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Hitômetro: Britney Spears - “Work Bitch”


Antes de anunciar oficialmente o seu single de retorno, a cantora Britney Spears adiantou que todos os olhos estariam sobre ela. De fato, isso não passava de um jogo de palavras com um dos poucos versos que canta em “Scream and Shout” do will.i.am, mas fez muito sentido assim que o single, intitulado “Work Bitch”, chegou a internet.

Inicialmente vazada, a música nova passou por todo aquele processo em que ela diz que os fãs irão enlouquecer com a versão final e solta então a canção idêntica em seus canais oficiais, mas ao contrário do que muitos estão dizendo, a versão vazada não era ruim e a final, sendo idêntica, não fica atrás.

Com produção do agora inseparável will.i.am e composição da própria Britney acompanhada por outros nomes, “Work Bitch” é o total oposto do que muitos imaginaram seja pelo título ou por sua amostra de novidades anterior, “Ooh La La”. Se o oitavo disco da cantora será um “Blackout 2.0”, aqui não temos nenhum indício dele, mas respiramos aliviados ao notar que todas as promessas em relação a possíveis inovações neste novo material não eram apenas ladainha. Sim, Britney está fora da sua zona de conforto, e cantando sobre as outras vadias precisarem trabalhar muito pra conquistar o que ela conquistou.

Em seu instrumental, “Work Bitch” também convence. Seguindo os passos da já citada “Scream and Shout”, a música faz a linha eletrônica, só que de uma forma desestruturada. Numa primeira ouvida, não sabemos o que é começo, meio e fim, não encontramos o refrão e nem estamos certos se existe uma bridge, mas toda a coisa não óbvia funciona e nos anima com a ideia dela estar mais perto do will do que do Dr. Luke durante a produção deste novo álbum, principalmente pelo fato de poder ouví-la de uma forma tão natural (não em termos de efeitos musicais e sim na questão de não soar forçada em determinados versos, rs). É como se ela se divertisse enquanto faz seu trabalho e é isso que esperamos de uma artista pop, essa sede pelo entretenimento de maneira saudável, de forma com que os dois lados (artista e público) possam sair satisfeitos de verdade no fim do espetáculo, sem encheção de saco com excesso de informações, sem pressão.

Outra coisa notável na música é o sotaque britânico sendo utilizado novamente, bem presente em versos como o que ela ordena “go call the police, go call the governor!”, mais um bom indício da forma com que ela tem lidado melhor com seu potencial vocal nesta nova fase, arriscando um pouco mais que alguns gemidos.



Em suma, “Work Bitch” não é novidade para as rádios, visto que club-bangers com breaks EDM não faltam por aí, mas a novidade está em escutar a música na voz de Britney Spears e, só pra enfatizar, sem as óbvias batidas de nomes como Dr. Luke ou Max Martin, que nos últimos álbuns da cantora convenceram, mas não fizeram nada que nos surpreendesse de verdade e aí está o fator X de “Werk”, na surpresa, ao menos para nós que não esperávamos definitivamente nada como essa canção vinda da intocável Princesinha do Pop. Não é uma “Toxic”, mas Britney e todos os envolvidos na produção estão de parabéns! Agora as expectativas ficam por conta da estreia da moça em Las Vegas, apenas em dezembro, além da primeira performance ao vivo do single, já rodeada de promessas em relação a sua coreografia.
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