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Do injustiçado Kendrick Lamar à superestimação de Taylor Swift, confira o nosso resumão com tudo que rolou no Grammy


Desde que foram revelados os indicados a Álbum do Ano, muitos acreditaram que o prêmio ficaria entre “Sound & Color” do Alabama Shakes ou “To Pimp a Butterfly” do Kendrick Lamar, mas a academia preparou a maior ~ surpresa ~ da noite pra essa categoria. Levando em conta a alta popularidade e o sucesso comercial, Taylor Swift arrebatou o prêmio com o “1989”, seu disco mais pop (até agora), deixando pra trás ainda The Weeknd e seu “Beauty Behind The Madness” e “Traveller” do Chris Stapleton.


Falar sobre o Grammy 2016 sem comentar o prêmio citado acima é praticamente ignorar uma das discussões mais importantes sobre a premiação. Kendrick Lamar – artista com o maior número de indicações da noite – foi o vencedor do maior número de prêmios, mas também, o maior injustiçado.



O cara merecia (e muito!) levar o prêmio de “Disco do Ano”. Se a gente parar pensar, ele levou 5 prêmios, mas só em categorias segmentadas, sendo completamente ignorado nas principais. Não estamos dizendo que é uma obrigação da academia premiar um negro, mas com um trabalho incrível, de tamanha representatividade e aclamação universal da crítica, como “To Pimp a Butterfly”, Kendrick Lamar realmente merecia quebrar o jejum de 12 anos em que um negro não vence um dos prêmios mais importantes da noite. 

Não queremos discutir (nesse momento) o talento da Taylor Swift, mas é importante a gente parar pra pensar se o “1989” realmente merecia o prêmio de Álbum do Ano. Agora a cantora já acumula dois prêmios nessa categoria e artistas tão talentosos como Beyoncé, Bruno Mars, Kanye West e Kendrick Lamar - ah, qual a semelhança entre eles mesmo? - nunca venceram nessa mesma categoria tão privilegiada pelos membros. 



Já vimos muita gente justificando o prêmio ao "1989" com o argumento de que o disco foi o lançamento mais relevante do último ano. Se isso é o suficiente pra garantir o prêmio de Álbum do Ano ao pop de Taylor, por que raios o "BEYONCÉ" não levou o prêmio no ano passado, quando, sabe-se lá por quê, resolveram premiar a qualidade musical... do Beck?! Quer lançamento mais revelante do que um álbum visual sendo entregue de surpresa e com clipe para todas as faixas, amado por público e crítica? Talvez falte à Beyoncé, como faltou ao Kendrick, algumas características físicas que a Taylor (e o próprio Beck) possui. Aliás, a cantora é agora a única mulher a conquistar o prêmio de Álbum do Ano duas vezes, em meio a tantas outras cantoras da própria geração com álbuns semelhantes ou ainda melhores.



Agora que a gente já problematizou e discutiu essa questão com vocês, a gente faz um ciclo perfeito e volta à Taylor Swift abrindo a premiação que ocorreu na última segunda-feira e que contou com diversas homenagens e apresentações que representam bem o Grammy desse ano. Confira nosso RESUMÃO com tudo que rolou.


Abrindo a edição 2016 do Grammy, tivemos uma das maiores indicadas da noite, Taylor Swift com seu mais recente hino "Out Of the Woods", numa performance que reuniu Taylor num palco que remetia ao conceito de clipe e num indefectível (e belo) macacão repleto de cristais Swarovski . Apresentação morninha, mas o suficiente pra começarmos bem a noite.



A cerimônia seguiu com a abertura oficial pelo anfitrião, relembrando algumas apresentações históricas da premiação com Adele, Kendrick Lamar & Imagine Dragons e Lady Gaga com Elton John. E como ainda tem muita coisa pra rolar essa noite, o primeiro prêmio da noite já foi anunciado.

Numa disputa entre grandes nomes do rap como Drake, J. Cole, Dr. Dre e Nicki Minaj, o “Melhor Álbum de Rap” foi para Kendrick Lamar, o recordista em indicações dessa edição.  Considerado por muito críticos como o melhor disco do ano, achamos merecidíssimo “To Pimp a Butterfly” levar esse prêmio.


Depois da entrega do prêmio, tivemos a performance conjunta de uma das revelações do ano, o gatíssimo Sam Hunt, com a rainha country Carrie Underwood. Um belo e interessante dueto de duas grandes vozes de um gênero muitas vezes detestado pelos fãs do pop, mas que merece muito crédito por possibilitar coisas como essa.



Na volta do intervalo, tivemos Ariana Grande chamando seu amigo The Weeknd para um medley de seus hits, o que incluía o smash "Can't Feel My Face" e o atual "In the Night". Embora não tenha sido algo memorável, foi o suficiente pra comprovar, mais uma vez, que ele possui uma das melhores vozes do mercado atual.



Como a lista de convidados é grande, hora de mais um show na premiação. Confessamos que não conhecíamos muito de Audra até agora, mas que voz, meus amigos. Que voz! Destruiu tudo cantando seu single "Rise Up" e ainda fez um belíssimo acompanhamento para Ellie Goulding no smash "Love Me Like You Do".



O segundo prêmio televisionado, foi para Chris Stapleton com o disco “Traveller” na categoria “Melhor Disco Country”. O cara já é conhecido por seu trabalho de compositor e agora levou o disco por seu trabalho autoral.


Homenageando Lionel Ritchie, uma das maiores lendas da música contemporânea e seus grandes sucessos como "Easy", "Hello", "Penny Lover", "You Are", "Brick House" e "All Night Long",  tivemos John Legend, Demi Lovato, Luke Bryan, Meghan Trainor (que agora usa cabelo castanho), Tyrese (moço, seu louco, tu saiu do "Velozes e Furiosos" pra cantar no Grammy?) e, depois, o próprio Lionel. No geral, à exceção de um sempre impecável John Legend e a gritaria de Demi Lovato, foi tudo bem confuso.



Ryan Seacrest foi o apresentador convidado para anunciar mais uma apresentação da noite. Com a maravilhosa canção indicada a Gravação do Ano, o country do Little Big Town, entrou no palco para a apresentação de "Girl Crush". De forma bem intimista e com grandes vocais/harmonias, eles conseguiram se conectar de forma linda com o público.


Depois de uma rápida apresentação de Stevie Wonder acompanhado pelo grupo Pentatonix, os artistas foram os responsáveis por entregarem o prêmio de Música do Ano ao Ed Sheeran. Mesmo com uma concorrência fortíssima, “Thinking Out Loud” levou a melhor e derrubou os hits “Blank Space” (Taylor Swift), “See You Again” (Wiz Kahlifa) e as poderosas “Girl Crush” (Little Big Town) e “Alright” (Kendrick Lamar). Nosso ruivo favorito deve estar bem feliz essa noite, né?


Duas das maiores revelações do ano e indicados à categoria nessa edição do Grammy, deram um showzaço acústico. Assim se desenrolou o encontro entre a maravilhosa Tori Kelly e o também maravilhoso James Bay. E, mais uma vez, o que é a voz de Tori Kelly ao vivo? TAQUEOPARIU, sua linda! <3



Depois de uma performance um tanto quanto boring de um musical, o Grammy chamou ao palco o Kendrick Lamar para uma performance FODA, cheia de simbologias, cutucadas na polícia norte-americana, que mais tarde dão origem a um baile de cores, danças africanas e muita militância negra, criando uma performance poderosíssima e o ponto alto da noite até agora, fazendo jus a todo o status de maior indicado que Kendrick Lamar conseguiu pra essa edição. FODA, FODA, FODA!


Pra gente se recuperar do tiroteio que foi essa apresentação do Kendrick, o Grammy mal voltou do comercial e Miguel já estava no centro do palco para a sua breve apresentação. E alí mesmo, o cantor anunciou os candidatos a Melhor Performance de Rock. Mesmo com Florence + The Machine, Foo Fighters, Ellie King e Wolf Alice na parada, foi Alabama Shakes que levou o prêmio pra casa “Don’t Wanna Fight”.


Na sequência, Bruno Mars apareceu no palco para anunciar a apresentação da nossa maravilhosa Adele. Contrariando todas as expectativas, a britânica escolheu “All I Ask” (música feita em parceria com Bruno Mars) e não “When We Were Young”, seu novo single.

Num vestido vermelho e acompanhada apenas pelo piano, Adele fez uma apresentação emocionante para a música que tem um dos registros vocais mais altos e difíceis de sua carreira. Infelizmente, tivemos alguns problemas técnicos na apresentação, mas mesmo assim, “All I Ask” parece ter sido feita para o Grammy. Uma apresentação classuda e corajosa, afinal, não é tarefa fácil segurar uma apresentação dessas só com o piano. 



Adele já correu pro Twitter e comentou sobre a falha técnica durante a sua apresentação. Saca só:


#CLIMÃO

Mudando completamente o clima, hora de receber Justin Bieber e seus amigos do Jack Ü. Bieber, com ótimos vocais (se cuida, Adele) performou seu hino solo “Love Yourself” e também a canção premiada como melhor Dance nesse ano, "Where Are Ü Now", ao lado do Jack Ü - ou seria a nova formação do Imagine Dragons?! Hahahaha, foi bem bom, gente!



Sam Smith, mais magro do que nunca, anunciou os concorrentes ao prêmio de Revelação do Ano. Quem estava torcendo pra Meghan Trainor, já pode comemorar. A dona do hit “All About The Bass” recebeu o seu gramofone, vencendo Tori Kelly (nossa torcida), James Bay, Sam Hunt e Courtney Barnett. A gente não esperava ver a Meghan levando. A maioria apontava James Bay e Sam Hunt como favoritos.   

A gente não estava esperando por esse tiro agora, mas do nada, Ed Sheeran subiu ao palco e anunciou a homenagem ao incrível David Bowie comandada pela talentosa Lady Gaga. Dominando o palco, Gaga dançou, cantou, interpretou e parecia bem a vontade. Com um medley de vários sucessos do David Bowie, a cantora e Nile Rogers – diretor artístico da apresentação – passearam pela carreira do cantor e nos fizeram lembrar o tanto que o cara é genial.



Assim, ainda estamos meio sem entender porque falaram tanto da participação da Intel, anunciando que seria um show completamente inovador em tecnologia. Ok. Vimos um elemento aqui e outro ali, mas vamos combinar que não foi tudo isso em inovação, né, gente? Gaga não aprende? Fala menos que assim a gente não cria tanta expectativa.

E tem mais: a gente havia comentado a possibilidade do Adam Lambert participar dessa homenagem e sério, eles erraram feio em deixar o cara de fora. Acompanhando o que ele faz com o Queen, temos certeza de que ele subiria ao palco, daria um recado muito bem dado e traria mais pra apresentação. Imaginem Gaga e Adam cantando “Under Pressure”?

Lirous, calma, a gente sabe que a Gaga é talentosíssima, amamos ter ela de volta e sabemos que a apresentação foi ótima. É que a gente gosta de dar palpite mesmo. 

CADÊ A RIHANNA, GENTE?

Confirmada para se apresentar na cerimônia, Rihanna não deu as caras no tapete vermelho e começou a deixar seus fãs curioso/preocupados. Do nada, a triste notícia: Rihanna cancelou sua participação por ordem médicas. Pelo que estão comentando, a cantora está com bronquite e, por isso, não poderia cantar. Triste, né, gente?

Vale lembrar que a cantora participou de uma festa pré-Grammy e chegou a cantar. Será que ela forçou demais? Na verdade, a gente ainda acredita que Rihanna teve acesso aos vencedores antes da hora e resolveu boicotar o Grammy ao saber que "1989" levaria o prêmio de Álbum do Ano rs. 


De volta à realidade. Indicados ao prêmio de Disco do Ano e ainda desconhecidos pela maioria do público, Alabama Shakes mostrou o seu talento no palco do Grammy. Na sequência, foi a vez da banda Hollywood Vampires apresentar o seu show. Aproveitamos esse show pra comer alguma coisa e dar uma relaxada, tá?

Chegando ao final da apresentação, a nossa rainha Beyoncé subiu ao palco para revelar o prêmio de “Gravação do Ano”. Com Ed Sheeran (Thinking Out Loud), The Weeknd (I Can’t Feel My Face), D’Angelo And The Vanguard (Really Love) e Taylor Swift (Blank Space), foi Bruno Mars e Mark Ronson que levaram a melhor com o hino “Uptown Funk”. Merecido, né, gente? Desde a primeira vez que escutamos a gente já sabia que essa música ia render muito pra eles.



E foi isso que rolou no Grammy 2016. Sem dúvidas, Kendrick Lamar fez a melhor apresentação da noite. Lady Gaga com seu tributo ao David Bowie e Justin Bieber + Jack Ü também fizeram apresentações que irão deixar seus fãs bem orgulhosos. Adele poderia ter nos proporcionado (mais) um momento épico no palco, mas os problemas técnicos atrapalharam a sua apresentação.  

No geral, as performances foram bem a cara do Grammy: sem grandes inovações e tudo meio que igual, né, gente? Na lista que fizemos das 5 apresentações dos últimos 5 anos rolou coisa muito mais interessante. Ficamos com a sensação de que faltou muito pra essa edição ser memorável, sabe? O programa seguiu num mesmo ritmo que deu sono do começo ao fim.


Já comentamos que a ideia da produção em mudar o Grammy pra a segunda-feira é uma tentativa de driblar a queda na audiência, mas a gente está com a impressão de que o dia em si talvez não seja o maior dos problemas. Tudo bem que é uma premiação formal e tem lá seus protocolos que devem ser respeitados, mas a produção está precisando dar ritmo à cerimônia. Está faltando personalidade. Está faltando conexão com o público. E assim, de que adianta um número gigante de performances se elas não conseguem empolgar?

Agora estamos ansiosos pelos próximos lançamentos que poderão concorrer na cerimônia do ano que vem. Até o momento, já temos os retornos de Adele, Rihanna, Beyoncé (que está caminhando pra isso) e Kanye West. Nomes como Bruno Mars, Lady GaGa, Lorde e Katy Perry (a gente ainda acredita nela) também devem fazer seu comeback a tempo de disputar no ano que vem.

Que venha 2017 e um Grammy diferente (em muitos sentidos).
Hora de enrolar e guardar o tapete vermelho: 



Texto produzido em parceria com o Mike Alex, aquele lindo! <3

Lady Gaga em tributo ao Bowie? Rihanna? Adele? Saiba os nomes que te farão assistir ao Grammy 2016!

Daqui algumas semanas acontece o Grammy Awards 2016, no dia 15 de fevereiro, e o que não faltam são atrações que chamem nossa atenção para assistir ao evento, que acontecerá no Staples Center, em Los Angeles.

Como já era esperado, os líderes de indicações da noite, Kendrick Lamar e Taylor Swift, estão confirmadíssimos para se apresentarem e, muito provavelmente, não estarão lá por sua parceria em “Bad Blood”, mas sim para performances de “Alright” e “Out Of The Woods”, respectivamente.


Quem também está garantido nesse Grammy é o The Weeknd, que concorre ao prêmio de Álbum do Ano com seu “Beauty Behind The Madness” e, sem muitas surpresas, deve apresentar um de seus sucessos. A música mais cotada é “Can’t Feel My Face”, mas um medley com “In The Night”, seu single mais recente, é extremamente bem vindo.


O grupo de country americano, Little Big Town, também marcará presence e, até o momento, é a segunda banda confirmada, já que os queridões do Alabama Shakes também realizarão uma performance, e, de certo, se tem uma coisa que não faltará, será uma grande voz.


FALANDO EM GRANDE VOZ, a britânica e detentora dos recordes tudo (pelo menos até chegar o Justin Bieber), Adele, foi uma das atrações confirmadas recentemente e, pelas águas de Jesus, deve apresentar o hit que marcou seu retorno, “Hello”, seguido do seu provável novo single, “Water Under The Bridge”, ambas do disco “25”.


Rihanna, que estrelou a última chamada da premiação, ainda não foi confirmada, mas tem grandes chances de se apresentar e, quem sabe?, já trazendo músicas novas do lendário “ANTI”. Vale lembrar que, quase duas semanas antes, a barbadiana dará inicio a sua nova turnê, e foi no palco dessa mesma premiação que, no ano passado, ela nos mostrou “FourFiveSeconds”.


Oficialmente de volta aos jogos, Lady Gaga tem sido um dos nomes mais frequentes de 2016 e, passada a conquista do seu primeiro Globo de Ouro, seguida da indicação ao Oscar pela parceria com Diane Warren em “Til It Happens To You”, a hitmaker de “Heavy Metal Lover” também deve se apresentar no Grammy desse ano, mas não apresentando música nova e sim prestando uma homenagem ao cantor David Bowie que, por ironia do destino, possui uma discografia e carreira de qualidade inquestionável, mas nunca foi premiado pela academia. Vai entender. 


Julgando pelas especulações que viajam pela rede mundial de computadores, é esperado que Nile Rodgers e Adam Lambert tenham algum envolvimento neste tributo. Sem falar na marca Intel que, há algum tempo, também prometeu anunciar algo novo com o apoio da atriz de “American Horror Story: Hotel”.


A 58ª edição do Grammy Awards acontecerá no dia 15 de fevereiro e com transmissão ao vivo pelo site oficial da cerimônia.

Isso é tudo.

10 ótimos álbuns que você provavelmente não ouviu em 2015, mas deveria (Parte 4/10): Alabama Shakes, “Sound & Color”

Já se tornou tradição que façamos as tão comentadas listas com os melhores lançamentos do ano, mas, como de costume, também acontecem vários casos de ótimos lançamentos ficarem de fora dos nossos escolhidos e pelas razões mais variadas possíveis.

Uma delas, talvez a mais comum, é o caso do disco não ter sido votado por membros o suficiente dentro da equipe, o que faz com que ele seja passado para trás por outros discos melhores colocados e, desta forma, termine fora dos eleitos na listagem final. 

Mas se tem uma coisa que a gente não tolera, é injustiça com boa música e exatamente por essa razão, começamos há dois anos o especial “10 músicas para ouvir nos últimos 10 dias do ano”, agora reformulado, com dicas realmente imperdíveis de lançamentos do ano que você deveria, mas provavelmente não escutou.

Assim como as duas edições anteriores, o especial será dividido em dez partes, sendo cada uma delas totalmente focada em um disco, e, pela primeira vez, temos ainda a possibilidade de apresentar o disco por completo para vocês no próprio post, graças às maravilhas da tecnologia e o Spotify.

Vamos ao que interessa?

Parte 1 / Parte 2 / Parte 3 /

ALABAMA SHAKES, “Sound & Color”

Talvez o disco mais famoso dessa série de fim de ano, “Sound & Color” é o segundo CD da banda americana Alabama Shakes e, fora o hit “Don’t Wanna Fight” e os números acumulados em países como os EUA, Reino Unido e Austrália, conseguiu também nada menos que seis indicações ao Grammy Awards, incluindo a categoria Álbum do Ano, o que já diz muito sobre sua qualidade.


Segundo o Wikipédia, o disco pode ser classificado de “blues rock” ao “soul” e, numa linha geral, é bem por aí mesmo. Sucedendo o álbum “Boys & Girls” (2012), a banda, que conta com os vocais poderosíssimos da Brittany Howard (fizemos questão de deixar um vídeo ao vivo acima, só pra você ver com seus próprios olhos o que ela é capaz de fazer), investiu numa sonoridade que, por sua sofisticação, chega a soar vintage, mas com um ar alternativo que se encaixa perfeitamente na sonoridade dos músicos atuais, ainda que, por suas influências do soul, tragam um fator a mais.


Quebrando a monotonia do rock alternativo dos dias de hoje, “Sound & Color” é de uma autenticidade louvável, trazendo em sua tracklist uma versatilidade que, quando chegamos ao fim, mal conseguimos imaginar como consegue soar tão coesa e, ainda que não traga muito apelo para as rádios, convence por sua qualidade, sendo aquele tipo de música que você escutaria caso se preocupasse em mostrar ter bom gosto para alguém — não que isso realmente seja necessário.

Pra testar: “Don’t Wanna Fight”, “Gimme All Your Love”, “The Greatest” e “Gemini”.

Lollapalooza 2016 vem com Marina and The Diamonds (agora é sério), Florence + The Machine, HAIM, Of Monsters and Men e mais!

Que ninguém seja feito de trouxa de novo, né? Até o momento, a única informação oficial que temos sobre o Lollapalooza 2016 é que o festival, realizado pela Time For Fun, acontecerá nos dias 12 e 13 de março, mais uma vez no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, mas o que não faltaram pela internet foram veículos dando “como certo” diversas atrações em potencial nos últimos dias. A gente pode botar fé? A gente amou?? A gente adorou??? Acompanhe conosco, querido leitor.



As primeiras especulações sobre o Lolla 2016 vieram lá do Popload, do jornalista e produtor Lúcio Ribeiro, que confirmou Sam Smith, atração do Rock in Rio em setembro desse ano, além das bandas Mumford and Sons e o cantor Noel Gallagher. Até aí tudo bem, né? Mesmo o Sam, que virá ao Brasil logo logo, é um nome bem previsível para o festival e os nomes mais alternativos não ficam para trás, só que o tiro veio mais tarde.



O jornalista Norberto Flesch, do Destak, vira e mexe usa seus perfis pelas redes sociais para antecipar o anúncio de shows internacionais nos solos tupiniquins e, há cerca de sete dias, deu como certa a presença do Of Monsters and Men no mesmo festival. A banda, que atualmente promove o disco “Beneath The Skin”, esteve no Lollapalooza em 2013, quando ainda apresentava o álbum de estreia “My Head Is An Animal”, no comecinho do hype do seu maior hit, “Little Talks”, e com esse novo álbum fez com que muitos brasileiros implorassem por sua volta. Parece que os islandeses escutaram.



Não contente com esse anúncio, entretanto, o site do jornal Destak quebrou a internet com outros três nomes aparentemente confirmados no evento: (respira fundo e segue a leitura) Florence + The Machine, HAIM AAAAAAAND MARINA AND THE DIAMONDS!

Indo por partes:



1) Caralho, Florence vem mesmo? PQP! A cantora Florence Welch veio ao Brasil pela segunda e última vez em 2013, como atração do Rock in Rio, e parece repetir os passos do Muse, que participou da mesma edição do evento e veio ao Lollapalooza no ano seguinte. Se confirmada, a banda virá acompanhada do seu mais recente disco, “How Big, How Blue, How Beautiful”, que já contou com singles como “What Kind of Man” e “Ship To Wreck”, duas com uma proposta bem diferente das bençãos apoteóticas que conhecíamos da Florence de “Lungs” ou “Ceremonials”.



2) HAIM tava quase certo no Lolla de 2015, sabia? Pelo o que sabíamos, as meninas só não vieram por razões burocráticas, que levariam mais tempo para serem concluídas do que o festival pudesse esperar. O álbum de estreia do trio, “Days Are Gone”, é um dos discos mais legais de 2013 e até hoje nos rende bons momentos com músicas como “If I Could Change Your Mind” ou seu single mais recente, “My Song 5”. Lá fora as meninas tão com tudo e até abrindo shows pra Taylor Swift, cantora que nem combina muito com seu público mais alternê. 



3) Hahahahaha, mas é sério, Marina? Mesmo? É claro que a gente não vê a hora de assistir à um show da Marina and The Diamonds, ainda que preferíssemos que ela tivesse vindo com o “Electra Heart”, mas essa tour do álbum “Froot” e o Brasil já renderam uma história e tanta com a participação dela no Lollapalooza 2015, desmarcada NO DIA DO SHOW, por conta de um suposto atraso do seu voo de Nova York. A história, que derivou uma série de memes, é motivo para os fãs brasileiros zoarem a cantora até hoje em suas redes sociais, e teria um desfecho E TANTO caso ela realmente seja confirmada e dessa vez venha, né? Não somos suas frutas, Marina, mas queremos te usar até o bagaço.



Fora esses nomes, já estão dando como certa a vinda da banda Alabama Shakes também, com o álbum “Sound & Color”, sendo que a última vez deles no país foi em 2013, no mesmo festival, e o espetáculo de especulações já mexe com a cabeça dos fãs do evento, que questionam o que eles podem estar nos preparando para a ala eletrônica. Vem Disclosure de novo? Diplo e Skrillex apresentando o projeto Jack Ü? Fora aquele convencional espaço para nomes menores, que poderia ser preenchido pela Charli XCX, Tove Lo, Echosmith, todos nomes que, somados às atrações acima, renderiam uma line-up bem mais animada que a sonífera edição anterior.



Outros artistas que adoraríamos ver por aqui dentro do festival são The Weeknd, MS MR, AlunaGeorge (ela veio no MECA, mas não custa nada voltar, né? Nunca te pedimos nada), Chet Faker, FKA Twigs, Hurts e a MØ, que podia vir colada no Jack Ü, caso realmente aparecessem.



Em sua edição desse ano, o Lollapalooza trouxe ao Brasil nomes como Pharrell Williams, Jack White, Calvin Harris, Skrillex, Foster The People, Bastille, alt-J, Interpol, entre outros, sendo St. Vincent e Kongos algumas das suas maiores surpresas.

Será que esse Lolla vem com tudo mesmo? Será que a Time For Fun vai continuar guardando segredo sobre toda essa quebração da internet? Tá muito longe para os dias 12 e 13 de março? Pelo amor de Deus, não nos decepcione, vida.

It's New: 7 músicas/clipes que saíram nessa semana e você precisa conferir! (14.02)

Seleção de sete novidades musicais que não apareceram no blog ao longo da semana mas que valem a sua atenção. Para conferir as edições anteriores do It's New, clique aqui e seja feliz.

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