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Catfish Brasil estreia nesta quarta, na MTV, e a gente bateu um papo com seus apresentadores

Mais vale um crush na mão do que um fake nos enganando, né? E quem se passa por outras pessoas pela internet pode começar a ficar esperto, porque estreia nesta quarta-feira (31) o Catfish Brasil, na MTV, e nunca se sabe quando você será a pessoa desmascarada, né?

No formato americano, “Catfish” é uma série comandada por Max e Nev, uma dupla de stalkers formados, que buscam por histórias inusitadas de amores pela internet e vão atrás das pessoas por trás dos monitores, no intuito de saberem se eles realmente são quem dizem ser.


No Brasil, o programa será comandado por Ciro Sales e Ricardo Gadelha e, por seu primeiro episódio, qual assistimos com exclusividade, podemos garantir que o formato seguiu bem fiel ao original. Em tempo, batemos um papo com os apresentadores nesta segunda (29) e conversamos bastante sobre essa estreia do Catfish Brasil, suas expectativas e mais um pouco.

It Pop (Gui Tintel): Eu assisti agora há pouco ao primeiro episódio do “Catfish Brasil”, tivemos acesso à estreia. 

Ciro: Aaaaah! (Risos) Você também já assistiu? Não dá spoiler pra gente, porque não vimos ainda, hein!

It Pop: Não, pode deixar. Não vamos.

Sou muito fã da versão original de “Catfish”, acompanhei e pirava com várias ideias, e queria saber se vocês também assistiram, chegaram a fazer uma maratona para pegar pontos importantes nessa releitura ou algo do tipo?

Ciro: Na verdade, eu não conhecia o programa quando fui chamado pro teste. Mas depois eu fui me inteirar e, na verdade, eu achava que não conhecia, pois eu já tinha visto e gostado bastante. Me lembro que, quando eu assisti, não sabia que era um programa, algo que pudesse acompanhar, sabe? E fiquei muito impactado com esse primeiro episódio. Depois, quando soube o que tava rolando, de fato, eu comecei a ver vários episódios americanos e aí o interesse também vem para assistir ao filme.

Sobre a sua pergunta, se a gente assistiu muito ou fez uma maratona, o nosso processo de preparação para fazer [o programa] é engraçado, porque muita gente acha que tem um formatinho, todo engessado, e que a gente tem que ficar assistindo ao americano pra fazer exatamente igual, e, na verdade, o processo de preparação para isso é muito mais pra gente apurar o nosso faro e dominar as ferramentas que estão ao nosso alcance, do que exatamente estudar os episódios da versão americana. Óbvio, dentro disso, a gente assiste alguns episódios, pra ver as histórias desenrolando e também por questões de produção, enfim, mas é muito mais... Como a gente tá falando de um reality, de histórias reais, pessoas que estão ali com todo o seu sentimento e apostando muito naquilo, é muito mais uma preparação de como lidar com isso, sabe?

Ricardo: Eu também não conhecia o programa. Até a primeira etapa do teste, nunca tinha visto um episódio. A partir do momento em que fui permanecendo nessas etapas, foi que eu comecei a assistir e, claro, depois que confirmaram minha participação, vi alguns episódios, tanto do colombiano como do americano. Mas é como o Ciro te falou, a nossa preparação não exigia essa intimidade com as versões anteriores.

It Pop: Vocês falaram sobre ser um “reality show”, até aonde do que a gente assiste é realidade? Existe uma preparação, algo pré-discutido, ou o momento em que vocês revelam as descobertas é justamente aquilo que vemos na TV?

Ricardo: É absolutamente verdade. Sempre é gravado na primeira. Na verdade, existe um esforço contrário, pra que a gente concentre [neste momentos de revelações]. Nos momentos, por exemplo, em que você vai trocar a pilha de um microfone, a direção pode pedir “poxa, esperem um pouco, não se falem agora”, sabe? Tô eu e o Ciro, de frente pro computador, descobrimos que o “Joãozinho” não é o “Joãozinho”, ele é o “Fernando”. Automaticamente, a gente quer falar disso, é um impulso natural, né? Queremos falar sobre o que vimos. Mas se é uma cena mais delicada, a orientação é justamente pra que usemos o “ação!”, o “gravando!”, como o espaço do nosso trabalho. De maneira nenhuma existe algo pré-citado, acho que uma das grandes virtudes desse programa é isso: tudo está acontecendo em ordem cronológica, sequencial.

Ciro: Isso é o que confere essa capacidade que o Catfish tem de envovler quem está assistindo, porque, de fato, Ricardo, eu e a pessoa que está procurando o programa, a gente vive aquela história ali, em tempo real. Nem eu, nem o Ricardo sabemos nada sobre o que vai acontecer. Pra você ter uma noção, você vê que a gente viaja, mas a produção só nos manda assim “preparem uma mala com roupas de tantos à tantos grays”. A gente não sabe [para onde vão], porque a ideia é justamente que a gente vá descobrindo. Por exemplo, sei lá, se a gente vai para uma cidade do norte, no meio da Amazônia, é muito importante pro programa ter a nossa descoberta disso. Porque estaremos pesquisando e aí descobrimos que, na real, o cara não está em lugar X, ele está em lugar Y, e encontrar alguma pista que confirme isso, até que possamos dizer “então vamos pra tal lugar”, isso somos Ricardo e Ciro descobrindo em tempo real. Isso é um trunfo do Catfish.

It Pop: Eu percebi também que, fora a gravação da própria MTV, com o que vai para a TV, vocês também fazem algumas gravações entre vocês mesmos. Isso será utilizado em algum material posteriormente, pra internet, quem sabe?

Ciro: A gente faz o que chamamos de “self recorded”, como se fosse um diáro de bordo. Confesso que, sobre a utilização desse material, ainda não tenho muita certeza do que será feito, mas deverá se tornar um conteúdo exclusivo.

Ricardo: A gente produz ambas as coisas, Gui. Tem momentos que fazemos essa gravação de nós mesmos, como um diário de bordo, para uso do próprio episódio, tem momentos que é usado para veicular em mídia digital, para web, ou para assinantes. A gente gera muito conteúdo e pode, de repente, ir só para o aplicativo, só para o MTV Play, pra poder estimular que as pessoas passem por lá. A gente também grava cenas extras, o episódio termina e depois tem uma entrevista com o Catfish, para entender melhor porque aquela pessoa fez aquilo, como que ele, enfim, são coisas que não necessariamente estão no episódio, mas que existem esses materiais gravados e vamos explorá-lo. Quando formos reapresentar a temporada, acrescentando cenas extras... Enfim, tem aí um mundo de oportunidades.

It Pop: Bacana. Quantos programas foram gravados? Vocês podem adiantar isso?

Ricardo: A gente já gravou oito episódios da primeira temporada.

It Pop: E essa primeira temporada será composto apenas por esses?

Ciro: Isso, infelizmente. E a gente depende de você, pra que essa primeira temporada seja um sucesso, bombar no Brasil...

It Pop: Ah, vai ser, com certeza, gente! E pode deixar, vamos divulgar e enaltecer. (Risos) E sobre esses episódios da primeira temporada, não dando spoilers, mas teve algum caso que vocês ficaram super chocados, aconteceu alguma coisa inusitada ou reação que vocês não estavam esperando?

Os dois rindo: Cara, muitos!

Ricardo: É impressionante, porque a cada episódio, a gente fica “cara, esse episódio foi foda!”, desculpa falar assim, mas “esse episódio foi incrível e nada vai superar”. Aí a gente vai gravar um outro episódio e, “MEU DEUS DO CÉU! O que foi isso? Isso é verdade!? Não acredito”. Enfim, a gente teve, realmente... Tivemos uma demanda muito grande de histórias reais acontecendo no Brasil, foram 1.301 histórias, então você imagina que a MTV fez um filtro das mais interessantes. Esse primeiro episódio que você assistiu, não me conta o que acontece, esse primeiro é um episódio muito interessante. Mas aí o segundo vai vir e você não vai acreditar no que vai acontecer.

Ciro: O episódio mais inusitado é aquele que você está fazendo naquela hora, pra gente. Porque é um envolvimento muito forte, assim, a gente sai do set e o nosso set é diurno, então a gente começa a gravar muito cedo, cinco, seis horas da manhã a gente já tá acordado, e ficamos até o pôr-do-sol. Quando chegamos no hotel, eu preciso de umas duas horas sozinho, pra digerir o dia, sabe? Você volta pro Rio depois de seis, sete dias de filmagens, e fico um dia inteiro na cama, em casa, então são histórias que te consomem muito. A gente é tragado pra dentro de uma “DR” enorme de pessoas que nunca se viram, estamos juntos ali, numa crise afetiva de proporções tsunâmicas, entendeu? Dentro da vida daqueles caras. Não é como se fosse um amigo pedindo ajuda, se fosse, ok, mas eu nunca vi aquela criatura na vida, então existe um esforço nosso de estar numa maneira muito empática, compassível com quem está nos procurando e com a pessoa que está por trás, do outro lado da história, que não necessariamente é um vilão ou cara mau caráter.

Ricardo: O que eu acho mais inusitado, que me prende sobre isso, é justamente a possibilidade das pessoas serem muito mais do que a gente vê a princípio. O Catfish tem me ensinado a olhar de forma mais compassível mesmo, se colocar no lugar do outro, é uma coisa de empatia. Eu não consigo receber uma história que diz “ai, falo há não sei quanto tempo com fulano” e pensar “AH, NÃO É POSSÍVEL!”, porque a gente está tão comprometido em entender o que está por trás, que não há espaço para julgamentos dessa natureza, sabe? Então isso muda a gente como pessoa, nos coloca numa posição muito positiva, que é essa de poder ajudar alguém a superar algo. E sobre o que mais nos surpreendeu, particularmente, é perceber quando o amor prevalece. Quando alguma coisa é revelada ou, de repente, a pessoa não era aquela, contou algo que não era verdade, mas eles construíram algo tão forte, tão concreto, que vale a pena dar uma chance para continuar.

Ciro: Tava aqui pensando, o que há de mais inusitado pra mim nesses casos, mais do que escolher um, é o fato dessas pessoas realmente estarem envolvidas. As expectativas, os sentimentos, são exatamente o que eu e você temos em nossas vidas amorosas. As pessoas que sofrem por amor presencialmente (risos), sem ser por meios virtuais, compartilham exatamente as mesmas dores do que o cara que está numa relação virtual. Isso, pra mim, foi uma surpresa. Talvez por ignorância, por não conhecer muito desse mundo, e acho que é um senso que paira um pouco pela opinião pública. Acredito que o programa tenha um papel importante de colocar esse pingo no “i”, sabe? Não é por ser um relacionamento online, que será um peguete, um crush, só uma transada. Tem gente que vê na internet um meio de encontrar seu grande amor, mesmo. No próprio Tinder, você lê as inscrições e tem algumas, tipo, “Cara, se você quer só me comer, não dê like, estou em busca de uma relação”. Então, eu acho que o programa qualifica um pouco isso, traz uma pegada mais madura, mais humana, mesmo.

Ciro: Nessa linha, mudou muito o meu olhar sobre a questão do relacionamento à distância. Eu e o Ricardo somos muito parecidos nisso. Sou uma pessoa muito ligada à presença, ao toque, se a gente tivesse fazendo essa entrevista pessoalmente, eu ia te dar um abraço no final, por essa coisa do toque, mesmo, do olhar. Então tem essas pessoas envolvidas nos casos, elas mostram que essa noção da presença é muito relativa. Um garoto, por exemplo, não tô dando spoilers, tem as fotos da garota impressas e coladas na parede do armário, e ele acorda toda manhã e dá “bom dia, meu amor”. Ele sente que ela está ali, ele grava áudios todos os dias. Ela tá tão presente na vida dele, que eu não consigo dizer que, “ah, não tem a presença”, sabe? São outras formas de se fazer presente e, às vezes, é uma presença muito mais qualitativamente rica do que uma pessoa que dorme contigo e você sai da cama sem dar bom dia – não que eu já tenha feito isso (risos).

It Pop: Se entregando! Hahaha! Gente, só pra fechar, eu quero saber o que vocês esperam da reação das pessoas num geral, tanto pra quem já conhecia o reality quanto pra quem terá agora o seu primeiro contato.

Ricardo: a nossa expectativa é que seja “CARACA QUE PARADA INCRÍVEL, VOU VER TOOOODOS!”.

Ciro: a nossa expectativa é... Você conhece a banda nova do Chay Suede, que ele lançou agora, Aymoreco? A nossa expectativa é que seja uma “Chuva de Like”. (Risos)

***

Eles são uns fofos, gente! Só não parecem tão legais enquanto estão desmascarando todo mundo, né? Chegaram pra expor a gente na internet. O Catfish Brasil estreia às 22h desta quarta (31), na MTV, e contará com episódios inéditos semanalmente. A gente divulga e enaltece porque vale a pena SIM.

Americano chama o “Catfish”, porque acreditava namorar com a Katy Perry há SEIS ANOS

Todo mundo conhece o programa “Catfish”, da MTV, né? Nele, a dupla Max e Nev buscam por casos de romances pela internet e desvendam se as pessoas por trás das telas realmente são quem dizem ser e, na maioria das vezes, o desfecho não é dos melhores, com vários casos de namoros fakes mundo afora.

Eis que, no programa da última semana, um caso bem inusitado chegou à emissora: um cara americano, chamado Spencer, acreditava namorar com a Katy Perry há SEIS ANOS. SEEEEIS ANOS.

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Ao entrar em contato com o programa, Spencer afirmou que protagonizaria “o melhor programa de todos”, por conta do romance com a cantora pop, e disse que tinha certeza de realmente se tratar de um relacionamento com a cantora de “Dark Horse”, ainda que eles nunca tenham se visto pessoalmente.

O que motivou o cara à procurar o programa foi o sumiço de “Katy Perry”, que deixou de responder aos seus contatos após recusar se encontrar fora da internet. Spencer conta que gastou 25% das suas economias em um anel de noivado para a cantora e que, acompanhando os noticiários, não temia que pudesse ser passado para trás por Orlando Bloom, qual chamou por “aquele elfo de ‘Senhor dos Anéis’”.

No desfecho do episódio, descobriram que, obviamente, o amor de Spencer não era a cantora. A inglesa, na verdade chamada Harriet, se desculpou e explicou que simplesmente não conseguia desmentir toda a história, pois se sentia bem conversando com ele e passou por momentos difíceis ao longo desses seis anos, incluindo o falecimento do seu pai, em 2014.


No dia 31 de agosto, às 22h, estreia a versão brasileira do “Catfish”, na MTV Brasil, repetindo o formato original, sob a apresentação de Ciro Sales e Ricardo Gadelha. O programa teve seu primeiro trailer revelado no começo desse mês:

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