidade de parar para ouvir artistas brasileiros. Conheci a Ivete e foi como um sonho que virou realidade, porque ela é maravilhosa, tem uma voz incrível. Quando ela teve os bebês eu até enviei uma mensagem pra ela desejando tudo de melhor. Fofíssima. Mas confesso que nunca tive a oportunidade de parar para ouvir artistas brasileiros. Eu quero muito voltar ao Brasil, conhecer o trabalho de mais artistas e me apresentar para vocês. Pra mim, o Brasil é um lugar muito especial!

It: E agora, o que a gente pode esperar dos seus próximos passos na carreira?
Calum: Meu álbum finalmente foi lançado pro mundo inteiro ouvir e isso é maravilhoso. Eu me sinto muito feliz de compartilhar minha música com todos. Agora eu só quero cantar, quero que as pessoas se conectem e se relacionem com a minha música, que isso possa fazer diferença na vida delas. Quero estar nos palcos cantando pro público. Em geral, estou bem feliz, animado, tem sido tudo muito especial. E espero que entre esses próximos passos esteja também um show no Brasil, seria incrível!

It: A gente te espera muito aqui, Calum! E o que você poderia dizer para convencer pessoas que ainda não conhecem seu trabalho e te ouvirem e finalmente te conhecerem?
Calum: Eu diria que estou no meu primeiro álbum, e eu nem sonhava que conseguiria fazer isso. Minha inspiração foi genuína e sincera, veio de dentro de mim, dei o meu melhor nesse álbum. Coloquei meus medos, meus sentimentos, e acho que isso fica bem óbvio nas músicas e letras. Eu amo cantar músicas românticas, músicas de fossa, mas também adoro cantar músicas confiantes, alegres, dançantes. No álbum, eu fiz esse mix, tentei criar esse balanço no disco, porque afinal a vida é feita altos e baixos,né?. E eu amaria que as pessoas ouvissem isso e se identificassem.

BÔNUS do fofíssimo Calum: Se eu pudesse dar um recadinho pros meus fãs do Brasil, eu queria dizer “Muito Obrigado” (ele falou em português mesmo!). É muito bom ver o apoio de meio mundo ao meu trabalho. Mal posso esperar para voltar ao Brasil! Espero ver vocês muito em breve <3

Ouça o "Only Human", disco debut do Calum, logo abaixo:

Allie X quer fazer shows no Brasil neste ano e, literalmente, só depende dos seus fãs


Allie X revelou há alguns dias que virá ao Brasil em dezembro para se apresentar em uma conferência privada, na cidade de São Paulo. Como os fãs não terão acesso ao evento, a cantora está pedindo ajuda deles para que possa fazer outros shows pelo Brasil, como Rio de Janeiro e Fortaleza, além de mais um na capital paulista, e os X's — como ela carinhosamente chama os fãs — podem ajudá-la nessa tarefa.


A intérprete de "Old Habits Die Hard", em parceria com o site WeDemand, criou um página para que os fãs peçam shows nas três cidades que ela disponibilizou. O funcionamento da plataforma é simples: quanto mais pessoas demonstrarem interesse pelo evento, maiores as chances de acontecer. A meta que Allie colocou é de 500 pedidos por cidade, e além dos shows a cantora prometeu uma listening party do seu próximo trabalho, o "COLLXTION II", e acesso ao backstage para alguns fãs. Legal, né?! Você pode ajudar clicando aqui. 



Estamos na torcida para que os X's consigam realizar a tarefa e trazer a artista ao Brasil para shows!

Michael Band: “É uma questão de tempo até eu conquistar quem curtia a P9”

Desde que, de repente, a P9 acabou, ficamos órfãos de uma boyband brasileira propriamente pop e, claro, nos questionamos sobre qual seria o destino dos integrantes no mundo da música. A banda apareceu do nada, ainda em 2012, sem aquele processo natural da fama que a gente está acostumado: eles lançaram o primeiro single em março de 2013 e, pouco tempo depois, já tinham seus vocais entoados nas cenas da novela "Salve Jorge", no mesmo ano. Um outro single, uma outra novela. E da mesma forma que surgiram, de repente chegaram ao final. Tudo orquestrado pelos bastidores.

Mas, pensando bem, o fim de uma banda nos trouxe mais quatro artistas para o cenário pop brasileiro. Um deles é Michael Band, que tem tudo para deixar o passado da P9 da mesmo forma que Zayn deixou para trás a One Direction. Não no sentido negativo, já que a banda o lançou ao mercado e ao público, mas agora, sozinho, ele terá mais autonomia na hora de ditar sua sonoridade.


Autenticidade? Parece que não será problema. Mesmo com um primeiro single bem pop, "La La La", Michael segue a linha de que não faz músicas para os charts e diz beber muito da alternativa fonte do folk. Sabemos disso porque batemos um papo com o carioca e ele nos contou sobre várias coisas: P9, carreira solo, sonoridade nova, disco novo e relação que tem com o público LGBT e até falou da famigerada política.

It Pop: Vamos começar com uma pergunta relacionada ao P9. Foi um projeto que nasceu meio que pelos bastidores de uma gravadora bem grande. Com os incentivos que vieram e tudo, vocês conseguiram emplacar um sucesso antes mesmo de ter fãs. Você acredita que isso, de alguma maneira, prejudicou a forma como levaram o resto da carreira da banda ou não?


Michael: De ter emplacado antes de ser conhecido pela galera e tal? Acho que deu uma força, deu um start muito forte. Eu acho que foi um start muito forte, que é muito legal, assim, de ter um apoio muito grande de uma gravadora. A música entrou, é o que você falou, a música entrou na novela antes da galera saber o nosso rosto, né? Então é um apoio muito forte pra um começo e eu acho, assim, super válido. Mas também acho legal começar pequeno. Acho legal das duas formas, tipo agora: eu tô começando, tô fazendo um trabalho independente, começando devagarinho e acho que tem muito o que crescer, muito lugar pra ir, muita coisa pra fazer.

E já que falou agora do seu trabalho solo, você afirma que finalmente pode fazer alguma coisa que te representa? Acha que você não sentia isso no grupo?

M: O grupo me representava também, com certeza! Claro que minhas influências sempre foram mais diferentes em questão de estilo musical, mas eu sempre gostei de umas coisas mais alternativas. Inclusive, o folk, que sempre foi algo me influenciou. Mas eu sempre escutei de tudo, então tipo assim, quando eu era criança, eu realmente escutava... Minha irmã era fã de Backstreet Boys e eu realmente escutava Backstreet Boys. Então foi verdadeiro, sabe? Mas eu realmente tô me descobrindo e em algo que eu estou muito feliz de fazer nesse momento agora. Um momento diferente da minha carreira, e algo que eu tô curtindo muito fazer. E tô, assim, me baseando muito em referências do que eu gosto. Tô fazendo muito exatamente o som que eu queria estar fazendo, colocando os instrumentos que eu quero estar colocando. Então tá muito legal. Os elementos e etc e tal.

IT: Você citou que você sempre ouviu muito de tudo, Backstreet Boys, folk. A gente percebe que o som desse primeiro single de trabalho, que é o “La La La”, foge bastante da proposta da P9, mas continua como algo bastante pop. Você diz que gosta de tudo, ouve de tudo. Mas quais foram suas influências pra esse trabalho especificamente?

M: Se você me perguntar: "Michael, o que tá na sua playlist?" É o que eu escuto e são minhas referências fortíssimas, que é James Bay, por exemplo. É uma das grandes influências que eu escuto direto. George Andria é um cara que eu gosto muito. Dos mais antigos, eu gosto muito de Simon & Garfunkel. Gosto muito de uma banda que acho que ninguém conhece aqui no Brasil e nem nos Estados Unidos, ela é mais da Europa, a Might Oaks, que é folk também. Do próprio Munford (and Sons) eu gosto muito. São coisas que eu escuto diariamente, mas eu gosto de escutar de tudo. Eu gosto de pegar um pouquinho de cada coisa, de escutar o pop brasileiro, o rock brasileiro, o samba. Eu acho que tem espaço pra pegar elementos de cada coisa. As influências são essas que eu escuto, é o caminho que eu tô indo, que eu mais gosto de escutar, então estou colocando os elementos. E nesse primeiro single, inclusive, não foi algo “eu quero fazer nesse estilo” ou “eu quero fazer nesse gênero musical”. Foi algo “vou fazer algo que eu goste, com as coisas que eu quero colocar, com os elementos que eu quero colocar e eu quero ficar super feliz com o trabalho que eu estou fazendo”. Não foi feito pensando em agradar tal pessoa ou acho que tem que ser dessa forma pra fazer tal coisa. É algo muito do que eu queria fazer e acabou saindo um resultado super legal. Inclusive dentro dos elementos folk que tem na música, ela tá com um pézinho no pop bem forte até. Mas são essas as minhas influências principais, algumas das principais, porque podíamos ficar falando horas sobre influências. Eu acho muito importante escutar de tudo, porque tem o que somar cada estilo musical.

IT: Você acha que você já começou se arriscando? Você falou que pegou influências do folk e isso acabou sendo um resultado legal que surpreendeu. Você acha que você já começou se arriscando, fazendo uma coisa “gosto disso, acho isso autêntico e vou fazer isso”? Porque geralmente nos primeiros trabalhos de artistas costumam ser mais comerciais, para você conhecer o artista, tem aquela coisa mais chiclete...

M: Com certeza. Eu acho que sempre que você está caminhando por essa linha de fazer exatamente o que você gosta, você está sempre arriscando. Você não está necessariamente fazendo para agradar o mercado ou para agradar alguém. Eu acho que dentro desse papo, a música saiu inclusive bem chiclete e bem pop para o conceito dela. Ela acabou saindo bem acessível ao pop e em todos os estilos musicais. Mas é sempre um risco, é sempre assim que saem as coisas novas! Se a gente repetir o que está no mercado, se a gente só fazer o que já está rolando, a gente não está colocando nada de novo. É uma fórmula que está ali, mas não necessariamente vá dar certo. Então é mais legal você fazer algo que você super se identifica, que você está afim de fazer e acabar dando certo de repente, do que você tentar entrar em algo que já está rolando que também as chances são as mesmas.

IT: E vem cá, é verdade que você compôs essa música nova em dez minutos?

M: Foi mais ou menos em dez minutos. Surgiu a ideia e eu estava tocando o violão, que eu gosto de tocar toda hora e aí veio a ideia do assovio. Comecei a assoviar e pensei: cara, isso é legal! Aí gravei. Aí comecei a fazer o lá lá lá, meio que cantarolando e falei: isso também é legal! E gravei. Aí comecei a ter ideia da música e a letra saiu em dez minutos e em dez, no máximo quinze minutos, a gente já tinha uma música ali. O corpo, a letra, o assovio, tudo pronto e eu falei: cara, que legal! Eu gostei, aí resolvi gravar.

IT: Você diz que está nessa tendência mais ligada para o folk, mas com elementos de várias coisas. Atualmente, no Brasil, a gente tem visto muitos artistas vindo com essa proposta funk pop; que é a Anitta, o Biel, a Ludmilla. A gente pode esperar que você siga essa tendência também ou você vai ficar mais preso a sua própria proposta?

M: Eu vou ficar mais preso a minha proposta, é o que eu curto fazer. Respeito pra caramba, acho que eles conseguem fazer um som super legal mas o que eu curto é esse estilo. Não me imagino fazendo funk pop, apesar de gostar. Acho muito legal a proposta deles, inclusive a proposta nova da Anitta, acho super foda, muito gringa. Mas eu estou fazendo o que eu curto escutar diariamente e é provavelmente a proposta que eu vou seguir.

IT: A gente já chegou nessa coisa de falar de artistas daqui e eu queria saber se você faria parceria com algum desses nomes do pop atual? Você gostaria de fazer, tentar um projeto ou algo assim com alguém desse novo cenário musical?

M: Faria, com certeza! Eu acho que a música é mais do que um estilo dividido em pop funk, folk ou rock. É mais do que isso! Acho que dá para conversar. Essa galera canta e independente do estilo, tenho certeza que eles apreciam outros estilos de música. Então acho super válido misturar público. E a música conversa em geral, não precisa ficar presa num estilo. Como se “porque eu faço isso, então eu vou fazer uma parceria com tal pessoa”. Não dá para fazer com não sei quem, porque não é do mesmo estilo. Isso é uma besteira!

IT: E com o P9 você conquistou uma quantidade bem grande de fãs dentro da comunidade LGBT. Eu queria saber o que você acha desse posicionamento conservador de políticos como Bolsonaro e o Pastor Feliciano, sobre os direitos gays no Brasil?

M: Eu prefiro nem acompanhar essa galera porque eu não curto muito o que eles pensam e o que eles falam. O público, esse público para mim é importante, o público geral é importante para mim. Eu nem gosto muito de entrar nesse assunto, porque não são pessoas que eu costumo acompanhar justamente porque não gosto dos ideais deles.

IT: A sua música “La La La” já foi lançada com o videoclipe. A gente quer saber, quais serão os seus próximos passos? Vem um disco solo ou talvez um EP?

M: Vem um EP! Estou em fase de escolher as músicas, estou definindo. Eu já tenho as opções, mas ainda estou escolhendo entre as opções quais vão entrar. Vão ser cinco músicas, contando com a “La La La”. Dessas cinco, são quatro em português e uma em inglês. É complicado dar uma data definitiva, mas acredito que lá para julho, de repente, o segundo clipe já com o lançamento do EP. Mas vai ser legal! O som vai ficar bem legal, caminhando por esse estilo e outras influências também. Vai ficar bem diferente!

IT: São composições suas ou tem composições de outras pessoas também?

M: Por enquanto, a maioria são composições minhas. Tem algumas opções, mas como eu ainda não defini, é complicado para te falar exatamente. Mas tem pelo menos composições de um amigo meu que gosta do mesmo estilo e de repente também vão entrar... Estou definindo exatamente.


IT: Para terminar, eu queria saber o que você tem a dizer para os seus fãs do trabalho do P9, que eles provavelmente vão demorar um pouquinho para digerir seu novo trabalho, pelo assédio do grupo, porque você agora está em carreira solo? E como você vai lidar com esse pessoal que às vezes torce o nariz, porque não curtia o grupo e a galera que curtis o grupo mas que está com o pé atrás porque você acabou saindo? Como você vai atingir esse pessoal?

M: Acho que é questão de tempo em conseguir conquistar quem curtia e não aceitou ou algo do tipo. É questão de tempo para eu conseguir conquistar de volta essa galera, deles gostarem do trabalho. A galera que não curtia, de repente, já tem um preconceito. Mas é tentar fazer com que eles se permitam escutar o som novo e, de repente, eles gostem. Mas tudo leva tempo! É tentar conquistar a galera... Eu tenho um negócio que eu gosto de agradar todo mundo. Isso é meio difícil, porque é impossível agradar todo mundo! Mas acho que a gente vai trabalhando devagarinho e vai fazendo ao máximo para a galera curtir o som. É muito legal quando você sente que o pessoal está gostando. E nesse nosso passo, devagarinho, que a gente está indo. Estou vendo que está com bastante plays no Spotify. A gente já bateu mais de vinte mil plays no Spotify em menos de duas semanas. Os comentários do YouTube estão todos muito bons, bastante likes. No Spotify até foi uma surpresa, a música entrou em 11° dos Top 50 virais do Brasil. Foi uma surpresa, fiquei muito feliz! Então devagarinho eu vou conseguindo o meu espaço e tentando conquistar essa galera.

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