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5 clipes dirigidos por Romain Gavras que você precisa (re)assistir

Provavelmente, você já assistiu algum videoclipe dirigido pelo diretor francês Romain Gavras (filho do cineasta Costa-Gavras), seus filmes, comerciais e videoclipes; que sempre buscam retratar de alguma forma mais realista algumas subculturas. Como modo de vida ou manifestações artísticas, ou algum assunto que permeia a sociedade trazendo isso à tona de forma mais bruta, sempre se justapondo com a energia que a música pede.

Em seu currículo há grandes nomes da música como Jay-Z, M.I.A, Jamie XX, Mark Ronson, Justice, DJ Mehdi e Kanye West. Marcas e produtos como Adidas, Powerade e Samsung já tiveram comerciais dirigidos pelo o mesmo, assim como grandes grifes como Dior, Yves Saint Laurent e Louis Vuitton. Mas o que nos interessa aqui são os videoclipes, vamos a eles!

Vogue cancela edição com M.I.A após comentários anti-vacina: “não seria justo”

A rapper e cantora M.I.A usou seu Instagram pra responder publicamente uma mensagem da revista Vogue, que desistiu de promovê-la em sua próxima edição, após seus comentários anti-vacina pelo Twitter.

A dona de “YALA”, que já havia se explicado pela mesma rede social, agradeceu a compreensão da revista, de maneira irônica, pedindo pra que não se esquecessem de todos seus outros esforços na área da saúde, majoritariamente focados na segurança e bem estar de imigrantes, orientais e povos africanos.

Em sua mensagem, a revista afirmou que sua edição de agosto será totalmente dedicada nas dificuldades da NHS (National Health Service) em encontrar uma vacina que combata o coronavírus, de forma que “não sentimos que poderemos tê-la [na revista]”.

“Isso simplesmente não seria justo”, explica o editor da revista, Edward Enninful. “Todas as nossas edições, de julho a setembro, estarão apoiando os trabalhadores da saúde que estão na linha de frente, e precisamos sermos respeitosos com eles e tudo o que têm feito até que exista uma vacina.”

No Instagram, M.I.A rebateu: “Querida Vogue, obrigado por serem tão compreensivos e não se esquecerem que eu apoiei a luta do Jeremy Corbyn pela NHS enquanto vocês votavam em Boris.”

O texto, agora apagado, ressalta então seus trabalhos de apoio ao povo do Sri Lanka, que teve seus hospitais bombardeados por questões financeiras, imigrantes responsável por manter o sistema de saúde em locais menos favorecidos, e suas pesquisas em prol das vidas afetadas pelas pesquisas de vacinas forçadas nos povos africanos, muitas vezes usados como cobaias, incluindo mulheres que sofrem de infertilidade como suposto efeito desses testes.

Leia abaixo, em inglês:


A revista britânica não voltou a se pronunciar.

“Não sou contra vacinas”, explica M.I.A depois de publicar tweets anti-vacina

Dona do verso “live fast, die young”, da memorável “Bad Girls”, a rapper e cantora M.I.A dividiu opiniões quando surgiu com tweets claramente anti-vacina enquanto o resto do mundo espera exatamente por uma que possa parar o crescimento do coronavírus em escala mundial.

Nas publicações, a artista criticou que, nos Estados Unidos, seu filho foi vacinado antes mesmo de conseguir vaga numa escola e que, após as vacinas, precisou tomar antibióticos que contivessem alguns dos efeitos adversos já esperados em crianças, como febre.

Após as críticas, entretanto, ela voltou atrás e esclareceu: “Eu não sou contra vacinas.”


“Sou contra empresas que se importam mais com seus ganhos do que pessoas. Me importo com histórico que provem isso [quais são suas reais preocupações]. Me importo que países africanos não sejam sempre as cobaias. Não quero que isso [as vacinas] vindo de setores bancários, financeiros e de tecnologia e quero ter uma escolha.”

Pontos importantes, principalmente no que tange aos países africanos sendo usados para testes, com exceção da escolha de vacinar ou não que, sim, é uma defesa frequentemente usada pelos “anti-vacinas”.

Em publicações seguintes, ela continuou: “Prevenção será sempre melhor do que a cura.” E indagou: “você pode amar vacinas e o 5G ao mesmo tempo? Essa é uma pergunta que precisarei de uns dois meses para responder. Volto depois.”

Dois meses longe das redes sociais talvez te façam bem, M.I.A.

M.I.A. mostra trecho da inédita “Phones”, com produtores de Post Malone e Kanye West

Ninguém se aposenta em 2019, nem M.I.A. 

Três anos após anunciar sua saída da música com o disco “AIM”, a rapper, cantora e uma das artistas mais influentes da nossa geração já tratou de mostrar que está trabalhando em músicas novas e revelar o trecho de uma delas em seu Instagram.

A inédita revelada se chama “Phones” e, alinhada aos atuais hits do rap, vem inspirada na trap music, obviamente, sem perder linhas características da artista. Olha só:


Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por MIA (@miamatangi) em
Sim, gostamos.

Entre os novos colaboradores de M.I.A. estão nomes como Rex Kudo, responsável por hits de Post Malone, Lil Uzi Vert e Kodak Black, e Rick Rubin, parceiro de longa data de Kanye West e Jay-Z. Os três têm feito sessões de gravação na Itália durante os últimos dias, dividindo momentos desses encontros por suas redes sociais.

Difícil é segurar a ansiedade até que tenhamos qualquer previsão de lançamento, né?

Após Super Bowl, M.I.A. revela que NFL queria os direitos por todos seus lucros pelo resto da vida

Uma das artistas mais influentes dos últimos anos, a rapper M.I.A. estreou neste ano um documentário sobre sua carreira, “MATANGI / MAYA / M.I.A.”, e apesar de não aprová-lo como um todo, aproveitou seu lançamento para contar um pouco mais sobre o que não sabíamos sobre a sua carreira e perspectiva da indústria, incluindo o bizarro episódio dela com o Super Bowl.

Pra quem não lembra, a voz de “Bad Girls” foi uma das atrações convidadas para o show do intervalo de 2012, com Madonna, mas terminou no centro de uma discussão pra lá de conservadora, que acabou nas mãos da justiça americana, após mostrar o dedo do meio durante a apresentação. Como se esse realmente fosse um dos maiores problemas para um país como os EUA.



Agora, a rapper revelou que, antes do processo que a custou US$16 milhões, chegaram a oferecer um acordo no qual ela deveria ceder TODOS os seus ganhos pelo resto de sua vida, desde que recebesse mais que US$2 milhões. Seu empresário naquela época, o rapper Jay Z incentivou M.I.A. a aceitar a proposta que, obviamente, foi negada.

Se falarmos sobre racismo e sexismo, esse momento da minha vida mostrou as falhas em todos que conhecia. Eu estava na Roc Nation nessa época e Jay Z era meu empresário. O processo era tão ridículo, eles propuseram que deveriam ficar com 100% dos meus ganhos pelo resto da minha vida, se eu ganhasse mais de 2 milhões de dólares. Jay Z disse, tipo, ‘você deveria assinar essa merda’, e eu falei, ‘não’.

Em tom mais descontraído, a artista brinca sobre a possibilidade da NFL processá-la por trazer esse assunto de volta:

Era um dedo do meio, tipo, ca**lho, relaxa aí. As pessoas diziam coisas como, ‘oh, você é tão sortuda por não estar na cadeia, desista de tudo o que conquistou, seja uma escrava pelo resto de sua vida’”, e então ela faz uma pausa. “Meu Deus, eu espero que a NFL não me processe de novo por falar sobre isso.

Pelo Twitter, M.I.A. pediu pra que seus fãs lessem a entrevista antes que ela saísse do ar, provavelmente esperando alguma medida de censura por conta dos assuntos e nomes tocados durante a conversa.



Atualmente em circuito por festivais, o doc “MATANGI / MAYA / M.I.A.” ainda não possui previsão de lançamento para o público geral, mas deve chegar aos meios digitais ainda este ano. O último trabalho musical da rapper foi o disco “AIM”, lançado em 2016.

Menos eletrônica, cai na internet uma das versões demos de “All My People”, da M.I.A.

Foi longa a lista de colaboradores de M.I.A. no disco “AIM” e, com isso, também foram muitas as versões das músicas gravadas para esse material, até que chegassem no que conhecemos no álbum disponibilizado pelo Spotify.

Uma dessas músicas que passaram por muitas e muitas mixagens foi “A.M.P. (All My People)”, oficialmente lançada pelas mãos de Skrillex e do brasileiro Leo Justi.



Na época de seu lançamento, o brasileiro, também conhecido pelos trabalhos com o Heavy Baile e, mais recentemente, produção do disco “Bandida”, da MC Carol, chegou a comentar sobre as muitas versões de “All My People”, incluindo uma menos eletrônica, fortemente inspirada pelas percussões africanas, e eis que uma dessas edições chegou ao público.

Chamada por “drum version”, a demo de “All My People” conta com a colaaboração dos produtores Switch e Riton e, nesta edição, já não apresenta o batidão eletrônico de Skrillex com Justi, se aproximando bastante dos trabalhos de M.I.A. em seus primeiros discos.

Ouça abaixo:



Nossa vida mudou após os dois minutos e trinta segundos desta versão. Deus é top.

Afinal, é verdade que a M.I.A. influencia Madonna, Beyoncé e Rihanna?

Beyoncé fez a sua parte e, com o disco “Lemonade”, propôs uma longa discussão sobre questões sociais, incluindo a importância da representatividade – termo esse bastante utilizado quando a cantora se apresentou no Super Bowl, vestida em homenagem às Panteras Negras, ao som da protestante “Formation” – mas toda essa história de empoderamento parece não ter o mesmo peso para seus fãs quando o assunto são as minorias do Oriente Médio.

De uns dias pra cá, você provavelmente viu o nome de M.I.A. por sua timeline e, se não foi com essas palavras, encontrou alguma manchete sensacionalista bem semelhante: ela acusou Beyoncé, Rihanna e Madonna de roubarem o seu som.

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Já acostumados com a necessidade dos grandes veículos em conseguirem cliques por meio de covardes distorções, fomos saber o que a rapper disse, de fato, e a declaração completa, dada numa entrevista para a Q Magazine, foi essa aqui:
“Eu estou bem em ter Madonna, Beyoncé ou Rihanna se ‘inspirando’ no meu trabalho, mas eu gostaria que elas chegassem e, ‘Gente, essa imigrante que veio de lugar nenhum nos influenciou, então talvez nem todos os imigrantes sejam terríveis pra caralho’. Mas elas não pensam assim, então chegam e, ‘Talvez ela não se incomode se eu roubar essas coisas. Ela deveria ficar grata por nos ter roubando isso’”, continuou. “Mas às vezes você pensa, ‘Porra, eu tenho que pagar minhas contas’, sabe?”
Não parando por aí, ela também disse: “Beyoncé veio de uma escola à la Michael Jackson, onde a família constrói um mundo inteiro para te apoiar desde quando era uma criança. Eu nunca tive esse luxo. (...) Sou como um pasto. Um modelo para estrelas pop criarem mais conteúdo. Nós constantemente alimentamos o topo da pirâmide”.

E, assim, começou a Terceira Guerra Mundial.

Gostem os fãs dessas cantoras ou não, a grande verdade é que a rapper não disse nenhuma mentira. E, inclusive, acrescentaríamos nessa lista alguns nomes masculinos, como Kanye West e Jay Z, que sempre pagaram muito pau para M.I.A., mas sua crítica é ainda mais complexa do que isso.

M.I.A. vem de uma família de refugiados do Sri Lanka e, desde o começo da sua carreira, enfrenta problemas com os Estados Unidos, que chegaram a negar sua entrada pelo conteúdo de suas músicas em 2006, época em que gravava o álbum “Kala”. Os empecilhos impostos pelo governo americano, entretanto, foram só mais um impulso pra que ela tocasse cada vez mais na ferida, e isso lhe rendeu alguns dos melhores momentos da sua carreira, como o icônico clipe de “Born Free” e, em trabalhos mais recentes, um dos melhores clipes de 2016, “Borders”.


Para um país presidido por um homem que tem como prioridade a construção de um muro que inviabilize a entrada de imigrantes pelo México, saber que algumas das suas maiores artistas bebem da fonte de uma artista que levanta a bandeira em prol dos refugiados é de uma significância imensa. Aquela tal da representatividade. E é sobre isso que M.I.A. está falando.

O grande problema, para a maioria, foi o fato dela trabalhar com nomes e cair justamente em cima de uma artista que tem feito um trabalho foda pelo movimento negro por lá, mas se a ideia era incomodar, é claro que ela se lembraria dos nomes maiores. E, outra vez, ela não mentiu – nem sequer aumentou a história.

Beyoncé, de quem M.I.A. já se disse fã, é uma artista que mudou bastante sua sonoridade e apelo visual ao longo dos últimos anos. Quem vê a cantora de “Irreplaceable”, mal consegue imaginá-la fazendo coisas como esse último disco, e essa mudança conversa bastante com o que a rapper de “Bad Girls” já vem fazendo há anos. Embora não seja algo tão explicito, essa influência respinga até mesmo na sua sonoridade, sendo um dos exemplos mais marcantes a canção “Run The World (Girls)”, do disco “4” (2011), que sampleia Major Lazer, projeto liderado por ninguém menos que Diplo, que tem como uma das suas maiores produções de sucesso “Paper Planes”, da M.I.A.


Em 2014, Beyoncé chegou a convidá-la para um remix da música “Flawless”, do seu álbum visual autointitulado, mas não aprovou a versão final da parceria e, no fim das contas, lançou a colaboração que conhecemos com Nicki Minaj. Como forma de protesto, M.I.A. publicou a sua edição pelo Soundcloud, intitulada “Baddygirl 2”, e incluiu também trechos da canção “Diva” como samples. 


Falando de Rihanna, traçar uma inspiração fica bem mais fácil. A cantora sempre conversou bem com a musicalidade de M.I.A., que vai do hip-hop ao reggae, e nos shows do começo de sua carreira, chegou a arriscar covers do mesmo hit mencionado acima, “Paper Planes” – faixa essa que também foi sampleada duas vezes por Jay Z; a primeira vez em “Swagga Like Us”, parceria com Kanye West e T.I. lançada em 2008, e na segunda em “Tom Ford”, do disco “Magna Carta” (2013). Um dos momentos mais próximos de M.I.A. na carreira de Riri foi a canção “Rude Boy”, que nos remete à rapper tanto na sua sonoridade quanto videoclipe:


Quando gravou o disco “ANTI”, Rihanna finalmente teve a oportunidade de dividir estúdio com M.I.A., porém, a parceria ficou entre as muitas descartadas desse álbum – que também contaria com a colaboração de Azealia Banks.


Encerrando o burn book de M.I.A., chegamos na Madonna. Assim como Beyoncé, a admiração entre a rapper e a Rainha do Pop era mútua, tanto que Madonna quis colocá-la em duas músicas do disco “MDNA”: o single “Give Me All Your Luvin’” e a canção “B-Day Song”. Mas as coisas mudaram desde o Super Bowl em que a rapper ousou mostrar o dedo do meio em plena transmissão ao vivo, se tornando alvo de duras críticas pela imprensa americana e, claro, da própria Madonna, que pulou fora do barco quando percebeu que, se desse merda, sobraria pra ela também.


Sem perder tempo, no disco “Rebel Heart”, Madonna surgiu ao lado de Diplo, com uma sonoridade bem próxima às canções de M.I.A. em músicas como “Autotune Baby” e “Body Shop”.



Nas palavras da própria Madonna, “imitação é a melhor forma de homenagem”.

Pelas redes sociais, não existe discurso de igualdade, liberdade e representatividade que supere a irremediável necessidade de defender as divas do pop, mas se tem uma coisa que M.I.A. sabe fazer tão bem quanto música, é incomodar pelas razões corretas. 

Infelizmente, tudo isso é assunto demais pra quem pode simplesmente jogá-la contra meia dúzia de cantoras e deixar que a internet cuide do resto, mas pra quem está há anos batendo de frente contra o boicote de grandes organizações, qual a relevância de uma série de ofensas pelo Twitter?

10 clipes pop para começar uma revolução

Se engana quem pensa que a política e cultura pop não andam de mãos dadas. De Madonna lutando contra estereótipos machistas e sexistas a Beyoncé levantando a bandeira da luta contra o racismo, foram muitas as vezes que o discurso de resistência se encontrou na música e, cá entre nós, nada melhor do que um bom refrão e puta videoclipe para espalhar uma mensagem tão importante, não é mesmo?


Em tempos que omissão se torna tão prejudicial quanto um mau posicionamento, aproveitamos o espaço tão amplo que construímos aqui no blog para relembrar alguns dos videoclipes que trazem essa proposta de luta contra as opressões, lembrando-os de quem são os inimigos e, claro, que não devemos deixar de lutar por nossos direitos jamais.


Madonna, “American Life”

Madonna nunca foi das mais sutis quando sua intenção era criticar algo. Entretanto, quando idealizou “American Life”, um manifesto anti-fashionista contra as guerras, ela talvez não esperasse que sua parceria com o diretor Jonas Akerlund fosse de encontro com a invasão americana ao Iraque. O clipe sofreu censura e chegou a ser removido dos canais oficiais da cantora, embora seja um dos seus vídeos mais relevantes.


M.I.A., “Borders”

Num dos melhores clipes desse ano, M.I.A. foi contra todas as convenções, mais uma vez, ao encarnar a líder de grupos de refugiados no clipe de “Borders”, lançado em meio às discussões dos supostos ataques terroristas na França.  Outro clipe dela que vale a menção é “Born Free”, do disco “/\/\/\Y/\”.


Brooke Candy, “Paper or Plastic”

Também entre os destaques desse ano, a volta de Brooke Candy dividiu opiniões pelas mudanças na estética de seu trabalho, mas continuou tão inquieta e agressiva quanto os materiais anteriores. “Paper or Plastic” traz ela e outras mulheres dando início a uma revolução contra o patriarcado.


Beyoncé, “Formation”

E falou em feminismo, chega Beyoncé. A maior ativista que você respeita, levantou as bandeiras do feminismo e movimento negro com o disco “Lemonade”, dando sequência ao discurso que abordou pelas beiradas ou de forma indireta, em trabalhos como “Run The World (Girls)” e “Single Ladies”. “Formation” tem Beyoncé se posicionando contra a violência policial com a população negra, chamando todas as mulheres negras pra entrarem em formação.


Lady Gaga, “Born This Way”

E o que você faz quando vive numa sociedade que não te aceita como realmente é? No caso de Lady Gaga e sua ode a autoaceitação, constrói uma nova. “Born This Way” é uma das maiores e mais significativas produções visuais de Gaga, abordando vertentes como o feminismo e a luta LGBT+, e traz a cantora como a mãe de uma nova geração. Esse é o manifesto da chamada “mãe monstro”.


Adam Lambert, “Never Close Our Eyes”

Entrando em um contexto fictício, “Never Close Our Eyes” é um dos melhores clipes da carreira de Adam Lambert, e se inspira nos clássicos distópicos da literatura, como “1984”, do George Orwell, e “Admirável Mundo Novo”, do Aldous Huxley, colocando-o dentro de uma prisão que controla mais do que sua liberdade e, daí em diante, incitando uma grande rebelião contra o sistema.


Halsey, “New Americana”

Agora bebendo de referências modernas de distopias, como “Jogos Vorazes” e “Divergente”, quem também se prepara para quebrar o sistema é Halsey, no clipe de “New Americana”. A produção traz a cantora como membro de um grupo secreto, que sobrevive de forma independente e se prepara para um eventual combate. Eis que o local é invadido e começam uma verdadeira caça às bruxas.


Emicida, “Boa Esperança”

Tem clipe nacional também. O rapper Emicida tocou em inúmeras feridas com seu último disco, “Sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa...”, e um dos clipes mais expressivos neste sentido é “Boa Esperança”, no qual o rapper lidera uma revolta dos empregados, negros, contra seus patrões, brancos. Todo o conceito é bastante semelhante ao clipe “GOMD”, do J. Cole, que também merece uma menção na lista.


Kendrick Lamar, “Alright”

Ainda no rap, não dá pra falar em música e revolução da atualidade, sem lembrar de Kendrick Lamar e seu impactante “To Pimp a Butterfly”. O favorito do hip-hop de 2015 rendeu muito assunto e, no clipe de “Alright”, volta a abordar a violência policial, com uma grandiosidade visual de encher os olhos.


Kanye West X Jay Z, “No Church In The Wild”

Pra fechar a lista, ficamos com “No Church In The Wild”, do projeto Watch The Throne, de Kanye West e Jay Z. Nesse, a dupla nos coloca no meio de um puta protesto, repleto de brutalidade vinda da polícia e devolvida pelos manifestantes. Incômodo e certeiro, como deve ser.


Lembrou de algum clipe que merecia uma menção por aqui? Conta pra gente nos comentários! Aos interessados, disponibilizamos uma edição estendida da playlist no Spotify. E não se esqueça: temer jamais. Não há conquistas sem lutas. 

Nicki Minaj está de volta, com uma música foda e ainda sampleando a M.I.A

Faz algumas semanas desde que pipocaram notícias sobre Nicki Minaj estar prestes a assumir seu lado pop outra vez no seu novo disco, sucessor do “The Pinkprint”, e enquanto os fãs se dividiam entre ansiedade e lamentações, a rapper surgiu com a inédita “The Pinkprint Freestyle”, trazendo de volta a Minaj das mixtapes, com uma agressividade que já não ouvíamos há algum tempo.

“The Pinkprint Freestyle” é uma reafirmação de Nicki Minaj para suas rivais, com ela ressaltando o quanto já foi capaz de fazer até aqui e o fato de ninguém conseguir deixá-la pra trás. A música traz, entretanto, uma espécie de “lado B”, que troca seu urban pesadão por um dancehall extremamente radiofônico, no qual Onika sampleia o clássico “Paper Planes”, da M.I.A, que é sua amiga de longa data.

Nos versos finais, ela ainda diz que “made bitches go MIA”, numa brincadeira com o nome da dona de “Paper Planes” e a expressão “missing in action”. Ouça:


QUE. TIROTEIO.

Já faz algum tempo que Nicki Minaj sugere o lançamento de uma mixtape e, com a chegada de “The Pinkprint Freestyle”, os rumores ficaram mais fortes. Se ela trouxer mais canções como essa, seremos eternamente gratos.

Música da M.I.A. com o Diplo, “Bird Song”, e prévias do CD “AIM” já estão na internet

Agora tá assim: a M.I.A. pede, a gravadora faz.

A rapper se desentendeu com a Interscope publicamente mais uma vez, por conta da divergência de informações quanto ao seu último single, “Bird Song”, e deu um ultimato: se a música não fosse lançada até a próxima sexta-feira, 19, ela iria vazá-la. E o problema foi resolvido, a canção, numa versão remixada pelo Diplo, amanheceu no seu canal Vevo nesta quinta (18), acompanhada da pré-venda de seu novo disco, “AIM”.

Com previsão de lançamento para o dia 9 de setembro, o sucessor do “Matangi” é, segundo a própria M.I.A., o último disco de sua carreira, e traz, além de Diplo em “Bird Song”, a participação do cantor britânico Zayn, na inédita “Freedun”, e do cantor jamaicano Dexta Daps, em “Foreign Friend”. Outro nome que aparece em sua produção é do Skrillex, em “Go Off”.

Ouça a parceria com Diplo em “Bird Song”:



Além da música nova, “AIM” também ganhou trechos para as suas faixas inéditas, incluindo a aguardada parceria com o menino normal de 23 anos, que lembra bastante o hit “Paper Planes”, do CD “Kala”. Confira abaixo:



Tem uns hits em potencial aí, hein?

A capa de “AIM”, inspirada na bandeira do Time Olímpico de Refugiados, é essa imagem que ilustra o vídeo com as prévias e, abaixo, você pode dar uma olhada na sua tracklist completa também:


Tracklist:
Borders
Go Off
Bird Song (Blaqstarr Remix)
Jump In
Freedun (feat. ZAYN)
Foreign Friend (feat. Dexta Daps)
Finally
A.M.P. (All My People)
Ali R U Ok?
Visa
Fly Pirate
Survivor

Deluxe Version
Bird Song (Diplo Version)
The New International Sound (feat. GENER8ION), Pt. 2
Swords
Talk
Platforms

Save the date: 9 de setembro.

Zayn no disco novo da M.I.A (!) e no clipe de “Cruel”, do Snakehips


Vamos falar sobre colaborações inesperadas? Recentemente, M.I.A, que se prepara para o lançamento do "A.I.M", álbum que ela diz ser seu último, revelou em uma entrevista que escreveu uma música chamada "Freedun" com o ZAYN. Conseguem imaginar os dois artistas juntos?

Nós basicamente fizemos enquanto eu estava aqui [na Índia], porque eu fiquei por aqui por uma semana e meia. Nós vamos e voltamos [a compor], você sabe, por Whatsapp. 

Sim! Eles escreveram a canção por Whatsapp. Gente ocupada é isso, né?

Além disso, a cantora revelou também que, antes de considerar chamar o ex-1D para o seu próprio disco, tinha pensado em escrever alguma coisa para ele colocar em seu primeiro álbum solo, o "Mind Of Mine". Como sabemos, isso não rolou, mas M.I.A não quis deixar passar a oportunidade e, aproveitando que eles conhecem e trabalham com várias pessoas em comum, chamou ZAYN para participar do "A.I.M".

Será que a música vai, de fato, fazer parte do próximo CD da M.I.A? Será que a participação do garoto normal de 23 anos se limita apenas à composição? Vamos ter que aguardar as cenas dos próximos capítulos para saber. 

E, por falar em ZAYN, o cantor gosta mesmo de uma parceria e lançou hoje (09) o clipe para "Cruel", sua colaboração com o duo eletrônico Snakehips. No vídeo, que tem uma proposta bem retrô, nós o vemos flertando com muita luz neon e muitas TVs.



Lembrando que o ~último~ disco da M.I.A, e a sua parceria com o ZAYN, chegam dia 9 de setembro e, agora, além de ansiosos, nós estamos muito curiosos para escutar todo esse material!

M.I.A. lança clipe de “Go Off” e anuncia “A.I.M.”, seu provável último disco

Não tá fácil ser fã da M.I.A. Quando a rapper, enfim, anuncia o seu novo disco, sucessor do “Matangi”, ela traz a novidade acompanhada de uma péssima notícia: seu novo CD, chamado “A.I.M.”, poderá ser o último da sua carreira.

Nós sabemos que vários artistas já falaram sobre parar a carreira e, pouco tempo depois, surgiram com novos trabalhos, mas, se tratando de Maya, nós temos algumas razões para acreditar. Isso porque já faz alguns anos que a rapper está esquentando a cabeça com sua gravadora e passando por episódios como o de semanas atrás, no qual precisou ameaçar vazar seu novo disco para que ele ganhasse uma data de lançamento.

Esse descaso, somado ao fato de que ela vem servindo de inspiração para inúmeros artistas que, com a sua arte, ganham mais reconhecimento, realmente é desanimador.

“A.I.M.” ganhou uma previsão de lançamento para o mês de setembro e, sem tempo a perder, teve também um clipe lançado hoje. O vídeo foi para a produção do Skrillex em “Go Off” e, na realidade, é uma produção bem simples, sem a participação de pessoas, já que, segundo a própria M.I.A., as cansa. A música é maravilhosa, como já havíamos comentado antes.


Além de “Go Off”, “A.I.M.” deve contar com as faixas “Borders”, “Rewear It” e “CanSeeCanDoo”, lançadas ao longo dos últimos meses pela rapper.

Brooke Candy, Jullie, Shawn Mendes e muito mais em nosso #RecapDaSemana


Oi, gente bonita desse Brasil!

A nossa #RecapDaSemana sairia só no domingo, mas, por certos motivos, saiu hoje mesmo e, olha, não é que teve bastante coisa bacana nos últimos dias? Só pra começar a citar, tivemos a fofíssima Jullie e sua "Tão", BANKS com o incrível clipe de "Fuck With Myself" e Shawn Mendes com sua mensagem sobre violência doméstica em "Treat You Better". Bora conferir tudinho?

Jullie - "Tão"

A ex-The Voice Jullie, aparentemente, deixou o pop de lado e embarcou (perdão pelo trocadilho) no folk em sua nova fase. O single "Tão", que é a arma perfeita para derreter até o mais amargo dos corações, ganhou seu clipe nessa segunda e tem uma estética bem simples, mas que combinou com a canção.



BANKS - "Fuck With Myself"

Sensualizando em meio a dançarinas com máscaras (que nos dão um pouco de medo) e uma estátua de cera de si mesma, BANKS estrela o clipe de "Fuck With Myself", seu single de retorno. Depois da tristeza que foi o hiato da menina desde seu ótimo disco "Goddess", é um alívio vê-la de volta, ainda mais com esse puta trabalho.


Shawn Mendes - "Treat You Better"

Uma das melhores novidades dessa semana foi o clipe de "Treat You Better", que denuncia um relacionamento abusivo, em meio a cenas sensíveis e um ótimo jogo de câmera. Para quem achava que Shawn Mendes não lançaria mais nada de interessante, olha só essa.


Of Monsters And Men - "Slow Life"

Depois de "Backyard", que contamos em nosso último #RecapDaSemana, foi a vez da música "Slow Life" ganhar um lyric video para chamar de seu, estrelado pelo ator Tómas Lemarquis ("X-Men: Apocalipse", "3 Dias para Matar"). Agora, falta só "We Sink" para terminar a era de vídeos do disco "Beneath The Skin" e nós já estamos sentindo saudade com antecedência.


Olly Murs - "You Don't Know Love"

Na quinta, Olly Murs divulgou o clipe para o carro-chefe de seu próximo disco, "You Don't Know Love". Em preto e branco e numa sofrência só, Olly passeia pela cidade pensando em sua ex que não sabia como amar. Ah, o cara também aparece sem camisa várias vezes, tá?



Brooke Candy - "Paper Or Plastic"

Por que boas garotas têm que morrer? Interpretando uma fazendeira oprimida, que trabalha junto a outras mulheres igualmente oprimidas, Brooke Candy se revolta contra seu opressor em "Paper Or Plastic", seu mais novo vídeo. Essa música antecede o disco de estreia da rapper apadrinhada pela Sia e, assim como outras da Brooke, ganhou um clipe sensacional.


M.I.A. - "Go Off"

Foi nessa sexta cheeeeia de grandes lançamentos que surgiu oficialmente, quase que despercebido, "Go Off" na internet, assim como seu vídeo oficial. Na música, produzida pelo Skrillex e Blaqstarr, M.I.A. fala sobre xenofobia e até cita o jogador Neymar!

Com mensagem irônica, M.I.A. revela a suposta capa do seu novo CD: “Unindo as pessoas desde 2003”

Foi declarado o estado de alerta.

Depois do vazamento de “Go Off”, em parceria com o Skrillex, a rapper M.I.A. parece decidida a peitar sua gravadora mais uma vez, por conta dos adiamentos do seu novo disco, sucessor do “Matangi”, e, nessa segunda (11), atualizou seu perfil no Instagram, revelando o que pode ser a capa do seu novo disco.

Anteriormente chamado por “Matahdatah”, o novo disco de M.I.A. passou a ser especulado como “AIM”, que significa “alvo”, em inglês, além de serem as letras do seu nome ao contrário, e, na foto publicada por ela na rede social, é justamente esse o nome que aparece, além do slogan irônico: “M.I.A.: Unindo as pessoas desde 2003”.

Uma foto publicada por MIA (@miamatangi) em

Desde que começou a falar nesse novo disco, a rapper já lançou várias músicas novas, como “Rewear It”, “Can See Can Do” e “Borders”, que chegou a ganhar um videoclipe, mas nada foi oficialmente anunciado como o primeiro single do seu aguardado novo registro.

Em seu trabalho anterior, de singles como “Bad Girls” e “Double Bubble Trouble”, a artista só conseguiu o que queria quando ameaçou vazá-lo publicamente. #DeusNoComandoSempre.

Eita! Cai na internet “Go Off”, parceria da M.I.A. com o Skrillex

Nessa sexta (08) os tiros começaram cedo e, em meio a tantos lançamentos, surgiu na internet uma música inédita da M.I.A. e, para a nossa surpresa, se trata de uma das amostras mais aguardadas do disco “Matahdatah”, que sucede o “Matangi” (2013) e repete as mesmas complicações quanto ao seu lançamento.

Chamada “Go Off!”, a música nova de Maya foi produzida pelo Skrillex e, por enquanto, não sabemos se está em sua versão finalizada, mas podemos garantir que vale a audição.

Ao melhor estilo M.I.A., a inédita mantém o estilo que Skrillex tem investido desde as parcerias com o Diplo, com uma mistura de elementos ocidentais e orientais, além de uma fórmula inusitadamente dançante.

Ouça:

[ÁUDIO REMOVIDO POR QUESTÕES LEGAIS]

O novo álbum de M.I.A. está passando por problemas semelhantes ao “Matangi” para o seu lançamento. Até então, o disco está previsto para ser lançado no próximo mês, com o clipe de um novo single a caminho, mas nada está garantido. 

O passinho da M.I.A. ao redor do mundo no clipe de “Rewear It”

O novo disco da M.I.A., “Matahdatah”, deve sair ainda esse ano e, até agora, já contou com algumas amostras BEM promissoras, como as canções “Borders” e “Ola/Foreign Friend”, que sampleia um funk brasileiro, mas as coisas foram para um outro nível com “Rewear It”, que marca a participação da rapper na nova campanha da marca H&M.

Fazendo jus ao título da música nova, a campanha da H&M integra a Semana Mundial da Reciclagem, no qual eles enfatizam os impactos gerados no meio ambiente pelo descarte de roupas. Re-vista isso.

Uma prévia da música nova da Maya foi apresentada durante a semana da campanha e, neste domingo (10), resolveram lançar o videoclipe completo para a produção, com a rapper cantando sobre uma pilha de roupas, enquanto conduz algumas danças inusitadas ao redor do globo.

Não há nada confirmado sobre, mas, se estivermos certos, “Rewear It” pode ser uma das produções do Skrillex para seu novo disco, lembrando, inclusive, os recentes trabalhos do produtor com artistas como Hundred Waters (“Show Me Love”).

Assista ao clipe de “Rewear It”:


Que produção linda, gente! M.I.A. sabe como nos entregar músicas e clipes grandiosos, não é mesmo? Ainda que “Borders” tenha todo um valor social, arriscamos dizer que “Rewear It” é a nossa favorita entre as novidades da rapper, então ficamos na torcida pra que a música realmente integre o “Matahdatah”.

Sampleando funk brasileiro, M.I.A. lança música nova: ouça a dançante “Ola”

M.I.A. nunca escondeu sua atração pelo Brasil e em sua música nova, “Ola”, só estreita ainda mais as suas relações com o país. Dando sequência a divulgação do seu novo CD, “Matadatah”, que já contou com as amostras “Swords” e “Borders”, a rapper revelou a canção inédita pelo Soundcloud e com um sample bem inusitado.

Acontece que “Ola” sampleia o funk “Rebola, Bola”, do MC Renê, famoso por ter integrado o Dream Team do Passinho, que foi aquela aposta funkeira da Sony Music, se lembram?

De início, a música havia vazado, sob o título “Fola Foda”, e o brasileiro ficou bem incomodado com o sample, que ainda não havia sido notificado, mas, conversando com os fãs da rapper, ele contou que M.I.A. finalmente o procurou e é claro que ele topou ter sua música no repertório dela.

A música é dividida em duas partes, “Ola” e “Foreign Friends”, sendo sua segunda um pouco mais agitada, repetindo uma quebra de ritmo semelhante ao que ela fez em “YALA”, do CD “Matangi”. Ouça:


E os gringos tão valorizando cada vez mais o nosso funk, né? Nessa semana, quem esteve por aqui e pirou com nossos artistas foi o Diplo, que já estava amigo do MC Bin Laden e, após levar o cara pro palco do Lollapalooza, também se apaixonou pela MC Carol.

“Temple”, a música nova do DJ Baauer, consegue reunir M.I.A. e o coreano G-Dragon

Não tem uma só pessoa em todo o mundo que não tenha escutado pelo menos uma vez o tal do “and do the harlem shake” do DJ Baauer, contratado pelo Diplo com a gravadora Mad Decent, e ao contrário da maioria desses artistas que conquistam um hype repentino, o cara viu sua poeira abaixar, para então decidir lançar seu disco de estreia, “Aa”.

Faltando pouquinho para a sua estreia, que acontece no dia 18 de março, o primeiro CD do Baauer já conta com o single “Day Ones”, além da promocional “GoGo!”, e na última semana ganhou mais uma amostra do que o cara tem preparado para nós: a parceria com a M.I.A. e o G-Dragon em “Temple”!

Provavelmente a canção mais aguardada de sua tracklist, a inimaginável parceria é bem próxima do que M.I.A. vem nos apresentando desde o álbum “Matangi”, mas com um quê sonoro que poderia facilmente pertencer ao Kanye West. Ouça:



Ainda que “Temple” seja do disco do Baauer, é muito bom ver a M.I.A. bem relacionada de novo, né? A rapper, que deve lançar nesse ano o seu novo CD, também andou gravando material novo com o Skrillex e, estando tão próxima da Mad Decent, não ficaríamos surpresos caso surgisse algo com o Diplo, retomando a dupla que nos trouxe hinos como “Paper Planes”.

NEVER FORGET.

Os 30 álbuns mais aguardados de 2016

O último ano foi marcado por grandes estreias e artistas revelações, além de retornos mais interessantes do que imaginávamos, e se em 2015 conseguimos dar uma segunda chance até para Justin Bieber, nesse ano o que não faltarão são voltas que causarão uma verdadeira reviravolta na indústria.

Enquanto o novo disco da Rihanna, “ANTI”, é nossa inegável prioridade, 2016 ainda nos reserva o retorno de nomes como Lady Gaga, Katy Perry e Britney Spears, sucedendo um ano em que as artistas pop mais interessantes em atividade foram Carly Rae Jepsen, Taylor Swift, Ariana Grande e Meghan Trainor, além da provável chegada de álbuns que estão beirando o título de lendas, como “SWISH”, do Kanye West, e “Boys Don’t Cry”, do Frank Ocean.

O hip-hop, inclusive, continuará em alta, com os novos trabalhos de M.I.A., Kanye, Drake, Iggy Azalea e Macklemore & Ryan Lewis, além de muito R&B com Tinashe e Bruno Mars, pop com Tove Lo e Sia, e por aí vai.

Nós listamos os 30 discos que você realmente precisará escutar em 2016. 

Confira a lista a seguir:

PARTE 1 / PARTE 2 / FINAL


1. Rihanna, “ANTI”

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A tradição foi quebrada da pior maneira possível. Por muito tempo, Rihanna foi motivo de piada pelo lançamento anual de discos, quase como se ela temesse que um tempo longe dos holofotes fosse o suficiente pra que ela caísse no esquecimento, mas o mesmo não aconteceu desde “Unapologetic”, último disco da cantora, lançado em novembro de 2012.

Passados mais de três anos desde o CD, seus fãs ficam cada vez mais ansiosos por seu oitavo registro, “ANTI”, que já conta com os singles “FourFiveSeconds” e “Bitch Better Have My Money”, além do promocional “American Oxygen” e uma verdadeira série de especulações em torno da demora para a chegada da produção, que conta com a supervisão do rapper Kanye West.



2. Kanye West, “SWISH”

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E assim como não rolou Rihanna, não tá tendo Kanye também. O produtor executivo do “ANTI” está em estúdio há mais de um ano, lapidando seu sétimo álbum de inéditas, sucessor do controverso “Yeezus”, de 2013.

Anteriormente chamado “So Help Me God”, o novo álbum de Kanye West agora leva o nome de “SWISH” e já conta com o single “All Day”, em parceria com Paul McCartney, além dos promocionais “Only One” e “FACTS”, que seguem aquecendo os que creem no poder do rapper para seu tão aguardado retorno. Algumas das participações esperadas no disco são de Rihanna, Jennifer Lopez, Sia e o rapper apadrinhado por Yeezy, Vic Mensa.



3. Frank Ocean, “Boys Don’t Cry” 

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Se está difícil para os fãs de Rihanna, o que dizer do Frank Ocean? Também levando mais de três anos desde seu último disco, o álbum de estreia “Channel ORANGE”, o cantor havia anunciado que já possuía duas versões do seu novo CD, “Boys Don’t Cry”, mas nenhuma foi revelada ao público até o exato momento em que finalizamos esse post.

Em seu disco de estreia, Ocean conseguiu uma enorme visibilidade, graças a canções como “Thinking About You”, “Pyramids” e “Lost” (que até ganhou uma versão do Major Lazer no ano passado), e apresenta uma sonoridade que deve ganhar ainda mais espaço em 2016, com um R&B alternativo, aos moldes do que as rádios tocaram até se cansar com The Weeknd no ano passado. Alguns dos nomes envolvidos no projeto são Pharrell Williams, Tyler The Creator, Hit-Boy e Darkchild.



4. M.I.A., “Matahdatah”


“O mundo continua na mesma desde que eu lancei meu primeiro CD há 10 anos, não queria cantar sobre isso outra vez, não podem simplesmente escutar o primeiro disco?”, perguntou a rapper M.I.A. em seu Twitter, no auge das discussões sobre os ataques terroristas em Paris e a relação desses com a chegada de novos refugiados em território francês. Só que ela não aguenta e, pouco depois, surgiu com o videoclipe para “Borders”, onde lidera um grupo de refugiados e, como ninguém, nos faz refletir enquanto estamos rodeados por meios de comunicação que só nos deixam se sensibilizar com uma única bandeira.

“Borders” integra o projeto “Matahdatah Scroll 2”, que sucede a introdução de “Matahdatah Scroll 1: Broader Than A Border”, abrindo os trabalhos de M.I.A. com seu mais novo disco, sucessor do incrível “Matangi”, e, outra vez, a colocando a frente de assuntos que nenhuma outra rapper ousaria falar.



5. Drake, “Views From The 6”

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O ano passado foi maravilhoso para o Drake, que se tornou um dos maiores artistas da atualidade, lançou duas mixtapes e, de quebra, fechou 2015 com o hit “Hotline Bling”, mas o processo de dominação mundial está apenas começando para o canadense.

Enquanto seus fãs pareceram bastante satisfeitos com “If You’re Reading This, It’s Too Late”, Drake continuou em estúdio e, nesse ano, deve finalmente lançar seu novo CD, “Views From The 6”, sucessor do “Nothing Was The Same”, de onde ele extraiu singles como “Started From The Bottom”, “Worst Behavior” e um dos seus maiores sucessos, “Hold On, We’re Going Home”.



6. Santigold, “99¢”

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A rapper, cantora, compositora e produtora, Santigold, pode não ser dos nomes mais familiares para você, mas, com dois discos já lançados, tem tudo para conquistar um espaço ainda maior com a chegada do seu novo CD, “99¢”.

Previsto pra ser lançado no dia 22 de janeiro, o terceiro álbum de Santigold sucede o disco “Master Of My Make-Believe” (2012), onde ela colaborou com nomes como Diplo, Greg Kurstin e Karen O (Yeah Yeah Yeahs), e já conta com dois singles: “Can’t Get Enough Of Myself” e “Who Be Lovin’ Me”. Sendo essa última uma parceria com o americano ILoveMakonnen.



7. Major Lazer, “Music Is The Weapon”

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O álbum “Peace Is The Mission” foi responsável por catapultar a carreira do Major Lazer, que emplacou no ano passado o hit “Lean On”, parceria com a dinamarquesa MØ e o DJ Snake, detentora do título de “música mais ouvida de todos os tempos” no Spotify, e nesse ano eles voltam com mais alguns tiros em “Music Is The Weapon”.

Inicialmente planejado para novembro do ano passado, o novo disco do trio, formado por Diplo, Walshy Fire e Jillionaire, deve contar com participações de Tinashe, Iggy Azalea, Gwen Stefani, Usher, Sia e vários outros nomes. O que significa que estamos prestes a presenciar mais alguns longos meses com eles tomando conta das rádios.



8. Tinashe, “Joyride”

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O album de estreia de Tinashe, “Aquarius”, foi o suficiente pra que a cantor se tornasse a mais nova aposta do R&B. Com hits como “Pretend” e “All Hands On Deck”, a moça se mostrou uma nova Ciara em potencial, mas com alguns fatores cruciais para seu acontecimento: a vertente alternativa, levando sua música para algo melhor descrito como “alt-R&B”, e a clara sensação de estarmos ouvindo algo realmente novo.

Seu segundo CD, “Joyride”, já teve alguns lançamentos promocionais, como “Party Favors”, mas entrou mesmo para o jogo com “Player”.



9. Bruno Mars, “TBA”

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A parceria com Mark Ronson em “Uptown Funk” foi um esquenta e tanto para o novo disco do Bruno Mars, sucessor do incrível “Unorthodox Jukebox”, e além de manter o nome do cantor em exposição, reforçou também a volta do funky para as rádios, quase como se fosse a nova “Get Lucky” (Daft Punk).

Sem muitos detalhes revelados, o novo álbum de Mars também traz participações de Mark, com quem ele também havia trabalhado em músicas como “Locked Out Of Heaven”, do seu último CD, e Jeff Bhasker, que também esteve por trás desse disco, incluindo as faixas “Young Girls”, “Gorilla” e “Moonshine”.



10. Missy Elliott, “Block Party”

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Katy Perry emprestou o palco do Super Bowl pra que Missy Elliott mostrasse cultura para esse povo e, ainda que com um timing horrível, a rapper voltou definitivamente com a energética “WTF (Where They From)”.

Assim como esse primeiro single, o disco de retorno de Missy Elliot, sucessor do álbum “The Cookbook” (2005), conta com produções de Pharrell Williams, além de seu parceiro inseparável, Timbaland, e uma provável participação de Diplo e Skrillex, com quem ela também colaborou no remix de “Take Ü There”, do álbum de estreia deles como a dupla Jack Ü.



Leia a segunda parte da lista →

O clipe novo da M.I.A., “Borders”, é tão foda, que não imaginamos nenhuma outra artista indo tão longe

A rapper M.I.A. pode ainda não ter uma comunicação direta com as massas, vez ou outra emplacando algum hit, como foram os casos de “Bad Girls” ou, voltando um pouco no tempo, “Paper Planes”, mas é inegável a forma como ela aproveita o quanto representa para fortalecer minorias e, claro, tocar na ferida como ninguém faz.

Não é de hoje que a rapper busca inspirações em assuntos políticos para suas canções, motivo pelo qual ela começou a se desentender com o Diplo lá na produção do “Kala” (2007), de onde eles tiraram “Paper Planes”, e em um cenário crítico, no qual todos querem discutir sobre as guerras, mas se fecham às fronteiras impostas por meios de comunicação que só te deixam solidarizar com uma bandeira, ela vem ao lado dos refugiados em seu clipe novo.


“Borders” sucede o clipe que abriu os trabalhos do projeto “Matahdatah Scroll 01: Broader Than A Border”, sendo essa sua prometida segunda parte, “Matahdatah Scroll 02: Border”, e assim como as músicas reveladas anteriormente, “Swords” e “CanSeeCanDoo”, deve integrar o novo disco da britânica, “Matahdatah”.

Com direção da própria rapper, “Borders” nos surpreende por seu visual e necessários exageros, nos mostrando, em proporções épicas, M.I.A. como líder de vários grupos de refugiados, que buscam atravessar fronteiras, seja pela terra, água ou mar, e assim como no clipe da sua parceria com o GENER8TION em “The New International Sound, Pt. II”, a grandiosidade das cenas, como o momento em que os refugiados usam seus corpos para formar a palavra “life” (“vida”, em tradução livre), nos deixa não menos do que boquiabertos.

Assista ao clipe de “Borders” abaixo:



Sempre com opiniões que fogem do senso comum quando os assunto são política e avanços sociais, a rapper chegou a comentar indiretamente no Twitter o caso dos recentes atentados entre países como a França e Iraque e, com certa ironia, afirmou que o mundo está da mesma forma como ela já criticava em seu primeiro CD, então ela não gostaria de precisar falar sobre tudo isso outra vez. Na publicação, ela conclui perguntando se as pessoas não podem simplesmente ouvir o álbum anterior e, desta vez, quem sabe tiram algo produtivo disso.

“Matahdatah” será o quinto álbum de inéditas de M.I.A., sucedendo o disco “Matangi” (2013), que contou com singles como “Bad Girls”, “Come Walk With Me”, “Y.A.L.A.” e “Double Bubble Trouble”, além de uma colaboração com o cantor The Weeknd em “Sexodus”.

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