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A justiça foi feita: “Mad Love”, da JoJo, estreia no top 10 dos EUA

É pra aplaudir de pé, gente! A cantora Jojo levou dez anos até que lançasse seu terceiro disco, sucessor de “The High Road” (2006), e após o fiasco comercial do EP “III”, lançado no ano passado, estreou no top 10 da Billboard Hot 200 com o álbum “Mad Love.”.



O disco, atualmente promovido pela parceria com Wiz Khalifa, “Fuck Apologies.”, marca uma importante fase na carreira dela, que ficou presa por um contrato durante a última década, impossibilitada de investir em novos lançamentos e, por conta disso, atrelada ao hit “Too Little Too Late”, o que chega a ser tragicamente cômico.

“Mad Love.” estreou na sexta posição da parada americana, com um total de 25 mil cópias vendidas, como mostramos a seguir.

1. Kings of Leon - "Walls" (77 mil cópias)
2. Drake - "Views" (40 mil cópias)
3. Suicide Squad - "OST" (35 mil cópias)
4. The Game - "1992" (32 mil cópias)
5. Twenty One Pilots - "Blurryface" (26 mil cópias)
6. JoJo - "Mad Love." (25 mil cópias)
7. Broadcast Cast Recording - "Hamilton" (23 mil cópias)
8. Ariana Grande - "Dangerous Woman" (22 mil cópias)
9. Travis Scott - "Birds in the Trap Sing McKnight" (21 mil cópias)
10. Green Day - "Revolution Radio" (21 mil cópias)

O novo disco de Jojo chegará às lojas brasileiras no dia 18 de novembro, mas já está disponível nas principais plataformas de streaming – sim, nós estamos falando do Spotify. Além de Wiz Khalifa em “Fuck Apologies”, “Mad Love.” conta com a participação de Alessia Cara na faixa “I Can Only”.

#BM3: o novo álbum de Bruno Mars está pronto e seu primeiro single sai amanhã


Na última segunda-feira (3), Bruno Mars anunciou que voltará ao mundo da música amanhã (7). "Você pode chamar de primeiro single ou chamar de convite para uma festa", disse o cantor ao publicar no Instagram a capa do single, intitulada "24k Magic". O lançamento reforça os rumores sobre seu terceiro álbum sair ainda antes do final do ano.



No mesmo dia, através de sua conta no Twitter, Bruno Mars afirmou que o novo álbum já está finalizado, apesar de não ter confirmado uma data de lançamento.


Entretanto, o baixista-intérprete de "Treasure", Jamareo Artis, recentemente deu uma entrevista e prometeu que o novo disco do cantor sai ainda este ano e que uma turnê está sendo planejada para divulgar o trabalho.

Estivemos trabalhando nele (o disco) por mais ou menos um ano, testando ideias diferentes e experimentando. Eu não sei o que estará presente na versão final, mas terá uma nova sonoridade. Será lançado ainda este ano e, então, pegamos estrada de novo.

Para comprovar essa nova sonoridade, foi confirmada a participação do produtor Skrillex no novo trabalho, e ele também foi perguntado sobre:

Estou trabalhando com Bruno Mars agora. Eu não vou dar detalhes, mas o que estamos fazendo é muito diferente, incrível e soa como algo nunca feito antes. 

Com uma proposta de trazer uma sonoridade diferente, diversos hits na bagagem e uma voz maravilhosa, as expectativas nunca estiveram tão altas, não é mesmo? Pode entrar, #BM3, e pode trazer consigo diversos hits também!

O novo disco da Iggy Azalea ainda não foi lançado porque agora ela quer cantar sobre ser solteira

"Digital Distortion", o novo álbum de Iggy Azalea que estava previsto para este ano, foi adiado para 2017. A cantora terminou seu noivado com o jogador de futebol americano Nick Young em julho, após ele ter a traído, engravidado sua ex-namorada pela segunda vez, e isso afetou muito a produção de seu trabalho, segundo ela contou à revista People.
"Não é segredo que minha vida pessoal está indo abaixo... Eu preciso de tempo. Quer dizer, um dia você acorda e seu noivo está tendo um filho com outra pessoa, isso precisa de tempo, entende? Eu não quero ir promover um álbum e ser perguntada sobre meu relacionamento que desabou."
Iggy também contou como esses acontecimentos mudaram o rumo do álbum, pois quando ela escreveu muitas das músicas, estava noiva e agora está solteira:
"Eu preciso de um tempo para mim, estou solteira agora. Quero fazer músicas sexy. Quero falar sobre ser solteira. Eu não escrevi nada disso no álbum, porque quando estávamos produzindo, eu estava quase me casando."


O sucessor do "The New Classic", agora, está escalado para janeiro de 2017 e até agora nos foi dado apenas um gosto do que há por vir, com duas faixas: Azillion e o single Team.

"25", da Adele, recebe certificado de diamante nos Estados Unidos


Não é nenhuma surpresa que Adele é uma das artistas que mais vende nos últimos anos. Seu segundo álbum, "21", foi o mais vendido por dois anos consecutivos (2011 e 2012). Já o "25", vendeu 3,7 milhões de cópias na semana de estreia e chegou nove vezes ao topo do Top 200 da Billboard.

Lançado em novembro do ano passado, o disco conseguiu certificado de diamante nos EUA. Mas o que isso significa? 10 milhões de cópias vendidas no país. É uma grande conquista, ainda mais se considerarmos o cenário atual, sabendo que muitos consomem música apenas por streaming. O anúncio veio na quinta-feira passada pela RIAA, empresa que premia os artistas por suas vendas, e a placa foi entregue à cantora logo após seu último show no Madison Square Garden, em NY.


Além do álbum, os singles também foram certificados: "When We Were Young" e "Send My Love (To Your New Lover)" foram platina e "Hello" foi sete vezes platina. Atualmente, Adele está em turnê até o dia 21 de novembro, quando termina sua agenda de shows em Phoenix, nos EUA.

It Pop elege: os 50 melhores álbuns de 2015!

Lançar discos é uma das coisas mais comuns que vemos artistas fazerem. Alguns conseguem, inclusive, fazer isso com um intervalo mínimo de tempo, outros terminam levando um pouco mais, enquanto uns passam a vida focando num mesmo material, mas o principal, deixando de lado a frequência com que essas coisas são lançadas e, claro, seu desempenho nas paradas globo afora, é a qualidade desses discos, até porque lançar qualquer uma dessas coisas é fácil, difícil é garantir que eles correspondam às nossas expectativas e sejam extremamente bons. Coisa que os cinquenta nomes abaixo conseguiram.

A gente confessa que, até então, seguramos essas listas por algum tempo, na esperança de que Rihanna finalmente lançasse seu novo disco, “ANTI”, e garantisse então o seu espaço por aqui, mas como isso não aconteceu e dificilmente acontecerá neste ano, decidimos dar sequência aos rituais, a começar por nossa lista de singles.

Antes de mais nada, é importante explicarmos que as listas foram feitas com base nos votos dos membros de nossa própria equipe, levando em conta unicamente a qualidade e não números; e mantendo a postura democrática e opinativa que sempre tivemos por aqui, ressaltamos também que nossa opinião nunca será a última palavra, de forma que você deve se sentir livre para discordar e usar os comentários para revelar os seus favoritos também. 

Terminou o ano com aquela sensação de que a música não está em uma das suas melhores fases? Repense essa visão. Confira abaixo os cinquenta melhores álbuns de 2015, de acordo com o It Pop:

50) Alison Wonderland - Run

Alison Wonderland surgiu tímida, todavia com um som poderoso. “Run”, seu álbum de estreia, é um verdadeiro linchamento eletrônico pronto para nos jogar violentamente na balada mais próxima. É só colocar “I Want U” ou “U Don’t Know” pra tocar e sentir o impacto deste que é um dos álbuns mais surpreendentes do ano. Skrillex, watch your back. 

Melhor faixa que não foi single: “Take It To Reality”

49) MS MR - How Does It Feel

Foi um baque quando o MS MR lançou o primeiro single do novo álbum, a animada “Painted”, já que os traços soturnos e misteriosos que residiam no “Secondhand Rapture” pareciam ter ficado por lá mesmo. E é verdade. “How Does It Feel” é a queda de cabeça do duo para o pop colorido e efervescente, o que, mesmo não casando com a proposta inicial, soa fresco e interessante ao explorar um lado até então escondido da dupla. Eles só querem ser criminosos com a gente.

Melhor faixa que não foi single: “Tripolar”

48) Anitta - Bang

Anitta custou a se desvencilhar do seu primeiro grande hit, mas quando deu o tiro certeiro, provou pra quem ainda tinha dúvidas da sua força como a maior estrela pop nacional da atualidade. "Bang" é um disco simples e que tem seus melhores momentos quando a cantora está acompanhada, mas marca tantos acertos que, definitivamente, eleva Anitta para um patamar que, atualmente, ela ocupa sozinha no Brasil.

Melhor faixa que não foi single: “Essa Mina é Louca”

47) Tori Kelly - Unbreakable Smile

Uma das ótimas revelações do ano e dona de uma voz poderosa, a carismática Tori Kelly encantou os amantes da música pop com seu inesperado álbum de estreia,  "Unbreakable Smile", que sob os olhares de Max Martin (responsável por boa parte da produção) trouxe um leve frescor ao cenário pop, fixando Tori como uma ótima letrista e um talento fabuloso em ascensão, que tem tudo para se firmar ao longo dos próximos anos.

Melhor faixa que não foi single: “Expensive” (feat. Daye Jack)

46) Mumford and Sons - Wilder Mind

Depois de duas eras magníficas, o Mumford e sua trupe nos deixou na saudade por um tempinho. Mas tudo se resolveu com a chegada da incrível "Believe", que iniciou os trabalhos do "Wilder Mind", terceiro disco da banda e, mesmo sendo mais fraco que os primeiros, mostra que a banda segue sendo destruidora, não podendo ficar fora da nossa lista de melhores do ano.

Melhor faixa que não foi single: “Hot Gates”

45) Leona Lewis - I Am

"I Am" marca o retorno de Leona Lewis à música, após toda a conturbada saída (causada por divergências criativas) da SyCo. Precedido pelos singles "Fire Under My Feet", "Thunder" e a faixa título, bem como algumas promocionais liberadas no caminho, o material é bem coerente e remete um pouco aos velhos e bons tempos de Leona, que em seu último álbum ("Glassheart", de 2012) e todas suas mudanças, teve o que tem de melhor, que é sua potente voz e diva style, mascarados em arranjos que pendiam pra algo mais farofento. Com o vozeirão característico e boas produções, ficamos muito satisfeitos em ver a velha e excelente Leona de volta.

Melhor faixa que não foi single: “Ladders”

44) James Bay - Chaos and the Calm

Britânico, violonista, com uma belíssima voz e com aquele charme dos James Blunt, James Morrison, Passenger e Ed Sheeran da vida. Foi assim que James Bay se apresentou ao mundo com seu impecável debute "Chaos and the Calm", de onde saíram os maravilhosos hits "Let It Go" e "Hold Back the River". James é um daqueles artistas que nos fazem acreditar em um futuro positivo para a música.

Melhor faixa que não foi single: “Move Together”

43) Willow - ARDIPITHECUS

Willow levou cinco anos para, desde a sua estreia, lançar seu primeiro CD, e isso foi tempo o suficiente pra que ela fosse do pop genérico de “Whip My Hair” e “21st Century Girl” para o projeto alternativo e bem mais interessante de “ARDIPITHECUS”, um dos discos de estreia mais consistentes do ano e soando naturalmente conceitual, sem toda aquela forçação de barra que muitos artistas tendem a fazer para alcançar o mesmo objetivo.

Melhor faixa que não foi single: “Organization & Classification”

42) Ciara - Jackie

Seguindo numa carreira de altos e baixos e sendo a artista mais desvalorizada de todo o mercado, Ciara, que não desiste nunca (e agradecemos muito por isso), lançou "Jackie", mostrando que continua firme com sua identidade e pronta para assumir o posto de rainha da porra toda assim que as rádios passarem a valorizar sua música e seu talento. You, go girl!

Melhor faixa que não foi single: “Jackie (B.M.F)”

41) CHVRCHES - Every Open Eye

2015 foi um bom ano para o synthpop. Se não bastasse o “Emotion”, da Carly Rae Jepsen, tivemos a ascensão do Years & Years e seu disco de estreia, “Communion”, seguidos da inegável colaboração de artistas como Halsey e Troye Sivan, que também alavancaram o gênero, mas poucas coisas soaram tão bem quanto “Every Open Eye”, segundo e ótimo disco da banda CHVRCHES.

Melhor faixa que não foi single: “Playing Dead”

40) Little Mix - Get Weird

Desde que saíram do The X Factor UK, as Misturinhas não fizeram nada além de crescer. “Get Weird” é mais um bom disco na discografia das meninas e, apesar de que poderia ter sido um pouco mais polido, traz faixas incríveis que ficarão marcadas na carreiras da banda, como o first single, “Black Magic”, “Love Me Like You”, “Lightning” e “I Love You”.

Melhor faixa que não foi single: “Lightning”

39) Galantis - Pharmacy

Demorou bastante tempo. Exigiu bastante cuidado, dedicação. E foi justamente por conta disso tudo que o primeiro álbum do duo Galantis fez a diferença no cenário eletrônico do ano - talvez da década. Juntando tudo de melhor do gênero, como elementos familiares do Daft Punk e uma sonoridade bem Swedish House Mafia (R.I.P.), “Pharmacy” foi um verdadeiro laboratório que deu certo. Quem não se lembra de fritar ao som de “Runaway” em alguma noite do ano?

Melhor faixa que não foi single: “Forever Tonight”

38) Miguel - Wildheart

Queridinho da crítica e do público alt-R&B, Miguel trouxe em seu terceiro álbum, "Wildheart", outra brilhante junção de produções incríveis, grandes letras e muita, muita, muita sensualidade. Com uma voz única e tomado pelo erotismo positivista em vez de ser apenas obcecado por sexo, já que seu foco é no prazer e na parceria,  ele transcende de uma forma até de certo modo inesperada, o grau de excelência alcançado com seu último e multipremiado álbum, "Kaleidoscope Dream". Misturando seu característico alt-R&B com muitas influências soul e as guitarras do rock 'n' roll, Miguel nos deu o melhor álbum masculino desse gênero em 2015.

Melhor faixa que não foi single: “...goingtohell”

37) Fifth Harmony - Reflection

Parece que a grande “misturinha” aconteceu em “Reflection”. Depois de um disco de estreia bem voltado para o público juvenil, o Fifth Harmony investiu em um amadurecimento e numa mudança de sonoridade para alcançar públicos mais adultos. Deu bem certo. Seja no trap de “Worth It”, na radiofônica “Sledgehammer” ou no ensaio de R&B em “Like Mariah”, o segundo de inéditas o quinteto americano agradou muita gente. Reflexo da grande mistura gostosa que é o disco.

Melhor faixa que não foi single: “Reflection”

36) Imagine Dragons - Smoke + Mirrors

Se com o disco de estreia, “Night Visions”, a banda Imagine Dragons já tinha nos dado boas razões pra não deixarmos de escutá-los por um bom tempo, no disco seguinte, “Smoke + Mirrors”, eles se mostraram dispostos a alcançar ainda mais, fazendo desse um álbum para shows em grandes arenas esgotadas por um público que amam gritar até que já não sintam mais a sua garganta.

Melhor faixa que não foi single: “I’m So Sorry”

35) Kelly Clarkson - Piece By Piece

Nossa primeira American Idol sempre foi marcada por se repetir bastante em sua sonoridade, o que é um engano, pois ela apresenta evoluções a cada material e, nesse, em específico, até com EDM flerta. Ok, muita gente pode discordar, mas o novo álbum de Kelly Clarkson, "Piece by Piece", traz algumas de suas melhores gravações pop na carreira e apresenta a cantora em sua nova fase (agora ela é mãe), que obviamente influenciou no projeto, soando delicado e frágil em boa parte, mas muito sincero e sempre destruidor em meio aos seus impecáveis vocais. Chega a nos doer a inexplicável esnobada que ele tomou ao longo do ano pelo público.

Melhor faixa que não foi single: “Second Wind”

34) Ivy Levan - No Good

Adele, Jessie J, Sam Smith e similares que se cuidem; temos uma nova powerhouse no local. E sim, é a Ivy Levan! Em seu álbum de estréia, “No Good”, a modelo e cantora soube dosar soul, pop, blues e um pouco de rock, em músicas incríveis e com estilos bem diferentes, trazendo uma produção de Diplo (“27 Club”) e uma parceria com a lenda do rock, Sting, em “Killing You”, sendo que quando a gente terminou de ouvir, só encontramos um defeito: ele é muito pequeno, contando com apenas 11 faixas. Para uma primeira impressão, Ivy fez muito bonito e conseguiu nos deixar bem animados quanto ao seu futuro no mundo da música.

Melhor faixa que não foi single: “Best Damn Thing”

33) Fleur East - Love, Sax And Flashbacks

Fleur Leste brilhou no X Factor ao realizar performances grandiosas, divertidas e atrevidas, como a de "Uptown Funk". E é justamente isso que vemos em seu material de estreia. Muito mais segura que na época do programa e com um potencial gigante de estrela, nossa rainha se dá ao luxo de sequer ter uma mísera balada em "Love, Sax and Flashbacks". Só há bangers. E são de parar o trânsito. 

Melhor faixa que não foi single: “Gold Watch”

32) Zella Day - Kicker

Nossa Lana Del Rey sem a vontade de estar morta, Zella Day é uma daquelas revelações que imediatamente desejar ver em todos os cantos do mundo. Por quê? Suas canções evocam o melhor que a música pop pode nos oferecer: vocais afiadamente delicados, letras provocativas e refrões magistrais. “Kicker” é uma odisseia sensorial que consegue, de forma entorpecente, emocionar e animar em proporções perfeitas. 

Melhor faixa que não foi single: “Ace Of Hearts”

31) Coldplay - A Head Full Of Dreams

Desde que o multifacetado “Mylo Xyloto” foi lançado, era evidente a transição do Coldplay de um rock que explorava acordes mais crus e primitivos para um pop melódico e radiofônico ao extremo. A confirmação veio no “Ghost Stories” e, agora misturado com o indie eletrônico, em “A Head Full Of Dreams”, disco que conta com músicas incríveis e participações igualmente sensacionais, como foi o caso de Beyoncé, Tove Lo, Noel Gallagher, entre outros. Nos remetendo a uma sonoridade que relembra o melhor do MGMT, por exemplo, só podemos agradecer ao grupo pela obra-prima e implorar que venham mais trabalhos o mais breve possível!

Melhor faixa que não foi single: “Hymn for the Weekend” (feat. Beyoncé)

30) Björk - Vulnicura

Após explorar o universo em que vivemos e seus elementos com o ambicioso e genial projeto multimídia "Biophillia", a icônica Björk surpreende mais uma vez ao nos levar em outra viagem completamente diferente, mas igualmente desconhecida e inexplorada: sua alma. Dos versos que te derrubam mais que uma rodada de tequila à melodias sombrias que os complementa e os expande. "Vulnicura" é acima de qualquer coisa sobre o ser e suas mais profundas decepções e desilusões.

Melhor faixa que não foi single: “Stonemilker”

29) Brandon Flowers - The Disered Effect

Quando Brandon Flowers avisou que lançaria seu segundo álbum em estúdio, muita gente deve ter pensado que teríamos uma continuação de sua banda, The Killers, como feito em "Flamingo". Porém, aí que mora a surpresa, pois ele se reinventou. Com o auxílio do conceituado produtor Ariel Rechtshaid, Brandon se joga numa ode oitentista, repleta de sintetizadores, ótimas letras, coisas dançantes e sua habitual classe, sem temer o flerte mais pop de sua música em anos, criando, assim, um dos materiais mais aclamados e surpreendentes de 2015.

Melhor faixa que não foi single: “Between Me and You”

28) Demi Lovato - Confident


É nessa hora que nos redimimos com os Lovatics? O quarto disco de inéditas de Demi Lovato prometeu demais e entregou de menos. Mas não é porque o amadurecimento lírico e a tentativa de inovar não aconteceram em “Confident” que o disco não mereceria aparecer por aqui, não é mesmo? O disco, inegavelmente, tem músicas excelente – “Cool For The Summer” não nos deixa mentir, e é por isso que a melhor voz da geração Disney apareceu aqui na 28ª posição.

Melhor faixa que não foi single: “Yes”

27) Jaloo - #1

Brega, funk, eletrônica e aqueles sintetizadores bem fundo de quintal. Misture isso com uma pitada de carimbó paraense e, voilá!, eis o “#1”, álbum de estreia do Jaloo. A primeira faixa é um convite para dançarmos, balançarmos e nos acabarmos, mas não só na pista. Aquele canto da festa quando bate a bad é bem explorado pelo cantor em faixas deliciosamente melancólicas. E tem cover da Gaby Amarantos, o que é sempre bom. 

Melhor faixa que não foi single: “Vem”

26) Miley Cyrus - Miley Cyrus & Her Dead Petz

São muitas as artistas que falam sobre querer fazer a diferença e apenas estar na música por amor, mas poucas delas se dispõem a provar isso de maneira realmente significativa. Em tempos de Adele e Taylor Swift se posicionando contra o Spotify e formas de democratizar o acesso à música, ter Miley Cyrus lançando um disco de maneira totalmente gratuita, sendo esse um projeto artisticamente arriscado, já que foge de tudo o que ela já fez como cantora, é um dos gestos mais louváveis do ano. E um dos melhores discos também.

Melhor faixa que não foi single: “I Forgive Yiew”
* álbum não disponibilizado no Spotify

25) Bleachers - Terrible Thrills, Vol. II

Jack Antonoff, vocalista da banda Bleachers, revelou nesse ano algo no mínimo curioso: quando compõe, ele prefere imaginar suas músicas sendo cantadas por mulheres. Como sua voz grave não é uma das melhores para o ajudar nisso, foi com o disco “Terrible Thrills, Vol. II” que ele satisfez sua fantasia, transformando as músicas do seu disco de estreia, “Strange Desire”, em ótimas canções reinterpretadas por algumas das maiores vozes da música atual.

Melhor faixa que não foi single: “Shadow (feat. Carly Rae Jepsen)”

24) One Direction - Made in the A.M.

Para o One Direction, não tem momento ruim nem havendo despedidas. “Made In The AM” é o primeiro disco dos Beatles da nova geração desde a saída de Zayn Malik e, pelo menos em estúdio, a ausência do quinto membro passa quase despercebida, enquanto eles parecem se divertir e entregar às suas composições, cada vez mais maduras, como estão habituados.

Melhor faixa que não foi single: “End Of The Day”

23) Of Monsters and Men - Beneath the Skin

A artista islandesa mais comentada do ano pode ter sido a Björk, mas não teve disco vindo de lá que bata “Beneath The Skin”, segundo álbum do sexteto Of Monsters and Men. Com uma grandiosidade que impressiona, o disco consegue ser emotivo, profundo e épico em todos os sentidos, nos trazendo músicas que não só podemos ouvir, mas também sentir. É sobre isso que se trata a arte, não é mesmo?

Melhor faixa que não foi single: “Human”

22) Troye Sivan - Blue Neighbourhood

"Blue Neighbourhood" é tudo o que se esperou por um ano do álbum de estreia de Troye. Nele, encontramos um coração, em letras cheias de profundidade, sendo fiel à sua proposta e, principalmente, ao som de Troye, que em momento algum soa genérico. Ele conta uma história (ou pedaços dela), cheia de emoção em cada faixa, enquanto ainda nos permite espaço para a subjetividade, numa ode às descobertas diárias de um jovem gay em busca de si mesmo.

Melhor faixa que não foi single: “for him.” (feat. Allday)

21) Jess Glynne - I Cry When I Laugh

Em sua estreia, Jess Glynne faz de "I Cry When I Laugh" um belo passeio entre as mais variadas emoções humanas. Há momentos de diversão, medo, depressão, amor e força, mas tudo de fácil consumo, consistente e repleto de hits. Embora constituído 90% por uptempos, que até soariam previsíveis para outras cantoras (não é o caso aqui), é quando ela sai desse estilo que se sobressai muito, graças à sua ótima voz — vide a brilhante "Take Me Home" ou o acústico de "My Love" —, que confirmam seu talento e dinâmica, fatos que fizeram seu álbum ter sido tão aguardado e porquê seu nome é um dos maiores em ascensão na Terra da Rainha nos últimos meses, provando que ela é muito mais que apenas "a voz por trás de 'Rather Be'".

Melhor faixa que não foi single: “Ain't Got Far to Go”

20) Major Lazer - Peace is the Mission

Eles vieram em missão de paz, mas armados até os dentes. “Peace Is The Mission” é o disco mais bem-sucedido, comercialmente falando, do Major Lazer, que é um trio de música eletrônica comandado pelo Diplo, e como provaram ao emplacar “Lean On” nas rádios, traz um pop que, basicamente, tenta justamente não soar como o que conhecemos por “música pop”. E isso funciona perfeitamente bem.

Melhor faixa que não foi single: “Be Together (feat. Wild Belle)”

19) Banda Uó - VENENO

Um veneno consiste em qualquer tipo de substância tóxica, seja ela sólida, líquida, gasosa ou, se tratando da Banda Uó, extremamente grudenta. O novo disco do trio goiano, sucessor do aclamado “Motel”, os coloca numa posição ainda mais importante que o disco anterior, enquanto provam mais uma vez sua versatilidade e importância no pop nacional atual.

Melhor faixa que não foi single: “Cremosa”

18) Lana Del Rey - Honeymoon

Depois de um segundo disco mergulhado numa introspecção sombria (a.k.a fossa) e de difícil digestão, Lana Del Rey buscou retornar às suas origens e ao seu destino de nascida para morrer, sem claro, tirar a tristeza do rosto – e das letras. Assim veio ao mundo “Honeymoon” e a libertação de Lana. Nada mais que uma mistura de tudo o que Elizabeth já fez, e, por isso, uma grande obra. Nós não imaginaríamos mais nenhuma voz entoando os versos aqui contidos se não a de Lana. 

Melhor faixa que não foi single: “Art Deco”

17) Grimes - Art Angels

Os últimos anos foram de redescoberta sonora para Grimes, que tocou Taylor Swift numa festa, lançou música descartada pela Rihanna e, por fim, um dos melhores discos pop do ano, principalmente se você for daqueles que estão insatisfeitos com a música pop atual. “Art Angels” é um disco ousado, incomum e, em suas entranhas, mantém a singular musicalidade de Claire Boucher, que, sob os synths radiofônicos e pulsantes batidas do pop-punk, sobrevive e sem a ajuda de aparelhos.

Melhor faixa que não foi single: “Kill V. Maim”

16) Disclosure - Caracal

Depois do disco de estreia avassalador, “Settle”, ninguém esperava menos do que um “Caracal” no próximo passo dos irmãos Lawrence, do duo britânico de música eletrônica, Disclosure. Reunindo algumas das melhores vozes e compositores do pop atual, os dois fazem com esse disco uma sequência natural ao anterior, enquanto pouco evoluem musicalmente, mas sem risco de regressões.

Melhor faixa que não foi single: “Nocturnal” (feat. The Weeknd)

15) Ellie Goulding - Delirium

Taylor Swift e Katy Perry que se cuidem. Ellie Goulding conquistou seu primeiro público no nicho alternativo, mas, provando a máxima de que “Anything Could Happen”, foi uma questão de tempo até que ganhasse também o mainstream. Ao lado de Max Martin e outros grandes produtores da música pop, a britânica perde um pouco de suas singularidades, mas ganha em “Delirium” um verdadeiro combo de futuros hits, com prováveis refrãos que nos cansaremos de ouvir pelos próximos dois anos e a notável pretensão de se tornar a próxima popstar que abraçará o mundo.

Melhor faixa que não foi single: “I Do What I Love”

14) Florence + The Machine - How Big, How Blue, How Beautiful

E a santa trindade está formada. Florence + The Machine é daquelas artistas com uma discografia tão impecável, que simplesmente não precisamos escutar seus novos materiais para ter a certeza de que são ótimos. Mas é claro que ouvimos e é claro que estávamos certos. “How Big” mescla a grandiosidade do “Ceremonials”, com a proposta mais crua de “Lungs”, soando ainda o disco mais confiante da breve discografia da banda. “Silêncio, isso é uma prece”, deveria dizer a sua capa.

Melhor faixa que não foi single: “Third Eye”

13) Hilary Duff - Breathe In. Breathe Out.

O pop precisava de Hilary Duff. A atriz e cantora passou muito tempo se dedicando ao primeiro cargo desse enunciado, mas, quando decidiu quebrar seu jejum musical, nos lembrou da razão de tanto sentirmos a sua falta. “Breathe In. Breathe Out.” traz um pop divertido, sexy, apaixonado e bastante radiofônico. Basicamente, é o que esperávamos da Katy Perry antes dela nos aparecer com um “Prism”.

Melhor faixa que não foi single: “My Kind”

12) Adam Lambert - The Original High

Adam Lambert sempre foi caracterizado por seu brilhante potencial vocal, especialmente nas notas altíssimas às quais ele pode chegar facilmente. Porém, para nossa supresa, elas não são dominantes em "The Original High". Aqui, ele traz, pela primeira vez, um trabalho mais contido e impecavelmente produzido (méritos demais à Max Martin e Shellback, que extraíram dele esse lado), que soa espetacular a cada novo play, mostrando que, realmente, pode passear por qualquer estilo sem soar forçado e fazendo dele um dos artistas atuais mais interessantes no mercado. 

Melhor faixa que não foi single: There I Said It

11) Melanie Martinez - Cry Baby

Sempre que pensamos no “The Voice”, nos vêm à cabeça apenas mais um programa musical de entretenimento, raramente conseguindo retirar alguém que consiga fazer um material sólido pós-programa, mas Melanie Martinez provou com A + B e todas as letras do abecedário que é uma das maiores revelações dos últimos tempos ao orquestrar um álbum épico feito de açúcar, laços rosa e muito veneno. A festa é dela, mas quem chora é você.

Melhor faixa que não foi single: “Mrs. Potato Head”

10) Selena Gomez - Revival

Quando lançou o disco “Bangerz”, em 2013, Miley Cyrus deu uma verdadeira aula sobre como se desvencilhar dos seus fantasmas do passado, exatamente como suas antigas colegas de trabalho, Demi Lovato e Selena Gomez, vinham tentando há alguns anos. Essa segunda fez a lição de casa e, com o disco “Revival”, passou da menininha de “Love You Like A Love Song” para uma das artistas pop mais promissoras e interessantes desse ano.

Melhor faixa que não foi single: “Kill ‘Em With Kindness”

9) Marina & the Diamonds - FROOT

Abandonando toda a veia eletrônica do “Electra Heart”, Marina & The Diamonds se despiu de todas as máscaras e compôs sozinha o “Froot”. Além de dar vida a canções brilhantes em todos os aspectos, a genialidade de Marina habita quando ela consegue decodificar seus (e nossos) mais puros e elementares sentimentos em versos, que aliam a simplicidade humana com a complexidade imposta pela linguagem musical. Um pomar completo. 

Melhor faixa que não foi single: “Savages”

8) Halsey - BADLANDS

Eis que chegamos à Lorde de 2013, mas sem um hit como “Royals”. A (new) americana Halsey veio este ano com um dos melhores trabalhos que vimos. Seu disco de estreia, “BADLANDS”, transformou questões familiares e sociais em um indie pop (bem pop), sem se entregar às fórmulas genéricas e banais dos LP’s de estreia. Muito pelo contrário, Ashley nos entregou letras inteligentíssimas, bem pensadas e cheias de referências. Sem dúvidas, um nome para ficarmos de olho.

Melhor faixa que não foi single: “Colors”

7) Kendrick Lamar - To Pimp a Butterfly

Kendrick Lamar havia sido alçado ao posto de estrela em ascensão no hip-hop com seu último e brilhante álbum, que o tornou bastante conhecido do grande público. Porém, é agora com "To Pimp a Butterfly" que as coisas realmente mudaram. A bíblia do rap, é uma obra de arte pra ser admirada com a alma, porque sobra sinceridade sobre os mais variados e polêmicos temas. Nele,  Kendrick atua como uma espécie de porta-voz. Dele, seu e nosso. Alguém que precisa dizer aquilo que todos precisam ver sobre os medos que dominam nossa sociedade. Dá a cara à tapa, sem medo. Um poderoso grito de um cara com uma mensagem importantíssima e séria, de forma cuidadosamente crítica.

Melhor faixa que não foi single: “Hood Politics”

6) Years & Years - Communion

Vencedores do BBC Sound of 2015, o Years & Years quis mostrar serviço e fez mais do que o esperado com o “Communion”, um glorioso álbum que une os elementos clássicos do synthpop com letras ousadas e fora da caixa para os padrões da música pop, marcando o ano com faixas perfeitas e dançantes. Se o trio é uma grande igreja, nós veneramos o “Communion” de joelhos. Amém.

Melhor faixa que não foi single: “Ties”

5) Madonna - Rebel Heart

É fato que Madonna deu um escorregão com o “MDNA”, mas os quase 40 anos de carreira da Rainha comprovam que o que importa não são quantas vezes você cai, e sim quantas vezes você levanta. Com um parto conturbado, “Rebel Heart” nasceu com mais de 20 faixas e é absurdo como podemos contar numa mão quantas poderiam ficar de fora. É a dona da bagaça toda pegando a coroa e colocando de volta em sua cabeça.

Melhor faixa que não foi single: “Devil Pray”

4) Adele - 25

É claro que havia muita pressão quanto a nos entregar um dos álbuns mais aguardados dos últimos dois anos, mas Adele pareceu tirar isso de letra. Em contrapartida aos seus discos anteriores, “25” é um álbum descontraído, leve, e no lugar de todo o sofrimento por amor, a britânica aciona um lado saudosista e, de certa forma, arrependido do que não fez. Tudo isso sob produções sofisticadas demais para as rádios atuais e, se tratando dela, refrãos bons o suficiente para não enjoarmos por um bom tempo.

Melhor faixa que não foi single: “Send My Love”
* álbum não disponibilizado no Spotify

3) Justin Bieber - Purpose

Nunca é tarde para se redimir e Justin Bieber nos provou isso da melhor forma, com o disco “Purpose”. Disposto a reconquistar seu espaço na indústria pop, o canadense se uniu ao Skrillex e outros produtores em ascensão, fazendo do seu álbum a laranja mecânica mais pop dos últimos anos. A melhor parte é que essa experiência nos rendeu canções como “Where Are Ü Now” e “Sorry”, alguns dos melhores feitos de sua carreira.

Melhor faixa que não foi single: “Company”

2) The Weeknd - Beauty Behind the Madness

Sensualidade, ousadia, agressividade e, claro, muito R&B para os olhos e ouvidos. The Weeknd entregou nesse ano o disco que Beyoncé gostaria de ter feito no ano anterior, com um conjunto tão funcional, que dificilmente conseguiremos encontrar algo páreo para competir pelos próximos anos. “Beauty Behind The Madness” é aquela transa descompromissada que você aceitaria ter por toda a vida.

Melhor faixa que não foi single: “Angel”

1) Carly Rae Jepsen - E•MO•TION

Carly Rae Jepsen fez com que todos cogitassem te ligar em “Call Me Maybe”, do álbum “Kiss”, e, em seu terceiro CD, estava interessada numa conversa mais séria. “Emotion” é um dos melhores e mais consistentes álbuns pop do ano, mesclando refrãos significativamente chicletes com produções impecáveis e tão inspiradas nos anos 80 que fazem Taylor Swift parecer a coisa mais sem graça de todos os tempos.

Melhor faixa que não foi single: “Boy Problems”

***

Ei, 2015, what’s good? Sentimos falta da Rihanna e isso não vamos esconder, porém, tivemos todos esses álbuns citados e alguns que nem couberam na lista, mas também cumpriram seu papel de trilha sonora dos últimos trezentos e poucos dias, o que é ótimo. Sentiu falta de algum lançamento? Se sim, não fica triste não. Katy Perry vai ao Grammy esquentar cadeira há anos e mesmo assim está sempre com um sorriso no rosto. Que venha 2016 e outras ótimas músicas pop que façam nosso ano valer a pena.

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