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Nós ficamos encantados com o show do Troye Sivan no Lollapalooza 2019

Foto: Fábio Tito/G1

Perdão pela linguagem de tia, mas Troye Sivan é um menino fofo, né? Um querido. E a gente nem precisa conhecer de perto pra saber disso, bastou só assistir ao seu show nessa sexta-feira (05) de Lollapalooza.


Num horário relativamente cedo pra atrações internacionais (16h), a garoto arrastou uma boa quantidade de gente lá pro palco Adidas, uma galera daquelas que simplesmente não para de cantar, do início ao fim. Não importou se Troye ainda não teve um grande hit pra chamar de seu ou se está chegando agora ao pop mainstream. Tava tudo na ponta da língua. 

Também pudera. O repertório do show foi feito pra não deixar ninguém parado: das marcantes “Fools”, “Wild” e “Youth”, de seu primeiro disco, “Blue Neighbourhood”, ao synthpop perfection do “Bloom” e suas “My My My!” e “Lucky Strike”.



Rolaram também parcerias certeiras: “1999”, a colaboração com Charli XCX, foi um dos pontos altos do show, que ainda contou com a performance de “i’m so tired”, parceria com o Lauv, e "Dance To This", dueto com a Ariana Grande.

Pra não dizer que faltou baladinha (“Postcard” foi uma ausência sentida), Troye cantou “Heaven”, música importantíssima de seu disco de estreia, em meio a um mar de bandeiras LGBTQs. Foi o momento ideal para que ele desse um discurso, mais do que necessário, sobre aceitação e orgulho, num dia que sem dúvida foi marcado por apresentações de grandes artistas da comunidade. 


Sempre tentando entender o português e chegando a afirmar que queria que sua família estivesse no Brasil pra presenciar a recepção calorosa que ele recebeu, era perceptível que Troye estava realmente grato por estar em São Paulo, cantando para “a melhor plateia de todas”, como ele descreveu.

Com carisma, naturalidade e uma presença de palco envolvente, Troye provou que não só pode, como deveria ser gigante. 

Estamos ansiosíssimos para ver o reizinho Troye Sivan no Lollapalooza 2019


O Lollapalooza 2019 já começa AMANHÃ *gritos* e mal podemos conter a nossa ansiedade para assistir aos shows incríveis que vão rolar nos três dias de festival. Hoje, vamos falar de uma atração que estamos particularmente animados para ver: Troye Sivan, dono dos hits "Youth", "Bloom" "MyMyMy", e um dos mais promissores nomes do pop mundial.

O Lollapalooza acontece entre os dias 05 e 07 de abril, no Autódromo de Interlagos. Se você ainda não comprou os seus ingressos, clica no link já!


Troye vem conquistando um espaço muito interessante na música pop: "Bloom", seu segundo e mais recente álbum, chegou a alcançar a 4ª posição do Billboard 200 na semana de seu lançamento. O trabalho explora toda a vivência amorosa do cantor como jovem gay, com aquela sensação de aventura e frio na barriga de viver os primeiros romances em cada faixa. E o com o estrondoso sucesso do disco, é como se Troye se tornasse a referência que ele nunca teve na adolescência.



Nascido na África do Sul e criado na Austrália, Troye Sivan começou a sua carreira no YouTube, como bom millenial, fazendo vlogs e covers. Desde o seu primeiro EP, "TRXYE", o cantor chama atenção pela sua voz suave e um pop que abraça toda a sua juventude, chegando ao mainstream fiel às suas referências - que vão de Janet Jackson à Robyn - e às próprias experiências. Adele, Taylor Swift e Sam Smith já declararam ser fãs do som de Troye.

Para o show no Lolla, Troye ainda deve trazer para a setlist alguns dos sucessos do seu álbum de estreia, "Blue Neighborhood", como "Youth", "Fools" e "Heaven". Aguardamos ansiosamente também pelas performances das parcerias estelares que o cantor vem colecionando, como "Dance To This", com Ariana Grande, "1999", com Charli XCX e a mais recente "I'm so tired...", com Lauv. Um bom relacionamento na comunidade do pop é fundamental, né?



Troye Sivan se apresenta no Lollapalooza na sexta-feira, dia 5, junto com St. Vincent, Sam Smith, Artic Monkeys e Tribalistas. Vamos aquecendo com a playlist oficial do ItPop para o #LollaBR:






Poppalooza: 5 artistas que vão representar o pop nessa edição do Lolla

O Lollapalooza é conhecido por trazer um line-up sempre bem diversificado, com artistas dos mais variados estilos musicais, tudo junto e misturado nos mesmos dias e palcos. E, todo ano, entre bandas de rock, artistas alternativos e nomes importantes do rap, temos também os representantes da música pop, geralmente não tão conhecidos do público, mas que merecem atenção. 

Se você é daqueles que vai pro festival atrás das atrações de pop, preparamos aqui um guia pra você já ir sabendo quem vai tocar, em qual dia e o que esperar do show: 

Sam Smith

Tudi bem que a maioria dos hits do Samzinho são músicas sofridas, como "Stay With Me" e "I'm Not The Only One", mas não se engane: ele tem investido bastante em um som mais dançante, como é o caso de "Dancing With a Stranger" e a parceria com Calvin Harris em "Promises". Acreditamos que seu show vai refletir um pouco dos dois lado desse artista que está claramente em fase de transição.



The 1975

A banda britânica é daquelas que sempre entrega ótimos trabalhos, mas por alguma razão ainda é pouco valorizada. Tá na hora de mudar isso e o Lollapalooza é a oportunidade perfeita. Espere dos caras um show bem pra cima e recheado das melhores faixas de seus três discos, como "Girls", "The Sound", "Somebody Else" e os hinos de seu mais recente álbum, "A Brief Inquiry Into Online Relationships". Liderados pelo Matty Healy, o The 1975 se apresenta na sexta-feira, 5 de abril.



Troye Sivan

Poc music? Queremos! Troye Sivan chega ao Brasil pela primeira vez com a turnê de seu aclamadíssimo segundo álbum, o "Bloom", que aborda em meio a muito synthpop as dores e delícias de ser um jovem gay descobrindo o amor. Todo ano o Lolla traz uma revelação da música pop que promete, e estamos ansiosos para ver o Troye mostrar, no dia 5 de abril, sexta-feira, porque ele merece ser a aposta dessa edição.




Years & Years

Foram anos e anos (ahá!) de rumores sobre uma possível vinda do Years & Years para shows próprios e em festivais, mas depois de tantos tombos finalmente podemos comemorar. É com a turnê do segundo álbum do grupo, "Palo Santo", que veremos o trio liderado pelo carismático Olly Alexander em ação no domingo, 7 de abril. Ao que tudo indica, teremos um repertório equilibrado, com hits como "King", do álbum "Communion", e as recentes "All For You" e "Play".



IZA

Mais recente adição do festival, IZA é o principal expoente da música pop brasileira no Lollapalooza 2019. Depois de uma participação incrível no show do Rincon Sapiência na edição passada, a cantora volta ao evento no dia 7 de abril, domingo, dessa vez com um show próprio recheado de canções do "Dona de Mim", pra mostrar porque ela é, sim, um dos grandes nomes do cenário nacional atual. 



***

Deu pra animar, né? O Lollapalooza acontece nos dias 5, 6 e 7 de abril no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Pra garantir seu ingresso, corre lá no site do festival. E pra já ir aquecendo, dá o play na nossa playlist especial do Lolla, com o melhor do pop, rap, rock e tudo mais que a gente vai encontrar por lá. 

Lollapalooza anuncia suas parties com Troye Sivan, St. Vincent, Snow Patrol e mais

Tão aguardada quanto a programação do Lollapalooza, saiu nesta segunda (04) a escalação do festival para os shows paralelos ao evento, nas chamadas Lolla Parties.

Em suas redes sociais, o festival já revelou quatro shows fora do Autódromo de Interlagos, sendo eles com Troye Sivan, St. Vincent, Snow Patrol, Bring Me The Horizon e Greta Van Fleet.

Dono do disco “Bloom”, que rendeu singles como “Dance to This”, com Ariana Grande, e “My My My”, Troye Sivan se encarregará da primeira festa pré-Lolla, cantando no dia 3 de abril no Cine Joia, em São Paulo.


No mesmo dia que o cantor, as bandas Bring Me The Horizon e The Fever 333 levarão seu rock para a Audio Club, também na capital paulista.

Já no dia 4, chega a vez do Cine Joia receber a cantora St. Vincent, que lançou em 2017 o disco “Masseduction” e, em 2015, entregou uma das melhores performances do festival no Brasil. Já na Audio, dia 4 será a vez da banda Snow Patrol dar o seu show em versão acústica, com abertura dos caras da Lany.

No dia 5, o Rio de Janeiro entra no mapa do Lollapalooza com show da banda Greta Van Fleet, na Fundição Progresso; a banda também canta em São Paulo dia 8, após o Lolla, na Audio.

O Lollapalooza Brasil 2019 acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de abril em São Paulo, no Autódromo de Interlagos. Ingressos para o festival e seus shows paralelos estão disponíveis no site da T4F.

Crítica: “Boy Erased” demanda a sessão ao expor as insanidades da terapia de cura gay

"Boy Erased: Uma Verdade Anulada" é um daqueles filmes que chegam com um timing perfeito. Apesar de estarmos na apoteose do Cinema LGBT, com nomes imersos na temática sendo cada vez mais produzidos e indo parar nas maiores premiações do mundo, estamos, também, embarcando em uma era da intolerância. Um dos pontos mais falados do lado conservador é a "cura gay".

Nem precisa ser um PhD em Psicologia para saber que a tal da cura gay é uma balela completa, porém, falar essa obviedade ainda é necessária. "Boy Erased" conta a história real de Jared (Lucas Hedges, indicado ao Oscar por "Manchester À Beira Mar"), um garoto de 18 anos que é mandado pelos pais, Nancy (Nicole Kidman) e Marshall (Russell Crowe), a uma clínica de terapia de reabilitação sexual. Jared é filho de um pastor e já nasceu rodeado pela religião, sem saber como equilibrar seus anseios e sua fé.


Um filme contemporâneo, é irônico como, logo no início, o enquadramento foca numa placa dizendo que os Estados Unidos é a "terra das oportunidades" - mas as oportunidades são só para algumas pessoas. Mas a ironia se torna pavor ao cair a ficha de que tudo o que está na tela é real e está acontecendo agora. A fita se utiliza de uma estrutura não-linear, indo e vindo na linha temporal numa tentativa de fugir do óbvio.

A maior parte da duração é dedicada para o que acontece dentro da clínica. Desde o momento em que Jared põe o pé no local, uma atmosfera de tensão paira quando as incontáveis regras são proferidas. Para resumir, há uma perda absoluta da privacidade, com os jovens não podendo nem ao mesmo ir ao banheiro sozinhos. Não é exagero chamá-los de "internos", afinal, a clínica mais parece uma prisão carcerária. Inclusive, a reabilitação é chamada de "Programa de Refugiados".


É impossível não lembrar de outro filme com a mesmíssima temática e lançado no mesmo ano: "O Mau Exemplo de Cameron Post" (2018), que retrata a vida de uma garota lésbica indo parar em um campo de conversão sexual. Também baseado em uma história real, as comparações entre "Cameron Post" e "Boy Erased" são inevitáveis. A grande diferença além do gênero das produções - "Cameron" é totalmente feminino, dirigido por uma mulher, Desiree Akhavan -, é que "Cameron" foca nos aspectos emocionais de sua protagonista diante da conversão, caindo bem mais no coming of age; "Boy Erased" coloca ênfase em explorar as narrativas construídas pela terapia.

Todo o desenrolar se inicia com o embate de Jared com o pai, um aspecto que aflige qualquer filho: o peso das expectativas dos pais. É fato que "Boy Erased" nunca chega num nível de sutileza ou requinte de um "Pária" (2011), só para citar outro longa LGBT com a mesma discussão, todavia, o filme de Joel Edgerton - que também atua, como Victor, o "líder" da clínica - sabe da importância de pontuar como LGBTs sofrem ainda mais no seio de famílias religiosas. O pai de Jared chega a dizer que, caso o garoto não aceite entrar na terapia, será expulso de casa - e dói saber que a realidade pode chegar a ser bem mais cruel do que isso.

A estratégia básica da terapia é colocar dois pólos que jamais podem entrar em contato: a homossexualidade é o oposto absoluto da religião, um caminho aberto pelo próprio Satanás. Assim como a religião em si, o processo é moldado à base do medo. O próximo passo é construir uma árvore genealógica onde cada indivíduo deve explorar todos os "defeitos" familiares, que vão desde abuso de drogas, aborto e associação ao crime, afinal, na lógica deles, Jared é gay porque um tio era alcoólatra (?).


Essa é uma lógica retirada do próprio livro que rege a vida religiosa extrema. Com um gráfico, Victor fala como a homossexualidade está irremediavelmente ligada aos pecados do estupro, assédio, AIDS e solidão, tudo o que não cabe no antro da heterossexualidade. Escolher o caminho contrário a deus é um beco sem saída, o que nos traz a outra máxima: homossexualidade é uma escolha.

Sempre me assombro quando ainda preciso dar esse discurso sobre a "opção sexual": você, oh hétero, conte-me como foi a emocionante aventura que o levou a escolher gostar do sexo oposto. Sabemos que não existe uma resposta para isso, porém, mesmo se existisse, mesmo se a sexualidade fosse passível de escolha, não seria uma escolha válida e legítima? O ato de escolher não invalida coisa alguma, matando a lógica absurda dos discursos reacionários.

O que é martelado na cabeça de quem se submete à terapia é que eles devem ter vergonha da própria natureza, um crime humano sem tamanho. "Deus não te ama assim", diz Victor para um garoto gay que não aceita a reabilitação, levando a sexualidade para o campo moral. Não satisfeitos, o próximo nível é físico, como um intensivo militar: eles devem manter uma pose de "macho", não podendo nem cruzar as pernas. Qualquer traço feminino é repudiado, nada diferente do que está em todos os lugares da vida real; o machismo sufoca. Para tais terapias, o homem de "verdade" é o homem de deus, afogado em masculinidade tóxica.


O nível extremo das estratégias do local chega quando a violência sai da opressão emocional e parte para a física. Um dos jovens sofre um crime gigante quando a clínica monta um funeral e chama sua família, que o espanca com uma bíblia em cima de um caixão. Até a irmã caçula, se debulhando em lágrimas, é obrigada a bater no irmão com a palavra do altíssimo. Deus deve estar orgulhoso do bom trabalho do homem de bem. Victor, no dia seguinte, fala com um belo sorriso: "Me sinto revigorado".

É interessante a dinâmica que o longa aborda sobre as estratégias de sobrevivência daqueles que estão obrigados ali. Os personagens de Troye Sivan e Xavier Dolan, dois ícones gays da música e cinema, respectivamente, desenvolvem planos particulares e bem diferentes para enfrentar aquele inferno: o de Dolan evita todo e qualquer contato com homens e o de Sivan engole a frase "fake it till you make it", apenas fingindo que tudo está funcionando para ir embora.

Todas essas discussões de "Boy Erased" são postas de maneira competente na tela, entretanto, a fita não vai além de um molde elementar nem gera uma carga emocional acima da média. É tudo legal, mas nada fora de série - nem mesmo as atuações, apesar de Hedges, Kidman e Crowe estarem bem confortáveis nos papéis. A parte técnica segue a "normalidade", sem inovações ou momentos que sejam memoráveis. Não dá para saber se é uma acomodação ou medo de arriscar - com exceção da já citada montagem temporal.

"Boy Erased" demanda a necessidade de sua sessão quando expõe as insanidades das criminosas terapias de conversão sexual. O filme demonstra o quanto a opressão e marginalização da identidade sexual só gera problemas, apesar de não conseguir seu lugar no panteão das obras-primas do Cinema LGBT. Bem mais voltado para os que acreditam que a religião é capaz de curar algo que não é uma doença, a produção mostra sádicos sendo alimentados pelo dinheiro de cristãos e expurgando seus ódios em cima de cabeças fáceis, tudo em nome de deus. A mensagem final é de suma importância: a verdade não pode ser anulada.

Troye Sivan tá de olho no seu muso do verão em "Lucky Strike"

Troye Sivan já provou que nunca falha na hora de trazer clipes lindos e cheios de conceito. Depois dos looks fabulosos de "Bloom" e de dançar em cima da mesa com Ariana Grande em "Dance To This", o cantor apostou em um cenário ensolarado para contar a história de amor de "Lucky Strike", sexto single do álbum "Bloom", lançado em agosto desse ano.


O clipe traz Troye curtindo uma praia, de olho em um boy bartender. A cor vermelha domina a paisagem, fazendo referência ao coração sangrando do menino que é esmagado pelo crush enquanto ele faz seu drink. Aquela coisa da dor e delícia de viver um romance de verão, né?

Troye Sivan está começando 2019 tão bem quanto encerrou o ano de 2018: além de uma estreia bem sucedida para o álbum, que chegou a atingir a 4ª posição no Bilboard 200, rolaram colaborações com nomes interessantíssimos do mundo pop. Além da participação da fada Ariana Grande em uma das faixas de "Bloom", Troye se juntou à Charli XCX para o hino nostálgico "1999", que rendeu um retorno aos charts britânicos para a cantora.

E se for para continuar nesse ritmo, mal podemos esperar por mais novidades de Troye para os próximos meses. Enquanto aguardamos, bora continuar fortalecendo os streams de "Bloom"?

Troye Sivan colore o "Bloom" com uma explosão de orgulho, sentimentos e boa música pop

Quanto mais vamos avançando no futuro, mais visível fica que, para além de sonoridades, o pop do amanhã será pautado por conexões. O que sentimos quando ouvimos essas músicas? Sobre o que essa letra fala? E, mais do que isso, o que esse artista representa e como ele está ligado à mim? Em meio a toda essas premonições, surge Troye Sivan com seu "Bloom", liberado nesta sexta (31).



Mais do que construir um som envolvente e dançante, com referências que vão dos synths dos anos 80 à bastidas mais atuais, o sul-africano criou um material que serve de inspiração para toda uma comunidade LGBTQ+, que até pouco tempo se via representada por poucos nomes queer na mídia, ou por divas pop, que sempre abraçaram a comunidade, embora, muitas das vezes, não façam parte da mesma.

Aqui, Troye canta sem medo, sem vergonha e sem pudor, sobre suas experiências, como uma carta aberta para quem está passando exatamente pelas mesmas coisas. Simples, né? Nem tanto. A música em sua forma mais pura e poderosa nem sempre foi usada para refletir todas as realidades possíveis - ou, como começamos esse texto falando, para criar todas as conexões possíveis. Mas agora, se depender do artista e de tantos outros que vem chegando por aí, vai ser usada para contar todas essas histórias sim, e não há mais volta. 

Das primeiras aventuras sexuais cantadas em "Bloom" ao morrer de amores de cada dia em "My My My!", do luto pela perda de um amor em "The Good Side" ao descobrimento de novas possibilidades (e de como agir frente essas possibilidades) em "Lucky Strike", o segundo disco de Sivan é nada mais, nada menos do que a narrativa de um jovem gay que, com seus 20 e tantos anos, entende que pode ser o exemplo que, talvez, tenha lhe faltado quando ele, um dia, era apenas um fã de música pop, sentado em seu quarto, ouvindo os mais novos lançamentos da semana. 



Contar a história de sua juventude, de seu dia a dia, do jeito mais comum possível, é a forma mais efetiva de mostrar para aqueles que antes não conseguiam se enxergar em nada, que suas vidas valem a pena serem sentidas ao máximo, do amor ao ódio, da crença a desilusão, do tudo ao nada. E tá tudo bem.

Ouça o novo disco de Troye Sivan no Spotify:

Os instintos mais primitivos de Troye Sivan vem à tona em "Animal"

No final de agosto, Troye Sivan lança seu tão esperado segundo disco, "Bloom", e enquanto o material não chega por completo, ele tem liberado pequenas novidades para deixar seus fãs animados. Uma delas é a intimista "Animal", lançada nesta quinta-feira (09). 

Diferentemente das explosivas "My My My!" e "Bloom", e da parceria com Ariana Grande, "Dance To This", que diminui o ritmo, mas continuou sendo dançante, "Animal" vem em uma pegada bem mais introspectiva e visceral, enquanto Troye canta sobre realmente se sentir um animal perto de seu amado. 

Apesar da diferença de tom, "Animal" traz muitos sintetizadores, talvez até mais do que as outras citadas, quase como se Troye estivesse cantando enquanto brinca com os mais variados sons que seus produtores conseguem criar. É por meio de todas essas batidas que a música cresce e cria uma atmosfera extremamente envolvente. Não é atoa que a canção seja a responsável por fechar o disco. 



O novo álbum do sul-africano, que tem tudo para ser um dos melhores discos pop do ano, chega no dia 31 de agosto com todas as faixas citadas, a também já lançada "The Good Side" e apenas mais 5 (!) canções inéditas. Se organizar direitinho dá pra colocar mais umas músicas aí, hein, Troye?

Ninguém quer cantar e dançar com Troye Sivan e Ariana Grande no clipe de "Dance To This"

Já imaginou como seria um musical em que ninguém canta com os protagonistas? É basicamente isso que acontece no clipe de “Dance To This”, do Troye Sivan e da Ariana Grande, que foi liberado nesta quinta-feira (19).

Na produção, inspirada nos filmes Grease e High School Musical (a gente bem sentiu uma vibe ‘Start Of Something New’!), como o próprio Troye disse em seu Twitter, ele e a amiga Ariana cantam e dançam pra caramba, e a galera não só não acompanha como ignora com-ple-ta-men-te.

O sul-africano contou que o vídeo também é inspirado no clipe de “Pass This On”, do The Knife, no qual acontece basicamente a mesma coisa que rola em “Dance To This”, com a diferença de que a estrela da produção da banda é uma drag queen, que canta sozinha durante bastante tempo, até ser acompanhada por um garoto e, então, por todos os caras presentes na sala.


“Dance To This” é o terceiro single oficial do novo disco de Troye Sivan, “Bloom”, que conta com as já lançadas “My My My!”, a promocional “The Good Side” e a faixa-título, e chega ao mundo no dia 31 de agosto

Alerta de Oscar: "Boy Erased", com Lucas Hedges e Nicole Kidman, ganha seu primeiro trailer

Nestes últimos tempos, o público LGBTQ+ (em específico, público gay) ganhou produções muito boas, obrigado, dignas de prêmios Oscar ou MTV Movie Award — "Com Amor, Simon", esse momento foi teu. Após produções felizes e good vibes, chegou o momento de lembrarmos que nada é fácil para quem é desta comunidade; este é o papel de "Boy Erased".

Baseado em "Boy Erased: A Memoir", uma autobiografia de Garrard Conley, o filme traz a história real de Garrard (Lucas Hedges), um jovem de 19 anos que conta aos seus pais, que são devotos a igreja batista, que é gay. Assim, o moço é mandado para uma terapia de conversão, a famigerada e horrível "cura gay". O primeiro trailer da produção chegou à rede mundial de computadores hoje.


Cês tão sentindo esse cheiro? É Oscar o nome.

Estrelado pelo talentosíssimo Lucas Hedges, de "Lady Bird" e "Três Anúncios Para um Crime", o longa ainda conta com Nicole KidmanRussell Crowe, o cantor Troye Sivan e o diretor Xavier Dolan ("Mommy"). "Boy Erased" é dirigido por Joel Edgerton, que também atua. O filme marca sua segunda direção — o primeiro foi "O Presente".

"Boy Erased" chega aos cinemas norte-americanos em 2 de novembro, mas ainda não há previsão de quando chegue no mercado brasileiro. Já cotado para o Oscar 2019, o filme deve estrear em salas tupiniquins no próximo ano, semanas antes (ou após) da premiação.

A parceria de Troye Sivan e Ariana Grande, "Dance To This", é incrível e não choca ninguém

Troye Sivan começou o ano lançando a pop perfection "My My My!" e seguiu surpreendendo com "Bloom", mas se engana quem pensava que a boa fase acabaria aí. Acompanhado de Ariana Grande, ele chega nesta quarta-feira (13) com "Dance To This" pra provar que realmente pegou o jeito da coisa. 

A colaboração desacelera o ritmo em comparação a suas antecessoras e traz um ar mais sensual, enquanto Troye e Ariana cantam sobre como o amor jovem não espera, mas convidam o amado para começar devagar: "podemos apenas dançar ao som dessa música. Me puxe pra perto, você sabe que nós já vimos todas as outras festas". 



A parceria, assim como os outros singles já lançados e a promocional "The Good Side" farão parte do "Bloom", o segundo disco de Troye, marcado para o dia 31 de agosto e que muito provavelmente será o melhor álbum pop masculino do ano. 

Já Ariana também deve lançar neste mês o que será o melhor álbum pop feminino, se não pop num geral. O "Sweetener" vem acompanhado do hit "No Tears Left To Cry" e da colaboração com Nicki Minaj, "The Light Is Coming", que chega na próxima semana, no dia 20 de junho. 

Uma música pras gays! Troye Sivan anuncia lançamento de "Dance To This", com Ariana Grande

A gente já sabia que vinha por aí uma parceria entre Troye Sivan e Ariana Grande, chamada "Dance To This", mas acreditávamos que o cantor fosse segurá-la por mais alguns meses e lançar junto com seu segundo disco, o "Bloom". Aí que, bondoso que só, Troye mandou avisar que a colaboração estará entre nós mais cedo do que imaginávamos: na quarta-feira que vem, 13 de junho. 


Sem nos dar muitas pistas sobre como a música vai soar, além de dizer que será bem dançante (cê jura?!), Troye se limitou a elogiar pra caramba a agora amiga Ariana Grande, a quem ele chama de sua "pop queen".

Ela é realmente uma grande amiga. Eu não tinha certeza se teria participações especiais no álbum porque ele parecia muito pessoal, mas eu tinha essa música e eu achei que ela realmente precisava da Ariana Grande. Eu detesto pedir coisas às pessoas, mas eu arrumei a coragem para perguntar – e, dois dias depois, eu já estava com a música pronta.

Se juntas já causam, imagina juntas?

Considerando que o novo álbum do Troye chega somente no dia 31 de agosto e terá apenas 10 faixas, sendo que 3 já foram liberadas e mais uma está prestes a ser conhecida pelo público, confessamos que rola um medinho do garoto não segurar o melhor para o lançamento do disco e acabar não surpreendendo. Mas, já que mais uma música vai sair (e nós não estamos reclamando, calma lá!), vamo aproveitar, né? Hino na poc! 

Arte na POC! Troye Sivan tá todo pop, artístico e colorido no clipe de “Bloom”

Essa vai pro Louvre, hein?

Troye Sivan tá prestes a lançar o melhor disco da sua breve carreira e, depois de lançar o single “Bloom”, que já é uma das músicas pop mais interessantes do ano, trouxe também um clipe lindão para a faixa, revelado na tarde desta quarta-feira (06).

Do simples ao extravagante, o novo clipe do menino traz o cantor fazendo o fashionista, enquanto se diverte entre carões, batons e figurinos bem coloridos. 

A direção ficou a cargo do Bardia Zeinali, um artista visual famoso por seus trampos no Instagram e, recentemente, também para a linguagem digital da Vogue. Só pra vocês terem uma ideia, ele já esteve ao lado de nomes como Donatella Versace, Paris Hilton, Britney Spears, Ariana Grande e, agora, Troye Sivan.

Achamos pop, achamos bem artístico, achamos transgressor –de uma maneira bem branca, mas transgressor. 

Dá só uma olhada:



Antes de “Bloom”, Troye já tinha lançado o single “My My My!” e a promocional “The Good Side”. Todas muito boas, sério. O disco completo, que leva o mesmo nome desse single, sairá em agosto.

Troye Sivan transforma sua primeira aventura sexual em perfeição pop no single "Bloom"

Troye Sivan deixou de lado as letras tristes e nostálgicas de seu disco de estreia para apostar em um pop alto astral, com ares de Carly Rae Jepsen e da fase "1989", de Taylor Swift, e que celebra os descobrimentos de um jovem gay. Seu novo single, "Bloom", lançado na madrugada desta quinta-feira (03), é mais uma prova de que ele veio brigar com força pelo título de melhor álbum pop de 2018. 

A canção é um pop perfection daqueles que gruda na nossa cabeça de primeira. Enquanto ele canta entrelinhas sobre sua primeira aventura sexual e sobre como vai florescer apenas para aquele cara especial, Troye nos leva por uma "montanha-russa", como ele mesmo diz na música, e nos faz sentir toda a adrenalina desse momento de descobertas. 

É quase um "Teenage Dream", só que na versão mais gay and proud possível. Ou seja: é irresistível. 



Ainda sem nome oficial, o novo álbum do Troye contará ainda com o lead single "My My My!""The Good Side" e uma colaboração com Ariana Grande na faixa "Dance To This" e, segundo a GQ Australia, deve ser lançado no dia 8 de junho.  

Com Khalid, Normani, Troye Sivan e MØ, a trilha de "Com Amor, Simon" é tão fofa quanto o filme

Em menos de uma semana, exatamente na quinta-feira (22), o filme "Com Amor, Simon" chega aos cinemas com uma história sobre um menino gay que quer ter seu merecido final feliz. Mas, antes de assistirmos ao longa, nós já podemos entrar no clima da produção com a trilha sonora do filme.

Como produtor executivo, Jack Antonoff, o cara por trás do "Melodrama", da Lorde, trouxe para soundtrack de "Simon" algumas boas músicas inéditas, como as já conhecidas "Alfie's Song", de sua banda, Bleachers, com a participação de Harry Styles na composição, e "Love Lies", de Khalid com Normani do Fifth Harmony em seu primeiro lançamento à parte do grupo.


Entre as novidades, muitas outras músicas com clima de romance adolescente. "Strawberries & Cigarettes", do Troye Sivan, é uma descartada do "Blue Neighbourhood", seu primeiro disco, e embora talvez tivesse funcionado como parte desse álbum, encontra mesmo seu lugar aqui. Mais animada, "Never Fall In Love", do Jack com a MØ, é divertida e flerta com a PC Music. 

A baladinha oitentista "Sink In", da Amy Shark, e "Wild Heart", clássica música do Bleachers e que começa nos lembrando "Baba O'Riley", do The Who, completam a lista de faixas inéditas e deixam um gostinho de quero mais.

Se o filme for tão gostosinho quando sua trilha, nós com certeza vamos querer vê-lo de novo, de novo e de novo, assim como estamos ouvindo milhões de vezes sua soundtrack

E se os indicados ao Oscar 2018 fossem músicas?

Chegou o dia mais esperado do ano pelos cinéfilos! Dia de Oscar, bebê. E nós aqui do It Pop já estamos preparando o nosso guarda-roupa de gala e estendendo o tapete vermelho na porta da casa. Como um bom leitor, você deve saber que a gente curte música tanto quanto cinema, e então pensamos: o que colocar na playlist antes de chamar a galera para assistir à premiação? E melhor: e se alguns dos indicados a Melhor Filme fossem, ao invés de filmes, músicas da mesma temporada?

Claro que não vamos deixar vocês de fora dos nossos delírios. Saca só a lista que a gente preparou:

Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me By Your Name)

Não foi difícil encontrar músicas que se conectassem com o filme dirigido por Luca Guadagnino e estrelado por Timothée Chalamet e Armie Hammer; afinal, canções sobre paixões adolescentes e impulsos sexuais movimentam boa parte da indústria fonográfica. Nossa escolha foi "My My My!", do queridinho indie-pop Troye Sivan. Vamos combinar que o cantor super combina com o filme, né? Qualquer canção dele se encaixaria na trilha musical, e a letra de "My My My!" não poderia ser diferente. Vale lembrar que "Mistery of Love", música de Sufjan Stevens para o romance, está concorrendo à estatueta de Melhor Canção Original.

Lady Bird: A Hora de Voar (Laby Bird)

Troye está para "Me Chame Pelo Seu Nome" tanto quanto Lorde está para "Lady Bird". Alguma dúvida de que as músicas da cantora neozelandesa, que geralmente escreve sobre liberdade e amadurecimento adolescente, não se encaixam na trajetória da nossa querida passarinha? Tanto "Green Light" quanto "Homemade Dynamite" definem bem a personalidade de Christine "Lady Bird" McPherson (Saoirse Ronan), protagonista do longa, mas optamos por essa última para representá-lo. Afinal, "Now you know it's really gonna blow"...

Dunkirk (Dunkirk)

"Que tiro foi esse, viado? Que tiro foi esse que tá um arraso?!" são palavras que podem descrever "Dunkirk", longa-metragem de guerra dirigido por Christopher Nolan e que concorre hoje à noite a oito Oscar. Sim, para ele nós escolhemos "Que Tiro Foi Esse", da funkeira Jojo Maronttinni, que é fenômeno na web. Favorito nas categorias de Mixagem de Som e Edição de Som, o filme é tiro e bomba para todos os lados. Como não conectá-los?

Trama Fantasma (Phantom Thread)

Ambientado na Londres dos anos 1950, o filme de Paul Thomas Anderson traz um relacionamento para lá de complicado como temática principal. Com uma fotografia que, para fortalecer as barreiras entre os protagonistas, explora cores frias e cenários gélidos, é justo que o filme converse (ao menos em termos líricos) com "Cold", música da banda Maroon 5 que tem participação do rapper Future. Os versos "With every breath you breath / I see there's something going on / I don't understand why you're so cold" não deixam a gente mentir.

A Forma da Água (The Shape of Water)

Okay, escolher uma canção cujo título é basicamente igual ao original do filme é bem óbvio. Mas, se você não acha que a letra da vencedora do Grammy "Shape of You", de Ed Sheeran, se encaixa com "A Forma da Água", mesmo com os versos "I'm in love with the shape of you / We push and pull like a magnet do / Although my heart is falling too / I'm in love with your body", que lembram o poema recitado ao final do filme (mas de forma menos romântica), pode ficar com "Escama só de peixe, uai!", trecho cantado pela MC Loma e As Gêmeas Lacração no megahit "Envolvimento". Quem disse que era complicado achar música para o filme recordista de indicações em 2018?

Três Anúncios Para Um Crime (Three Billboars Outside Ebbing, Missouri

"Olha o que você me fez fazer, xerife Bill!" é uma frase que poderia muito bem sair da boca de Mildred Hayes, personagem de Frances McDormand (favorita ao Oscar de Melhor Atriz) na violenta dramédia do diretor Martin McDonagh. Passeando em temas como justiça, moralidade, opressão policial e um pouquinho de caos, o tom de deboche do filme (e algumas de suas cenas) nos fez lembrar de "Look What You Made Me Do", da nova bad girl Taylor Swift. Reputação na mídia é, inclusive, um ponto em comum entre as duas.

E aí, a nossa seleção faz sentido? Quais as sugestões para os filmes "Corra!", "O Destino de Uma Nação" e "The Post - A Guerra Secreta"? Compartilhem conosco nos comentários!

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Ah!, em nosso Twitter, estaremos fazendo uma cobertura bem gostosinha do Oscar, prontos para comemorar "A Forma da Água" recebendo o premio de Melhor Filme, viu? No blog, depois rola a lista completa dos vencedores.

A explosiva "My My My!" é tudo o que a gente sempre quis ouvir de Troye Sivan

Ao lançar o "Blue Neighbourhood", Troye Sivan decepcionou uma parte de seu público que, guiada pelo seu primeiro EP, "TRXYE", esperava algo menos linear e mais impactante, principalmente em se tratando de um disco de estreia. Em "My My My!", o primeiro single de sua nova fase, lançado nesta quinta-feira (11), parece que o cantor resolveu atender aos pedidos dessa parcela.

Mais explosiva e dançante do que as canções que costumava lançar, "My My My!" é um passo certeiro para Troye. A música explora uma sonoridade alá Tove Lo em meio a muito sintetizadores, mas não soa repetitiva e contribui para a criação de sua identidade própria, a medida que funciona muito mais como uma evolução de seu som do que como uma mudança completa. 

Com um casaco esvoaçante em um look que nos remete imediatamente a Michael Jackson, Troye comanda um clipe tão explosivo quanto a faixa. Alternando uma fotografia em P&B com uma estética sujinha, ele aparece em meio a flashs e poses, em um vídeo que, apesar de simples, nos lembra bastante as produções tão simples quanto dos anos 80 e 90, mas, ainda assim, tão icônicas. 



Um dos maiores desafios de um artista é conseguir fazer um segundo disco que seja tão bom quanto ou até melhor do que seu primeiro. Com "My My My!", estamos confiantes de que um hinário está a caminho. Um comeback bom desses, bicho! 

O encontrão pop e EDM é a versão do ditado “uma mão lava a outra” na indústria musical

Se tem um ritmo que tem se aproveitado bastante da era dos streamings (além do rap, claro) é a música eletrônica. Vejamos a hot 100: dentre as 20 primeiras músicas, 3 são eletrônicas. No UK, que sempre teve uma tendência maior para o EDM, 5 entre as 20 iniciais pertencem ao ritmo. Isso tudo sem contar as canções que possuem influência da música eletrônica em ambas as paradas. Um número considerável, né? Porém, outro dado tem impactado ainda mais: o número de estrelas do pop que tem usado a ajuda e a facilidade de produtores em lidar com o mundo da música na atualidade para crescer.

Entre as estrelas já consolidadas, tivemos esse ano Selena Gomez apostando na parceria "It Ain't Me", com o Kygo, enquanto não abria os trabalhos de seu próprio CD. Outra que também foi para esse lado foi Demi Lovato, fazendo sucesso na Europa com "No Promises", colaboração com o trio de DJs Cheat Codes.


O mais interessante de tudo isso, no entanto, é ver as estrelas da música pop em ascensão procurando se firmar com a ajuda da eletrônica. Nomes da nova geração que, você pode não estar tão familiarizado, mas que já entendem muito bem como funciona essa indústria. E vale a pena destacar: esses nomes crescem com a ajuda de outros também novos no cenário eletrônico. É aquele bom e velho ditado: uma mão lava a outra. 

O principal grupo quando falamos em dar oportunidades aos que estão chegando agora é o Clean Bandit. Misturando eletrônica e música clássica, o trio é uma sensação no Reino Unido, e não é difícil de imaginar o porquê. Lá atrás, em 2013, eles apresentaram ao mundo a Jess Glynne por meio dos hits "Rather Be" e "Real Love". Resultado: pouco tempo depois, em 2015, ela hitou MUITO no UK com seu trabalho de estreia (e o Clean Bandit também!). Agora, eles fazem o mesmo com Louisa Johnson em "Tears", Anne-Marie em "Rockabye" e, principalmente, Zara Larsson em "Symphony".

Dentre as revelações citadas acima, nenhuma tem um alcance tão grande quanto Zara, e talvez seja seguro dizer que ela é o (ou, pelo menos, um dos) nome(s) mais promissores dessa nova geração. Tendo conquistado um #2 na parada britânica com seu single "I Would Like", foi só com a parceria em "Symphony" que ela chegou ao primeiro e conseguiu, assim, dizer pra todo mundo que veio pra ficar. Essa é a importância do encontrão pop e EDM: ele ajuda a firmar artistas, principalmente aqueles que estão só no começo.


Outro nome do dance (que também é novíssimo!) é o Martin Garrix. Eleito DJ do ano de 2016 pela DJ Mag, principal revista do gênero, o cara também é um que tem procurado ajudar artistas novos no pop a crescer, enquanto se ajuda também. Primeiro, ele chamou Bebe Rexha para "In The Name Of Love" e continuou com Dua Lipa em "Scared To Be Lonely". Duas cantoras que, assim como Zara, Anne e Louisa, ainda estão se firmando, estando Dua um pouco mais a frente. 

Os números de "In The Name Of Love" ajudaram Bebe: a canção chegou ao #24 no USA e ao #9 no UK e mostrou que a então compositora de hits também tem muita capacidade de cantar um sucesso. Para Dua, foi ainda melhor: a parceria com Garrix rendeu um Top 15 no UK, ao mesmo tempo em que outras duas músicas suas, "No Lie", parceria com o Sean Paul, e "Be The One". O que falar de uma cantora estreante já com três músicas de sucesso ao mesmo tempo? Estabilidade é tudo! 



E se o encontro pop e EDM serve para estabilizar o nome de artistas que ainda nem lançaram seu primeiro disco, também pode servir para manter em alta aqueles que já revelaram seu primeiro trabalho, ou lançaram um álbum a um tempo considerável, e estão trabalhando no CD sucessor. Recentemente, Martin se uniu a Troye Sivan em "There For You", que tem esse mesmo efeito: manter o sul-africano, atualmente em estúdio trabalhando em seu novo material, em alta. Esse é o caso também de Zedd e Alessia Cara em sua "Stay", hit estável no top 10 da Billboard que chegou ao #7, além das próprias "It Ain't Me" de Selena e Kygo e "No Promises" de Demi e Cheat Codes. 

Nesse caso de "fazer uma parceria EDM até meu novo disco sair e ver no que dá", não podemos deixar de citar Halsey com o duo The Chainsmokers em "Closer". Enquanto preparava o sucessor do "Badlands", a americana participou da música que se tornou um mega hit e agora colhe os frutos: seu segundo disco, "hopeless fountain kingdom", é o primeiro álbum feminino a chegar ao topo da Hot 200 em 2017, com 115.000 de vendas/streamings. Tá bom ou quer mais?



Não é difícil imaginar o porquê do sucesso da música eletrônica se estender ou até aumentar na era dos streamings. Além de pegar carona muitas vezes nos ritmos do momento, ou fazendo algo único que se destaque da maioria, os artistas de eletrônica também se beneficiam dessa fase atual em que singles importam muito mais do que álbuns, já que sempre foi um costume para eles lançar muitas músicas e só depois pensar em um disco. Não é à toa que Calvin Harris queria apenar lançar singles esse ano, ou que esses produtores demorem tanto para revelar seus CDs, lançando várias músicas de trabalho antes do lançamento do material completo. E a possibilidade de se adaptar a essa era tão difícil e crescer enche os olhos de muito artista, principalmente os novatos. 

As parcerias entre DJs e cantores pop se tornam os novos buzz singles desses últimos: uma forma deles falarem "ei, eu to aqui!", seja pra dizer que não sumiram ou pra pedir atenção e reconhecimento. Para os artistas pop, uma forma de se adaptar ao mundo dos streamings enquanto saem de sua zona de conforto e fazem algo que provavelmente em nada terá a ver com seu novo disco, mas mantém os fãs animados e o público atento. Para os produtores, uma forma de se consolidar na indústria, ter não só seus hits, mas seus nomes conhecidos, e uma porta de entrada para o mundo do pop, o que ajuda a expandir seu público e traz a possibilidade de produzir grandes sucessos (alô, Skrillex por trás dos smashs do Justin Bieber!). Todo mundo sai ganhando, principalmente a gente.

Martin Garrix e Troye Sivan formam um casalzão da porra no clipe de "There For You"

Martin Garrix está de single novo! Depois do sucesso de "In The Name Of Love", com a Bebe Rexha", e a parceria com Dua Lipa em "Scared To Be Lonely", o DJ recrutou mais uma revelação da música pop, o Troye Sivan, para a novíssima "There For You", que não só foi liberada hoje (26) como também já ganhou seu videoclipe. 

A produção acompanha Martin e Troye dando um rolê pela Califórnia e também mostra imagens da apresentação dos dois no Coachella, onde a faixa foi tocada pela primeira vez. Pode até ser que "There For You" seja um típico clipe de música eletrônica, mas ficamos bastante satisfeitos com o resultado, porque deu a entender que os dois interpretam um casalzinho. Foi a gente que pediu SIM! 



Se nós já estamos shippando? Mas é claro!

Ainda não se sabe se os últimos singles lançados por Garrix são avulsos ou se farão parte de um disco de estreia da revelação da música eletrônica, mas torcemos para que a última hipótese esteja correta e para que ele continue chamando novos artistas do cenário pop para colaborações, porque tem funcionado muito bem.

Já Troye está trabalhando no sucessor do "Blue Neighbourhood", que foi lançado em 2015, o que significa que está mais do que na hora de vê-lo anunciar seu segundo CD. Estaria o sul-africano aparecendo no single de Martin para assim fazer um buzz para um lançamento próprio que estaria por vir? Estamos ATENTOS. 

Entrevistamos a Allie X: “Todas as cantoras deveriam se inspirar em Lady Gaga”

Allie X vem se apresentar no Brasil no próximo mês e para dar um gostinho, batemos um papo bem legal com ela! A cantora, nascida no Canadá, é destaque no pop underground e já possui uma legião de fãs, principalmente nas terras tupiniquins. Em uma conversa no Skype, Allie demonstrou ser uma pessoa bastante carismática, divertida e atenciosa, além de contar várias novidades e compartilhar um tanto de experiências fantásticas que ela já viveu em tão pouco tempo de carreira. Se você é fã de música pop, se curve à X, porque ela vai te cativar com seu som super catchy.




It Pop: Oi Allie, meu nome é Vitor, sou do It Pop, um site brasileiro e sou a pessoa que vai te entrevistar hoje. Estou um pouco nervoso, porque eu sou muito fã do seu trabalho e fico muito feliz por estar falando com você!
Allie X: Ei, não fique nervoso! Eu que agradeço por gostar do que eu faço.

It Pop: Como você está?
Allie X: Eu estou bem! Tive uma ótima noite de sono e estou tomando chá agora. E você, está bem?

It Pop: Como eu disse, um pouco nervoso, mas bem. Obrigado por perguntar! Você está pronta?
Allie X: É claro.

It Pop: Vamos começar com sua vinda ao Brasil... Está muito perto! Você sabe que tem muitos fãs brasileiros. Como foi essa aproximação?
Allie X: Eu tenho um brasileiro na minha equipe, ele se chama Jungle George, ele já escreveu músicas comigo, fez algumas fotos e vídeos, e eu acho que isso me fez conhecer um pouco da cultura do Brasil, um pouco de português também... Eu achei bem aleatório ter um público tão grande aí, mas foi algo bem orgânico e natural. Fico muito agradecida pelo carinho que recebo e espero que essa conexão cresça ainda mais.


It Pop: Quais as suas coisas preferidas no Brasil? Palavras, comidas, lugares...
Allie X: Eu já estive no Brasil uma vez, em São Paulo, e eu fiquei encantada pela comida. Era uma delícia! Eu amo comer peixe, vegetais... Eu experimentei comidas maravilhosas lá, e eu amei o espírito da cidade. Tinha um ambiente agradável, artisticamente falando; amei ver grafite em toda parte e como a cidade parecia selvagem. 

It Pop: Você planeja apresentar alguma música nova nos shows por aqui?
Allie X: Eu ainda não decidi o set exatamente, mas eu espero colocar algo que ainda não toquei ao vivo.

It Pop: E como você se prepara para os shows? Você tem algum ritual?
Allie X: Na verdade, eu canto melhor se eu não aquecer minha voz, porque eu tenho um tipo de voz que, tipo, se eu aquecer, ela fica muito fina, muito aguda, então é melhor quando minha voz está um pouco cansada, porque ela soa melhor. E, eu não sei, eu tento ficar em algum lugar com espaço livre, porque fico um pouco nervosa antes dos shows, então eu tento transformar isso em animação. Eu também tento aparentar o melhor de mim, porque isso é importante para mim e para meus fãs... E comer algo leve!

It Pop: Eu sei que você assiste muitas séries e que você espera terminar o novo disco bem rápido para colocá-las em dia. Quais são as que você mais gosta e como você administra o seu tempo entre diversão e trabalho?
Allie X: Eu amo "RuPaul's Drag Race"! Eu amo "Black Mirror", estou assistindo na Netflix... É muito louco, mas bem relevante. Eu amo alguns sitcoms dos anos 90, tipo "Frasier", "Seinfeld", "Friends". Eu gosto muito de "Homeland", "Luther"... Como você pode perceber, eu assisto Netflix demais! Eu não me socializo muito. Eu passo o meu dia inteiro trabalhando e então eu vou assistir alguma série, dormir, isso é o normal pra mim. É meio entediante...

It Pop: E você participou de "All Stars 2", dando voz à Katya. Como foi isso? Você chegou a encontrá-la?
Allie X: Foi muito divertido... e aleatório. Meus amigos fizeram a música para aquele episódio e eles me chamaram para ser a Princesa Diana. Foi bastante legal; eu não a encontrei, mas Michelle Visage estava lá no dia.



It Pop: Aproveitando que estamos no assunto, você tem uma drag queen preferida?
Allie X: Violet Chachki, é claro! 

It Pop: Sim, e vamos falar dela agora, porque eu quero saber sobre o vídeo de "All The Rage", que eu amo! Como foi trabalhar com a Violet?
Allie X: A Violet se destacou para mim como alguém perfeita para o vídeo, porque eu queria alguém para demonstrar uma outra parte do meu ego. A aparência e o estilo dela são muito parecidos comigo. E então, eu entrei em contato com ela e ela gostou da ideia. Eu não sei, nós somos fãs uma da outra e esperamos fazer mais coisas juntas.



It Pop: E se você pudesse escolher qualquer pessoa, viva ou morta, quem você escolheria para gravar uma música?
Allie X: Talvez Nina Hagen, você sabe quem é ela? Eu adoraria trabalhar com Nina Hagen.

It Pop: E você planeja gravar algum dueto?
Allie X: Possivelmente...

It Pop: Ok, eu senti algo sobre o "Collxtion II"...
Allie X: (risos).

It Pop: Você pode me dizer quando ele vai sair?
Allie X: Eu também não posso te dizer isso...

It Pop: Então me conte como foi trabalhar com o Troye Sivan. Foi uma experiência legal?
Allie X: Foi uma experiência muito boa e eu não estou dizendo isso só porque é uma entrevista. Foi uma boa convivência, sabe? Como quando você sai com seus amigos... Todos os nossos encontros foram assim. Eu já trabalhei com um bocado de artistas em Los Angeles, como compositora, e é muito frustrante quando o artista não sabe o que ele quer. Eu sinto como se eu não tivesse nada para oferecer. Como quando me chamam para dar uma identidade ao artista, tipo "ah, ela é cool, então isso vai passar para o artista". Mas com o Troye, ele sabia o que ele queria, ele nos direcionou, nós conversávamos sobre coisas que estavam acontecendo nessa vida e como nos identificávamos. Outra coisa é que nós nunca tentamos escolher um single ou criar um hit, necessariamente. Nós apenas estávamos curtindo, e acho que isso pode ser percebido no álbum.

It Pop: E vocês ainda conversam?
Allie X: Sim, a gente se encontra quando ele está aqui. Nós não estamos constantemente em contato, mas acho que nos falamos todo mês.

It Pop: Essa próxima pergunta é meio aleatória...
Allie X: Eu amo perguntas aleatórias!

It Pop: Eu, particularmente, amo a letra de "Sanctuary" e sempre quis saber a história por trás da música, porque eu acredito que seja algo sobre amizade verdadeira.
Allie X: Sim, sim, é isso. Começou numa sessão com um produtor, o nome dele é Jonas Jeberg, ele é da Dinamarca, mas mora aqui. E nós criamos a melodia do refrão, mas não havia letra. Nós dois sabíamos que aquilo estava interessante, então na outra sessão eu levei meu amigo Brett, que estava comigo na equipe do Troye, e ele apareceu com o conceito de "Sanctuary". Aí começamos a explorar o que aquilo significava e eu mentalizei algo como um grupo de pessoas, uma cidade que está contra você e você não se sente mais bem-vindo ali. É isso que eu digo nos versos "if they come with torches" (se eles vierem com tochas), perseguindo você com fogo, você corre para esse lugar seguro onde eles não podem entrar, que pode ser um amigo, sua família, seu amor ou até você mesmo! É sobre criar esse lugar onde você se sente acolhido, amado e pode ser você mesmo. E eu acho que isso é algo que eu quero passar para meus fãs, o conceito de X, você pode ser quem você quer e você pode criar um lugar seguro para você. Não importa se uma cidade inteira não te entende ou não acredita em você, nós todos só temos essa única vida, e com todo esse caos que acontece ao nosso redor, por que não viver de um jeito verdadeiro e que te traz coisas boas? Independente se quem você seja.



It Pop: Eu te disse minha música preferida. Qual é a sua?
Allie X: Isso muda... Atualmente eu estou muito orgulhosa de Bitch e animada com algumas músicas novas para o "Collxtion II" que ninguém sabe.

It Pop: Uma coisa que eu gostaria de saber, mas não só eu, como uma boa parte dos seus fãs. O que você fala no final de Bitch? Existem algumas possibilidades pela internet, mas eu não acho que elas estão certas...
Allie X: Aaaaah, a resposta é o que você ouve! O que estão dizendo por aí?



It Pop: No Genius está escrito "Let me know, tell me to go... through the crowd, only forsure, nobody’s sat at me and stared, oh well, oh well".
Allie X: A parte do "oh well, oh well" está certa!

It Pop: Uma das suas particularidades é a maneira como você trabalha com o visual, que é bem diferente de tudo que já vimos, como no vídeo de "Catch". Quais são suas inspirações quando você está pensando num videoclipe?
Allie X: O que eu gosto, pessoalmente, são imagens que são perturbadoras e bonitas ao mesmo tempo. Eu gosto de imagens fantasiosas, que não parecem reais, mas é uma fantasia dentro de uma realidade, se isso faz sentido. Eu não estou falando de algo como ficção-científica ou "Star Wars". É como pegar o que você vê no seu dia-a-dia e enxergar de um jeito fantástico e distorcido, como se você estivesse olhando para um mundo dentro de um mundo. Eu gosto de justaposição, gosto de quando algo está limpo e sujo ao mesmo tempo, inocente e sexual... Eu não sei, isso faz sentido para você? Essa é a minha inspiração visual.



It Pop: Ainda falando de visual, você usa muitos gifs. De onde veio isso?
Allie X: Logo após eu mudar para L.A. eu comecei a experimentar gifs. Sempre fui fascinada por gifs, o jeito como você pode criar movimento e o intervalo entre o final e o início de um gif. Eles são mais fáceis de fazer do que videoclipes, então se tornou parte do projeto.

It Pop: Você, assim como a Sia, tinha ou ainda tem uma vontade de preservar sua identidade. Como você lida com o público e o privado?
Allie X: Com o decorrer do tempo, eu passei a me sentir mais confortável para revelar meus olhos e minha identidade para meus fãs. O desejo de esconder minha identidade tem muito a ver com o conceito de X, existe um sentido de anonimato que aparece quando você se torna X, e eu gosto de manter o pessoal para mim e mostrar o que eu sinto confortável em mostrar para o público, o que é muito artístico.

It Pop: Você disse um pouco sobre X. Como você define X?
Allie X: X é a possibilidade de tudo. Quer dizer, se você voltar milhares de anos no tempo, os X sempre estiveram presentes e foram símbolos para religião, ciência, matemática... No meu caso, eu trabalho com a ideia de que você pode se tornar quem você quer ser ao se tornar um X. Isso te dá a liberdade de apagar seu passado e criar um novo futuro. Te dá a liberdade de ser anônimo.

It Pop: Você gostaria de se tornar uma artista muito famosa?
Allie X: Eu acho que alguém que se torna muito famoso perde privacidade e começa a se sentir saturado de algum jeito. Mas por outro lado, você pode compartilhar algo que você criou com o mundo e você tem o poder de mudar o mundo para o bem. Pessoalmente, eu quero levar o meu projeto o mais longe que eu puder, sem ter que sacrificar minha integridade. Se eu me tornar muito famosa, eu acho que teria que escrever músicas de outro jeito ou ser outra pessoa, e eu não quero isso. Mas a minha meta não é continuar underground pra sempre.




It Pop: Tenho certeza que alguém já te disse isso, mas você se parece demais com a Lady Gaga!
Allie X: Eu me pareço muito com a Lady Gaga?

It Pop: Sim! Você já se inspirou nela?
Allie X: Sim, eu sou uma fã da Gaga e me inspiro nela, com certeza. Eu acho que todas as artistas femininas deveriam ser inspiradas por ela. Ela abriu um caminho e sempre trabalha com muita integridade. Eu acho que existe muita diferença entre a gente, mas eu tenho muito respeito por ela.

It Pop: E você ouviu o último álbum dela, o "Joanne"?
Allie X: Eu ouvi algumas músicas, mas não o álbum todo.

It Pop: Million Reasons ou A-YO?
Allie X: A-YO!

It Pop: Qual estilo musical você mais ouve? 
Allie X: Recentemente, eu venho ouvindo muita música eletrônica. Eu gosto de ouvir coisas que eu nunca ouvi antes, então eu estou basicamente vivendo na playlist de Discover do Spotify, mas de vez em quando eu gosto de ouvir coisas familiares, rock, pop dos anos 90... Eu não sou muito fã de um estilo musical apenas.

It Pop: Você tem um álbum favorito este ano?
Allie X: Eu não consigo pensar no meu preferido agora, mas o que veio com essa pergunta foi o "The Altar", da Banks. Eu venho ouvindo muito ultimamente. É muito bom!

It Pop: Uma última pergunta. Para as pessoas que não te conhecem, o que você diria para levá-las ao seu mundo? Como você apresentaria Allie X para as pessoas que não conhecem Allie X?
Allie X: Eu diria que eu escrevo músicas pop que vêm de um cérebro estranho e interessante. 

It Pop: É isso, acabamos. Obrigado pelo seu tempo e pelo carinho!
Allie X: Eu que agradeço pela profunda entrevista e espero te ver no show.

***

Enquanto Allie não dá uma data para o lançamento do seu segundo álbum, continuamos ouvindo repetidamente o "Collxtion I", que você confere no player abaixo. A artista se apresenta no dia 9 de dezembro, em São Paulo. Clique aqui para mais detalhes.

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