Mostrando postagens com marcador amy adams. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador amy adams. Mostrar todas as postagens

“A Mulher na Janela”, suspense com Amy Adams, pode ser lançado pela Netflix

Uma das várias produções que foram adiadas devido ao novo coronavírus, "A Mulher na Janela" pode acabar sendo lançado pela Netflix. O filme foi produzido pela Fox 2000, da Disney, mas segundo o The Hollywood Reporter o serviço de streaming de "La Casa de Papel" está próximo a chegar em um acordo e adquirir os direitos de distribuição mundial.

"A Mulher na Janela" estava previsto para ser lançado em maio deste ano e foi adiado por tempo indeterminado. A estratégia de trazer filmes menores para serviços como a Netflix ou por VOD vem sendo adotada pelos estúdios há um tempo. "Trolls 2" foi o maior exemplo neste seguimento e até mesmo lucrou mais que seu antecessor.

Com Amy Adams no papel principal, acompanhamos Anna Fox, uma mulher com agorafobia. Devido ao distúrbio, ela nunca sai de casa e tem pavor da rua. Tudo muda quando ela deixa sua vizinha Jane, interpretada pela Julianne Moore, entrar em sua casa.

"A Mulher na Janela" é uma adaptação do livro de mesmo nome do autor A.J. Finn. No elenco, se integram também Gary OldmanAnthony Mackie. Joe Wright, responsável por "Orgulho e Preconceito" e "A Hora Mais Escura", fica a cargo da direção.

Crítica: “Vice”, cópia ruim de “House of Cards”, e o espetáculo de homens brancos no poder

Indicado a 08 Oscars:
- Melhor Filme
- Melhor Direção
- Melhor Ator (Christian Bale)
- Melhor Atriz Coadjuvante (Amy Adams)
- Melhor Ator Coadjuvante (Sam Rockwell)
- Melhor Roteiro Original
- Melhor Montagem
- Melhor Cabelo & Maquiagem

Eu devo começar esse texto com uma confissão: só assisti a “Vice” graças à sua indicação ao Oscar de “Melhor Filme”. “Vice” é um molde cinematográfico que particularmente não me atrai: drama político norte-americano. Para a Academia, no entanto, a opinião é oposta: não pode ver um longa do tipo que já saem distribuindo indicações. Duvida? "The Post: A Guerra Secreta" em 2018, "Ponte dos Espiões" em 2016, "Lincoln" em 2013, e estou apontando apenas nessa década e apenas os que focam nos EUA - se abrir para outros países e colocar guerra no meio, a lista só aumenta.

“Vice” saiu com os bolsos cheios na 91ª edição: foram oito indicações, incluindo “Melhor Direção” e "Roteiro Original" para Adam McKay, “Ator” para Christian Bale e “Atriz Coadjuvante” para Amy Adams. Não foi uma surpresa, e você nem precisa assistir ao filme para entender os motivos do apreço da Academia.

A obra é mais uma cinebiografia indicada ao maior prêmio da indústria, e segue Dick Cheney (Bale), vice-presidente dos Estados Unidos. Ao lado de sua esposa, Lynne (Adams), vemos o desenrolar que levou o homem até a segunda maior cadeira do país. Oscar bait sim senhor.


Além do motivo citado anteriormente, minha falta de animação para a sessão foi devido ao próprio McKay, diretor que não gosto. “Vice” é uma repetição de estilo do filme anterior, “A Grande Jogada” (2015), que também se viu afogado em honrarias, vencendo um contestável Oscar de “Melhor Roteiro Adaptado”. Se não funcionou na primeira vez, não podia esperar um sucesso com o mesmo esquema.

“Vice” começa – e é conduzindo inteiramente – por narração, o problema número #1 da narrativa: ela fala o que está acontecendo ao invés de mostrar. Uma imagem vale mais que mil palavras, já dizem, e McKay tenta comprovar essa afirmação soltando mil palavras para compensar cada imagem. A narração, num saldo geral, serve para basicamente nada, já que nem sua função principal, dar ritmo ao longa, é realizada.

Com o empecilho de carregar um bilhão de diálogos, a montagem busca meios de contornar a verborragia, com cortes rápidos, metáforas visuais e letreiros gigantes. Mas a impressão de estarmos diante de um documentário acadêmico não consegue ser espantada. Essa é a deficiência clássica de cinebiografias do gênero: mais parecem aulas de História do que filmes.


Como comentei na crítica de “Bohemian Rhapsody”, quando o personagem central da cinebiografia não é tão conhecido, ela tende a atingir maior sucesso. Dick Cheney se enquadra aqui muito mais que Freddie Mercury, e “Vice” tem o cuidado de entrar na intimidade do protagonista e abordar lados que não estejam diretamente ligados à Casa Branca, afinal e inevitavelmente, a fita é uma abertura das portas do Olimpo político. Enquanto no mundo real comentamos como o filho da vizinha acabou de entrar na faculdade de Odontologia, lá, o comentário é como o filho do amigo já está concorrendo à presidência.

Não demora muito para notarmos que esses convites para estarmos nos corredores da casa de Cheney são ferramentas políticas de qualquer forma. Quando a trama de sua filha homossexual é introduzida, respirei de alívio; estava ali uma mina de ouro narrativa, todavia, a sexualidade da garota é moeda de troca dos jogos de influência do pai.

Isso soou familiar? “Vice” é uma emulação fracassada de “House of Cards”: seguimos o marido manipulando e se esgueirando entre o corpo político a fim de atingir o maior poder possível – até mesmo Lynne se assemelha com a representação de Claire Underwood. O personagem quebrando a quarta-parede e falando diretamente com o espectador? Sim, temos. O que separa as duas produções – em uma distância esmagadora – é que as ações e acontecimentos de Dick são chatíssimos.


Bale, indicado a mais um Oscar de “Melhor Ator”, está dentro do mesmo padrão do vencedor de 2018, Gary Oldman por “O Destino de Uma Nação”: performance sobre um político embaixo de quilos de maquiagem e enchimentos corporais. Seu trabalho é bem feito, entretanto, a persona de seu papel é monótona, apática e rasteira. Há muito mais interesse no papel de Amy Adams, mas nem mesmo ela é capaz de salvar o filme. Sam Rockwell, recém oscarizado pelo brilhante papel em “Três Anúncios Para um Crime” (2017), só entrou no bolo de indicados mais uma vez por dar vida a George Bush.

“Vice” é aquele filme majoritariamente masculino que tenta ser “cool” para os “parças”, com uma latente tentativa de humor – no meio do filme, os créditos finais começam a subir. Há diversas jogadas que se perdem em meio a tanto blá blá blá – quando aparece na tela que os protagonistas criam cachorros premiados, pensei que tudo estaria perdido; e a “culpa” é do roteiro e direção de McKay. Martin Scorsese usou o mesmo estilo com brilhantismo no divertido “O Lobo de Wall Street” (2013), que tem uma duração ainda maior que a de “Vice”. Há tantos acontecimentos, soterrados pela incessante narrativa, que acompanhar se torna uma tortura.

Nos inúmeros momentos em que meu cérebro se recusava a assimilar o que estava sendo dito, não conseguia imaginar alguém envolvido na produção se divertindo enquanto o filme era feito. E, se do lado de lá todo mundo parece aborrecido com a película, pedir algo diferente do lado de cá soa absurdo. Contudo, abrirei mão: a cena pós crédito, com um cara anti-Donald Trump caindo na porrada com um eleitor enquanto duas garotas falam calmamente o quanto estão empolgadas para o novo “Velores & Furiosos”, é genial.

“Vice” nem tenta ser algo além de uma exibição de homens brancos brincando com o poder e fortalecendo o status quo, que revolução. É assustador, ao término da fita, chegar à conclusão que basicamente nada pode ser retirado de um roteiro que não cala a boca um segundo. Se Hollywood acha essa perda de tempo uma história fundamental para ser contada na telona, alguns produtores teriam ataques cardíacos se soubessem a novela que é a política brasileira atual. Jamais pensei que diria isso, mas o filme sobre um vice-presidente que eu queria assistir seria o de Michel Temer. Poderia até usar o mesmo slogan de "Vice": "Alguns vices são mais perigosos do que outros".

Primeiro trailer de “Sharp Objects” com a Amy Adams é divulgado e já queremos mais

Amy Adams, mais conhecida como a rainha injustiçada pelo Oscar, está de projeto novo. A atriz, que já atuou em filmes como “Encantada (2007)”, "Trapaça (2014)" e “A Chegada (2016)” estará de volta à TV depois de mais de 10 anos fazendo apenas filmes. Em julho, ela estrelará a nova minissérie da HBO, “Sharp Objetcs”, que teve o seu primeiro teaser trailer liberado hoje.



Na trama, Amy interpreta Camille Preaker, uma jornalista de um jornal pequeno e sem prestígio de Chicago, que acaba de sair de um hospital psiquiátrico por se mutilar. Seu editor-chefe pede para que ela volte a sua cidade natal, Wind Gap, para investigar o assassinato de uma jovem e, durante a investigação, ela começa a descobrir também segredos macabros sobre sua família.

A minissérie foi baseada no livro homônimo de Gillian Flynn, autor do best seller “Gone Girl”, que foi um sucesso nos cinemas estrelado por Rosamund Pike e Ben Affleck. Já a direção ficou por conta de Jean-Marc Vallée, o mesmo diretor de “Big Little Lies”, vencedora de vários prêmios como o Emmy e o Globo de Ouro.

Enquanto uma data oficial não é liberada, a gente fica aqui na contagem regressiva pra estreia em julho.

Crítica: "A Chegada" usa naves e alienígenas para nos dar uma lição sobre os meandros da vida

Indicado ao Oscar de:

- Melhor Filme
- Melhor Direção
- Melhor Roteiro Adaptado
- Melhor Fotografia
- Melhor Montagem
- Melhor Direção de Arte
- Melhor Edição de Som
- Melhor Mixagem de Som

Atenção: para melhor explanação do filme, o texto contém spoilers.

Antes de começarmos a entrar na análise de “A Chegada”, uma pergunta: se visse sua vida toda, do começo ao fim, você mudaria alguma coisa? Pode refletir por um momento.

“Estamos tão presos pelo tempo”, começa Dra. Louise Banks (Amy Adams, maravilhosa e injustiçada pelo Oscar), numa das primeiras falas de “A Chegada”, enquanto vemos um trecho de sua vida, desde o nascimento até a morte de sua filha. “A memória é uma coisa estranha, não funciona como eu imaginava”.

A introdução é rápida, mas dolorida e pontual para a instauração do tom que circundará a protagonista. No presente, vemos a casa da linguista, que é reprodução física da solidão de Louise: ampla, transparente, porém oca, fria e melancólica. Enquanto ensina sobre Português numa universidade, os alunos chamam a atenção para que ela ligue a tevê no noticiário: doze naves de origem desconhecida surgem ao mesmo tempo em lugares diferentes do globo. Todos os alunos são mandados para casa.

Imagem: Divulgação/Internet

Dois dias depois da chegada das naves, o coronel do exército norte-americano Weber (Forest Whitaker) vai ao escritório de Louise com uma gravação de soldados falando com os alienígenas. Weber quer que a linguista traduza o que os ETs estão falando, o que é uma tarefa impossível através de um gravador de voz – porque as criaturas, bem, não têm voz, só ruídos. Ela é levada até a nave e, junto com o físico Ian Donnelly (Jeremy Renner), lideram a equipe de tradução para saber o que os visitantes querem na Terra.

Como reafirma em todos os cartazes, o grande mistério para os personagens é o que os aliens fazem aqui, qual o seu propósito. Ciência? Exploração? Guerra? Ou só turismo? Mas por que então mandar doze deles? Qual a razão dos locais de pouso? Eles se comunicam entre si? Afinal, o que são eles? O filme bombardeia o espectador de questionamentos, a maioria sem respostas, nos forçando a seguir os personagens imersos nas mesmas dúvidas – e ainda com o medo iminente de ter uma nave de 500 m flutuando em seu quintal.

Imagem: Divulgação/Internet

E um dos grandes acertos da obra são as próprias naves. Anos-luz de distância das naves que as ficções-científicas mais famosas adoram criar, como “Star Wars” e o recente “Passageiros”, o veículo dos ETs é minimalista: uma grande concha negra. O design de produção criado aqui é belíssimo e resguarda um grande mistério visual, longe de pirotecnia em naves cheias de detalhes, lasers e parafernálias. A fotografia, espetacular e uma das melhores de 2016, sem dúvida, até aproveita sua forma e cor para enquadrá-la da mesma maneira que Stanley Kubrick filmou o monólito em “2001: Uma Odisseia no Espaço”, o maior filme ficção-científica da história e óbvia referência a todos que o seguiram.

O filme privilegia os primeiros contatos dos protagonistas com a nave. Desde o helicóptero que os levou até lá, Louise e Ian ficam hipnotizados. Ao caminhar até o acampamento militar, a linguista bem tenta não olhar para o monumento, mas é impossível. A nave é um ímã gigantesco. Quando finalmente vão até ela, enquadramentos em close mostram os cientistas tocando a superfície da nave. É a primeira vez que seres humanos tocam algo construído em outro planeta, e o poder simbólico do enquadramento é, com o perdão do trocadilho, fora desse mundo.

Imagem: Divulgação/Internet
Finalmente dentro do veículo espacial, Louise e Ian conhecem os ETs, ou “heptapodes”, como os militares chamam graças aos sete “pés” que eles possuem. Confinados através de um vidro que separam os cientistas dos aliens, Louise tenta se comunicar – ou fazer com que eles “falem” –, conseguindo sucesso ao escrever a palavra “humano” numa lousa. Um dos ETs “escreve” em resposta um símbolo circular na superfície do vidro, o que comprova que eles possuem uma linguagem.

E é aqui o centro de todo o filme: a linguagem. Weber pressiona Louise constantemente para que ela arranque a resposta que todo o planeta quer saber – qual o propósito dos aliens ali –, no entanto, como bem explica a linguista, até que os visitantes entendam a pergunta, muito trabalho tem que ser feito. Estamos tão imersos dentro das nossas línguas que não percebemos o quão complexo é o ato de se comunicar. Você, que está lendo essa linha nesse momento, está realizando um trabalho mental enorme, pois está assimilando cada palavra e pontuação, designando sentindo para cada um e formulando entendimento. Parece muito simples, assim como Weber colocava as cartas na mesa, mas não é.

Imagem: Divulgação/Internet
Louise vai, pouco a pouco, quebrando o código que envolve a complicadíssima língua dos visitantes, carinhosamente chamados de Abbott e Costello. Ao contrário da nossa escrita, linear, a deles é cíclica, sem começo e fim delimitado. Além disso, cada “figura”, que representa uma palavra, possui infinitas variações, o que dificulta ainda mais o entendimento. A linguista está ali quase como “a escolhida”, pois é a única, dentro dos 12 países com as naves, a conseguir reais resultados – mas aqui está uma pontuação interessante do filme: em determinado momento é revelado que uma grande contribuição na tradução veio do Paquistão, ao contrário dos filmes óbvios onde são os EUA que resolvem tudo.

A própria barreira linguística entre os ETs e os humanos demonstra cuidado nessa universalização cultural. Ficções-científicas geralmente possuem extraterrestres que já chegam à Terra falando inglês – por serem entidades “superiores” ou seja lá a desculpa. Ao introduzir a barreira mais elementar que existe, a obra gera um desafio além do usual, potencializando-o quando a peça-chave de si própria é a comunicação entre os seres.

Imagem: Divulgação/Internet
Com as complexidades linguísticas, passeando até por teorias que ligam a forma do pensamento humano com a língua, a tensão entre os homens e os aliens vai crescendo quando 1 a população permanece acuada sobre a própria segurança e 2 as traduções revelam que os visitantes estão ali numa missão que envolve oferecer uma arma. Em passagens telejornalísticas, o longa mostra como a população se apropria da incerteza para expurgar seus próprios demônios, desde a religião apontando o fim dos tempos até fascistas pró-guerra. O cenário, mesmo assustador, é crível – se hoje vemos líderes religiosos alucinados pregando o inferno na terra por causa de minorias (?), quem dirá de alienígenas. São esses os fatos fictícios do filme que refletem nossas próprias realidades.

No fim das contas, contra todas as expectativas, os ETs vieram em paz. Na verdade, propondo uma troca: eles ensinaram sua língua, a tal arma, para que daqui a três mil anos eles possam voltar e, graças a algum acontecimento, pedir ajuda da raça humana. Louise, a única a entender completamente a língua dos heptapodes, é convidada a ficar cara a cara com um dos aliens, que conta toda a missão e revela: ser fluente na língua é aprender a noção de tempo deles, que, assim como a “escrita”, é cíclica. As visões de Louise com sua filha não são do passado, e sim do futuro.

Imagem: Divulgação/Internet
O filme brinca com várias teorias sobre o tempo, vai e volta para costurar o presente diante da tela de forma bastante inteligente, mas, muito além de todo o bê-a-bá físico, cai sobre Louise um “presente” que ela não quis: ela sabe que vai ter uma filha, que ela morrerá e todas as outras tragédias pessoais que ela enfrentará até o último dia da sua vida.  “A Chegada” tem como foco central como seria nossas vidas caso tenhamos consciência do nosso futuro.

Agora pense: saber o futuro é uma “dádiva” que os seres humanos há milênios desejam, utilizando-se até dos astros para dar um rumo em nossas vidas. Mas e se isso se concretizasse e você soubesse todas as pessoas ao seu redor que morrerão, todos os problemas, as dores, os traumas e sua morte? É algo que vai além da maturidade emocional de alguém. Louise é uma “amor fati”, conceito que Friedrich Nietzsche utiliza-se ao designar a aceitação integral, realizada por um espírito superior, da vida e do destino humano mesmo em seus aspectos mais cruéis e dolorosos. Louise fala “Apesar de conhecer a jornada toda e o seu final, eu aceito. E acolho todos os momentos dela”. É a apoteose climática e o verdadeiro coração de “A Chegada”.

O diretor Denis Villeneuve se joga no formato americano de cinemão, o que perde traços mais evidentes da sua personalidade, todavia não soa óbvio ou clichê ao retirar o propósito maior de seu filme das (sete) mãos dos alienígenas para as mãos humanas. "A Chegada" é uma aula de linguística e, acima de tudo, uma reflexiva lição sobre os meandros da vida, com doses generosas de suspense e emoção. Pode parecer supercomplexo num primeiro momento, porém a trama é até simplista, indo de encontro a "Gravidade" e passando longe da megalomania pretensiosa de "Interestelar" (ainda bem). Com “A Chegada”, Villeneuve, que já entregou tantos filmes incríveis ("Incêndios", "Os Suspeitos", "O Homem Duplicado"), entra para os grandes clássicos ao realizar uma obra-prima que demanda a reflexão da plateia. Mas e aí? Se visse sua vida toda, do começo ao fim, você mudaria alguma coisa?

Tudo indica que a sequência de "Encantada" é real


Hoje temos uma caralhada de filmes da Disney que buscam revitalizar os contos de fada, banhando-se completamente ou não nas obras originais. Entretanto, em 2007, a própria já havia feito algo parecido com "Encantada", musical estrelado por Amy Adams, uma verdadeira homenagem aos contos de fada, recheado de referências.

No último ano, surgiram rumores de que a casa do Mickey estaria planejando uma sequência. Segundo o Collider, o filme já estaria com sua roteirista contrata e o nome até teria sido escolhido: "Desencantada". Amy Adamas, por enquanto, não estaria envolvida de alguma forma ao projeto.

Entretanto, surgiu hoje no The Hollywood Reporter o rumor de que a sequência é, de fato, real e a Disney estaria alimentando a ideia de trazer a atriz de "Homem de Aço" para a produção. O site reforça o nome escolhido, e ainda diz que Adam Shankman ("Hairspray") estaria negociando para dirigir o filme.

Se estas informações ainda não bastavam, o site ainda divulgou a possível premissa. Segundo o pessoal do THR, a trama se passará 10 anos após os eventos do primeiro filme, com Giselle se questionando sobre seu final feliz — it was a perfect illusion? —, fazendo com que diversos eventos sejam desencadeados mudando tanto o mundo real quanto Andalasia.

A sequência por enquanto não tem uma data prevista de lançamento.

A sequência do divertidíssimo musical 'Encantada' pode finalmente sair do papel em breve


"Encantada" é um dos musicais mais divertidos que já vimos. Com músicas totalmente originais, o longa-metragem estrelado pela belíssima Amy Adams veio com a proposta de homenagear os clássicos contos de fada, pegando várias passagens icônicas e a aderindo-as à trama, tudo isso em meio à animações e atuações "em carne e osso". É claro, não podemos esquecer também lado um pouco paródico, como por exemplo os fofos animaizinhos da floresta sendo substituídos pelos bichos da cidade grande, de pombos a ratos, além da idealização do príncipe encantado, tratado aqui de maneira bem humorada.

Assista ao primeiro trailer de 'Big Eyes', filme de Tim Burton com Amy Adams!

Tim Burton é um dos poucos diretores do cinema atual que consegue trazer (nem todas as vezes pois ninguém é perfeito) algo mais refinado puxado para o ~povão~, sendo, assim, amado por todos. Um bizarro bom. Apesar de cometer alguns erros no decorrer da carreira, o diretor segue firme e está com filme novo a caminho! Em primeiro momento, 'Big Eyes' pode soar algo completamente diferente de seus trabalhos, mas logo no primeiro trailer vemos que a essência do diretor não foi perdida.

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo