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It SÉRIES: Especial Dia das Crianças

 
Pfvr feriado como esse é ideal pra qualquer lista, né? E como boa parte do Brasil não tinha banda larga naquela época, a TV era uma das nossas melhores amigas, não? Antes que comecem a falar quem devia ou não estar nessa listinha, lembre-se que em nenhum momento eu disse que seria absoluta. Essa é uma opinião própria e não estou diminiuindo uma ou outra série animada, ok? Até porque tem muito cartoon bom por aí. :) Mas vamos agora às séries dos anos 90/2000 que foram indispensáveis à infância de muitos. 

» Sheep, na Cidade Grande


Sheep é um carneiro que vivia na idílica fazenda do Fazendeiro João, até que um dia a Base Militar Ultra Secreta, comandada pelo diabólico General Específico, constrói uma arma laser movida a carneiro (OI?), mais especificamente… Sheep. A partir de então, o nosso bom carneiro sacrifica sua boa vida ao lado dos outros animais e de seu dono e foge para a Cidade Grande (estereótipo de uma metrópole), na tentativa de escapar dos planos do General Específico, seu braço direito Soldado Público, do Cientista Louco Irado e de vários outros estereótipos militares.

Nesse meio tempo, Sheep tenta se adaptar à vida urbana… seja procurando sua amada Preciosa, a poodle de Senhora Ricona, ou conseguindo empregos de meio período para pagar o aluguel do apartamento. Outro trunfo da série eram os vários esquetes e curtas completamente aleatórios de uma empresa chamada Oxymoron.

O cartoon mais inteligente e bem escrito dos anos 2000, "Sheep, na Cidade Grande" foi uma obra de arte de Mo Willems, que infelizmente não durou tanto o quanto devia. Definitivamente não era um cartoon ideal para crianças, mas arrancava boas e prolongadas risadas de toda a família. Um dos poucos cartoons onde ABSOLUTAMENTE todos os personagens eram memoráveis. (Uma ovelha chamada Sheep, um fazendeiro com 'Fazendeiro' como primeiro nome, General Específico, Narrador, Cientista Irado, Sueco Metido, Sanduíche de Presunto, apresentador da Oxymoron, Soldado Público, Irmãos Sombrero Voadores, Senhora Ricona…)

» S Club 7


Um dos maiores sucessos dos anos 90/2000, produzida pelo ex-empresário das Spice Girls e criador do formato American Idol, a série contava a história de um grupo de ingleses que faria de tudo pela fama e dinheiro. Ao chegarem em Miami, percebem que terão de trabalhar em um hotel, enquanto sua chance ao estrelato não chega.

S Club se tornou rapidamente popular em mais de 100 países. Até hoje, tido como referência em séries musicais como Glee e RBD, a série rendeu 4 temporadas, 4 especiais de TV, 2 filmes, 4 álbuns de estúdio, 2 coletâneas, 11 singles e 3 turnês.

» Coragem, o Cão Covarde


Interrompemos esse programa para levar até vocês o programa do Coragem, o cão covarde, estrelando Coragem, o cão covarde. Abandonado ainda filhote foi encontrado por Muriel que mora em Lugar Nenhum, com seu marido Eustácio, o resmungão. Mas coisas assustadoras acontecem em lugar nenhum e depende do coragem salvar sua nova casa. Cachorro idiota, você me fez parecer mau.

Poucas coisas na vida são certas, mas é fato que, passados mais de 10 anos, você ainda sabe essa narração de cor. Outro cartoon não ideal para as crianças, mas quem não adorava ficar algumas noites sem dormir (até hoje) por conta do barbeiro maluco Fred, as trocas do estilo de animação (rei Ramsés) e as mortes repentinas de Eustácio e Muriel (Coragem brincando com os corpos dos donos no final da 1ª temporada)?

» Goosebumps


O terror infanto-juvenil mais cool de todos os tempos. Baseado nos livros de R.L. Stine, cada episódio era baseado em um dos 62 livros do autor. No Brasil, as noites de domingo eram garantidas quando você queria ficar acordado até mais tarde (22h) pra sintonizar a Fox Kids/Jetix (chupa, Disney XD).

Geralmente, os personagens centrais eram adolescentes de classe média, que acabaram de se mudar, foram acampar ou foram passar uma temporada na casa de familiares. Não eram histórias genuinamente assustadoras e livre de clichês do gênero, mas Stine conseguiu diversificar o enredo (como as sequências de "A Noite do Boneco Vivo") e envolver adolescentes, crianças e por que não adultos? Até hoje, tenho pavor do boneco de ventríloquo Slappy.

» Hey Arnold!


O cotidiano de Arnold, um aluno da 4ª série do colégio P.S. 118, que mora com os avós, em uma pensão multi-racial. Seus amigos e vizinhança são igualmente heterogêneos. Não é um desenho "WOW", se comparado com seus contemporâneos de humor fácil, cores fortes e artifícios mágicos. Assistir à "Hey Arnold!" era tão legal quanto assistir à "Doug". Cada episódio de "Hey Arnold" era único. Arnold sempre ajudava um amigo na superação de algum problema pessoal, ou vice-versa. Outro personagem de grande destaque é Helga G. Pataki, uma garota de classe média e da mesma idade de Arnold. Helga atormenta Arnold durante todos os episódios, quando na verdade nutre uma paixão colossal pelo querido "cabeça de bigorna" (todos lembram do templo dentro do armário da garota?).

Seguindo esse formato, ao final de cada temporada (foram 5, ao total) tínhamos várias dimensões de um mesmo cartoon. Conhecíamos todo e qualquer habitante daquela vizinhança (da dona da melhor floricultura aos feriados, tradições e lendas urbanas daquele lugar). Isso tudo sem comentar a trilha sonora de jazz + sonoplastia genial que colocavam "Hey Arnold" entre as melhores séries animadas já criadas.

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