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As 50 Melhores Músicas Internacionais de 2023

Essa é a nossa lista definitiva do ano que se foi.

Seja na sua versão original, como foi pensada pelo artista, numa edição amadora que acelera o seu ritmo e distorce seus vocais para tons agudos inimagináveis, ou num curto corte que grudou na sua cabeça depois de tocar incessantemente na plataforma ao lado, a música foi um personagem essencial para passarmos por mais um ano e, por aqui, assumi a árdua tarefa de elencar quais merecem seu lugar ao sol para o futuro em que olharmos para trás e pensarmos, “isso definiu 2023.”

Do pop ao hip-hop, do reggaeton ao hyperpop, da música eletrônica à inevitável trilha sonora do filme da “Barbie”, nossa lista transita por 50 destaques musicais internacionais do ano que se foi e garante uma coletânea que reúne dos grudentos hits que você com certeza ouviu aos sons que talvez tenha passado despercebido por quem insiste que a música atual não se conecta mais com os consumidores outrora assíduos desses gêneros.

Eis nossa lista definitiva:

As Inquestionavelmente Melhores Músicas Internacionais de 2023

50. The Weeknd, Madonna, Playboi Carti - “Popular”

A infame empreitada de The Weeknd com a série “The Idol” pode não ter agradado pelo todo, mas, se teve algum acerto, foi musical. “Popular”, onde o talentoso canadense une suas forças com Madonna e Playboi Carti, torna impossível não ceder a sensualidade pop que permeia por todo o enredo da série.

49. Sabrina Carpenter - “Feather”

48. Lily-Rose Depp - “World Class Sinner”

47. Hannah Diamond - “Affirmations”

46. Tate McRae - “greedy”

45. LE SSERAFIM - “Eve, Psyche & The Bluebeard’s wife”

44. Kesha - “Only Love Can Save Us Now”

43. Kelela - “Contact”

42. FIFTY FIFTY - “Cupid”

41. Kylie Minogue - “Padam Padam”

40. Dorian Electra - “Idolize”

Se nos pedissem pra dizer qual artista tem definido o que queremos dizer quando falamos em música pop do futuro, não pensaríamos duas vezes em citar Dorian Electra. Das referências dos anos 2000 à modernidade e distorções do sujo hyperpop, “Idolize” é o exemplo perfeito de como a música pop deveria soar em 2024.

39. Billie Eilish - “What Was I Made For”

38. Paramore - “This is Why”

37. Dua Lipa - “Houdini”

36. Doja Cat - “Paint The Town Red”

35. Tove Lo - “Borderline”

34. Jung Kook, Latto - “Seven”

33. Fall Out Boy - “Love From The Other Side”

32. Leigh-Anne - “Don’t Say Love”

31. Tainy, Bad Bunny - “Mojabi Ghost”

30. Calvin Harris, Ellie Goulding - “Miracle”

Na carona dos hits acelerados e hype da música eletrônica underground, Calvin Harris e Ellie Goulding se juntaram para fazer algo grandioso outra vez e, em “Miracle”, apostaram no trance para resgatar uma das poucas fórmulas dos anos 2000 que ainda não haviam trago para as paradas atuais.

29. Romy - “Enjoy Your Life”

28. Tyla - “Water”

27. Loreen - “Tattoo”

26. Grupo Frontera, Bad Bunny - “un x100to”

25. Post Malone - “Chemical”

24. Kito, GrimesAI - “Cold Touch”

O papel da inteligência artificial no futuro da música ainda é incerto, mas não podemos negar que, aqui, algo muito bom aconteceu. “Baby, I’m a machine”, canta a voz da Grimes nesta parceria com a produtora Kito e não é uma mentira: a cantora nunca chegou nem perto do processo de criação da música. Numa iniciativa incentivada pela própria cantora de “Kill V Maim”, que autorizou artistas independentes a lançarem músicas usando o modelo artificial da sua voz, “Cold Touch” foi originalmente gravada pela artista Nina Nesbitt, que posteriormente teve seus vocais alterados para que soassem como de Grimes.

A música foi muito bem recebida pelos fãs da artista e a própria cantora, que a considerou uma “obra prima”. Temos que concordar.

23. Kim Petras - “Claws”

22. Jorja Smith - “Little Things”

21. boygenius - “Not Strong Enough”

20. Björk, Rosalía - “Oral”

19. 100gecs - “Hollywood Baby”

18. Peggy Gou - “(It Goes Like) Nanana”

17. Rebecca Black - “Crumbs”

16. Jessie Ware, Pabllo Vittar - “Pearls (Brabo Remix)”

15. Emilia, Ludmilla - “No_se_ve.mp3”

Cria dos anos 2000 e fã assumida do mercado musical brasileiro, Emilia foi uma das grandes revelações latinas do último ano e se uniu a ninguém menos que Ludmilla para uma mistura de funk com dance music na eufórica “No_se_vê.mp3”, que acerta em misturar versos em português e espanhol com toda a naturalidade que pede a nossa autêntica música eletrônica.

14. Rosalía, Rauw Alejandro - “VAMPIROS”

13. Lana Del Rey - “A&W”

12. PinkPantheress, Ice Spice - “Boy’s a Liar Pt. 2”

11. NewJeans - “Super Shy”

10. Miley Cyrus - “Flowers”

Três anos após o roqueiro “Plastic Hearts”, Miley Cyrus voltou devorando as rádios, pistas e paradas com “Flowers” que, desde a primeira audição, soa como uma música feita para ser um clássico.

09. Olivia Rodrigo - “vampire”

Talvez o que há de mais novo fazendo sucesso no pop atual, Olivia Rodrigo abraçou a pressão de emplacar um novo hit após o sucesso estrondoso do seu álbum de estreia e tirou a missão de letra com seu trabalho seguinte, apresentado ao público pela balada “vampire”. Descaradamente pop, o hino consolida a artista e suas influências que vão de Taylor Swift ao indie-rock, evidenciando também as duas armas que garantirão sua longevidade nesta indústria: a voz e a narrativa de suas composições, que, sim, agrada adolescentes, mas faz também qualquer adulto no auge dos seus 30 anos cantar como se estivesse acabado de completar 17.

08. Troye Sivan - “Rush”

Eufórica, sensual e dançante, “Rush”, de Troye Sivan, transforma em música todo o tesão acumulado que exala pelos cantos escuros das pistas que abrigam LGBTQIAP+ a fim de dançar pela cena atual. Um hino para nós, clubbers, cantarmos em alto e bom som.

07. Skrillex, Bobby Raps - “Leave Me Like This”

Um ano após Beyoncé colocar o house de volta no radar do mainstream, Skrillex foi além e ofereceu uma fórmula ainda mais eletrizante do gênero na parceria com Bobby Raps que marcou seu retorno para os palcos e festivais no último ano. Se seus trabalhos anteriores foram cruciais para a música eletrônica moderna, “Leave Me Like This” vem para incentivar o tradicionalismo com toda a modernidade que só ele poderia oferecer.

06. SZA - “Kill Bill”

Não existe 2023 sem “Kill Bill” da SZA.

05. Charli XCX - “Speed Drive”

Fazia tempo que um acontecimento pop não parava o mundo como aconteceu com a estreia de “Barbie”, e sua trilha sonora, curada pelo produtor Mark Ronson, não ficou pra trás. “Speed Drive”, de Charli XCX, traz para os ouvintes mais novos um sample ágil da lendária Robyn com trechos do hit dos anos 80 “Hey, Mickey!”, eternizando o refrão mais icônico em referência a boneca mais famosa do mundo desde o sucesso do Aqua.

04. FLO, Missy Elliott - “Fly Girl”

Berço de alguns dos maiores talentos dos últimos anos, o R&B, mesmo que distante do radar das paradas, segue revelando os artistas e trabalhos mais interessantes da música atual e, nesta faixa do grupo feminino FLO, “Fly Girl”, faz a volta completa do seu som atual com uma das referências mais icônicas do gênero, Missy Elliott, que aparece pessoalmente para deixar o seu nome na música que faz referência a um dos seus maiores sucessos.

03. Caroline Polachek - “Welcome to My Island”

Atualmente existe a música pop e existe a música pop de Caroline Polachek. Grata surpresa para os fãs do gênero mais comercial aos alternativos, em seu álbum do último ano, “Desire I Want to Turn Into You”, a cantora deixa a sua marca na música atual e se torna uma das poucas unanimidades do ano com o synthpop impressionante de “Welcome To My Island”.

02. SZA - “Nobody Gets Me”

Quase um clássico sertanejo à americana, “Nobody Gets Me” marca um dos ápices de SZA no álbum “SOS” e, consequentemente, deste ano em que seu disco foi, sem a menor dúvida, uma das maiores e melhores obras que tivemos a oportunidade ouvir. Balada potente e simplista, a música é daquelas que escutamos ansiando pela experiência de um dia ouvi-la ao vivo cantando-a com toda força na plateia de um grande festival. Ninguém realmente entenderia.

01. Bad Bunny - “Where She Goes”

Maior artista da atualidade, Bad Bunny está longe de ser um consenso no Brasil, mas já garantiu um lugar cativo pelo restante do globo e, no que depender de nós, o quanto antes terá esse efeito surtido por aqui também. Em sua melhor forma, “Where She Goes” transita da faceta pop do artista às suas influências do hip-hop, embalando suas distantes nuances num jersey club fascinante.

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Nossa playlist está disponível na íntegra pelo Spotify:

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