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Nós ficamos encantados com o show do Troye Sivan no Lollapalooza 2019

Foto: Fábio Tito/G1

Perdão pela linguagem de tia, mas Troye Sivan é um menino fofo, né? Um querido. E a gente nem precisa conhecer de perto pra saber disso, bastou só assistir ao seu show nessa sexta-feira (05) de Lollapalooza.


Num horário relativamente cedo pra atrações internacionais (16h), a garoto arrastou uma boa quantidade de gente lá pro palco Adidas, uma galera daquelas que simplesmente não para de cantar, do início ao fim. Não importou se Troye ainda não teve um grande hit pra chamar de seu ou se está chegando agora ao pop mainstream. Tava tudo na ponta da língua. 

Também pudera. O repertório do show foi feito pra não deixar ninguém parado: das marcantes “Fools”, “Wild” e “Youth”, de seu primeiro disco, “Blue Neighbourhood”, ao synthpop perfection do “Bloom” e suas “My My My!” e “Lucky Strike”.



Rolaram também parcerias certeiras: “1999”, a colaboração com Charli XCX, foi um dos pontos altos do show, que ainda contou com a performance de “i’m so tired”, parceria com o Lauv, e "Dance To This", dueto com a Ariana Grande.

Pra não dizer que faltou baladinha (“Postcard” foi uma ausência sentida), Troye cantou “Heaven”, música importantíssima de seu disco de estreia, em meio a um mar de bandeiras LGBTQs. Foi o momento ideal para que ele desse um discurso, mais do que necessário, sobre aceitação e orgulho, num dia que sem dúvida foi marcado por apresentações de grandes artistas da comunidade. 


Sempre tentando entender o português e chegando a afirmar que queria que sua família estivesse no Brasil pra presenciar a recepção calorosa que ele recebeu, era perceptível que Troye estava realmente grato por estar em São Paulo, cantando para “a melhor plateia de todas”, como ele descreveu.

Com carisma, naturalidade e uma presença de palco envolvente, Troye provou que não só pode, como deveria ser gigante. 

Estamos ansiosíssimos para ver o reizinho Troye Sivan no Lollapalooza 2019


O Lollapalooza 2019 já começa AMANHÃ *gritos* e mal podemos conter a nossa ansiedade para assistir aos shows incríveis que vão rolar nos três dias de festival. Hoje, vamos falar de uma atração que estamos particularmente animados para ver: Troye Sivan, dono dos hits "Youth", "Bloom" "MyMyMy", e um dos mais promissores nomes do pop mundial.

O Lollapalooza acontece entre os dias 05 e 07 de abril, no Autódromo de Interlagos. Se você ainda não comprou os seus ingressos, clica no link já!


Troye vem conquistando um espaço muito interessante na música pop: "Bloom", seu segundo e mais recente álbum, chegou a alcançar a 4ª posição do Billboard 200 na semana de seu lançamento. O trabalho explora toda a vivência amorosa do cantor como jovem gay, com aquela sensação de aventura e frio na barriga de viver os primeiros romances em cada faixa. E o com o estrondoso sucesso do disco, é como se Troye se tornasse a referência que ele nunca teve na adolescência.



Nascido na África do Sul e criado na Austrália, Troye Sivan começou a sua carreira no YouTube, como bom millenial, fazendo vlogs e covers. Desde o seu primeiro EP, "TRXYE", o cantor chama atenção pela sua voz suave e um pop que abraça toda a sua juventude, chegando ao mainstream fiel às suas referências - que vão de Janet Jackson à Robyn - e às próprias experiências. Adele, Taylor Swift e Sam Smith já declararam ser fãs do som de Troye.

Para o show no Lolla, Troye ainda deve trazer para a setlist alguns dos sucessos do seu álbum de estreia, "Blue Neighborhood", como "Youth", "Fools" e "Heaven". Aguardamos ansiosamente também pelas performances das parcerias estelares que o cantor vem colecionando, como "Dance To This", com Ariana Grande, "1999", com Charli XCX e a mais recente "I'm so tired...", com Lauv. Um bom relacionamento na comunidade do pop é fundamental, né?



Troye Sivan se apresenta no Lollapalooza na sexta-feira, dia 5, junto com St. Vincent, Sam Smith, Artic Monkeys e Tribalistas. Vamos aquecendo com a playlist oficial do ItPop para o #LollaBR:






Poppalooza: 5 artistas que vão representar o pop nessa edição do Lolla

O Lollapalooza é conhecido por trazer um line-up sempre bem diversificado, com artistas dos mais variados estilos musicais, tudo junto e misturado nos mesmos dias e palcos. E, todo ano, entre bandas de rock, artistas alternativos e nomes importantes do rap, temos também os representantes da música pop, geralmente não tão conhecidos do público, mas que merecem atenção. 

Se você é daqueles que vai pro festival atrás das atrações de pop, preparamos aqui um guia pra você já ir sabendo quem vai tocar, em qual dia e o que esperar do show: 

Sam Smith

Tudi bem que a maioria dos hits do Samzinho são músicas sofridas, como "Stay With Me" e "I'm Not The Only One", mas não se engane: ele tem investido bastante em um som mais dançante, como é o caso de "Dancing With a Stranger" e a parceria com Calvin Harris em "Promises". Acreditamos que seu show vai refletir um pouco dos dois lado desse artista que está claramente em fase de transição.



The 1975

A banda britânica é daquelas que sempre entrega ótimos trabalhos, mas por alguma razão ainda é pouco valorizada. Tá na hora de mudar isso e o Lollapalooza é a oportunidade perfeita. Espere dos caras um show bem pra cima e recheado das melhores faixas de seus três discos, como "Girls", "The Sound", "Somebody Else" e os hinos de seu mais recente álbum, "A Brief Inquiry Into Online Relationships". Liderados pelo Matty Healy, o The 1975 se apresenta na sexta-feira, 5 de abril.



Troye Sivan

Poc music? Queremos! Troye Sivan chega ao Brasil pela primeira vez com a turnê de seu aclamadíssimo segundo álbum, o "Bloom", que aborda em meio a muito synthpop as dores e delícias de ser um jovem gay descobrindo o amor. Todo ano o Lolla traz uma revelação da música pop que promete, e estamos ansiosos para ver o Troye mostrar, no dia 5 de abril, sexta-feira, porque ele merece ser a aposta dessa edição.




Years & Years

Foram anos e anos (ahá!) de rumores sobre uma possível vinda do Years & Years para shows próprios e em festivais, mas depois de tantos tombos finalmente podemos comemorar. É com a turnê do segundo álbum do grupo, "Palo Santo", que veremos o trio liderado pelo carismático Olly Alexander em ação no domingo, 7 de abril. Ao que tudo indica, teremos um repertório equilibrado, com hits como "King", do álbum "Communion", e as recentes "All For You" e "Play".



IZA

Mais recente adição do festival, IZA é o principal expoente da música pop brasileira no Lollapalooza 2019. Depois de uma participação incrível no show do Rincon Sapiência na edição passada, a cantora volta ao evento no dia 7 de abril, domingo, dessa vez com um show próprio recheado de canções do "Dona de Mim", pra mostrar porque ela é, sim, um dos grandes nomes do cenário nacional atual. 



***

Deu pra animar, né? O Lollapalooza acontece nos dias 5, 6 e 7 de abril no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Pra garantir seu ingresso, corre lá no site do festival. E pra já ir aquecendo, dá o play na nossa playlist especial do Lolla, com o melhor do pop, rap, rock e tudo mais que a gente vai encontrar por lá. 

Lollapalooza anuncia suas parties com Troye Sivan, St. Vincent, Snow Patrol e mais

Tão aguardada quanto a programação do Lollapalooza, saiu nesta segunda (04) a escalação do festival para os shows paralelos ao evento, nas chamadas Lolla Parties.

Em suas redes sociais, o festival já revelou quatro shows fora do Autódromo de Interlagos, sendo eles com Troye Sivan, St. Vincent, Snow Patrol, Bring Me The Horizon e Greta Van Fleet.

Dono do disco “Bloom”, que rendeu singles como “Dance to This”, com Ariana Grande, e “My My My”, Troye Sivan se encarregará da primeira festa pré-Lolla, cantando no dia 3 de abril no Cine Joia, em São Paulo.


No mesmo dia que o cantor, as bandas Bring Me The Horizon e The Fever 333 levarão seu rock para a Audio Club, também na capital paulista.

Já no dia 4, chega a vez do Cine Joia receber a cantora St. Vincent, que lançou em 2017 o disco “Masseduction” e, em 2015, entregou uma das melhores performances do festival no Brasil. Já na Audio, dia 4 será a vez da banda Snow Patrol dar o seu show em versão acústica, com abertura dos caras da Lany.

No dia 5, o Rio de Janeiro entra no mapa do Lollapalooza com show da banda Greta Van Fleet, na Fundição Progresso; a banda também canta em São Paulo dia 8, após o Lolla, na Audio.

O Lollapalooza Brasil 2019 acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de abril em São Paulo, no Autódromo de Interlagos. Ingressos para o festival e seus shows paralelos estão disponíveis no site da T4F.

Crítica: “Boy Erased” demanda a sessão ao expor as insanidades da terapia de cura gay

"Boy Erased: Uma Verdade Anulada" é um daqueles filmes que chegam com um timing perfeito. Apesar de estarmos na apoteose do Cinema LGBT, com nomes imersos na temática sendo cada vez mais produzidos e indo parar nas maiores premiações do mundo, estamos, também, embarcando em uma era da intolerância. Um dos pontos mais falados do lado conservador é a "cura gay".

Nem precisa ser um PhD em Psicologia para saber que a tal da cura gay é uma balela completa, porém, falar essa obviedade ainda é necessária. "Boy Erased" conta a história real de Jared (Lucas Hedges, indicado ao Oscar por "Manchester À Beira Mar"), um garoto de 18 anos que é mandado pelos pais, Nancy (Nicole Kidman) e Marshall (Russell Crowe), a uma clínica de terapia de reabilitação sexual. Jared é filho de um pastor e já nasceu rodeado pela religião, sem saber como equilibrar seus anseios e sua fé.


Um filme contemporâneo, é irônico como, logo no início, o enquadramento foca numa placa dizendo que os Estados Unidos é a "terra das oportunidades" - mas as oportunidades são só para algumas pessoas. Mas a ironia se torna pavor ao cair a ficha de que tudo o que está na tela é real e está acontecendo agora. A fita se utiliza de uma estrutura não-linear, indo e vindo na linha temporal numa tentativa de fugir do óbvio.

A maior parte da duração é dedicada para o que acontece dentro da clínica. Desde o momento em que Jared põe o pé no local, uma atmosfera de tensão paira quando as incontáveis regras são proferidas. Para resumir, há uma perda absoluta da privacidade, com os jovens não podendo nem ao mesmo ir ao banheiro sozinhos. Não é exagero chamá-los de "internos", afinal, a clínica mais parece uma prisão carcerária. Inclusive, a reabilitação é chamada de "Programa de Refugiados".


É impossível não lembrar de outro filme com a mesmíssima temática e lançado no mesmo ano: "O Mau Exemplo de Cameron Post" (2018), que retrata a vida de uma garota lésbica indo parar em um campo de conversão sexual. Também baseado em uma história real, as comparações entre "Cameron Post" e "Boy Erased" são inevitáveis. A grande diferença além do gênero das produções - "Cameron" é totalmente feminino, dirigido por uma mulher, Desiree Akhavan -, é que "Cameron" foca nos aspectos emocionais de sua protagonista diante da conversão, caindo bem mais no coming of age; "Boy Erased" coloca ênfase em explorar as narrativas construídas pela terapia.

Todo o desenrolar se inicia com o embate de Jared com o pai, um aspecto que aflige qualquer filho: o peso das expectativas dos pais. É fato que "Boy Erased" nunca chega num nível de sutileza ou requinte de um "Pária" (2011), só para citar outro longa LGBT com a mesma discussão, todavia, o filme de Joel Edgerton - que também atua, como Victor, o "líder" da clínica - sabe da importância de pontuar como LGBTs sofrem ainda mais no seio de famílias religiosas. O pai de Jared chega a dizer que, caso o garoto não aceite entrar na terapia, será expulso de casa - e dói saber que a realidade pode chegar a ser bem mais cruel do que isso.

A estratégia básica da terapia é colocar dois pólos que jamais podem entrar em contato: a homossexualidade é o oposto absoluto da religião, um caminho aberto pelo próprio Satanás. Assim como a religião em si, o processo é moldado à base do medo. O próximo passo é construir uma árvore genealógica onde cada indivíduo deve explorar todos os "defeitos" familiares, que vão desde abuso de drogas, aborto e associação ao crime, afinal, na lógica deles, Jared é gay porque um tio era alcoólatra (?).


Essa é uma lógica retirada do próprio livro que rege a vida religiosa extrema. Com um gráfico, Victor fala como a homossexualidade está irremediavelmente ligada aos pecados do estupro, assédio, AIDS e solidão, tudo o que não cabe no antro da heterossexualidade. Escolher o caminho contrário a deus é um beco sem saída, o que nos traz a outra máxima: homossexualidade é uma escolha.

Sempre me assombro quando ainda preciso dar esse discurso sobre a "opção sexual": você, oh hétero, conte-me como foi a emocionante aventura que o levou a escolher gostar do sexo oposto. Sabemos que não existe uma resposta para isso, porém, mesmo se existisse, mesmo se a sexualidade fosse passível de escolha, não seria uma escolha válida e legítima? O ato de escolher não invalida coisa alguma, matando a lógica absurda dos discursos reacionários.

O que é martelado na cabeça de quem se submete à terapia é que eles devem ter vergonha da própria natureza, um crime humano sem tamanho. "Deus não te ama assim", diz Victor para um garoto gay que não aceita a reabilitação, levando a sexualidade para o campo moral. Não satisfeitos, o próximo nível é físico, como um intensivo militar: eles devem manter uma pose de "macho", não podendo nem cruzar as pernas. Qualquer traço feminino é repudiado, nada diferente do que está em todos os lugares da vida real; o machismo sufoca. Para tais terapias, o homem de "verdade" é o homem de deus, afogado em masculinidade tóxica.


O nível extremo das estratégias do local chega quando a violência sai da opressão emocional e parte para a física. Um dos jovens sofre um crime gigante quando a clínica monta um funeral e chama sua família, que o espanca com uma bíblia em cima de um caixão. Até a irmã caçula, se debulhando em lágrimas, é obrigada a bater no irmão com a palavra do altíssimo. Deus deve estar orgulhoso do bom trabalho do homem de bem. Victor, no dia seguinte, fala com um belo sorriso: "Me sinto revigorado".

É interessante a dinâmica que o longa aborda sobre as estratégias de sobrevivência daqueles que estão obrigados ali. Os personagens de Troye Sivan e Xavier Dolan, dois ícones gays da música e cinema, respectivamente, desenvolvem planos particulares e bem diferentes para enfrentar aquele inferno: o de Dolan evita todo e qualquer contato com homens e o de Sivan engole a frase "fake it till you make it", apenas fingindo que tudo está funcionando para ir embora.

Todas essas discussões de "Boy Erased" são postas de maneira competente na tela, entretanto, a fita não vai além de um molde elementar nem gera uma carga emocional acima da média. É tudo legal, mas nada fora de série - nem mesmo as atuações, apesar de Hedges, Kidman e Crowe estarem bem confortáveis nos papéis. A parte técnica segue a "normalidade", sem inovações ou momentos que sejam memoráveis. Não dá para saber se é uma acomodação ou medo de arriscar - com exceção da já citada montagem temporal.

"Boy Erased" demanda a necessidade de sua sessão quando expõe as insanidades das criminosas terapias de conversão sexual. O filme demonstra o quanto a opressão e marginalização da identidade sexual só gera problemas, apesar de não conseguir seu lugar no panteão das obras-primas do Cinema LGBT. Bem mais voltado para os que acreditam que a religião é capaz de curar algo que não é uma doença, a produção mostra sádicos sendo alimentados pelo dinheiro de cristãos e expurgando seus ódios em cima de cabeças fáceis, tudo em nome de deus. A mensagem final é de suma importância: a verdade não pode ser anulada.

Troye Sivan tá de olho no seu muso do verão em "Lucky Strike"

Troye Sivan já provou que nunca falha na hora de trazer clipes lindos e cheios de conceito. Depois dos looks fabulosos de "Bloom" e de dançar em cima da mesa com Ariana Grande em "Dance To This", o cantor apostou em um cenário ensolarado para contar a história de amor de "Lucky Strike", sexto single do álbum "Bloom", lançado em agosto desse ano.


O clipe traz Troye curtindo uma praia, de olho em um boy bartender. A cor vermelha domina a paisagem, fazendo referência ao coração sangrando do menino que é esmagado pelo crush enquanto ele faz seu drink. Aquela coisa da dor e delícia de viver um romance de verão, né?

Troye Sivan está começando 2019 tão bem quanto encerrou o ano de 2018: além de uma estreia bem sucedida para o álbum, que chegou a atingir a 4ª posição no Bilboard 200, rolaram colaborações com nomes interessantíssimos do mundo pop. Além da participação da fada Ariana Grande em uma das faixas de "Bloom", Troye se juntou à Charli XCX para o hino nostálgico "1999", que rendeu um retorno aos charts britânicos para a cantora.

E se for para continuar nesse ritmo, mal podemos esperar por mais novidades de Troye para os próximos meses. Enquanto aguardamos, bora continuar fortalecendo os streams de "Bloom"?

Troye Sivan colore o "Bloom" com uma explosão de orgulho, sentimentos e boa música pop

Quanto mais vamos avançando no futuro, mais visível fica que, para além de sonoridades, o pop do amanhã será pautado por conexões. O que sentimos quando ouvimos essas músicas? Sobre o que essa letra fala? E, mais do que isso, o que esse artista representa e como ele está ligado à mim? Em meio a toda essas premonições, surge Troye Sivan com seu "Bloom", liberado nesta sexta (31).



Mais do que construir um som envolvente e dançante, com referências que vão dos synths dos anos 80 à bastidas mais atuais, o sul-africano criou um material que serve de inspiração para toda uma comunidade LGBTQ+, que até pouco tempo se via representada por poucos nomes queer na mídia, ou por divas pop, que sempre abraçaram a comunidade, embora, muitas das vezes, não façam parte da mesma.

Aqui, Troye canta sem medo, sem vergonha e sem pudor, sobre suas experiências, como uma carta aberta para quem está passando exatamente pelas mesmas coisas. Simples, né? Nem tanto. A música em sua forma mais pura e poderosa nem sempre foi usada para refletir todas as realidades possíveis - ou, como começamos esse texto falando, para criar todas as conexões possíveis. Mas agora, se depender do artista e de tantos outros que vem chegando por aí, vai ser usada para contar todas essas histórias sim, e não há mais volta. 

Das primeiras aventuras sexuais cantadas em "Bloom" ao morrer de amores de cada dia em "My My My!", do luto pela perda de um amor em "The Good Side" ao descobrimento de novas possibilidades (e de como agir frente essas possibilidades) em "Lucky Strike", o segundo disco de Sivan é nada mais, nada menos do que a narrativa de um jovem gay que, com seus 20 e tantos anos, entende que pode ser o exemplo que, talvez, tenha lhe faltado quando ele, um dia, era apenas um fã de música pop, sentado em seu quarto, ouvindo os mais novos lançamentos da semana. 



Contar a história de sua juventude, de seu dia a dia, do jeito mais comum possível, é a forma mais efetiva de mostrar para aqueles que antes não conseguiam se enxergar em nada, que suas vidas valem a pena serem sentidas ao máximo, do amor ao ódio, da crença a desilusão, do tudo ao nada. E tá tudo bem.

Ouça o novo disco de Troye Sivan no Spotify:

Os instintos mais primitivos de Troye Sivan vem à tona em "Animal"

No final de agosto, Troye Sivan lança seu tão esperado segundo disco, "Bloom", e enquanto o material não chega por completo, ele tem liberado pequenas novidades para deixar seus fãs animados. Uma delas é a intimista "Animal", lançada nesta quinta-feira (09). 

Diferentemente das explosivas "My My My!" e "Bloom", e da parceria com Ariana Grande, "Dance To This", que diminui o ritmo, mas continuou sendo dançante, "Animal" vem em uma pegada bem mais introspectiva e visceral, enquanto Troye canta sobre realmente se sentir um animal perto de seu amado. 

Apesar da diferença de tom, "Animal" traz muitos sintetizadores, talvez até mais do que as outras citadas, quase como se Troye estivesse cantando enquanto brinca com os mais variados sons que seus produtores conseguem criar. É por meio de todas essas batidas que a música cresce e cria uma atmosfera extremamente envolvente. Não é atoa que a canção seja a responsável por fechar o disco. 



O novo álbum do sul-africano, que tem tudo para ser um dos melhores discos pop do ano, chega no dia 31 de agosto com todas as faixas citadas, a também já lançada "The Good Side" e apenas mais 5 (!) canções inéditas. Se organizar direitinho dá pra colocar mais umas músicas aí, hein, Troye?

Ninguém quer cantar e dançar com Troye Sivan e Ariana Grande no clipe de "Dance To This"

Já imaginou como seria um musical em que ninguém canta com os protagonistas? É basicamente isso que acontece no clipe de “Dance To This”, do Troye Sivan e da Ariana Grande, que foi liberado nesta quinta-feira (19).

Na produção, inspirada nos filmes Grease e High School Musical (a gente bem sentiu uma vibe ‘Start Of Something New’!), como o próprio Troye disse em seu Twitter, ele e a amiga Ariana cantam e dançam pra caramba, e a galera não só não acompanha como ignora com-ple-ta-men-te.

O sul-africano contou que o vídeo também é inspirado no clipe de “Pass This On”, do The Knife, no qual acontece basicamente a mesma coisa que rola em “Dance To This”, com a diferença de que a estrela da produção da banda é uma drag queen, que canta sozinha durante bastante tempo, até ser acompanhada por um garoto e, então, por todos os caras presentes na sala.


“Dance To This” é o terceiro single oficial do novo disco de Troye Sivan, “Bloom”, que conta com as já lançadas “My My My!”, a promocional “The Good Side” e a faixa-título, e chega ao mundo no dia 31 de agosto

Alerta de Oscar: "Boy Erased", com Lucas Hedges e Nicole Kidman, ganha seu primeiro trailer

Nestes últimos tempos, o público LGBTQ+ (em específico, público gay) ganhou produções muito boas, obrigado, dignas de prêmios Oscar ou MTV Movie Award — "Com Amor, Simon", esse momento foi teu. Após produções felizes e good vibes, chegou o momento de lembrarmos que nada é fácil para quem é desta comunidade; este é o papel de "Boy Erased".

Baseado em "Boy Erased: A Memoir", uma autobiografia de Garrard Conley, o filme traz a história real de Garrard (Lucas Hedges), um jovem de 19 anos que conta aos seus pais, que são devotos a igreja batista, que é gay. Assim, o moço é mandado para uma terapia de conversão, a famigerada e horrível "cura gay". O primeiro trailer da produção chegou à rede mundial de computadores hoje.


Cês tão sentindo esse cheiro? É Oscar o nome.

Estrelado pelo talentosíssimo Lucas Hedges, de "Lady Bird" e "Três Anúncios Para um Crime", o longa ainda conta com Nicole KidmanRussell Crowe, o cantor Troye Sivan e o diretor Xavier Dolan ("Mommy"). "Boy Erased" é dirigido por Joel Edgerton, que também atua. O filme marca sua segunda direção — o primeiro foi "O Presente".

"Boy Erased" chega aos cinemas norte-americanos em 2 de novembro, mas ainda não há previsão de quando chegue no mercado brasileiro. Já cotado para o Oscar 2019, o filme deve estrear em salas tupiniquins no próximo ano, semanas antes (ou após) da premiação.

A parceria de Troye Sivan e Ariana Grande, "Dance To This", é incrível e não choca ninguém

Troye Sivan começou o ano lançando a pop perfection "My My My!" e seguiu surpreendendo com "Bloom", mas se engana quem pensava que a boa fase acabaria aí. Acompanhado de Ariana Grande, ele chega nesta quarta-feira (13) com "Dance To This" pra provar que realmente pegou o jeito da coisa. 

A colaboração desacelera o ritmo em comparação a suas antecessoras e traz um ar mais sensual, enquanto Troye e Ariana cantam sobre como o amor jovem não espera, mas convidam o amado para começar devagar: "podemos apenas dançar ao som dessa música. Me puxe pra perto, você sabe que nós já vimos todas as outras festas". 



A parceria, assim como os outros singles já lançados e a promocional "The Good Side" farão parte do "Bloom", o segundo disco de Troye, marcado para o dia 31 de agosto e que muito provavelmente será o melhor álbum pop masculino do ano. 

Já Ariana também deve lançar neste mês o que será o melhor álbum pop feminino, se não pop num geral. O "Sweetener" vem acompanhado do hit "No Tears Left To Cry" e da colaboração com Nicki Minaj, "The Light Is Coming", que chega na próxima semana, no dia 20 de junho. 

Uma música pras gays! Troye Sivan anuncia lançamento de "Dance To This", com Ariana Grande

A gente já sabia que vinha por aí uma parceria entre Troye Sivan e Ariana Grande, chamada "Dance To This", mas acreditávamos que o cantor fosse segurá-la por mais alguns meses e lançar junto com seu segundo disco, o "Bloom". Aí que, bondoso que só, Troye mandou avisar que a colaboração estará entre nós mais cedo do que imaginávamos: na quarta-feira que vem, 13 de junho. 


Sem nos dar muitas pistas sobre como a música vai soar, além de dizer que será bem dançante (cê jura?!), Troye se limitou a elogiar pra caramba a agora amiga Ariana Grande, a quem ele chama de sua "pop queen".

Ela é realmente uma grande amiga. Eu não tinha certeza se teria participações especiais no álbum porque ele parecia muito pessoal, mas eu tinha essa música e eu achei que ela realmente precisava da Ariana Grande. Eu detesto pedir coisas às pessoas, mas eu arrumei a coragem para perguntar – e, dois dias depois, eu já estava com a música pronta.

Se juntas já causam, imagina juntas?

Considerando que o novo álbum do Troye chega somente no dia 31 de agosto e terá apenas 10 faixas, sendo que 3 já foram liberadas e mais uma está prestes a ser conhecida pelo público, confessamos que rola um medinho do garoto não segurar o melhor para o lançamento do disco e acabar não surpreendendo. Mas, já que mais uma música vai sair (e nós não estamos reclamando, calma lá!), vamo aproveitar, né? Hino na poc! 

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