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Segura! Heavy Baile e Tati Zaqui querem te fazer embrazar com “Catuaba”

Da pista para a favela e vice-versa, falou em Heavy Baile, a gente sabe que vem pedrada. O grupo formado por Leo Justi e MC Tchelinho está pronto pra nos fazer dançar mais uma vez e, passada a parceria com a MC Carol e Tropkillaz em “Toca na Pista”, se uniram a ninguém menos que a MC Tati Zaqui para embrazar com “Catuaba”.

Essa é a segunda amostra do disco de estreia do Heavy Baile, que já conta com a faixa “C.E.O.N.”, e chega num momento mais que certeiro para o pop nacional, em mais uma mistura do funk, música eletrônica, ritmos paraenses e uma pegada do arrocha, resultando numa combinação mais do que contagiante.

Com produção do Leo Justi com DJ Nemo Artilheiro, de Niterói, a faixa é uma ótima pedida pra ouvir grudada em “Sua Cara”, do Major Lazer com Anitta e Pabllo Vittar que, inclusive, compartilha do seu mesmo co-compositor, Arthur Marques.

A gente te desafia a ficar parado:



Tu fica louca na onda da catuaba!

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No ano passado, Leo Justi se destacou pela produção do álbum de estreia da MC Carol, “Bandida”, mas já tem em seu histórico uma lista invejável de artistas, do Emicida a MIA.



Tati Zaqui, por sua vez, tem investido pesado numa pegada cada vez mais dançante para o seu repertório que, antes de “Catuaba”, já contava com faixas como “Água na Boca” e “Bumbum Que Balança”.



“Catuaba” também está disponível no Spotify e outras plataformas de streaming.

Menos eletrônica, cai na internet uma das versões demos de “All My People”, da M.I.A.

Foi longa a lista de colaboradores de M.I.A. no disco “AIM” e, com isso, também foram muitas as versões das músicas gravadas para esse material, até que chegassem no que conhecemos no álbum disponibilizado pelo Spotify.

Uma dessas músicas que passaram por muitas e muitas mixagens foi “A.M.P. (All My People)”, oficialmente lançada pelas mãos de Skrillex e do brasileiro Leo Justi.



Na época de seu lançamento, o brasileiro, também conhecido pelos trabalhos com o Heavy Baile e, mais recentemente, produção do disco “Bandida”, da MC Carol, chegou a comentar sobre as muitas versões de “All My People”, incluindo uma menos eletrônica, fortemente inspirada pelas percussões africanas, e eis que uma dessas edições chegou ao público.

Chamada por “drum version”, a demo de “All My People” conta com a colaaboração dos produtores Switch e Riton e, nesta edição, já não apresenta o batidão eletrônico de Skrillex com Justi, se aproximando bastante dos trabalhos de M.I.A. em seus primeiros discos.

Ouça abaixo:



Nossa vida mudou após os dois minutos e trinta segundos desta versão. Deus é top.

Leo Justi: “A Anitta é uma agência de marketing, o MC Bin Laden é um artista”

Pensou na música pop nacional da atualidade, o primeiro nome que nos vem em mente é da cantora Anitta que, desde o sucesso de “Show das Poderosas”, se consolidou como uma das nossas maiores artistas, tornando-se, inclusive, um risco para a homogeneidade da música sertaneja nas paradas brasileiras.

Entretanto, enquanto Anitta segue nos holofotes do pop brasileiro, com todo o investimento da sua gravadora, que banca grandes videoclipes, gente foda para a direção visual de seus novos trabalhos e grandes estreias em programas da Globo, um outro movimento acontece no que podemos chamar de “underground” da nossa indústria, com artistas que mesclam referências brasileiras às tendências do mercado internacional e apresentam um trabalho cada vez mais autêntico e ousado, provando que nosso pop ainda poderá ser bem mais do que Anitta já fez.



De maneira alguma tiramos o mérito da poderosa, que foi de uma “nova Kelly Key” para uma das maiores artistas da atualidade e, longe de ser apenas uma tendência, já colhe os frutos do seu terceiro discos de inéditas, mas temos ciência de que a discussão é bem mais complexa e, para nos ajudar a chegar numa conclusão, batemos um papo com alguns dos principais nomes por trás desse “novo pop nacional”, para uma matéria que você conferirá em breve na íntegra por aqui.

Para essa conversa, convocamos produtores como Leo Justi (M.I.A., Heavy Baile, Emicida, MC Carol), Rodrigo Gorky (Bonde do Rolê, Banda Uó, Pabllo Vittar, Luiza Possi), HEAD Media (Anitta, Projota, Guimê), Pedrowl (Banda Uó, Stefanini, Lia Clark) e Ruxell (Leandro Buenno, Nikki), que falaram sobre o futuro do pop nacional, o que acham dos nomes da indústria atual, suas influências, apostas e mais um pouco.

Nessa matéria, separamos um trecho do nosso bate-papo com o Leo Justi, em que falamos sobre a onda de “pop-funk-pós-Anitta” e a maneira como a própria se afastou disso quando o gênero começou a saturar, pelo excesso de nomes com uma proposta semelhante. Nessa transição, Anitta trouxe bastante inspiração do que vinha tocando nos EUA com Fifth Harmony e Jason Derulo, enquanto o Brasil experimenta a reascensão do funk em sua essência, mas com uma pegada bem mais expressiva do que a fórmula radiofonicamente enlatada da brasileira.
“Acho que o que ocorre com o Bin Laden e MC João [‘Baile de Favela’] é muito diferente do que rola com a Anitta”, disse Leo. “As músicas desses MCs são uma expressão autêntica de algo que eles vivem, eu pelo menos sinto uma autenticidade forte e você vê isso nos clipes, na meia preta e branca, cabelo ying yang, os caras metem a cara fazendo uma porra doida e cresceram com esse material doido.”
“A Anitta — que eu acho uma compositora muito inteligente, genial até poderia dizer, na sua proposta — eu sinto que faz um cálculo de tendências e chega a um resultado ‘safe’ que dificilmente não bombaria”, explicou. “A Anitta é uma agência de marketing, MC Bin Laden é um artista.”


Atualmente promovendo o recém-lançado EP de estreia com o coletivo carioca Heavy Baile, chamado “Embrasado”, o produtor Leo Justi esteve por trás de um dos remixes oficiais de “Bad Girls”, da rapper M.I.A. Ele também produziu, entre outras coisas, a parceria do Emicida e Guimê em “Gueto” e deve lançar em breve a inédita “Toca Na Pista”, apresentada pela MC Carol, MC Tchelinho, Tropkillaz e Karol Conká no Lollapalooza 2016.



Nesse trechinho, já deu pra ter uma noção do nível que foi essa conversa com o produtor, mas ainda rolou muita coisa e, definitivamente, você não perde por esperar. Enquanto a matéria completa não é divulgada, conheça mais um pouco do trabalho do brasileiro abaixo:


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