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Michael Band: “É uma questão de tempo até eu conquistar quem curtia a P9”

Desde que, de repente, a P9 acabou, ficamos órfãos de uma boyband brasileira propriamente pop e, claro, nos questionamos sobre qual seria o destino dos integrantes no mundo da música. A banda apareceu do nada, ainda em 2012, sem aquele processo natural da fama que a gente está acostumado: eles lançaram o primeiro single em março de 2013 e, pouco tempo depois, já tinham seus vocais entoados nas cenas da novela "Salve Jorge", no mesmo ano. Um outro single, uma outra novela. E da mesma forma que surgiram, de repente chegaram ao final. Tudo orquestrado pelos bastidores.

Mas, pensando bem, o fim de uma banda nos trouxe mais quatro artistas para o cenário pop brasileiro. Um deles é Michael Band, que tem tudo para deixar o passado da P9 da mesmo forma que Zayn deixou para trás a One Direction. Não no sentido negativo, já que a banda o lançou ao mercado e ao público, mas agora, sozinho, ele terá mais autonomia na hora de ditar sua sonoridade.


Autenticidade? Parece que não será problema. Mesmo com um primeiro single bem pop, "La La La", Michael segue a linha de que não faz músicas para os charts e diz beber muito da alternativa fonte do folk. Sabemos disso porque batemos um papo com o carioca e ele nos contou sobre várias coisas: P9, carreira solo, sonoridade nova, disco novo e relação que tem com o público LGBT e até falou da famigerada política.

It Pop: Vamos começar com uma pergunta relacionada ao P9. Foi um projeto que nasceu meio que pelos bastidores de uma gravadora bem grande. Com os incentivos que vieram e tudo, vocês conseguiram emplacar um sucesso antes mesmo de ter fãs. Você acredita que isso, de alguma maneira, prejudicou a forma como levaram o resto da carreira da banda ou não?


Michael: De ter emplacado antes de ser conhecido pela galera e tal? Acho que deu uma força, deu um start muito forte. Eu acho que foi um start muito forte, que é muito legal, assim, de ter um apoio muito grande de uma gravadora. A música entrou, é o que você falou, a música entrou na novela antes da galera saber o nosso rosto, né? Então é um apoio muito forte pra um começo e eu acho, assim, super válido. Mas também acho legal começar pequeno. Acho legal das duas formas, tipo agora: eu tô começando, tô fazendo um trabalho independente, começando devagarinho e acho que tem muito o que crescer, muito lugar pra ir, muita coisa pra fazer.

E já que falou agora do seu trabalho solo, você afirma que finalmente pode fazer alguma coisa que te representa? Acha que você não sentia isso no grupo?

M: O grupo me representava também, com certeza! Claro que minhas influências sempre foram mais diferentes em questão de estilo musical, mas eu sempre gostei de umas coisas mais alternativas. Inclusive, o folk, que sempre foi algo me influenciou. Mas eu sempre escutei de tudo, então tipo assim, quando eu era criança, eu realmente escutava... Minha irmã era fã de Backstreet Boys e eu realmente escutava Backstreet Boys. Então foi verdadeiro, sabe? Mas eu realmente tô me descobrindo e em algo que eu estou muito feliz de fazer nesse momento agora. Um momento diferente da minha carreira, e algo que eu tô curtindo muito fazer. E tô, assim, me baseando muito em referências do que eu gosto. Tô fazendo muito exatamente o som que eu queria estar fazendo, colocando os instrumentos que eu quero estar colocando. Então tá muito legal. Os elementos e etc e tal.

IT: Você citou que você sempre ouviu muito de tudo, Backstreet Boys, folk. A gente percebe que o som desse primeiro single de trabalho, que é o “La La La”, foge bastante da proposta da P9, mas continua como algo bastante pop. Você diz que gosta de tudo, ouve de tudo. Mas quais foram suas influências pra esse trabalho especificamente?

M: Se você me perguntar: "Michael, o que tá na sua playlist?" É o que eu escuto e são minhas referências fortíssimas, que é James Bay, por exemplo. É uma das grandes influências que eu escuto direto. George Andria é um cara que eu gosto muito. Dos mais antigos, eu gosto muito de Simon & Garfunkel. Gosto muito de uma banda que acho que ninguém conhece aqui no Brasil e nem nos Estados Unidos, ela é mais da Europa, a Might Oaks, que é folk também. Do próprio Munford (and Sons) eu gosto muito. São coisas que eu escuto diariamente, mas eu gosto de escutar de tudo. Eu gosto de pegar um pouquinho de cada coisa, de escutar o pop brasileiro, o rock brasileiro, o samba. Eu acho que tem espaço pra pegar elementos de cada coisa. As influências são essas que eu escuto, é o caminho que eu tô indo, que eu mais gosto de escutar, então estou colocando os elementos. E nesse primeiro single, inclusive, não foi algo “eu quero fazer nesse estilo” ou “eu quero fazer nesse gênero musical”. Foi algo “vou fazer algo que eu goste, com as coisas que eu quero colocar, com os elementos que eu quero colocar e eu quero ficar super feliz com o trabalho que eu estou fazendo”. Não foi feito pensando em agradar tal pessoa ou acho que tem que ser dessa forma pra fazer tal coisa. É algo muito do que eu queria fazer e acabou saindo um resultado super legal. Inclusive dentro dos elementos folk que tem na música, ela tá com um pézinho no pop bem forte até. Mas são essas as minhas influências principais, algumas das principais, porque podíamos ficar falando horas sobre influências. Eu acho muito importante escutar de tudo, porque tem o que somar cada estilo musical.

IT: Você acha que você já começou se arriscando? Você falou que pegou influências do folk e isso acabou sendo um resultado legal que surpreendeu. Você acha que você já começou se arriscando, fazendo uma coisa “gosto disso, acho isso autêntico e vou fazer isso”? Porque geralmente nos primeiros trabalhos de artistas costumam ser mais comerciais, para você conhecer o artista, tem aquela coisa mais chiclete...

M: Com certeza. Eu acho que sempre que você está caminhando por essa linha de fazer exatamente o que você gosta, você está sempre arriscando. Você não está necessariamente fazendo para agradar o mercado ou para agradar alguém. Eu acho que dentro desse papo, a música saiu inclusive bem chiclete e bem pop para o conceito dela. Ela acabou saindo bem acessível ao pop e em todos os estilos musicais. Mas é sempre um risco, é sempre assim que saem as coisas novas! Se a gente repetir o que está no mercado, se a gente só fazer o que já está rolando, a gente não está colocando nada de novo. É uma fórmula que está ali, mas não necessariamente vá dar certo. Então é mais legal você fazer algo que você super se identifica, que você está afim de fazer e acabar dando certo de repente, do que você tentar entrar em algo que já está rolando que também as chances são as mesmas.

IT: E vem cá, é verdade que você compôs essa música nova em dez minutos?

M: Foi mais ou menos em dez minutos. Surgiu a ideia e eu estava tocando o violão, que eu gosto de tocar toda hora e aí veio a ideia do assovio. Comecei a assoviar e pensei: cara, isso é legal! Aí gravei. Aí comecei a fazer o lá lá lá, meio que cantarolando e falei: isso também é legal! E gravei. Aí comecei a ter ideia da música e a letra saiu em dez minutos e em dez, no máximo quinze minutos, a gente já tinha uma música ali. O corpo, a letra, o assovio, tudo pronto e eu falei: cara, que legal! Eu gostei, aí resolvi gravar.

IT: Você diz que está nessa tendência mais ligada para o folk, mas com elementos de várias coisas. Atualmente, no Brasil, a gente tem visto muitos artistas vindo com essa proposta funk pop; que é a Anitta, o Biel, a Ludmilla. A gente pode esperar que você siga essa tendência também ou você vai ficar mais preso a sua própria proposta?

M: Eu vou ficar mais preso a minha proposta, é o que eu curto fazer. Respeito pra caramba, acho que eles conseguem fazer um som super legal mas o que eu curto é esse estilo. Não me imagino fazendo funk pop, apesar de gostar. Acho muito legal a proposta deles, inclusive a proposta nova da Anitta, acho super foda, muito gringa. Mas eu estou fazendo o que eu curto escutar diariamente e é provavelmente a proposta que eu vou seguir.

IT: A gente já chegou nessa coisa de falar de artistas daqui e eu queria saber se você faria parceria com algum desses nomes do pop atual? Você gostaria de fazer, tentar um projeto ou algo assim com alguém desse novo cenário musical?

M: Faria, com certeza! Eu acho que a música é mais do que um estilo dividido em pop funk, folk ou rock. É mais do que isso! Acho que dá para conversar. Essa galera canta e independente do estilo, tenho certeza que eles apreciam outros estilos de música. Então acho super válido misturar público. E a música conversa em geral, não precisa ficar presa num estilo. Como se “porque eu faço isso, então eu vou fazer uma parceria com tal pessoa”. Não dá para fazer com não sei quem, porque não é do mesmo estilo. Isso é uma besteira!

IT: E com o P9 você conquistou uma quantidade bem grande de fãs dentro da comunidade LGBT. Eu queria saber o que você acha desse posicionamento conservador de políticos como Bolsonaro e o Pastor Feliciano, sobre os direitos gays no Brasil?

M: Eu prefiro nem acompanhar essa galera porque eu não curto muito o que eles pensam e o que eles falam. O público, esse público para mim é importante, o público geral é importante para mim. Eu nem gosto muito de entrar nesse assunto, porque não são pessoas que eu costumo acompanhar justamente porque não gosto dos ideais deles.

IT: A sua música “La La La” já foi lançada com o videoclipe. A gente quer saber, quais serão os seus próximos passos? Vem um disco solo ou talvez um EP?

M: Vem um EP! Estou em fase de escolher as músicas, estou definindo. Eu já tenho as opções, mas ainda estou escolhendo entre as opções quais vão entrar. Vão ser cinco músicas, contando com a “La La La”. Dessas cinco, são quatro em português e uma em inglês. É complicado dar uma data definitiva, mas acredito que lá para julho, de repente, o segundo clipe já com o lançamento do EP. Mas vai ser legal! O som vai ficar bem legal, caminhando por esse estilo e outras influências também. Vai ficar bem diferente!

IT: São composições suas ou tem composições de outras pessoas também?

M: Por enquanto, a maioria são composições minhas. Tem algumas opções, mas como eu ainda não defini, é complicado para te falar exatamente. Mas tem pelo menos composições de um amigo meu que gosta do mesmo estilo e de repente também vão entrar... Estou definindo exatamente.


IT: Para terminar, eu queria saber o que você tem a dizer para os seus fãs do trabalho do P9, que eles provavelmente vão demorar um pouquinho para digerir seu novo trabalho, pelo assédio do grupo, porque você agora está em carreira solo? E como você vai lidar com esse pessoal que às vezes torce o nariz, porque não curtia o grupo e a galera que curtis o grupo mas que está com o pé atrás porque você acabou saindo? Como você vai atingir esse pessoal?

M: Acho que é questão de tempo em conseguir conquistar quem curtia e não aceitou ou algo do tipo. É questão de tempo para eu conseguir conquistar de volta essa galera, deles gostarem do trabalho. A galera que não curtia, de repente, já tem um preconceito. Mas é tentar fazer com que eles se permitam escutar o som novo e, de repente, eles gostem. Mas tudo leva tempo! É tentar conquistar a galera... Eu tenho um negócio que eu gosto de agradar todo mundo. Isso é meio difícil, porque é impossível agradar todo mundo! Mas acho que a gente vai trabalhando devagarinho e vai fazendo ao máximo para a galera curtir o som. É muito legal quando você sente que o pessoal está gostando. E nesse nosso passo, devagarinho, que a gente está indo. Estou vendo que está com bastante plays no Spotify. A gente já bateu mais de vinte mil plays no Spotify em menos de duas semanas. Os comentários do YouTube estão todos muito bons, bastante likes. No Spotify até foi uma surpresa, a música entrou em 11° dos Top 50 virais do Brasil. Foi uma surpresa, fiquei muito feliz! Então devagarinho eu vou conseguindo o meu espaço e tentando conquistar essa galera.

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P9 é mais do mesmo, no clipe de "Just the Two of Us"!


Olha quem andou sumido daqui do blog, mas resolveu dar as caras de novo. A boyband carioca P9 que, após emplacar três músicas seguidas em novelas da Globo e lançar seu álbum homônimo no ano passado, que rendeu os singles "My Favorite Girl" e "Love You in Those Jeans" está com um novo e clipe também, e não é de "Olhos Nus", que chegou a ser anunciada como single oficial e mandada para as rádios, porém, agora foi trocada por "Just the Two of Us", que é um dos temas de "O Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro".

O clipe, revelado no começo da noite de sábado, claramente não teve o mesmo orçamento dos demais e, além disso, não se desenvolve, muito menos tenta ser engraçadinho como a versão ~brazilian~ do 1D, por exemplo, pra disfarçar algumas falhas. Falta uma boa ideia e isso não é de hoje. É tudo tão insosso e inexpressivo, deixando-os apenas centrados no palco dessa balada cercada de meninas, enquanto cenas do filme passam (que é o que salva a produção, na verdade). Sabe, começamos a ter a sensação que não é só a gente que começou a se cansar deles...


Lembrando que, eles abrirão os shows do One Direction aqui no Brasil, em 8 de maio, no Rio de Janeiro, e 10 e 11, em São Paulo.

A propósito, eles fizeram campanha a semana toda pro clipe bater o recorde de visualizações na VEVO em um dia. Com uma maravilha dessas, temos certeza absoluta que eles vão conseguir, não é mesmo?

Em busca da garota ideal, P9 lança o videoclipe para "Love You in Those Jeans"!


O cenário brasileiro é órfão de uma grande boyband fazendo sucesso desde o início da década de 2000, quando tínhamos Br'Oz e Twister emplacando hits atrás de hits. Porém, esse reflexo ficou adormecido por um longo tempo, não sendo exclusividade somente nossa. No mundo todo essa "modinha" estava adormecida, até ganhar força novamente há quase três anos, primeiro na Europa e se espalhando por todo o planeta com The Wanted e One Direction.

Tentando resgatar esse espírito aqui no Brasil, temos os meninos da P9, que segue aquele mesmo esquema que fez de tantas outras tão conhecidas: meninos na casa dos 18 anos, bonitos, talentosos individualmente, mas não tão bons em conjunto, mesmo assim são um prato cheio desde que bem divulgados. No caso deles, divulgação é o que não falta, afinal, como "queridinhos", a Sony Music e seus empresários não medem esforços para isso: já tiveram o primeiro single, "My Favorite Girl", numa novela das 9 na Rede Globo; constantemente tem ido às emissoras de rádio para entrevistas e performances, promovem encontram sempre lotados com fãs, além de figurarem em várias emissoras de tv diferentes para performances, isso sem contar, a estreia bem prematura do álbum homônimo deles, que já teve sua review aqui no blog recentemente e uma turnê que sairá em breve.

Como não podem e nem querem viver à mercê de ser um one-hit wonder, muito menos há a divulgação massiva de uma novela na maior emissora televisiva do país, chegou a vez de concentrar os esforços no segundo single. "Love You in Those Jeans" foi a escolha (muito boa, por sinal) para continuar esse caminho. Uma produção pop bem bacana, misturando elementos de dance music, com urban pop e pop teen, temos algo que não faria feio por aí. Sua divulgação começou hoje, inclusive, com o lançamento de seu videoclipe.

Gravado inteiramente no Rio de Janeiro, ora em estúdio, ora numa locação em um galpão e uma laje, nos apresenta algumas boas mudanças a respeito do que mais criticamos em "My Favorite Girl": o dinamismo forçado para parecem engraçados, além do fato de no primeiro single, apenas um deles cantar. Em "Love You in Those Jeans", temos Michael, Igor, Gui e Jonathan cantando — e outros ainda tocando alguns instrumentos , interagindo com a câmera de forma não forçada e nem com os constantes pulos mais que pipoca na frente do outro desviando o foco, para nos contar uma história de uma garota que querem conquistar, porém, ela vive alternando o estilo, entre algo mais sexy e desleixado (que eles preferem), e algo mais sério. Vale dizer também que, embora não seja um primor de videoclipe, rende takes bem interessantes, a fotografia é ótima, mas isso não quer dizer que nos faça inteiramente convencidos a respeito deles, muito menos que mudemos de opinião da review, mas ao menos, parece que encontraram um caminho, o que já é um bom começo. Confiram:

Review: P9 e a falta de identidade em seu álbum homônimo, que (pra nossa surpresa) é musicalmente aceitável!


As décadas de 90 e 2000, especialmente, foram dominadas por boybands, não somente nos EUA e europa, como Backstreet Boys, *NSYNC e Westlife, por exemplo. Aqui no Brasil, o começo/metade dos anos 2000 foi dominado por Br'Oz, Twister e afins. E essa onda, que após ficar no limbo por muito tempo, voltou com tudo em 2011 com as chegadas de One Direction e The Wanted, que são hoje em dia, expoentes e inspirações para várias outras ~bandas de garotos~ mundo afora, caso da P9.

Quando estiveram por aqui em 2010, os produtores, Venus Brown (Justin Timberlake, will.i.am, Black Eyed Peas, Fergie, entre outros) e Jason Herbert (idealizador do evento Fashion Rocks), ficaram bastante surpresos quando souberam da não-existência de uma boyband em solo brasileiro. Mediante a isso, começaram a desenvolver de forma sigilosa, um projeto para que essa lacuna fosse preenchida. O resultado só foi conhecido em 2013, quando Igor, Gui, Jonathan e Michael, viraram os queridinhos da Sony Music Brasil e sob o nome de P9 (em alusão ao famoso point da praia de Ipanema), foram lançados do nada ao topo, com uma música direto numa novela de horário nobre e na maior rede televisiva do país, no caso, Salve Jorge, da Rede Globo.


No início de julho, cercados de expectativas e numa estratégia um tanto quanto burra, já que não possuíam mais a novela como meio de divulgação, os meninos lançaram seu álbum homônimo de estreia, onde numa primeira impressão, é um apanhado de várias nuances mundo afora. Flutuando desde o pop teen, passando por baladinhas em inglês e português, até chegar em coisas com quês totais de brasilidade. Se é ruim? Tinha tudo pra ser, mas para nossa total surpresa, não, não é. Porém, há alguns pontos que pegam. Querem saber mais? Então fiquem com a gente nessa review faixa a faixa e descubram.

***Pfvr, close na capa maravilhosa feita pelo meu irmão de 5 anos no Paint***
1) "My Favorite Girl"

Abrindo os trabalhos da estreia da P9, temos a ~tão comentada~ faixa da novela Salve Jorge. "My Favorite Girl" é uma faixa pop com quês de pop teen e com vocais bem repetitivos, o que acaba tornando-a chata e bastante previsível. Ela é interminável, repetindo refrão em cima de refrão, sabe? Acaba soando como "eles não tinham mais nada pra acrescentar e fizeram isso só pra completar a música" hahahaha. Isso porque nem incluiremos aqui a análise do videoclipe total "What Makes You Beautiful" wannabe que fizeram pra canção rs. Uma das coisas que mais incomoda no álbum e que aqui fica super em evidência, é esse fato de somente um deles cantar a faixa, no caso, Michael. Se eles são uma boyband, mesmo que "fabricada", é mais que natural que tenha um lead singer, porém, os demais deveriam ao menos ter seu espaço aqui, principalmente por se tratar de algo novo no mercado nacional. Enquanto buscaram lançá-los em horário nobre, os produtores/manager e afins, esqueceram do principal: treinar as harmonias e o conjunto, coisas em falta nessa faixa.

2) "Just Two of Us"

Um início em português com "Só nós dois, dois, dois". É assim que começa a segunda faixa em inglês do álbum, só pra sentirem a noção da coisa. Não que tenhamos a intenção de massacrá-los aqui, mas sabe, tudo soa bem superficial, previsível e chato, algo muito 1D/The Wanted wannabe, e isso porque estamos na segunda canção. Mas se serve de consolação, "Just Two of Us" é bem comercial e funcionaria melhor como single que "My Favorite Girl", por exemplo.

3)  "Love You in Those Jeans"



O segundo e atual single deles, é uma mistura só, que daria inveja a qualquer um desses mashups da vida. A impressão que fica, é que pegaram alguma demo descartadíssima do The Wanted, um pedaço de alguma música/vibe do Nelly e as batidas e os vocais iniciais do Flo Rida, jogaram no liquidificador e surgiu isso. Apesar de repetitiva, foi uma decisão mais que acertada de transformá-la em single, porque diferente da primeira, aqui temos uma ótima música. Melhor do álbum?

4) "L.O.L (Live Out Loud)"

É uma faixa que tenta ser animada, mas no final das contas, só é chata, repetitiva e que nada acrescenta. Poderia muito bem ter entrado como faixa-bônus, caso uma versão deluxe (sonhando demais, né?) fosse lançada.

5) "Olhos Nus"


Só fui eu que, pelo instrumental do início (pelo menos os acordes), imaginei que começariam a cantar "More Than Words" do Extreme? Hahahahaha. Primeira canção em português do álbum e composta/cantada apenas por Igor, "Olhos Nus" é uma baladinha sobre o final de uma relação, com dores, arrependimentos, incertezas. A letra, bem pessoal, é legal e, apesar do clichê "dois é par", ao menos pra mim, ela funcionou bem.

6) "Hurricane"



Depois de um sopro de língua materna na faixa anterior, voltamos com tudo às composições em inglês com "Hurricane". É um midtempo, onde dá pra ouvir as vozes dos quatro, mesmo que pouco de Gui e Jonathan, mas já é algo. Soando um meio-termo EDM/pop teen, a faixa tem elementos de percussão incorporados, além de sintetizadores, que nos deixa a impressão de já termos ouvido-a por aí. No fim, é bem repetitiva, os vocais de Igor se encarregam bem disso nos ganchos e na parte dos "Oh no ooh no ooh no". Mesmo assim, é uma das mais aceitáveis no álbum.

7) "Broken Angel"

Contando com um arranjo com vários sintetizadores, "Broken Angel" é uma faixa que tem um começo mais calmo, passando pra um refrão em escala, que somado à forte bateria dele, dá um tom interessante até pra canção. E de novo, lidando com um tema recorrente para quem quer fazer sucesso com o público teenage: o fim de uma relação, mostrando de todas as formas possíveis, como é possível resgatá-la e que o esforço para recompor o que foi quebrado vale a pena.

8) "All Torn Up" (feat. María Gabriela De Faría)



Outra baladinha sobre as consequências de um fim de relacionamento, só que agora em inglês, iniciando com um piano, que ao longo da canção ganha o apoio de vários outros elementos progressivos, e contando ainda com os vocais adicionais de María Gabriela De Faría (aka Isa TKM). É uma faixa bonitinha, onde temos algo que poderia ser outro single até, desde que ganhasse um clipe bem clichê, com direito à dramatização, cara de choro e tudo.

9) "New York Minute"

Na nona faixa, temos uma homenagem ao período em que eles passaram gravando o álbum nos EUA, em especial, na cidade de Nova York. É outra que eu colocaria como bônus ou até mesmo descartaria. Além de não acrescentar (tirando o fato da homenagem), a faixa apoiada quase toda num violão e bateria em sua primeira parte, é muito linear ao longo de seus 3:31, mesmo acrescida de novos elementos no arranjo, que dão outro rumo pra ela da segunda metade para o final. Num geral, soa bem enfadonha em vários pontos. Next.

10) "Always with You"

Com um arranjo inicial no piano, temos Gui e sua voz forte começando (conseguimos diferenciá-la aqui hahaha), temos uma daquelas típicas faixas de ensaio para encerramento do álbum. É bem calma, com os elementos encarregando-se de apoiá-la bem, dando suporte para a história que querem contar, de uma relação incondicional, onde não importa o que acontece ou o outro faça, ambos continuarão juntos.

11) "I'll Wait for You"

É uma continuação da anterior? Porque parece a mesma faixa hahaha. Brincadeira, mas bebe da mesma fonte. É bem final de álbum mesmo, fazendo a linha que agrada e bem as fãs. Aqui, temos mais uma baladinha pra ficar grudado (a) no seu par toda vez em que ela for tocada, só não esqueçam de fazer esse gesto com inúmeras juras de amor e, de novo, não importa o que aconteça, você esperará por ele (a), porque ozamigo da P9 ensina isso nesta faixa.

12) "Sinta a Vibe"

Pra encerramento do álbum, a escolha foi a faixa em português composta pelos próprios meninos. Iniciando com uma voz ao fundo bem repetitiva ao som de um "Put put put put put your hands", a faixa nos dá a impressão que começará um pancadão na sequência, mas seus ares de funk logo são consumidos pela vibe pop, contando com vários quês de brasilidade, principalmente pela percussão de Carlinhos Brown. A faixa é um convite para aproveitar os prazeres e a alma do cotidiano carioca, referenciado pela rotina que os meninos vivem no Rio de Janeiro. Não é uma das que mais agrada, e até acho que poderia ter vindo no começo do álbum. Faria mais sentido como abertura. Mazenfim, "sinta a vibe e deixe o ritmo tocar". É isso.

CONCLUINDO:
Mesmo reticente em ouvi-lo (ficamos uns 5 dias só pensando), é mais que óbvio admitir que o álbum não é tão ruim (exceto por sua capa bizarra) quanto o primeiro single, mas vale ressaltar que, o que pesa contra, ao menos pra mim, que fui responsável pela review, é que, individualmente, nenhum dos quatro tem identidade musical ainda e, obviamente, nadinha como banda (porque isso de lançar algo meio português, meio inglês não me desce totalmente), o que a gravadora poderia ter evoluído bastante com eles. À primeira vista, o "P9" acaba padecendo do mesmo mal que atingiu uma outra celebridade instantânea brasileira, a Anitta: "bombaram" um primeiro single (muito em função da massiva divulgação da novela), o que acabou antecipando e muito um trabalho de estreia, caindo na onda do velho dito popular: "o apressado come cru". Desta forma, tentaram abraçar todas as referências possíveis e impossíveis do mundo com esse prematuro álbum, que tem momentos bem chatos e, porque não, ruins, decorrentes dessa pressa em lançar e ainda estar na boca do povo. Por outro lado, ainda há boas canções que salvam-se ali. Mas num geral, a impressão que fica, é que se tivessem esperado mais um pouco, consertado e trabalhado mais alguns pontos, o resultado poderia ser bem melhor e com uma identidade musical mais condizente. Por fim, acreditamos ser até válido dizer que, se ouvirem o álbum outras vezes, é possível que gostem bem mais. Mas por hora e pra essa review, a primeira impressão é a que de fato fica. E se vale um conselho: tentem com mais calma da próxima vez (se tiver), P9.

Finalmente revelando-se para o público, P9 lança o videoclipe para "My Favorite Girl"!


Até que ponto um produto fabricado e feito com a única intenção de vender pode dar certo? E de que forma fazer com que isso não comprometa a qualidade do trabalho, para que ele fique ao menos aceitável? Exemplos ao redor da indústria fonográfica não faltam, principalmente quando o assunto é em relação às boybands.

Apresentados neste post meses atrás, Igor, Gui, Jonathan e Michael formam a P9 e seguem à risca essa receita. Jovens, bonitos e com produtores capazes de gastar rios de dinheiro com divulgação, eles chegaram do nada e já emplacaram "My Favorite Girl", primeiro single de suas vidas, numa novela das 8 e da principal emissora televisiva do país  no caso, "Salve Jorge" da Rede Globo , agora, numa estratégia não tão inteligente, já que a novela terminou, foi divulgado o clipe oficial do single, bem como as participações em programas de televisão, para que seus rostinhos ganhem a massiva audiência.

No último sábado (25), eles estiveram no programa Caldeirão do Huck para a primeira aparição pública (porque até então, eles só haviam feito shows secretos e para convidados). E sabe quando você acha que ficou faltando algo? Tá, até pode ter sido o nervosismo e tal, mas sentimos falta de várias coisas, desde o apresentador, Luciano Huck, que parecia estar dando a mínima para os meninos como atração musical, somente perguntando o nome de cada um e falando que o programa dá espaço para novas bandas, sem tocar nenhuma vez no fato deles estarem ou terem estado com uma canção na novela, até a apresentação em si, que deixou a desejar também. E de novo, pode ter sido o nervosismo, mas achamos tudo bem morninho, beirando uma apresentação daquelas bandas que contratamos para tocar em formaturas, casamentos, etc.


O videoclipe para "My Favorite Girl" foi divulgado na noite desse domingo (26) e assim como a apresentação ao vivo, sentimos a falta de algo também. Uma boa definição para o clipe, seria se "What Makes You Beautiful" do One Direction fosse refilmado, tendo o Rio de Janeiro como atmosfera. E tá, o vídeo num todo, nem é tão ruim, há partes bem legais, a fotografia é bacana, a escolha das locações também, porém, o que vemos na execução, são um monte de caras e bocas desnecessárias para parecerem forçadamente engraçados, além de várias sequências dos garotos descamisados para gerar todo o apelo em cima das gurias adolescentes, sem contar a falta de organização em frente às câmeras, com eles pulando de um lado pro outro mais que pipoca. Achamos desnecessário e bem errado deleta e apaga, mas enfim, confiram:


O álbum de estreia dos protegidos da Sony Music não deve demorar muito pra sair, uma vez que já está pronto desde o início do ano e tem prévias de algumas canções rolando por aí.

Agora nos respondam: sem uma novela para divulgar o single, eles terão como se manter? Estamos na dúvida!

Lembram da P9? Então, os garotos da boyband brasileira estão cheios de novidades, confiram!



Lembram quando apresentamos aqui, no mês passado, a boyband brasileira cantando em inglês, P9? Os caras,  que possuem contrato com a Sony, chegaram meio do nada e sem avisar ninguém, causando um *BOOM*, quando de repente, o primeiro single deles, "My Favorite Girl", entrou pra trilha-sonora da novela "Salve Jorge" (é a música que mais toca por lá, inclusive). Pois bem, na época em que foram apresentados, ainda não tínhamos grandes informações, mas lógico, que com o passar do tempo, novidades mais completas foram surgindo.

Os produtores Venus Brown (Justin Timberlake, will.i.am, Black Eyed Peas, Fergie, entre outros) e Jason Herbert (idealizador do evento Fashion Rocks), quando estiveram por aqui em 2010, ficaram bastante surpresos quando souberam da não-existência de uma boyband em solo brasileiro. Mediante a isso, começaram a desenvolver de forma sigilosa, um projeto para que essa lacuna fosse preenchida.

Pois bem, no começo do ano passado, os dois voltaram ao Brasil para saírem à procura de meninos que reunissem quatro características: fossem cariocas, bonitos, carismáticos e talentosos musicalmente. E logo de cara, foram numa agência de modelos carioca mega badalada. Fizeram várias seleções e, ao final delas, já possuíam 3 garotos (Gui, Jonathan e Igor), porém, eles ainda não tinham decidido se a formação original teria 4 ou 5 membros, e fizeram outra seleção. Nessa, surgiu o Michael, que quando participou de uma etapa que envolvia os outros três, os produtores não tiveram mais dúvidas: haviam encontrado a formação original da P9 (lê-se "pi-náini" e significa Posto 9, um badalado ponto de encontro da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro).

Com a formação original pronta, Gui (17), Jonathan (18), Michael (18) e Igor (18) passaram 6 meses ensaiando em segredo, para que conseguissem essa vibe de grupo. Então, no final do ano passado, já de contrato assinado, os meninos migraram para Nova York para a produção do álbum de estreia, que tem além de Venus Brown e Jason Herbert como produtores executivos, conta com Carlinhos Brown também. A estreia da P9 contará com composições dos próprios meninos em quase todas as faixas.

Tudo isso, fica mais claro com o EPK (espécie de pacote com materiais promocionais) divulgado pela banda em seu canal oficial do VEVO. Confiram, tá bem bacana:


Mas como agora estão ficando bem conhecidos, novidades quentíssimas vem surgindo nos últimos dias. Além de realizarem uma série de shows secretos pelo Rio de Janeiro, para fidelizar uma fanbase e mostrar coisas do material de estreia, recentemente, foram divulgados na rede, alguns trechos de 1min30s de 6 faixas que estarão presentes no álbum (além da já conhecida "My Favorite Girl"), o que nos dá uma grande dimensão da sonoridade da P9.

Com canções em inglês e português (inclusive esse que vos escreve já conhecia a faixa "Olhos Nus" desde 2011), poderíamos afirmar que, embora a sonoridade deles não apresente nada de novo do que One Direction ou The Wanted fazem atualmente, é um material bem interessante e completamente moldado para as rádios e para o público brasileiro. Ouçam abaixo:



O vídeo de "My Favorite Girl" já foi gravado e deve estrear até o início de maio. Já o álbum de estreia, também foi finalizado. Espera-se que seu lançamento seja entre a metade/final de maio.

Depois do Br'Oz, acreditamos que finalmente teremos outra boyband pra chamar de nossa. Se vai pegar? Acreditamos que sim. E vocês?!

Boyband brasileira cantando em inglês? Ouça "My Favorite Girl", single de estreia da P9!


Com o sucesso das boybands inglesas no Brasil, as gravadoras nacionais resolveram correr atrás do tempo perdido e voltar a investir num pop feito em solo tupiniquim, mas cheeeio de influências da gringa. Recentemente tivemos a experiência, nem tão boa, da Restart sampleando One Direction no single "Cara de Santa", e agora somos apresentados a P9 (se diz "pi náini", risos), que é a mais nova aposta da gravadora Sony.


Lançado no começo desta semana, o single de estreia da banda, formada por Jonathan, Gui, Igor e Michael, se chama "My Favorite Girl" e dá início aos seus trabalhos com o pé direito. Mesmo não apresentando nada necessariamente novo, "My Favorite Girl" é bem radiofônica e conta com a produção de ninguém menos que Venus Brown, que possui nomes como Justin Timberlake e will.i.am em seu histórico, em parceria com o hitmaker Timbaland. 

Como pouca moral é bobagem, além da música ser muito boa (sem julgamentos, gente, nós adoramos), ela ainda garantiu uma passagem pela trilha-sonora da novela "Salve Jorge", sendo uma das poucas executadas na boate do Russo. O melhor dessas novelas é isso, né? Pode passar uns 10 anos e sempre tocam as mesmas músicas e os personagens usam as mesmas roupas e os mesmos penteados, hahah! Ouçam:


 

O single de estreia da garotobanda já foi enviado para as rádios brasileiras, mas será oficialmente lançado no iTunes apenas no dia 19 de março. Há especulações sobre eles já estarem com diversas músicas prontas, inclusive algumas totalmente em português. Será que o formato na versão brazuca vai vingar?

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