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Parece que Charli XCX lançará uma nova mixtape com Pabllo Vittar, Carly Rae Jepsen, Tove Lo, MØ e muitos outros!

No início do ano, Charli XCX fez a louca e deixou de lado os trabalhos de seu terceiro álbum para lançar a mixtape "Number 1 Angel", com parcerias de , cupcakKe, RAYE e outros. Ao que parece, a história deve se repetir. 



Ao entrar em seu Twitter nesse domingo (03), Charli perguntou, como quem não quer nada, o que acharíamos se ela lançasse uma nova mixtape, dessa vez com participações de Tove Lo, Carly Rae Jepsen, ALMA, Brooke Candy, além de repetecos com MØ e cupcakKe, e a aparição de ninguém menos que Pabllo Vittar. Tudo isso sob a produção de A.G. Cook, produtor de PC Music por trás de "Numer 1 Angel". YUKÊ?


Se existe uma pessoa mais bem relacionada no mundo da música do que Charli XCX, não conhecemos. 

É claro que nós poderíamos dizer que sentimos falta de alguns nomes, como Dua Lipa, Halsey e Lorde, mas com tanta gente assim em um trabalho, não nos sentimos nem no direito de reclamar de algo. Amém, Charli.

Um tweet muito específico e com muitos nomes para ser algo apenas abstrato, né? Só nos resta ficar atentos porque, assim como a "Number 1 Angel", essa segunda mixtape deve chegar de surpresa – e, claro, ser um hinário.

A música da Charli XCX com a MØ e outras duas de sua mixtape já estão entre nós

Embaixadora oficial da PC Music e mais do que disposta a fazer o ritmo acontecer, Charli XCX lançará sua mixtape, "Number 1 Angel", produzida por precursores do subgênero como SOPHIE e A.G. Cook, nessa sexta. Mesmo que o lançamento esteja próximo, Charli não quis perder tempo e estreou hoje mesmo (07) três novas faixas em um programa de rádio da BBC!

As músicas apresentadas foram "3 AM (Pull Up)", parceria com a dinamarquesa que já havia sido cantada por elas em alguns shows, a favorita de Charli e também nossa favorita "Dreamer", com o rapper Starrah e a revelação da música pop RAYE, e "Lipgloss", colaboração com a rapper CupcakKe. Você pode escutar as canções nos minutos 3m50, 9m19 e 16m22, respectivamente.



UM TIRO DOERIA MENOS!

Além das canções estreadas, a cantora também deve incluir "Bounce", que foi apresentada no programa do Jimmy Kimmel, na tracklist desse novo material. 



Ainda não sabemos quantas músicas terão na mixtape e quais outras parcerias foram incluídas, mas podemos dizer que nunca estivemos tão ansiosos para uma sexta-feira como estamos agora. 

Seu guia definitivo sobre PC Music, a tendência para a música pop de 2017

Quando o dubstep alcançou a camada mainstream da música pop, o público já não sabia o que esperar da próxima tendência para as rádios, visto que o subgênero incorporava da música eletrônica ao rock, com agressivas combinações de samples que, em muitos casos, soavam como se alguém tivesse esbarrado em vários móveis pela casa e registrado toda a barulheira.

Nisso, ainda me lembro de quando o G1 apresentava as atrações do Lollapalooza 2015 e, numa matéria especial, apresentou o quiz: “Skrillex ou barulho de São Paulo?”. E alguns sons realmente davam margem para dúvida.

Na tendência seguinte, entretanto, o que vimos foi a música pop voltar alguns passos, abrindo mão das batidas em excesso para o minimalismo do tropical house, influenciado por vertentes da música jamaicana, caribenha e latina.

Nesta leva, alguns dos nomes que levaram a melhor foram Major Lazer, trio de música eletrônica encabeçado pelo produtor Diplo, Justin Bieber e Rihanna, além de produtores como Felix Jaehn, responsável pelo remix que levou para as paradas “Cheerleader”, do cantor OMI, e Seeb, que assinou a versão hit de “I Took A Pill In Ibiza”, do Mike Posner.



Apesar dessas músicas terem sido lançadas entre a metade de 2015 e começo de 2016, a febre tropical resistiu e, até então, segue revelando outros sucessos, como a parceria do trio Clean Bandit com Anne-Marie e Sean Paul, “Rockabye”, atualmente no topo das paradas britânicas, e a recente colaboração de DJ Snake com Bieber, “Let Me Love You”, mas como toda tendência, ela começou a saturar e, com isso, fica a dúvida quanto ao que será a próxima aposta da indústria. E a resposta, por sua vez, pode ser a absurda e exuberante PC Music.

Encabeçada pelo londrino A.G. Cook, a gravadora independente PC Music foi fundada em 2013, como uma forma de reunir outros produtores que estavam explorando o subgênero e revelá-lo como um só projeto ao público, assinado por Hannah Diamond, Danny L Harle, GFOTY, Lipgloss Twins, Thy Slaughter e EASYFUN.


De sua sonoridade ao visual, o trabalho parece uma mistura dos exageros pop dos anos 90 com o que eles imaginavam que seria a realidade do futuro, resultando numa estética minimalista, porém excêntrica, com os usuais refrãos chicletes da música pop e instrumentais que parecem ter saído de algum programa do Windows 99 (ou daqueles computadores e teclados para criança, que você provavelmente teve em algum momento de sua infância). E isso, pelo incrível que pareça, funciona perfeitamente bem, acompanhado ainda de vocais “pitchados” (modificados para soarem mais agudos) e diversas combinações de samples e sintetizadores.



O nome “PC Music” expressa a ideia das músicas feitas por computadores, como uma oposição às grandes gravadoras, que hoje lidam com o desafio de ter seus grandes artistas e produtores dividindo espaço com nomes novos e independentes nas paradas, rádios e serviços de streaming.

O primeiro trabalho revelado pelo selo foi a coletânea “PC Music, Vol. 1” (2015), que reuniu os feitos de seus produtores e serviu como uma grande introdução ao que estava por vir. Nessa compilação, os destaques ficaram para as faixas de Hannah Diamond, “Every Night” e “Attachment”, além de outras para as quais empresta seus vocais, como “In My Dreams”, do Danny L Harle, e “Keri Baby”, com A.G. Cook.



O diferencial desse trabalho começou a atrair atenção de outros músicos para o projeto e quem não perdeu tempo para se aproximar foi Diplo, que levou as batidas de SOPHIE outro precursor do estilo, para a música “Bitch I’m Madonna”, presente no álbum mais recente da cantora, “Rebel Heart” (2015).



No ano seguinte, foi a vez de Charli XCX se interessar pela novidade, resultando no EP “Vroom Vroom”, também produzido por SOPHIE, com colaborações de A.G. Cook, Hannah Diamond e, entre outros nomes, o sueco Patrik Berger, que já assinou músicas como “Dancing On My Own”, da Robyn, e a parceria da XCX com Icona Pop, “I Love It”.



O breve sucesso foi o suficiente pra que o selo desse seu passo seguinte com o lançamento de sua segunda coletânea, “PC Music, Vol. 2”, agora com vocais de Carly Rae Jepsen (“Super Natural”), Noonie Bao (“Monopoly”) e da chinesa Li Yuchun (“Only You”), revelando um pouco mais de suas influências, que passeia pelo eurodisco noventista, punk-rock inglês e até pop japonês.



Por fora das coletâneas, A.G. Cook e SOPHIE apostaram ainda na estreia da cantora QT, que se chama Hayden Dunham fora dos palcos e, inicialmente, estava apenas em busca de uma música para a divulgação de sua bebida energética, mas gostou da conexão que sentiu com a música e, após o single “Hey QT”, seguiu nos estúdios para trabalhos futuros, assinada pela gravadora XL Recordings, que já revelou nomes como Adele, MIA e The White Stripes.



Depois de Diplo, que chegou a lançar um remix de “Hey QT”, outro produtor que se interessou pela PC Music foi Skrillex, e ele até tentou contratá-los para a sua gravadora, mas sem sucesso.



Charli XCX, após o EP “Vroom Vroom”, começou a produzir seu novo álbum e, em 2017, deve revelar outros trabalhos com os produtores desse selo, incluindo uma parceria com a cantora japonesa Kyary Pamyu Pamyu, chamada “Crazy Crazy”, e Carly Rae Jepsen, em paralelo às gravações do seu novo disco, também emprestou sua voz para músicas inéditas de Danny L Harle, que deverão ver a luz do dia pelos próximos meses.



Com os contatos de Hannah Diamond, A.G. Cook, SOPHIE e Danny se expandindo, será uma questão de tempo até que alguma cantora mais famosa aceite o desafio de introduzir a PC Music nas rádios e, nesse período, outros músicos também deverão se inspirar na sonoridade desses trabalhos. É provável que no próximo ano o subgênero assista sua ascensão definitiva e, na ausência de um adjetivo melhor, isso tem tudo para ser bem louco.

No Spotify, preparamos a playlist “Não uso drogas, ouço PC Music”, com canções que cumprem uma boa apresentação ao gênero.  Ouça e siga abaixo:


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