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Mariah Carey já pode descansar, 100gecs lança seu primeiro single natalino: “Sympathy 4 The Grinch”


Um dos precursores do chamado “hyperpop”, que engloba essa nova cena do pop abraçada por artistas que vão do bubblegum bass ao glitchcore, passando pela pc music e tantas outras subvertentes desse “pop do futuro”, o duo formado por Laura Les e Dylan Brady, 100gecs, lançaram nesta sexta (04) seu primeiro single natalino.


A música, chamada “Sympathy 4 The Grinch”, como sugere seu nome, é um belíssimo hino de revolta pela data ou, sendo mais específico, pelo bom velhinho, que não atendeu ao pedido desses dois que decidiram tacar o foda-se e deixar os dias de “crianças boazinhas” para trás.


Brincando com a sonoridade explorada em seu disco de estreia, a faixa natalina dos Gecs invoca muito do emo e pop punk dos anos 2000, enquanto também se aproxima de outras do seu próprio repertório, como o hit viral “Stupid Horse”.


Cata só:



Além das produções para outros artistas, como “IPHONE”, da Rico Nasty, e “Gentleman”, do Dorian Electra, 100 Gecs trabalhou bastante nessa quarentena e, entre outras coisas, se tornou um dos destaques do ano pelo disco “1000 Gecs and The Tree of Clues”, que reuniu artistas como Fall Out Boy, Charli XCX e Hannah Diamond.


No último mês, a dupla também aceitou o convite do 3OH!3, que seria um equivalente paralelo à eles nos anos 2000, para o single de retorno dos caras, “Lonely Machines”:


De Lorena Simpson ao Biu do Piseiro, conheça os artistas presentes no novo disco da Pabllo Vittar, “111 Deluxe”


Para o bem e para o mal, a cantora Dua Lipa se tornou referência quando o assunto são álbuns de remixes pelo recente “Club Future Nostalgia”, no qual revisitou seu último disco, “Future Nostalgia”, com releituras mixadas pela produtora The Blessed Madonna.


Em tempos de eras cada vez mais curtas — e engolidas — pelo timing dos streamings, a estratégia funciona para revitalizar o trabalho, aumentando a sua vida útil, bem como permitir que o artista ganhe mais tempo para explorá-lo através de novos singles, contando com outros exemplos recentes, como são os casos dos discos “1000 Gecs and The Tree of Clues”, da dupla 100 Gecs, e os EPs “SAFC Remixes”, da banda nacional Fresno.


Antes da dona de “Don’t Start Now”, quem já tirava essa ideia de letra no Brasil era a cantora Pabllo Vittar que, desde o seu primeiro álbum, aposta nas versões remixadas para oferecer outras perspectivas de suas músicas e, o mais legal, colaborar com inúmeros artistas e produtores independentes que encontram no seu álbum uma prateleira pra se lançarem ao mercado de massa.


“Vai Passar Mal: Remixes”, de 2017, antecipou inúmeros nomes que emplacaram hits posteriores na cena brasileira: Omulu, produtor de “Open Bar”, é o nome por trás de faixas como “Meu jeito de amar”, com Duda Beat, e “Tô te querendo”, com Luedji Luna; DKVPZ, que remixou “Então Vai”, lançou em 2019 o EP “Flvxo do Fvtvro”, com Kevin o Chris, e também assinou a produção de hits como “Kanye West da Bahia”, do Baco Exu do Blues; já Zebu, do remix de “Irregular”, casou tão bem com o som da drag, que co-compôs e produziu seus dois discos seguintes, incluindo hits como “Disk Me” e “Amor de quê”.



Dois anos depois, com o disco “Não Para Não”, a estratégia se repetiu. “NPN: Remixes” voltou a olhar para a nova cena brasileira e, desta vez, apresentou nomes como kLap, em evidência entre os nomes do chamado “brazilian bass” pela mistura de ritmos mundiais com os gêneros brasileiros, e o projeto musical O’Hearts, formado pelos músicos Pedrowl, Barbara Ohana e o ex-CSS, Adriano Cintra.


Já em seu terceiro disco de inéditas, “111”, Pabllo mantém a tradição e, na próxima quinta-feira (26), lançará a sua edição remixada, que teve sua capa e tracklist anunciadas nesta semana e, mais uma vez, repleta de participações especiais de artistas nacionais, independentes e em ascensão.



Substituindo nomes como Charli XCX, Ivete Sangalo e Psirico, presentes em sua versão original, a edição deluxe do disco “111” traz nomes como Jaloo, Lucas Boombeat, Getulio Abelha e Lorena Simpson, além da cantora e produtora Alice Glass, que provavelmente será um nome familiar aos que conheciam seu trabalho como ½ da dupla Crystal Castles.


De olho na tracklist que, certamente, dará uma nova cara — e som — para o mais recente trabalho de Pabllo, resolvemos aproveitar sua curadoria tão certeira de parcerias para mostrar um pouquinho do trabalho de cada um desses feats, te ajudando também a entender os elementos que esses poderão incluir nas músicas que escutaremos até o Spotify riscar pelos próximos meses.


POCAH (feat. em “Bandida”)

Lenda do funk, a cantora é mais conhecida por seu nome de outrora, “MC Pocahontas”, mas tem hits bem recentes como “Quer Mais?”, com a MC Mirella, e “Não Sou Obrigada”, que pegou no carnaval de 2019.



VERONICAT (feat. em “Parabéns”)

Com assinatura de remixes para artistas como Tropkillaz, Jaloo e Lucas Boombeat disponíveis em seu Soundcloud, Veronicat é uma estudante de engenharia elétrica que, quando a noite cai, assume a posição de DJ e produtora musical.



LUCAS BOOMBEAT (feat. em “Parabéns”)

Integrante do coletivo de rap Quebrada Queer, Boombeat lançou nesse ano o seu disco de estreia, “Nem tudo é close”, que também ganhou a sua própria edição de remixes altamente recomendada, com feats de Gloria Groove, BADSISTA e Noize Men.



A TRAVESTIS (feat. em “Tímida”)

Banda soterapolitana formada por uma mulher só, a compositora e vocalista trans Tertuliana Lustona, de 23 anos, é referência LGBTQ+ no meio do pagodão baiano, ainda dominado por artistas héteros e, em sua maioria, homens. Seu hit é a chiclete “Murro na costela do viado”.



JALOO (feat. em “Lovezinho”)

Com dois discos pra chamar de seu, “#1”, de 2015, e “ft.”, de 2019, o músico paraense talvez seja um dos nomes mais famosos dessa lista, seja por seus trabalhos solos ou pelas produções para outros artistas. Tem no histórico a icônica parceria com Deize Tigrona em “Injeção” e, em seus trabalhos mais recentes, sucessos como “Chega”, com Duda Beat e Mateus Carrilho, e “Céu Azul”, com MC Tha.



GETÚLIO ABELHA (feat. em “Amor de Que”)

Mais um oferecimento da música nordestina, Abelha é um artista músico-visual que tem como um dos seus pontos mais fortes a versatilidade e imensa paleta de referências que não ousa em aplicar nos seus trabalhos. Seu registro mais recente, “Sinal Fechado”, é mergulhadíssimo no cinema de horror dos anos 70 e 80.



TOMASA DEL REAL (feat. em “Salvaje”)

Presente no remix da espanhola “Salvaje”, a cantora e compositora Tomasa Del Real é autoridade quando o assunto é presença feminina no reggaeton e, principalmente, no subgênero “neoperreo”, que se movimenta pela inclusão de mulheres, LGBTQs e outros grupos minorizados na linha de frente da música latina. Seu trabalho mais recente é o disco “Bellaca del Año”, de 2018.



DJ ANNE LOUISE (feat. em “Flash Pose”)

Solta o som, The Blessed Madonna! Anne Louise é uma ex-pianista que largou o direito para se dedicar ao amor pela música eletrônica, onde tem seu público cativo. Além da música, é famosa pela alcunha “Missionary of Happiness”, traduzida livremente como “Missionária da Felicidade”, e pelo gosto peculiar para leques, frequentemente utilizado em suas apresentações.



LORENA SIMPSON (feat. em “Flash Pose”)

De bailarina da Kelly Key para um dos maiores nomes da música pop e eletrônica brasileira, Lorena Simpson foi uma das primeiras referências de diva pop aos moldes americanos para o público LGBTQ+ brasileiro, e isso lá em meados de 2008. Inspiração para artistas como Wanessa e até mesmo Anitta, com quem dividiu o palco em 2014, emplacou o hit “Brand New Day” na coletânea “Summer Eletrohits, Vol. 6”.



WEBER (feat. em “Clima Quente”)

Um dos produtores do hit “Corpo Sensual”, do disco “Vai Passar Mal”, Victor Weber é famoso por suas versões abrasileiradas para hits internacionais, incluindo o remix pisadeira de “New Rules”, da Dua Lipa, e a redenção de Justin Bieber ao forró em “Sorry”. Já viralizou ao ter músicas usadas em vídeos do humorista Whindersson Nunes e, no ano passado, veio a público desmentir suposto affair com a própria Pabllo Vittar e apoio ao governo Bolsonaro.



BIU DO PISEIRO (feat. em “Clima Quente”)

Cantor, produtor e compositorparaibense, Biu do Piseiro ou, como é chamado fora dos palcos, Guilherme Alexandre, também ficou famoso pelos covers e remixes, em sua maioria de hits do funk traduzidos para o forró e pisadinha, que é uma vertente do forró eletrônico, “sintetizado”. No Spotify, viralizou suas versões de músicas como “Vem me satisfazer” e “Surtada”.



CHEDIAK (feat. em “Ponte Perra”)

De São Paulo para a rede mundial de computadores, Pedro Chediak se autodenomina um “visual noise artist”, conhecido pelas produções que exploram do trap ao future bass, seja remixando hits do funk ou através de seus trabalhos autorais, lançados pelo selo fundado pelo próprio artista, Lost Boys, onde incentiva a criação de outros artistas independentes em ascensão.



LAYSA (feat. em “Ponte Perra”)

Revelação do rap lá em 2016, Laysa é natural de São Paulo e, através da música, traduz sua vivência enquanto mulher, negra e brasileira, com uma pegada que inevitavelmente nos teletransporta para o auge do rap feminino dos anos 90 e 2000, marcado por artistas como Lauryn Hill e Missy Elliott. Além do feat com Pabllo, neste mês ela também lança seu disco “Ghetto Woman”, apresentado pela faixa “Introducción Woman’s”.



ALICE GLASS (feat. em “Rajadão”)

Apesar da separação conturbada e, infelizmente, repleta de relatos de abusos por seu antigo parceiro de música, é impossível falar de Alice Glass sem mencionar a sua passagem pelo duo Crystal Castles, que ajudou a definir boa parte do chamado “witch house noise”, que nada mais é do que uma vertente alternativa e barulhenta do pop indie, ascendida no auge do surgimento de plataformas como o Soundcloud e essencial para a chegada de outras subvertentes, tal qual o atual hyperpop. Em carreira solo, lançou em 2018 seu EP de estreia, autointitulado, incluindo os singles “Without Love” e “Forgiveness”.



***


“111 Deluxe” chega às plataformas de streaming nesta quinta-feira, dia 26 de novembro.

De Lorde a Eiffel 65, Mood Killer faz do pop o seu experimento no EP “Solidify”


Mood Killer é uma das atrações do festival virtual brasileiro Trophy, que acontece neste sábado (17) através da plataforma ZOOM. Ingressos gratuitos estão disponíveis no Sympla.


Da mesma leva de artistas que revelou nomes como o ícone queer Dorian Electra e a dupla de pop desajustado e herdeiro do pop punk 100 Gecs, Mood Killer é um nome pra ficarmos de olho.


Cantor, produtor e compositor, o músico, que já dividiu palco com artistas como Kim Petras e Charli XCX, lançou na última semana seu novo EP, “Solidify”, e, apesar do que seu nome sugere, o sucessor de “Liquify” pouco solidifica o território em que sua obra se estende, quebrando ainda mais barreiras de gêneros — musicais e identitários — e, consequentemente, tornando-o ainda mais interessante de ser acompanhado.



Musicalmente falando, “Solidify” cabe ao que o Spotify provavelmente classifica sob o termo guarda-chuva “hyperpop”, uma hipérbole da música pop no auge de suas experimentações, que também abriga nomes como AG Cook, SOPHIE e Arca.



Entre os destaques do disco, estão “Go Harder”, faixa de abertura que dá sequência a música de nome parecido do trabalho anterior (“Go Hard”), “Skullfucker”, que soa como uma paródia explicitamente sexual de algo que a Disney lançaria nos anos 2000, “Geren Lhigt by Lrdoe” que, tal qual seu título, desconstrói o quebra-cabeça de “Green Light”, da neozelandesa Lorde, e “Strap On”, que sampleia o clássico do eurodance, “Blue (Da Be Dee)”.


100gecs revela tracklist do disco “1000 Gecs and The Tree of Clues” com Fall Out Boy, Charli XCX e váaarios outros nomes

Conhecidos por suas batidas aceleradas e estouradas, vocais computadorizadamente modificados e releituras de estruturas que vão do dubstep ao pop-punk, o duo americano 100gecs já garantiu o seu lugar nas nossas playlists de pop do futuro e daqui alguns dias dará um passo além, com a chegada do disco “1000 Gecs and The Tree of Clues”.

» Através do ZOOM, festa gratuita Trophy faz balada virtual com 8 horas de pc music, hyperpop & outras fritações


Esperado desde outubro do ano passado, o álbum será uma versão remix do disco de estreia da dupla, “1000 Gecs”, e trará não só novos arranjos pras músicas reveladas em seu primeiro álbum, mas também novos versos e, felizmente, inúmeras participações. 

Algumas faixas do projeto já são conhecidas, como “Ringtone”, com Charli XCX e Kero Kero Bonito, e “gec 2 ü”, com Dorian Electra, mas o que não faltam são surpresas, como a aparição de Fall Out Boy em “Hands Crushed by a Mallet” e a dobradinha de Hannah Diamond e Tommy Cash em “XXXi_wud_nvrstøp_ÜXXx”. Sua estreia tá marcada para o dia 10 de julho.


Cata só a tracklist:

  1. money machine (A. G. Cook Remix)
  2. ringtone (remix) (Feat. Charli XCX, Rico Nasty, Kero Kero Bonito)
  3. 745 sticky (Black Dresses Remix)
  4. gec 2 Ü (Danny L Harle Harlecore Remix)
  5. hand crushed by a mallet (Remix) (Feat. Fall Out Boy, Craig Owens, Nicole Dollanganger)
  6. 800db cloud (Ricco Harver Remix)
  7. stupid horse (Remix) (Feat. GFOTY & Count Baldor)
  8. ringtone (umru Remix)
  9. xXXi_wud_nvrstøp_ÜXXx (Remix) (Feat. Tommy Cash & Hannah Diamond)
  10. 745 Sticky (Injury Reserve Remix)
  11. gecgecgec (Remix) (Feat. Lil West and Tony Velour)
  12. xXXi_wud_nvrstøp_ÜXXx (99jakes Remix)
  13. gec 2 Ü (Remix) (Feat. Dorian Electra)
  14. hand crushed by a mallet (No Thank You Remix)
  15. came to my show (intro)
  16. came to my show
  17. toothless (home with you)
  18. small pipe (live from fishcenter)
  19. 800db cloud (live from fishcenter"

“1000 gecs”, disco de estreia do duo formado por Dylan Brady e Laura Les, foi lançado em maio de 2019 e não tardou em conquistar a crítica internacional, chamando a atenção por faixas como “Stupid Horse” e “Money Machine”.

Drag maranhense, Frimes, soa como uma Britney Spears desbocada em seu novo single, “XOXO”

De Slayyyter a Rina Sawayama, o hyperpop nunca escondeu sua influência vinda dos anos 2000 e, invocando o melhor e mais sensual de artistas como Britney Spears, Paris Hilton, Lindsay Lohan e outras dessa geração, a drag maranhense Frimes eleva o formato com seu novo single, “XOXO”.

Desta vez distante das batidas estouradas e desconstruídas de suas músicas anteriores, inspiradas pela pc music, “XOXO” traz uma Frimes muito mais pop e radiofônica, mas sem perder a essência ousada e, literalmente, sexual, também presente em singles como “Fadinha” e “Big Fat Dick”.

No ano em que Rina Sawayama fez acontecer faixas como “XS” e “Comme Des Garçons”, Frimes chega pra servir o que tanto consumimos do mercado gringo e prova, mais uma vez, o quanto está a frente do nosso cenário atual, soando como um nome que tem tudo pra fazer história.

Atração da festa virtual Trophy desta sexta (19), Luanna Exner vem do futuro com a distópica “Pandêmico 2020”

O ano é 2050 e três seres de outra dimensão aterrissam na nossa realidade para passar uma importante mensagem. O que eles encontram, porém, é o mundo lidando com um colapso pandêmico, que poderá se tornar um obstáculo pra conclusão da sua missão. 

É mais ou menos nesse cenário que se passa “Pandêmico 2020”, música nova da cantora Luanna Exner, que revelou a faixa nesta sexta-feira (19) e, daqui algumas horas, fará a primeira performance do single na festa virtual Trophy, pelo ZOOM.



Antes desse projeto distópico, Luanna já se antecipava como um dos grandes nomes da nova música brasileira, com destaque para a cena da trap music, que é onde seu nome tem se tornado cada vez maior. No Spotify, seus principais feitos são “Love Drink”, “Hello Kitty” e “Me Molho Sozinha”, além do feat “Drillz”, com Naio, Derek e Menestrel.

Pelo Youtube, outro trabalho que chama a atenção é o remix de “Arebunda”, no qual manda suas rimas ao lado de Naio, NOX e, claro, MC Lan.



Tradicionalmente realizada em São Paulo, com foco no hyperpop, pc music e outras fritações, a festa Trophy têm acontecido gratuitamente através da plataforma ZOOM desde o início da quarentena e, dadas as atuais circunstâncias, ter Luanna Exner como uma de suas atrações ao som de “Pandêmico 2020” não poderia fazer mais sentido. Retire seu ingresso gratuito pelo Sympla.

Atração da festa Trophy desta sexta (19), That Kid nos levará de volta aos anos 2000

As batidas são eletrônicas, os vocais computadorizadamente modificados, e o visual? É servido com muita cor, brilho e referências  que passeiam do final dos anos 90 ao auge dos 2000, época em que a história do pop era escrita por artistas como Destiny’s Child e Britney Spears.


That Kid é um cantor americano que se autointitula “a twink queridinha da América”. Seu hype começou láaa em 2018, com a faixa “Dial Tone”, mas foi só dois anos depois, em 2020, que ele retornou com a mixtape de estreia “CRUSH”, em parceria com as produtoras Donatachi e Ms. Cheeseburger, além de composições do expoente do hyperpop, Ayesha Erotica, provando que ainda tinha muito a mostrar.



Ao longo de suas nove faixas, “CRUSH” é extasiante, explosivo e dançante, sendo a sua única preocupação não nos deixar parados, e entre suas letras românticas, ora platônicas, sobra até espaço para um cover do hit “Kiss Me Thru The Phone”, do Soulja Boy, aqui repaginada como se fosse uma música que Charli XCX colocaria em seus últimos discos.

Na próxima sexta, 19, That Kid  será a atração principal da festa virtual Trophy, que, desde o início da quarentena, tem sido realizada através da plataforma de vídeoconferência ZOOM. Além do cantor, a festa contará com mais de 8 horas de pop, hyperpop e outras fritações, com sets dos DJs residentes Tintel, Jana Duarte e Sate e os convidados Luca Rassi, BRVVO, RCHRDXSEABRA e Manuxerecão2000.


Descoberta pelo Tik Tok, “Selfish”, da Madison Beer, já é o maior hit dela no Spotify

De tempos em tempos, plataformas, até então, alheias ao mercado musical, se destacam como verdadeiras catapultas para as paradas americana e britânica e, se em anos anteriores, esse posto era assumido por produtos como a série “Glee” ou o serviço de streaming Netflix, agora a bola da vez é o Tik Tok, que está prestes a emplacar mais um hit.

Trilha sonora do mais novo challenge da rede social, a música “Selfish”, da cantora Madison Beer, entrou nesta semana para as mais ouvidas do Spotify em todo o mundo, já se tornando a canção com melhor desempenho da cantora na plataforma musical.


Lançada em fevereiro desse ano, a música teve um crescimento maior que 200 mil plays só nos Estados Unidos e, neste sábado (04), estreou na 135ª posição da lista global do Spotify, estando também na 144ª do Reino Unido e 169ª dos EUA.

Madison, pra quem não se lembra, foi uma das nossas apostas do ano passado, quando conquistou o top 20 das rádios americanas ao som de “Home With You”. Descoberta após a publicação de covers no Youtube, a cantora era esperada como uma futura grande revelação desde que chamou a atenção do canadense Justin Bieber e, sem tempo a perder, assinou com seu agente, Scooter Braun, mas não tardou a deixar o contrato com sua major pra retornar com maior controle criativo de seus trabalhos e como artista independente.

“Selfish” é seu segundo single com o disco “Life Support”, previsto pra ser lançado ainda neste ano. O álbum, primeiro de sua carreira, foi anunciado com a canção “Good in Goodbye” e, após seu hit atual, também contou com mais um single, a baladinha “Stained Glass”.


Por conta dos tais challenges, o Tik Tok se viu responsável pela ascensão de algumas das principais revelações deste e do último ano, incluindo Lizzo, Lil Nas X e Doja Cat, será que Madison Beer seguirá os passos e também conquistará seu lugar ao sol? Estamos torcendo pra que sim!

Pra ficar de olho: inspirado em Lizzo e Shawn Mendes, Miguel Ev lança o clipe da colorida “Não Voltar”

Surpresa boa no pop nacional, Miguel Ev é mais um nome que ganhou notoriedade após participar de um reality show nacional e, como de praxe, mostrou ter muito mais a oferecer após a saída do formato, do qual participou lá em 2016.

Dois anos após a estreia do seu primeiro EP, autointitulado, o ex-participante do X-Factor retorna ao som da colorida “Não Voltar”, com influências que vão do Shawn Mendes à Lizzo. Difícil dar ruim.

No clipe, dirigido pela Isabel Fleck, o artista gaúcho ilustra seu sentimento com o auxílio das cores roxo e laranja que, respectivamente, representam suas confusões num relacionamento e, posteriormente, a sensação de liberdade ao entender que o caminho é seguir em frente.

Tá lindo demais, olha só:



Nós amamos! E quanto mais nomes talentosos no pop nacional, melhor, porque ganhamos ainda mais fôlego pra toda a cena.

Pra ouvir mais do Miguel Ev, vale dar uma fuçada na sua página em plataformas como Deezer e Spotify, e também acompanhá-lo pelo Instagram. :)

Pediram um hit junino aí? Vem ouvir “Ribuliço”, música nova do Omulu com a drag Potyguara Bardo

Nem só de carnaval viverás o homem. E o DJ e produtor carioca Omulu, que neste ano já lançou parcerias com Duda Beat (“Meu jeito de amar”), Luedji Luana (“Tô te querendo”) e ÀTTØØXXÁ (“Chora Viola”) sabe disso melhor do que ninguém e, desta vez, decidiu entrar no clima de festa junina com sua nova colaboração: “Ribuliço”.

Mantendo a proposta de revelar novas vozes e ritmos da música brasileira, a nova parceria de Omulu conta com vocais da drag norte-rio-grandense Potyguara Bardo, que lançou no último ano o disco “Simulacre”, onde passeia por referências que vai da house music ao folclore brasileiro, se destacando pelo formato de som e visual diferente do que outros artistas vinham explorando no pop nacional.

A mistura de gêneros, sempre presente nos trabalhos do produtor, que tem no currículo artistas como Elza Soares e Pabllo Vittar, aqui acontece no encontro entre o forró e reggaeton, fazendo de “Ribuliço” uma opção para dançar muito além das festas de junho.

Ouça abaixo:



“A galera sempre me cobra pra soltar música de festa junina desde o remix que fiz do Wesley Safadão”, contou Omulu, que completa: “Quis fazer algo bem lúdico, com uma vibe de forrós antigos, então criei a melodia da sanfona e, logo de cara, achei que ficaria demais com a voz da Potyguara.”


A combinação não poderia ter sido melhor. Artista independente, Potyguara revela que se ofereceu para cantar nesta faixa em contato com o produtor pelo Twitter e, tão logo ouviu suas batidas, logo trocaram algumas referências que resultaram na faixa que ouvimos agora. “Oficialmente, meu primeiro batekoo”, brinca a drag. Tá feito o ribuliço.

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