Mostrando postagens com marcador Tyler The Creator. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tyler The Creator. Mostrar todas as postagens

Tyler The Creator é um dos artistas mais interessantes da atualidade e "See You Again" está aqui para provar

Tyler The Creator nos presenteou com mais um clipe visualmente incrível na última quarta-feira (8), dessa vez para a faixa "See You Again", que conta com a participação de Kali Uchis. O vídeo deve ser o último lançamento do seu quarto álbum de estúdio, "Flower Boy", e traz mais da estética cheia de tons pastel e imagens surreais que acompanhou todo o disco.

O clipe tem a direção do próprio rapper, sob o seu codinome Wolf Haley. Ele traz Tyler cantando versos românticos em uma base naval - estrelando A$AP Rocky entre os marinheiros figurantes -, enquanto Kali completa o dueto em um pequeno barco próximo do navio. O rapper ainda surge vestido de fantasma para cantar um trecho de “Where This Flower Blooms”, outra faixa do álbum que tem a participação de Frank Ocean.

"See You Again" é a terceira parceria de Tyler com Kali Uchis. Os dois já haviam colaborado em "Perfect", do disco anterior do rapper "Cherry Bomb", e em "After The Storm", do seu álbum "Isolation". A estética dos trabalhos dos dois artistas é bastante semelhante - muitas cores, elementos surrealistas e expressões faciais apáticas -, e dá sempre para esperar resultados interessantes da união criativa da dupla.


Durante o mês de julho, Tyler ainda lançou um clipe de uma nova colaboração com o rapper A$AP Rocky, para o single inédito "Potato Salad". O vídeo traz um lado mais bem humorado do artista, enquanto os dois se divertem pelas ruas de Paris acompanhados de Jaden Smith.

Atualmente, Tyler the Creator está em turnê pelos Estados Unidos, mas aproveitou o lançamento de "Potato Salad" para anunciar um projeto em conjunto com A$AP, chamado de WANG$AP. Além da mensagem "Coming soon" ao final do clipe, nenhum dos dois artistas trouxe mais detalhes sobre a nova empreitada, e ainda não foram anunciadas datas de lançamento. Por enquanto, nos resta esperar por mais da criatividade e irreverência de Tyler - que nunca deixam a desejar - nos próximos trabalhos.

Com “marinada” de Tyler, The Creator, AURORA entra para a line-up do Lollapalooza 2018

Faltando pouco para o Lollapalooza Brasil, a line-up passou por uma alteração bem inesperada: o rapper Tyler, The Creator marinou, abrindo espaço para a vinda da cantora AURORA, que se apresentará no Brasil pela segunda vez em sua carreira.

No comunicado emitido pelo festival, o rapper, dono de um dos discos mais aclamados do último ano, “Flower Boy”, alegou que o cancelamento ocorreu por “motivos pessoais” e prometeu: “Eu prometo que irei voltar!”

O cancelamento aconteceu em todas as edições do evento pela América do Sul.

AURORA, por sua vez, chega pra somar na line-up de domingo, dia 25 de março, com uma apresentação que deverá fazer o público correr para não perder o show de Lana Del Rey, que canta no palco vizinho cinco minutos após a sua performance.

Com apenas 21 anos, a norueguesa já possui um disco lançado, “All My Demons Greeting Me As a Friend” (2016), do qual extraiu alguns de seus singles mais expressivos, incluindo “Half The World Away”, “Runaway” e “Running With The Wolves”.


O Lollapalooza Brasil 2018 acontecerá entre os dias 23 e 25 de março e, além das artistas citadas, também contará com performances de Zara Larsson, Chance The Rapper, The Killers, The Neighbourhood, Galantis, entre outros nomes. O Lolla Pass, que dá direito a ingressos para os três dias de evento, já esgotou em todos seus lotes.

10 discos de artistas negros para ouvir em 2017

A história da música sempre foi marcada pelo apagamento de artistas negros, ainda que eles sejam as bases e influências para boa parte do que as massas consomem hoje, e, aproveitando que esta segunda-feira (20) é o Dia da Consciência Negra, preparamos uma lista para reconhecer alguns dos ótimos discos lançados por eles neste ano.

Tanto na gringa quanto no Brasil, foram muitos os álbuns impecáveis lançados por nomes negros, de forma que a lista terminou bem diversa, mas desde já ressaltamos que você talvez sinta falta de alguns nomes, porque priorizamos trabalhos fodas de artistas menos reconhecidos e, ainda assim, sofremos bastante até conseguirmos apenas dez.

Já prepara o Spotify e segura esses hinários!

01) SZA, “CTRL”

Foi com “Consideration”, presente no “ANTI” de Rihanna, que SZA viu o holofote sob o seu nome. A cantora e compositora já tinha uma mixtape pra chamar de sua e, após várias parcerias de peso, lançou também seu álbum de estreia, o hinário “Ctrl”. Bebendo muito do R&B e, por suas colaborações, também do hip-hop, “Ctrl” passeia do indie-rock ao rap-pós-Drake, oferecendo uma experiência que te fará questionar o que costumava chamar de música antes de conhecer esta fada.

Pra testar: “Love Galore”, “Prom” e “The Weekend”.



02) Flora Matos, “Eletrocardiograma”

Você provavelmente conhece Flora Matos por seu maior hit, “Pretin”. A música foi só uma das responsáveis por colocá-la no radar do rap nacional e, superando quaisquer barreiras impostas neste gênero para mulheres, foi nesse ano que estreou seu primeiro disco, “Eletrocardiograma”, com um compilado de confissões e pensamentos altos sobre relacionamentos, amores e suas dificuldades.

Pra testar: “Preta de Quebrada”, “Perdendo o Juízo” e “Parando as Horas”.



03) Kehlani, “SweetSexySavage”

Nós já fizemos um manifesto em prol da carreira de Kehlani aqui. Cantora e compositora, a moça é uma das grandes apostas do R&B há algum tempo e tem o apoio de muita gente do meio e fora dele, incluindo produtores como Calvin Harris e o rapper Chance The Rapper, com quem já colaborou. Seu disco de estreia por uma grande gravadora, “SweetSexySavage”, é uma boa amostra do que ela é capaz.

Pra testar: “Distraction”, “CRZY” e “In My Feelings”.



04) Gloria Groove, “O Proceder”

“É que eu sou dona da porra toda”, canta Gloria Groove na última faixa do seu álbum de estreia. Em meio a tantas drag queens se encontrando na música pop, foi no rap que ela se descobriu, com composições que falam sobre a sua resistência em existir, sua descoberta enquanto homem gay, autoestima e relacionamentos. As influências passeiam do R&B dos anos 90 e 2000 às novidades do hip-hop atual, como Shamir e Le1f.

Pra testar: “O Proceder”, “Gloriosa” e “Muleke Brasileiro”.



05) Lil Yachty, “Teenage Emotions”

Sua voz lembra o Future, o uso do autotune remete imediatamente ao Kanye West e Lil Wayne, enquanto seus arranjos parecem saídos dos principais hits pop de Akon e outros rappers que tinham alguma relevância nos anos 2000. Mesmo com tantas lembranças, tudo soa fresco no primeiro álbum de Lil Yachty, principalmente num momento em que o rap tem se prendido cada vez mais às fórmulas prontas, com tudo soando como um amontoado de singles do Migos.

Pra testar: “Forever Young”, “Better” e “Running With a Ghost”.



06) Rincon Sapiência, “Galanga Livre”

Na era dos álbuns visuais, ter discos que, apenas com o som, nos permitem assistir sua história é fascinante. “Galanga Livre” é a estreia de Rincon Sapiência e, na correria do escravo e revolucionário Galanga, nos conta uma aventura cheia de reviravoltas, revoltas,  críticas e sentimentos.

Pra testar: “Crime Bárbaro”, “A Coisa Tá Preta” e “Ponta de Lança”.



07) Khalid, “American Teen”

Outra revelação do ano, Khalid lançou neste ano o disco “American Teen”, com a mesma produção do álbum de estreia da Lorde, o aclamado “Pure Heroine” (2013). Infelizmente, o disco do moço está longe de ter conquistado o mesmo reconhecimento da dona de “Royals”, mas ao menos nos rendeu boas audições, passeando do indie-pop ao trip-hop.

Pra testar: “Young, Dumb & Broke”, “Saved” e “8TEEN”.



08) Baco Exu do Blues, “Esú”

Tudo é caótico, intenso e íntimo em “Esú”, o álbum de estreia provocativo do rapper baiano Baco Exu do Blues. Da religião ao racismo, o disco te carrega por discursos, desabafos e delírios, compartilhando com o ouvinte as dores, orgulhos e receios do músico.

Pra testar: “Abre Caminho”, “En Tu Mira” e “Capitães de Areia”.



09) Tyler The Creator, “Flower Boy”

Quando lançou o disco “Melodrama”, a cantora neozelandesa Lorde afirmou que o cantor Frank Ocean redefiniu as possibilidades em estúdio com seu último álbum, “Blonde”. Ouvir Tyler The Creator e seu “Flower Boy”, que muito bebe do que Ocean fez neste trabalho, é uma boa razão para acreditar que ela estava certa. “Flower” é colorido, honesto e ácido, vez ou outra.

Pra testar: “Who Dat Boy”, “I Ain’t Got Time” e “Boredom”.



10) Linn da Quebrada, “Pajubá”

Não existe eufemismo quando se fala na cantora Linn da Quebrada e seu primeiro CD. “Pajubá”, a palavra, é o nome dado para o conjunto de gírias utilizados por pessoas LGBTQs e, ressignificando inclusive esta ideia de significados, nas mãos de Linn se transforma num conjunto do que os LGBTQs podem ou não ser, baseado em suas verdades e experiências.

Pra testar: “Necomancia”, “Tomara” e “A Lenda”.

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo